











O Salão de Honra do Quartel-General Forte Guararapes, sede do Comando Militar do Nordeste (CMNE), receberá, na próxima segunda-feira (8), às 11h, a solenidade de outorga da medalha da Ordem do Mérito Capibaribe ao general de Exército Maurílio Miranda Netto Ribeiro, comandante militar do Nordeste. A honraria, a mais importante comenda concedida pela Prefeitura do Recife, será entregue pelo prefeito João Campos.
A Ordem do Mérito Capibaribe representa o mais elevado reconhecimento oficial do Município do Recife. Instituída para homenagear pessoas físicas ou jurídicas (brasileiras ou estrangeiras) que se destacam ou se destacaram por méritos excepcionais e pelos relevantes serviços prestados ao Município, a comenda simboliza a valorização daqueles que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento da capital pernambucana.
O general Maurílio Miranda Netto Ribeiro será agraciado por sua destacada atuação à frente do Comando Militar do Nordeste e pelas ações institucionais desenvolvidas em cooperação com o Município. A entrega da medalha pelo prefeito João Campos evidencia o reconhecimento formal da administração municipal e reafirma a integração entre o Comando Militar do Nordeste e o Município do Recife, consolidando uma relação pautada pelo respeito, pela cooperação e pelo compromisso com o interesse público.
Por Luciano Caldas Bivar*
Tudo começou com um governo débil, cujo presidente, chamuscado por laços familiares em “rachadinhas”, se tornou capturado e submisso a todas exigências que partissem da Câmara Federal e com a chancela silenciosa do Senado Federal fez com que permitisse brotar, no coração do Poder Legislativo, o mais terrível processo de corrupção de todos os tempos sobre a áurea da “democracia”.
Primeiro, o sequestro de 50% do orçamento público, distribuído em pequenos projetos eleitoreiros sem qualquer coordenação para o desenvolvimento do nosso país.
Leia maisSegundo: permitiu o nascedouro de alguns blocos políticos e, pior ainda, federações, que se portam, algumas delas, como verdadeira formação de quadrilhas para extorquir governos, presente e futuro, em troca de um número considerável de parlamentares que votem com o governo quando lhes convier, além de projetos que, via de regra, avançam ainda mais nos valores das emendas parlamentares.
Com esses valores sobre a discricionalidade de alguns bandidos presidentes de siglas partidárias, tornou-se uma arma letal para sobrevivência política, principalmente de Deputados federais, que precisam de suas cotas para poderem fazer campanhas e mendigam, a todo instante, recursos para sobreviver, cujos partidos que os integram, há muito perderam suas alma e ideologia.
Terceiro: tais valores de emendas se transformam em Poder Político para barganharem e ameaçar até a nossa própria Corte Suprema com impeachment de seus membros.
Torna-se imperioso que novas ferramentas jurídicas sejam construídas para inibir essa sanha golpista de uma minoria parlamentar e de presidentes de partidos políticos que usam de suas atribuições estatutárias para desvirtuar o verdadeiro sentido da representação popular através da Câmara Federal.
Na origem de nossa Carta Magna, desde a Constituição Imperial de 1824, ela vem se aprimorando para tornar os membros do judiciário a do Ministério Público protegidos contra pressões externas, sejam elas políticas ou de qualquer natureza.
Diante disso, sendo o Direito uma ciência social, e como tal, sujeita as intempéries do corpo social, é justo que preservemos a nossa Corte Superior blindada de qualquer oportunismo inescrupuloso.
A política também é uma ciência social e deve estar em constante aperfeiçoamento para sempre preservar nossa democracia. A nossa constituição deverá estar sempre alerta para impor barreiras inacessíveis ao despotismo, afugentando oligarquias em qualquer que seja a instância plantado a árvore da liberdade, a cuja sombra deve crescer a união, a tranquilidade, a independência e a nossa soberania.
*Deputado federal
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Por Flávio Chaves*
Há um vinho à nossa espera, amor, repousando no escuro de um tempo que ainda não chegou, embalado por séculos de silêncios e suspiros que ninguém ouviu, fermentado pela esperança de um beijo que ainda não aconteceu por inteiro, mas que já arde nos interstícios da alma como um fogo discreto que se alimenta da ausência.
