











O novo líder da oposição na Câmara, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), anunciou nesta segunda-feira (29) que o grupo deve apresentar em fevereiro, após o retorno dos trabalhos no Legislativo, um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Até a data, o grupo busca o “maior número da história” de assinaturas dos parlamentares.
“A nossa meta como liderança da oposição é ultrapassar o maior número já existente na história da República Federal do Brasil, que é mais de 150 deputados federais e mais de 40 senadores da República”, disse em entrevista a jornalistas na Câmara. O deputado foi designado líder da oposição na última semana antes do recesso parlamentar. As informações são da CNN.
Leia maisO novo pedido mira o suposto envolvimento e atuação de Moraes em prol do Banco Master, com base em reportagem do jornal O Globo sobre contatos entre o ministro e Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. O ministro nega ter tratado sobre o assunto nas reuniões com o chefe da autoridade monetária.
Segundo Cabo Gilberto, o pedido já reúne 114 assinaturas e a ideia é chegar a mais de 200. A intenção é dar “robustez política” para a iniciativa. Para ser oficialmente protocolado, não é necessário um número mínimo de assinaturas.
No documento, os parlamentares mencionam o contrato milionário entre o escritório de advocacia da esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e o Banco Master.
De acordo com os parlamentares, a conduta atribuída a Moraes é “incompatível com a dignidade, a honra e o decoro exigidos do cargo” e indica “possível interferência indevida” e “conflito de interesses”. O pedido também sugere o “favorecimento indireto de interesses econômicos vinculados ao seu núcleo familiar”.
Em prol da apresentação do novo pedido, Cabo Gilberto convocou parlamentares para irem a Brasília e defendeu a suspensão “momentaneamente” do recesso parlamentar, iniciado em 23 de dezembro.
Em outra frente, os congressistas também se mobilizam em prol de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre o Banco Master. Para o requerimento ser apresentado, são necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores.
De acordo com o líder da oposição, faltam as assinaturas de um deputado e de sete senadores. “A CPMI é uma outra estratégia. Atingiu as 171 assinaturas dos deputados e 27 senadores, dá prosseguimento [à apresentação do pedido]]. O processo de impeachment é uma questão política, então quanto mais assinaturas, melhor”, disse Cabo Gilberto.
Na declaração à imprensa, parlamentares também cobraram os presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que avancem com os pedidos da oposição relacionados ao STF, tanto de processos de afastamento de ministros, quanto de comissões de inquérito.
Pedidos de impeachment
Na semana passada, senadores da oposição também apresentaram um novo pedido de impeachment contra o ministro com justificativa semelhante relacionada ao caso do Banco Master. Moraes acumula mais de 40 pedidos de impeachment no Senado.
Cabe ao Senado Federal processar e julgar ministros do STF por eventuais crimes de responsabilidade. O pedido de impeachment pode ser apresentado por qualquer cidadão, seja parlamentar ou não. Para um pedido avançar, cabe ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), dar encaminhamento à denúncia.
No início de dezembro, uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), questionou e suspendeu a possibilidade de qualquer pessoa apresentar pedidos de afastamento dos integrantes da Corte.
Ele determinou, de forma liminar, que cabia apenas à PGR (Procuradoria-Geral da República) a competência de apresentar pedidos do tipo. A decisão teve repercussão negativa entre parlamentares e tensionou as relações do Congresso com o STF.
Em 10 de dezembro, após o Senado pedir a suspensão da liminar, Gilmar Mendes recuou e retomou a possibilidade de qualquer cidadão poder solicitar o impeachment de ministros do STF.
Gilmar Mendes manteve, no entanto, mudança que aumentou para dois terços (54 votos) o número mínimo necessário para a aprovação do impeachment. Também manteve trecho que impede que o mérito de decisões judiciais seja utilizado como motivo para abertura de um processo de afastamento.