É um vinho que dorme na adega invisível do destino, num bar que ninguém frequenta senão os que carregam a paciência dos que amam com fé cega. Não há nome na fachada, não há endereço fixo. É um lugar entre o ontem e o talvez, onde as garrafas são seladas com promessas e a música toca sempre em tom menor, como se cada nota esperasse uma dança que ainda não se deu.
Leia maisTodos nós, em algum recanto da alma, guardamos uma taça limpa, jamais usada, um cristal intacto de desejo. Tocamos nela às vezes com a ponta dos dedos, como quem desperta memórias de uma vida que ainda não foi vivida. E esperamos. Como esperam os campos pela chuva, como esperam os rios pelo mar.
Há em cada um de nós um ritual adiado. Um brinde que não se fez, um gole que não molhou a boca, um riso que ainda não foi compartilhado à meia-luz, entre o tilintar de duas almas que se reconhecem. E enquanto isso, o vinho espera, pacientemente, sem amargura, amadurecendo sua doçura na solidão do tempo, como se soubesse que o amor verdadeiro não se apressa, apenas se prepara.
É possível que este amor esteja à nossa volta, sussurrando entre as folhas, caminhando ao nosso lado pelas calçadas anônimas, habitando os olhares que se desviam por timidez ou por medo. Talvez ele já tenha passado por nós, em silêncio, como um perfume leve que invade mas não se deixa capturar aos olhos alheios. E jáz esteja passeando por perto, subindo vagarosamente as escadas do tempo, tropeçando nos atrasos do destino, mas vindo, ainda assim, com a obstinação dos astros.
Há um vinho à nossa espera, amor, e ele não será bebido por engano. Quando nossos olhos se encontrarem em definitivo, e o gesto for mais forte que a palavra, saberemos. A garrafa se abrirá sozinha, como um segredo que se rende. E então brindaremos, enfim, não ao início de algo, mas ao fim de todas as esperas.
Porque há amores que chegam com a lentidão dos milagres. Mas quando chegam, reconstroem o tempo. E tornam cada gole uma eternidade.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
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Por Marcelo Tognozzi
Colunista do Poder360
Quando eu era moleque, o futebol-arte era o que fazia a diferença. O time da Copa de 1970, por exemplo, era uma orquestra que tocava praticamente sozinha, como reconheceu João Saldanha, que treinou e consolidou o elenco depois dirigido por Zagalo. As Copas de 1974, 1978, 1982 e 1986 seguiram o padrão daquele estilo de jogo lindo de se ver.
Os campeonatos de 1994 e 2002 foram o canto do cisne de um tempo em que os Ronaldinhos encantaram os estádios e Roberto Carlos era o terror dos goleiros com seus gols de falta. Que saudades dos gols de falta de Zico, Branco, Rivelino e Sócrates.
Leia maisAté que o futebol brasileiro começou a descer a ladeira. Foram tempos difíceis. Aliás, ainda vivemos um pouco estes tempos. Hoje, temos de engolir um técnico italiano, em fim de carreira, treinando uma Seleção Brasileira que perdeu o encanto. Faz tempo que o Brasil precisa de uma novidade. A última delas apareceu há 67 anos, quando o adolescente Edson Arantes do Nascimento botou os gringos para dançar na Copa da Suécia.
Nesta semana, quando o Flamengo se sagrou campeão da Libertadores e do Brasileirão, em um intervalo de só quatro dias, tive a nítida sensação de que nossa autoestima estava sendo resgatada, não pelos craques rubro-negros, mas pela figura discreta e extremamente competente do treinador Filipe Luis Kasmirski, 40 anos, catarinense de Jaraguá do Sul, signo de Leão.
Ele é a grande novidade do futebol brasileiro. A responsabilidade é grande. Chegou pelo mérito, é discreto, não pinta cabelo nem se cobre de adereços e rabiscos. Se impõe pelo que sabe. E ele sabe muito.
Lembro-me da bronca que ele deu no Gabigol no campeonato do ano passado, mostrando quem é que manda. No time de Filipe, não tem espaço para amadorismo. Não basta ser craque, tem de participar.
O técnico do Flamengo faz parte de uma geração de brasileiros que acredita no mérito, no trabalho e no resultado. Sua ascensão não é fruto de marketing, euforia de torcida ou badalação digital: é resultado de método, estudo e uma vida inteira dedicada a compreender o futebol como estrutura, linguagem e ciência.
Para os que teimam em dizer que ele é tático, eu digo que ele é estratégico. A maioria não sabe que Filipe conhece bem a diferença entre uma coisa e outra: estratégia é o caminho e tática é o passo. Por isso, erra quem pensa em Filipe Luis como um tático. Ele é essencialmente estratégico e mostrou isso nos cinco títulos que conquistou comandando o Flamengo.
Em Jaraguá do Sul, ainda menino, já mostrava esse talento observando o futebol com distância analítica, quase como se estivesse de fora do campo. Baita nerd. Desenhava setas, mapas e posicionamentos. Seja por formação familiar ou vocação, ele sempre foi menos drible e mais conhecimento.
Quando chegou ao Ajax, ainda adolescente, encontrou um ambiente que valorizava exatamente isso: a razão como método. Aprendeu estratégia na prática. Depois, na Espanha, amadureceu no Deportivo La Coruña e viveu seu auge no Atlético de Madrid, onde Diego Simeone o transformou numa espécie de engenheiro defensivo, responsável não só por cumprir sua função, mas por compreender a engrenagem inteira.
Com José Mourinho no Chelsea, absorveu o que faltava: a arte de lidar com emoções, crises e egos. Com a Seleção Brasileira, confirmou sua vocação para interpretar o jogo com amplitude tática e frieza emocional.
Quando retornou ao Flamengo, em 2019, já não era apenas um jogador de elite, mas uma mente preparada para exercer o talento de general de campo. Ao voltar para o futebol brasileiro, se deu conta da crise e da nossa perda de cérebros. Quem viveu a era Cláudio Coutinho sabe do que estou falando.
Os estrangeiros chegaram com tudo, Sampaoli, Abel Ferreira, Jorge Jesus e por aí vai. Jorge Jesus desmontou paradigmas em meses. Abel Ferreira, outro grande estrategista, impôs seu talento. Filipe, em vez de rejeitar essa invasão estrangeira, a estudou. Participava de reuniões táticas, corrigia posicionamentos e explicava princípios aos mais jovens. Enquanto isso, os brasileiros da velha guarda seguiam na base do improviso, como Tite, Dorival Junior, Luxemburgo, Cuca e por aí vai.
Filipe Luis transformou a base do Flamengo numa usina de craques quando sentou na praça no sub-17. Fez dali seu laboratório, colocando em prática as anotações dos seus intermináveis cadernos. Levou para aquela meninada um repertório técnico que grande parte do futebol brasileiro simplesmente ignorava. Em pouco tempo, começamos a perceber que algo diferente estava acontecendo: o Brasil tinha, enfim, um treinador capaz de competir intelectualmente com europeus.
Ele fez cursos, ralou, conquistou certificações pela CBF e pela Uefa e não se contentou. Seguiu estudando, analisando, deduzindo. Soube misturar a ginga do futebol brasileiro com o lado racional e metódico dos europeus. E fez tudo isso com suavidade, disciplina, intuição e criatividade. Zero mediocridade. Coisas que até pouco tempo pareciam perdidas. Vamos lembrar o Brasil jogando bola há cinco, 10 anos atrás.
É um prazer ver o time de Filipe Luis jogar. Diferentemente da rigidez estrangeira, propõe um sistema que permite a liberdade dentro da ordem. Ele não tenta copiar Guardiola, Simeone, Bielsa ou Mourinho. Ele entende a lógica que sustenta todos esses modelos e traduz para a realidade do jogador brasileiro.
Temos um novo padrão na praça. Assim como Zagallo, Telê Santana, Cláudio Coutinho, Carlos Alberto Parreira e Felipão, ele está surgindo com toda a originalidade de quem inaugura uma era. Sua trajetória une estudo, humildade e profundidade: três virtudes que andavam esquecidas. O maestro Filipe foi abençoado pelo destino quando voltou da Europa: veio, viu e venceu.
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A mais recente pesquisa sobre a disputa pelo Governo de Pernambuco, atribuída às recém-criadas Opinform Inova Simples I.S. e Opindata Inova Simples I.S., ambas sediadas em Macaparana (PE), virou motivo de chacota nos bastidores da política estadual. O estudo, que apontaria uma inesperada aproximação entre o prefeito do Recife, João Campos, e a governadora Raquel Lyra, foi recebido com estranhamento generalizado — e rapidamente transformado em meme entre assessores, deputados e auxiliares, que ironizam a origem das empresas responsáveis pelo levantamento.