Para o próximo ano, senadores miram se debruçar sobre o projeto que atualiza a Lei do Impeachment. A proposta chegou a ser pautada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) após a decisão de Gilmar, mas os congressistas acordaram ser necessário aprofundar o debate.
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A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), apresentou nesta segunda-feira (29) um balanço das principais ações realizadas ao longo de 2025. Entre os destaques estão obras de contenção de encostas, pavimentação de ruas, convocação de novos servidores, requalificação de praças e investimentos em segurança pública. No Sítio Histórico, foram instaladas 48 câmeras de videomonitoramento com funcionamento 24 horas, além da entrega de nove viaturas e quatro drones, reforçando a atuação da Guarda Municipal.
Na área da educação, a gestão convocou cerca de 650 professores e contratou aproximadamente 600 auxiliares para as unidades de ensino. O município alcançou 62,29% de alunos alfabetizados no 2º ano, superando as médias estadual e nacional, e registrou 100% de participação das turmas do 2º, 5º e 9º anos nas avaliações do Saepe. Na saúde, foram incorporadas quatro novas ambulâncias ao serviço de urgência, além da mudança da sede do SAMU, medida que ampliou a capacidade operacional do atendimento emergencial.
“Foi um ano de muitos desafios e várias conquistas. Houve pavimentação de ruas, obras de contenção, ambulâncias e viaturas novas e a convocação de servidores concursados”, disse Mirella Almeida. Segundo a gestora, “o trabalho foi de organização e entrega”, acrescentando que a administração segue com planejamento para 2026, quando estão previstas novas obras de infraestrutura, habitação, requalificação de espaços públicos e intervenções viárias em parceria com o Governo do Estado.
A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro informou nesta segunda-feira (29) que o procedimento cirúrgico foi concluído e que seu estado de saúde está evoluindo de forma satisfatória, conforme previsto. Segundo os profissionais, serão necessárias 48 horas para avaliar possíveis complicações.
De acordo com o médico Cláudio Birolini, ainda está prevista uma endoscopia do ex-presidente para esta terça-feira (30) ou quarta-feira (31). A previsão é de que Bolsonaro permaneça internado até o dia 1º de janeiro. As informações são da CNN.
Leia mais“A gente precisa de pelo menos 48 horas para avaliação de resultados e complicações. Esse tempo será aguardado independentemente de qualquer coisa. Se não houver novas intercorrências ou novos problemas, que ele fique aqui até quinta-feira (1)”, disse Birolini.
A equipe médica informou que o procedimento realizado tem como objetivo reduzir os soluços, e não eliminá-los completamente.
“Fizemos o bloqueio do lado esquerdo e o complemento do lado direito. Fizemos tanto com eletroestimulação quanto documentação e colonoscopia. O procedimento durou cerca de 1 hora”, explicou o doutor Mateus Saldanha.
No sábado (27), Bolsonaro passou pelo mesmo procedimento, mas com bloqueio anestésico do nervo frênico direito.
Ele está internado desde o último dia 24, quando foi transferido da Superintendência da PF (Polícia Federal) para o Hospital DF Star, onde passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral no Dia de Natal.
Segundo o médico Brasil Caiado, o caso do ex-presidente é denominado como “soluços persistentes” ou “intratáveis”, que necessitam de tratamento multifatorial. Os próximos passos envolvem cuidados com a alimentação.
“Quadro extremamente raro, no Brasil nem há dados epidemiológicos. É decorrente de cirurgias abdominais e doenças gastrointestinais. Nós teremos cuidado com alimentação, fracionamos a dieta, a medicação e o bloqueio do nervo”, disse o doutor Brasil.
A equipe informou ainda que Bolsonaro refez um exame de polissonografia na noite de domingo (28), que apontou para um quadro de apneia do sono severa.
“Cerca de 50 interrupções do sono por hora. Possivelmente ele deve ficar nos próximos dias com um equipamento C-PAP/BiPAP para melhorar a qualidade desse sono”, informou a equipe.