Segundo relatos colhidos em caráter reservado, dirigentes partidários afirmam que o resultado “não passou no teste do riso”, expressão usada para indicar o entendimento geral sobre o levantamento. Nomes da política passaram a ironizar a coincidência, questionando como “duas startups idênticas” teriam surgido simultaneamente para medir o humor do eleitorado estadual.
A ausência de portfólio, equipe identificável e presença institucional consolidou a percepção de que o levantamento não oferece garantias mínimas de confiabilidade. Alguns políticos chegaram a comparar, em tom jocoso, a estrutura das empresas às plataformas de “opinião remunerada” que circulam em aplicativos e que, segundo consumidores, costumam exigir taxas ou dados sensíveis sob justificativas vagas.
No ambiente político, a avaliação dominante é que o estudo não apenas carece de transparência, mas também se tornou um símbolo de como pesquisas sem lastro metodológico podem surgir em períodos pré-eleitorais. Em vez de influenciar estratégias de campanha, a pesquisa acabou alimentando piadas internas, reforçando o alerta sobre a disseminação de levantamentos considerados inconsistentes ou oportunistas.
Com medo de cair no esquecimento, Bolsonaro joga filho nas eleições de 2026
Por Larissa Rodrigues – repórter do blog
O anúncio do senador Flávio Bolsonaro (PL) como pré-candidato oficial do bolsonarismo para as eleições presidenciais de 2026, uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), jogou um balde de água fria nas intenções da chamada “direita lúcida” brasileira e do centrão.
Partidos como o União Brasil, PP, PSD, Republicanos e Novo esperavam que outro nome fosse tentar derrotar o presidente Lula (PT) com o apoio de Jair Bolsonaro, sendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (RP), o mais provável — embora essas legendas também tenham outros pré-candidatos já lançados.
Ao indicar o próprio filho, o ex-presidente garante que seu nome continue em evidência nas discussões políticas, uma estratégia para não ser esquecido, já que está inelegível e preso, cumprindo pena pela tentativa de golpe de Estado.
Leia maisA decisão de Bolsonaro impede que surja outro protagonista anti-Lula e anti-PT, como Tarcísio de Freitas, que inevitavelmente ganharia autonomia e independência do nome Bolsonaro a partir da campanha e do crescimento da musculatura política de uma corrida presidencial.
Jair Bolsonaro sabe que a única coisa que lhe restou foi uma parte de seu capital político, já desidratado, e não está a fim de dividir com ninguém que não seja da sua própria família, sob risco de cair mais rápido nas páginas do passado.
Caso se concretize a candidatura de Flávio Bolsonaro, a tendência é a repetição da polarização de 2022 na disputa do ano que vem, com vantagem para o presidente Lula por dois motivos: a rejeição a um nome da família Bolsonaro é imensa; se o petista derrotou o pai naquele ano, chega com mais força para derrotar o filho em 2026.
Mesmo que o presidente Lula também enfrente forte rejeição, a família Bolsonaro piorou o desgaste em torno do grupo diante dos fatos ocorridos desde que perderam as eleições em 2022, sendo os mais expressivos a tentativa de golpe de Estado, as medidas contra a soberania do Brasil articuladas por Eduardo Bolsonaro (PL) direto dos Estados Unidos e a própria prisão de Jair Bolsonaro e seus aliados.
Ainda existe a possibilidade de a direita apresentar um candidato fora da polarização Lula x Bolsonaro, mas não será tarefa fácil viabilizar um nome direitista e anti-Lula sem os votos do bolsonarismo, o que favorece mais uma vez o presidente Lula, que tem todo o campo da esquerda e da centro-esquerda unido e alinhado a uma única candidatura, a petista.
Michelle teve que aceitar – Uma das cotadas à sucessão bolsonarista, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro precisou aceitar a decisão do marido. Ontem, ela manifestou apoio público à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República em 2026. O apoio dela ocorre poucos dias após um desentendimento interno na família envolvendo a disputa pelo palanque do PL no Ceará. Em publicação nas redes sociais, Michelle desejou bênçãos ao primogênito de Bolsonaro e afirmou que espera que Deus conduza “o caminho para o bem da nação”.

Inquérito das joias – A Procuradoria-Geral da República (PGR) pretende definir ainda em 2025 os rumos do inquérito aberto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela venda de joias sauditas no exterior. São três os caminhos possíveis: oferecer mais uma denúncia contra o ex-presidente, pedir mais diligências para complementar o acervo de provas ou requerer o arquivamento da investigação. As informações são da CNN. Com a conclusão da ação penal sobre a tentativa de golpe, que levou à condenação de Bolsonaro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, voltou seu foco para outras apurações ainda pendentes. Gonet sinalizou que o caso das joias virou uma de suas prioridades na reta final de 2025.