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A Prefeitura de Ipojuca anunciou, nesta segunda-feira (29), a adoção de medidas emergenciais após um episódio de agressão envolvendo um casal de turistas do Mato Grosso, ocorrido no último fim de semana na praia de Porto de Galinhas. Desde que tomou conhecimento do caso, a gestão municipal informou que passou a acompanhar a situação de forma direta, com o objetivo de garantir a apuração dos fatos e a preservação da ordem pública no principal destino turístico do município.
Entre as providências adotadas estão a suspensão temporária, pelo prazo de uma semana, das atividades da barraca envolvida no episódio, o afastamento preventivo dos garçons e atendentes citados até a conclusão das investigações e o reforço das ações de fiscalização na orla. A Prefeitura também determinou a ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente na área, além da intensificação da fiscalização para coibir práticas irregulares, como venda casada, exigência de consumação mínima e atuação irregular de flanelinhas.
Segundo a administração municipal, as medidas integram um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da segurança, à organização do comércio de praia e à melhoria da experiência dos visitantes. A Prefeitura de Ipojuca informou ainda que seguirá atuando de forma integrada com os órgãos de fiscalização e segurança para evitar novos episódios e manter Porto de Galinhas como um destino turístico pautado pelo respeito e pela hospitalidade. Para emergências ou registro de ocorrências, o canal do CIDEM está disponível pelo telefone (81) 99463-2859.
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
Após as agressões sofridas por um casal de turistas na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife, o local vem recebendo inúmeras críticas e uma onda de boicote nas redes sociais. Comentários em páginas grandes, como a do jornalista Léo Dias, que acumula 18,6 milhões de seguidores no Instagram, reúnem relatos de pessoas que dizem ter sido extorquidas por barraqueiros na orla.

Nas postagens a respeito da confusão do último sábado (27), quando dois turistas ficaram feridos e traumatizados após terem sido espancados por barraqueiros, vários seguidores de Léo Dias pedem boicote para Porto de Galinhas, contam que foram coagidos a pagar valores exorbitantes apenas por sentarem nas cadeiras oferecidas de forma insistente pelos barraqueiros e afirmam que não voltarão mais a Porto, tampouco indicam a praia.
Leia maisEm alguns comentários, pessoas convidam os turistas a conhecerem praias em outros Estados do país, no próprio Nordeste ou fora dele. Um dos relatos é de uma mulher que diz ter sido obrigada a pagar R$ 70 por uma água de coco, apenas porque a cliente sentou em uma cadeira disponibilizada por um barraqueiro quase de forma obrigatória e nela permaneceu por 15 minutos. Ao se recusar a pagar, a mulher disse que foi cercada por sete homens que a obrigaram a passar o cartão.

Nesta segunda-feira, Governo do Estado e prefeitura de Ipojuca tiveram reuniões para tratar do episódio do último sábado, com o casal do Mato Grosso. O prefeito Carlos Santana (RP) chegou a pedir desculpas à população de Ipojuca pelo ocorrido, em entrevista ao titular deste blog (VEJA AQUI).
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Na semana anterior ao Natal, o senador Humberto Costa (PT) teve um encontro reservado com a governadora Raquel Lyra (PSD). Entre um cafezinho e outro, a governadora teria convidado ele para ser candidato à reeleição na chapa dela. O estranho disso tudo é que o petista é a única unanimidade colocada por João e o PSB para uma das vagas na chapa do socialista.
Chequei a informação com várias fontes e tudo levar a crer que a governadora está assediando Humberto. A notícia só surpreende para os que não sabem que os principais aliados do senador têm elogiado o governo dela.
Elogiado e votado como base governista na Assembleia. O mais notório governista, raquelzista, para ser mais preciso, é o deputado João Paulo (PT), que, até as paredes do Palácio das Princesas sabem, tem aliados em vários cargos no governo Raquel.
O presidente Donald Trump ofereceu poucos detalhes nesta segunda-feira (29) sobre uma operação que, segundo ele, destruiu uma “grande instalação” na Venezuela na semana passada, mas afirmou que “houve uma grande explosão na área do cais onde os barcos são carregados com drogas”.