Reunião do PT – O Diretório Estadual do PT de Pernambuco se reúne neste domingo (7), às 9h, na sede da FETAPE, no Recife, para analisar a conjuntura nacional e estadual e dar início ao planejamento da sigla para as eleições de 2026. Convocado pelo presidente estadual, deputado federal Carlos Veras, o encontro integra a estratégia de fortalecimento do partido no estado. Entre os temas centrais da pauta está a criação do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), responsável por organizar as chapas proporcionais e colaborar na definição da tática eleitoral.
Reunião da Amupe – O vice-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Aliança, Pedro Freitas, participou, ontem (5), de uma reunião de planejamento do 9º Congresso Pernambucano de Municípios, na sede da entidade. O encontro marcou o início da organização do evento, considerado o maior encontro municipalista do Norte e Nordeste, que ocorrerá nos dias 27 e 28 de abril de 2026, no Recife Expo Center. Na pauta, foram discutidos a definição do tema central, a estrutura das salas temáticas, a programação de palestrantes e o formato da abertura oficial.

Dignidade para profissionais – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/UP) apresentou, nesta semana, o projeto de lei que assegura o direito ao teletrabalho, trabalho remoto ou regime híbrido para trabalhadores e servidores acometidos por doenças graves. A proposta cria regras específicas para garantir que pessoas diagnosticadas com câncer, cardiopatias graves, doenças respiratórias crônicas, doenças autoimunes ou enfermidades ocupacionais severas possam desempenhar suas atividades de forma remota, preservando a saúde, a renda e o vínculo profissional.
CURTAS
Candidatura sem volta 1 – Em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, ontem (5), o presidente do Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul (Comagsul), Josué Mendes (PSB), afirmou que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), não terá mais tempo para repensar a candidatura ao governo estadual.
Candidatura sem volta 2 – Para Josué Mendes, não importa a quantidade de prefeitos que atualmente apoiam a reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD), que vai enfrentar João. “Quando o povo está com esse sentimento de mudança, não tem prefeito que segure”, opinou na Rádio Folha.
Sinpol – O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco realizará, na próxima segunda-feira (8), a tradicional subida ao Morro da Conceição com uma faixa na qual pede que Raquel Lyra cumpra o compromisso assumido em 2022 de fortalecer a segurança pública e valorizar a categoria. A entidade reclama do pior salário do Brasil e da falta de estrutura.
Perguntar não ofende: O que o centrão vai fazer diante da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro?
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Após o anúncio do senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato do PL à presidência em 2026, usuários das redes sociais resgataram o vídeo no qual o então candidato do PSC à prefeitura do Rio passou mal durante o segundo bloco do debate na TV Band, em 2016. Na ocasião, ele ameaçou cair e foi amparado pelos então oponentes Jandira Feghali e Carlos Roberto Osorio.
“Lula derrotou Bolsonaro em 2022. Agora vamos derrotar o filho em 26. Só não vai desmaiar no debate, Flávio Bolsonaro”, escreveu Guilherme Boulos, ministro da Secretaria Geral do Governo Lula. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais“Flávio Bolsonaro, o Flavinho desmaio, vai ser o candidato contra Lula? O que desmaiou em um debate com Freixo e Jandira? Não vai ter segundo turno”, disse outro usuário.
Lula derrotou Bolsonaro em 2022. Agora vamos derrotar o filho em 26. Só não vai desmaiar no debate, @FlavioBolsonaro!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) December 5, 2025
“Flávio Bolsonaro, o Flavinho desmaio, vai ser o candidato contra Lula? O que desmaiou em um debate com Freixo e Jandira? Não vai ter segundo turno”, disse outro usuário.
Flávio Bolsonaro, o Flavinho desmaio, vai ser o candidato contra Lula?
— alan (@alan_cunha01) December 5, 2025
O que desmaiou em um debate com Freixo e Jandira?
Não vai ter segundo turno rs pic.twitter.com/3HXdgbytBS
Em nota, Flávio afirmou à época que foi vítima de intoxicação alimentar, assim como seus assessores. Também agradeceu a Jandira e Osório “pelos gestos de solidariedade ao socorrê-lo”.