“Então, atingimos todos os barcos e agora atingimos a área — é uma área de distribuição, é onde eles distribuem as drogas, e isso não existe mais”, acrescentou. As informações são da CNN.
Leia maisQuestionado sobre se os militares dos EUA estavam por trás da operação, Trump se recusou a dizer se ela foi executada pelos militares ou por outra entidade americana, como a CIA.
“Não quero dizer isso”, disse Trump à CNN. “Sei exatamente quem foi, mas não quero dizer quem foi. Mas você sabe, foi ao longo da costa.”
Trump revelou detalhes da operação pela primeira vez durante uma entrevista na sexta-feira com o doador republicano John Catsimatidis. Na entrevista, ele disse que os EUA estavam por trás de um ataque a uma “grande fábrica ou uma grande instalação”, dizendo ao apresentador de rádio: “Nós a destruímos”.
Trump vem ameaçando atacar alvos terrestres na Venezuela há semanas, enquanto os EUA lançaram ataques que destruíram 30 embarcações no Mar do Caribe e no leste do Oceano Pacífico. Autoridades americanas já afirmaram que os alvos podem incluir instalações de produção de drogas ou rotas de tráfico conhecidas, enquanto o governo continua sua campanha de pressão sobre a Venezuela e seu líder, Nicolás Maduro.
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Os vereadores de Ipojuca destinaram cerca de R$ 13 milhões em emendas parlamentares para a Associação Pernambucana de Autismo, Comportamento e Intervenção (APACI), com foco no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a partir de 2026. Os recursos serão direcionados a uma entidade civil sem fins lucrativos que atua no município e atende centenas de pacientes e famílias.
Localizada no centro de Ipojuca, a APACI desenvolve ações de intervenção precoce, inclusão social, reabilitação funcional e apoio às famílias. Com o aporte aprovado pela Câmara Municipal, a instituição poderá ampliar o atendimento especializado, aumentar o número de vagas, reduzir a fila de espera e investir na aquisição de materiais e equipamentos terapêuticos, incluindo aparelhos fisioterapêuticos.
As emendas também contemplam a expansão do atendimento multidisciplinar e a melhoria da estrutura física, além da realização de exames oftalmológicos com distribuição de óculos com lentes prescritas. A APACI atua com equipe formada por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e profissionais especializados na metodologia ABA, realizando avaliações individualizadas e acompanhamento contínuo dos pacientes e de seus familiares.
Jair Bolsonaro segue internado e foi submetido a um novo procedimento médico nesta segunda-feira (29) para tentar resolver o problema de soluços que o aflige. Segundo apuração de Larissa Rodrigues no Bastidores CNN, a defesa do ex-presidente pretende adiar ao máximo sua saída do hospital.
De acordo com informações obtidas pela analista de Política da CNN, a estratégia da defesa vem sendo construída desde o início da internação, quando Bolsonaro passou pela primeira cirurgia, realizada no dia de Natal. O argumento central é de que o ex-presidente necessita de um acompanhamento médico completo durante os procedimentos e ao longo de sua recuperação. As informações são da CNN.
Leia maisEstratégia jurídica para permanência hospitalar
A defesa de Bolsonaro argumenta que, mesmo em casos de cirurgias mais simples que normalmente permitiriam alta em até dois dias, o acompanhamento médico mais próximo é fundamental para a recuperação completa do paciente. Entre os pontos destacados está a necessidade de administração de medicamentos em horários específicos e o monitoramento constante da pressão arterial, que teria apresentado elevação recentemente.
Caso haja previsão de retorno de Bolsonaro à sede da Polícia Federal antes do Ano Novo, a defesa deve protocolar um pedido formal para estender sua permanência no hospital. O argumento é que o acompanhamento médico no hospital particular é mais especializado e individualizado do que seria possível na unidade da PF, apesar desta contar com uma equipe médica, conforme decisões anteriores do ministro Alexandre de Moraes.