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O temporal que atingiu Petrolina na noite desta sexta-feira (5) provocou novos transtornos na cidade, incluindo o transbordamento de um canal na Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, nas proximidades do shopping. Registros feitos por moradores mostram a água ultrapassando a estrutura do canal e avançando pela via, gerando preocupação entre motoristas e moradores que passavam pelo local. A chuva intensa durou pouco mais de meia hora, mas foi suficiente para causar alagamentos em diferentes pontos, como na Avenida Guararapes, no Centro, onde vias ficaram tomadas pela enxurrada.
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Em um dos registros, um morador da Vila Eduardo relatou que a casa dele, na Rua dos Imigrantes, voltou a ser invadida pela enxurrada, problema que, segundo ele, já ocorre há outras ocasiões, mesmo após pedidos de providências à Prefeitura.
Apesar do volume inesperado, não houve registro imediato de ocorrências graves por parte da Defesa Civil. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) havia divulgado previsão de chuva fraca para esta sexta-feira, com possibilidade de precipitações entre fraca e moderada neste sábado (6), com acumulados variando entre 10 mm e 30 mm. Os serviços de meteorologia também apontavam baixa probabilidade de chuvas significativas no fim de semana, sem indicativo prévio de temporal.
A Defesa Civil de Petrolina permanece em alerta e orienta a população a acionar o órgão pelo WhatsApp (87) 98134-1838 ou pelo número 153 da Guarda Civil Municipal, disponível 24 horas. Em casos envolvendo cabos elétricos partidos ou postes danificados, a recomendação é manter distância e comunicar a Neoenergia (116) e a Central do Mais Luz (0800 608 1022). Com informações dos blogs do Carlos Britto, Petrolina em Destaque e Pernambuco em Foco.
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A Prefeitura de São José do Egito foi reconhecida com o Selo Ouro de Transparência da Atricon, certificação nacional que atesta elevado nível de conformidade nas práticas de gestão e na disponibilização de informações públicas. O município foi a única unidade gestora local a conquistar o selo, alcançado após atender integralmente aos critérios avaliados pelos órgãos de controle.
O reconhecimento foi obtido por meio de um trabalho desenvolvido exclusivamente por servidores da administração municipal. A equipe precisou reconstruir processos, documentos e o Portal da Transparência a partir do zero, diante da ausência de dados históricos e de arquivos essenciais para a continuidade administrativa. A adequação completa às exigências da Atricon resultou no cumprimento de 100% dos critérios essenciais da avaliação.
O esforço teve início sob a liderança de Luana Mota, então controladora do município e atualmente procuradora-geral, com apoio da equipe de assessoria que incluía Mateus Lima, hoje controlador municipal. Segundo a gestão, a certificação “representa o compromisso da administração com a transparência e o aprimoramento contínuo das políticas públicas, assegurando acesso claro às informações e maior controle social sobre a aplicação de recursos”.
O Ibovespa fechou em queda de mais de 4% nesta sexta-feira (5) com o mercado reagindo negativamente à notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu o filho Flávio como candidato à Presidência em 2026, para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em movimento surpreendente, o principal índice da bolsa reverteu a máxima histórica de 165 mil pontos e passou a operar com forte queda ao longo da tarde. As informações são da CNN.
Leia maisAnalistas e economistas consultados pelo CNN Money conferem a mudança de humor à sinalização política de Bolsonaro. A leitura do mercado é de que a candidatura de Flávio significaria a manutenção da polarização política no país e reformas econômicas mais distantes.
Além disso, a percepção dos operadores é de que, em um hipotético segundo turno diante do petista, Flávio seria menos competitivo. A avaliação é de que os governadores de centro-direita que sinalizam candidatura teriam mais potencial para atrair o eleitorado de centro.
O Ibovespa encerrou o dia com recuo 4,31%, aos 157.369 pontos, na maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, segundo dados da Elos Ayta.
O dólar disparou no Brasil e voltou a fechar acima dos R$ 5,40.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$5,4346, com forte alta de 2,34% — o maior avanço percentual desde 10 de outubro deste ano, quando a moeda disparou 2,39% em meio ao mau humor do mercado com a política fiscal do governo. No ano, porém, a divisa acumula perdas de 12,05%.
No início do dia, as atenções do mercado financeiro brasileiro seguiam nos dados da inflação americana, com expectativas para decisão de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
O PCE (índice de preços de gastos com consumo, na sigla em inglês) dos EUA aumentou 0,3% em setembro, em comparação ao mês anterior, de acordo com informações divulgadas pelo Bureau of Economic Analysis.
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O Grupo Heineken anunciou, nesta terça-feira (2), a transferência de toda a sua produção da cervejaria de Pacatuba, no Ceará, para a fábrica que já mantém em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. A novidade é resultado do investimento de R$ 1,2 bilhão na expansão da capacidade produtiva da unidade, anunciada em 2023 e concluída em agosto deste ano. Esse processo ainda levou à geração de 130 novos empregos diretos.
Segundo a empresa, com a mudança, Pernambuco se torna o principal polo da empresa na região.
“O Nordeste é uma região estratégica para nós, com consumo crescente e maior interesse por marcas de qualidade e valor agregado. A ampliação de Igarassu nos permitiu unir eficiência, tecnologia e sustentabilidade para atender essa demanda e sustentar nossa liderança na categoria puro malte”, explicou o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos do Grupo, Mauro Homem. As informações são do Diario de Pernambuco.
Leia maisDe acordo com a empresa, a unidade de Igarassu foi preparada para atender ao crescimento acelerado de marcas puro malte e conta com tecnologias de ponta, abastecimento de energia por fontes 100% renováveis e processos que contribuem para redução do uso de água.
O vice-presidente reforça ainda que “consolidar o volume em Igarassu é uma decisão que reflete nossa visão de futuro e todos os recentes investimentos no Brasil, alinhadas as melhores práticas locais e internacionais de produção”.
Apesar de não informar os números consolidados, a empresa ainda ressaltou que, com a centralização no estado, a produção da marca Amstel na unidade de Igarassu está triplicando.
Esse seria ainda o resultado de uma estratégia nacional de eficiência operacional da empresa e foco nas categorias premium e puro malte. Em novembro, a companhia inaugurou uma nova cervejaria em Passos (MG), que já iniciou a produção de novos volumes de Heineken e Amstel, desta vez, para abastecer o mercado do sudeste
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Dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (5) revelam que 345 mil moradores de favelas do Recife vivem em vias sem pavimentação. O número absoluto é o segundo maior do país, atrás apenas da cidade de São Paulo, com 396 mil habitantes de comunidades vivendo em territórios similares.
As capitais Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ) também aparecem entre os destaques, com 255 mil e 233 mil pessoas vivendo em favelas com vias sem pavimentação, respectivamente. As informações são do Diario de Pernambuco.
Leia maisAo todo, cerca de 3,5 milhões de brasileiros residem em áreas não-pavimentadas de comunidades. O número representa 21,7% da população destes territórios.
O Recife também possui o terceiro maior número de pessoas vivendo em trechos de favelas sem bueiros ou boca de lobo. São pouco mais de 626 mil habitantes morando em regiões carentes de infraestrutura e saneamento básico.
Em números absolutos, a capital pernambucana aparece atrás das cidades de São Paulo, com 1,6 milhão de moradores nestas mesmas condições, e do Rio de Janeiro, com mais de 694 mil pessoas.
Em todo o país, mais da metade (54,6%) dos moradores de favelas vivem em vias sem bueiro ou boca de lobo. O percentual equivale a 8,8 milhões de pessoas. O Nordeste possui um dos menores índices de habitantes vivendo nestas condições – são 34,9%, ficando à frente apenas da região Centro-oeste, com 27,9%.
Áreas arborizadas
O Censo 2022 do IBGE também constatou que, no Recife, apenas 24,7% da população de favelas vive em vias arborizadas – o terceiro menor percentual do país, atrás de Florianópolis (SC), com 17,5%, e Salvador (BA), com 21,2%.
Pernambuco também aparece entre os 13 estados que possuem menos de 40% dos moradores de comunidades morando em trechos arborizados. Apenas 25,6% dos pernambucanos nestes territórios vivem perto de árvores, à frente apenas de Santa Catarina (22,9%) e Bahia (25,3%).
Acessibilidade
A capital pernambucana também se destaca entre as cidades com menor índice de moradores de favelas e comunidades urbanas vivendo em trechos com acessibilidade para cadeirantes.
Somente 1% dos recifenses residem em áreas com rampas nas calçadas. O índice só é maior do que os 0,8% de Campo Grande (MS) e 0,9% de São José dos Campos (SP).
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