A equipe médica do hospital particular em Brasília onde Bolsonaro está internado defende que o atendimento oferecido é mais adequado, com um médico praticamente exclusivo para o ex-presidente, diferentemente do que ocorreria na Polícia Federal, onde os profissionais de saúde atendem múltiplos pacientes.
Caso não consiga prolongar a internação hospitalar, a defesa de Bolsonaro deve apresentar mais um pedido de prisão domiciliar, estratégia que já foi utilizada em ocasiões anteriores sem sucesso. A decisão sobre o retorno do ex-presidente à Polícia Federal ou a possibilidade de prisão domiciliar dependerá da evolução do quadro clínico após o novo procedimento médico.
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Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O prefeito de Ipojuca, cidade do Grande Recife na qual está localizada a praia de Porto de Galinhas, Carlos Santana (Republicanos), pediu desculpas à população do município pelas agressões de barraqueiros contra um casal de turistas do Estado de Mato Grosso, ocorridas no último sábado (27). O gestor passou a manhã desta segunda-feira (29) em reunião sobre o assunto. Em entrevista ao titular deste blog, hoje, Carlos Santana afirmou que a cidade tomou uma série de medidas após o episódio.
“Primeiro, Magno, eu tenho que pedir desculpas à população do município pelo ocorrido. Foi covarde, não poderia ter acontecido, principalmente se tratando de Porto de Galinhas, que tem repercussão em nível nacional. Mas, desde o primeiro momento, a prefeitura tomou as rédeas e começou a punir os envolvidos. A gente identificou 14 ou 15 pessoas. Esse processo está passando pela delegacia de Porto. E a gente teve que tomar algumas medidas para o bem do nosso balneário”, declarou.
Leia maisA primeira medida, disse Santana, foi afastar a barraca onde as agressões ocorreram por um período de sete dias. As 15 pessoas envolvidas também tiveram suspensas as autorizações para trabalhar na praia, até o final da investigação. “A delegacia notificou todos e até o final da investigação eles estão afastados da orla. A gente aumentou o efetivo da praia também. Uma maior quantidade de guardas municipais estará mais presente na orla de Porto de Galinhas, agora”, detalhou Santana.
Na opinião do prefeito, faltou uma análise mais profunda das pessoas do entorno que presenciaram as agressões. “Os outros barraqueiros poderiam ter apaziguado e deixado o problema na barraca. Não sair caminhando em um estado de linchamento, porque foi o que aconteceu. As coisas transcorreram a quase 50 metros (da barraca). A sorte é que estava o pessoal de Salva Mar, uma equipe que fica na orla de Ipojuca e trabalha com jetski, quadriciclo e caminhonete. Um deles botou os dois turistas em cima da caminhonete, mas poderia ter acontecido uma tragédia.”
Assistência ao casal de turistas e falta de policiamento
Carlos Santana informou que uma equipe da prefeitura procuraria os turistas, na tarde de hoje, para prestar assistência e escutar a versão deles. Segundo Santana, não havia policiais militares na praia no momento do ocorrido. A presença da guarda municipal será reforçada, mas o prefeito disse esperar que haja sensibilidade da Polícia Militar de Pernambuco para que mais PMs sejam enviados a Porto.
“Antigamente a gente tinha a Ciatur, uma equipe da Polícia Militar que atuava de bermuda, mas toda armada, na beira da praia de Porto de Galinhas. Hoje, a quantidade de turistas que frequentam o nosso balneário é enorme e precisa de um efetivo policial acoplado à Guarda Municipal”, destacou Santana.
O gestor ainda destacou que integrantes da prefeitura e da Guarda Municipal estiveram em reunião marcada pela governadora Raquel Lyra (PSD), hoje, e a Secretaria de Defesa Social do Estado, além do Procon. Ficou decidido colocar um efetivo na beira da praia e uma equipe do Procon.
Perda de turistas
Carlos Santana acredita que não haverá perda de turistas após o ocorrido. “Eu acho que não, porque isso nunca aconteceu aqui em Porto de Galinhas. Faltou mais expertise dos barraqueiros para que não chegasse a esse momento. Se o problema tivesse sido solucionado na barraca, nada disso tinha se propagado. Mas, infelizmente, os ânimos muito exaltados de ambas as partes e aí os barraqueiros se uniram e partiram para cima para linchar o turista, que foi um fato lamentável e covarde”, comentou.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou na tarde desta segunda-feira (29) por um segundo procedimento para tentar reverter o quadro de soluços persistentes.
Em uma rede social, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que o procedimento – iniciado às 14h – foi finalizado por volta de 15h. As informações são do g1.
Leia mais“Agora, aguardamos ele subir para o quarto”, afirmou Michelle em uma rede social.
O procedimento é chamado de “bloqueio do nervo frênico”, e durou cerca de uma hora. Desta vez, a intervenção foi realizada no lado esquerdo.
O ex-presidente já tinha passado pelo mesmo procedimento neste sábado (27) — ocasião em que os médicos fizeram a intervenção no nervo do lado direito.
O procedimento é indicado para casos de soluços persistentes que não respondem a medicamentos.
Segundo os médicos, não é recomendado realizar o bloqueio dos nervos dois lados simultaneamente, devido ao risco de complicações respiratórias. Por isso, a intervenção foi dividida em duas etapas.
Bolsonaro está internado no hospital DF Star, no Distrito Federal, desde a última quarta. Ele deu entrada para realizar uma cirurgia de hérnia.
Crise intensa
O cardiologista Brasil Caiado afirmou, em coletiva no sábado, que a decisão pelo procedimento de bloqueio do nervo frênico foi tomada após uma crise intensa de soluços na sexta, que impediu o ex-presidente de dormir adequadamente, apesar do uso máximo das medicações disponíveis.
O radiologista intervencionista Mateus Saldanha informou que o procedimento foi realizado com sucesso e durou cerca de uma hora. A expectativa é avaliar a resposta clínica antes de avançar para outras alternativas terapêuticas.
De acordo com o cirurgião Cláudio Birolini, a previsão de internação é de cinco a sete dias. Após o procedimento desta segunda, Bolsonaro deverá permanecer em observação por pelo menos mais 48 horas. Se não houver intercorrências, a alta hospitalar poderá ser concedida na sequência.
O ex-presidente seguirá com fisioterapia para reabilitação, medidas de prevenção de trombose venosa e cuidados clínicos gerais.
Mensagem nas redes sociais
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi a primeira a informar sobre esses novos procedimentos. No último sábado, ela compartilhou a informação em suas redes sociais e pediu operações.
Segundo Michelle, o quadro de soluços é uma das principais queixas do ex-presidente.
Desde o dia 24 de dezembro, o ex-presidente está internado na unidade hospitalar. Ele deu entrada para fazer uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, realizada no dia seguinte sem intercorrências.
A cirurgia de hérnia foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após pedido da defesa.
Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe, Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ele deixou a prisão temporariamente para realizar os procedimentos médicos.
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O prefeito de Araripina, Evilásio Mateus, recebeu nesta segunda-feira (29) o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, para anunciar a chegada de duas novas peritas médicas à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no município. As profissionais Marcela e Patrícia passam a reforçar o atendimento previdenciário na cidade e em toda a região do Araripe.
Com a ampliação da equipe, a unidade do INSS em Araripina terá maior capacidade para a realização de perícias médicas, medida que contribui para a redução da fila de espera e para a melhoria do atendimento aos segurados. A iniciativa atende a uma demanda antiga da população local e beneficia usuários que dependem dos serviços previdenciários para acesso a benefícios.
“Essa chegada representa menos espera e mais dignidade para quem precisa do atendimento do INSS em Araripina e na região”, afirmou Evilásio Mateus. “Estamos trabalhando para ampliar a presença do INSS no interior, reduzir filas e garantir que o cidadão tenha acesso mais rápido aos seus direitos”, declarou Wolney Queiroz.
