Seis dos meus oito irmãos participaram da minha festa em comemoração aos 18 anos do blog, dando assim um toque mais emocionante ao evento.








Seis dos meus oito irmãos participaram da minha festa em comemoração aos 18 anos do blog, dando assim um toque mais emocionante ao evento.








O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que a redução de pena prevista no PL da Dosimetria, do qual é relator, permitirá que o ex-presidente Jair Bolsonaro fique preso, em regime fechado, por apenas dois anos e três meses.
O parlamentar não detalhou o cálculo, mas a estimativa apresentada pode ser compreendida a partir de dois movimentos previstos no relatório: a junção dos crimes pelos quais o ex-mandatário foi condenado — tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito — e a possibilidade de progredir de regime
Na prática, a unificação dos dois tipos penais, que hoje são somados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), reduziria a pena total de 27 anos e 3 meses para um patamar próximo de 21 anos. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisCom as nova regras, casos não classificados como hediondos voltariam a seguir a regra de progressão após 1/6 da pena, o que colocaria Bolsonaro apto ao regime semiaberto após aproximadamente 3 anos e 6 meses.
A conta citada pelo relator pode chegar aos 2 anos e 3 meses, porém, leva outros fatores que podem impulsionar a progressão de pena.
Também há outro dispositivo do projeto que pode beneficiar o ex-presidente no futuro, se ele for transferido para a prisão domiciliar: a garantia de que a remição por estudo ou trabalho também se aplique a períodos cumpridos de prisão em sua residência.
O projeto da dosimetria está previsto para ser votado hoje no plenário da Câmara, em meio à discussão sobre eventuais mudanças nas penas aplicadas a condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
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O presidente do PT, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira que a pré-candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) “não dá para ser levada a sério”. Em café da manhã com jornalistas em Brasília, o dirigente ainda afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) será “o que quiser” na eleição do ano que vem.
Edinho, que deve coordenar a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição no ano que vem, avalia que o candidato da direita só deve ser definido em maio ou junho do ano que vem.
— Ninguém se lança candidato num dia e no outro dia abre para negociação. Nunca vi isso na minha vida em 40 anos de militância política. Não dá para levar a sério. Tem muita coisa para acontecer ainda — afirmou o presidente do PT. As informações são da O GLOBO.
Leia maisNa sexta-feira, Flávio anunciou ter sido escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, como nome do grupo político para disputar o Palácio do Planalto. No dia seguinte, o senador afirmou que a retirada de sua candidatura poderia ser negociada.
Na visão de Edinho, se o objetivo de Flávio era negociar o apoio do Centrão a algum projeto que possa beneficiar o seu pai, deveria ter endurecido um pouco mais.
— Nem quem quer negociar vai levar a sério.
O dirigente acredita que qualquer nome do campo da direita entrará na disputa com Lula com um bom patamar de votos.
— Não importa muito para nós se o adversário vai ser o Flávio ou vai ser outro. Independente do adversário que vier, ele virá capitalizando uma parte dessa polarização. Ele vem com mais de 30% dos votos. A não ser que seja uma liderança muito frágil.
Indagado porque a resolução aprovada no sábado pelo diretório nacional do PT que centra críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Edinho afirmou que que o político do Republicanos está assumindo a liderança da direita.
— Não sei se o Tarcísio será candidato a presidente da República. O que o Tarcisio ocupa hoje é o papel de líder desse campo mais de ultradireita. Faz questão de se caracterizar como herdeiro da ultradireita. É ele que mobiliza os governadores para descaracterizar a projeto Antifacção porque é o secretário de Segurança Pública dele que vem ser o relator — disse o petista, se referindo à indicação de Guilherme Derrite (PP-SP) para relatar a proposta elaborada pelo governo e aprovada no mês passado na Câmara.
Apesar de abordar o tema, Edinho evitou criticar diretamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), responsável por escolher Derrite para cuidar do texto.
— Não acho que o PT tem que se arrepender de apoiar o Hugo Motta (para presidência da Câmara). Acho que a gente vive um desarranjo institucional maior do que as pessoas.
O presidente petista defende um novo arranjo que seja alcançado por meio de uma reforma política com adoção do voto em lista para eleição para a Câmara.
Ao falar sobre o futuro do partido no pós-Lula, Edinho disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ocupa o posto de segundo liderança nacional da sigla.
— Hoje o maior líder que nós temos depois do presidente Lula é o Fernando Haddad porque ele disputou (a eleição de) 2018 e foi exposto nacionalmente
O dirigente citou outros nomes que ainda podem se nacionalizar, como o ministro da Educação, Camilo Santana, os governadores Rafael Fonteles (Piauí) e Elmano de Freitas (Ceará), e o senador Jaques Wagner (BA), mas afirmou que Haddad tem chance de consolidar como sucessor de Lula até 2030.
— O que é inegável que o Fernando Haddad é uma liderança nacional do PT. É o segundo nome do PT. Isso é factual. Se ele vai se credenciar para ser sucessor do presidente Lula, até 2030 a resposta virá porque a política é muito dinâmica.
Edinho coloca o ministro da Fazenda como possível candidato a governador em São Paulo no ano que vem. Diz, porém, que a definição virá depois de uma conversa com Haddad e com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que pode também seguir como parceiro de chapa de Lula.
— Na minha opinião, não é a posição do PT, o Alckmin será o que ele quiser ser. O vice-presidente Geraldo Alckmin é hoje uma liderança nacional de primeira grandeza no país. Se ele quiser continuar sendo vice-presidente, ele será. Se ele quiser cumprir outra missão nas eleições de 26, também cumprirá.
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O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta terça-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu aval para que o partido apoiasse o projeto de lei da dosimetria sem que o texto tratrasse de uma anistia.
“Decidimos subir um degrau na nossa luta, e o degrau hoje é o acordo feito na nossa bancada e o presidente Hugo Motta de votar a redução de penas, autorizada pela liderança do nosso partido e, inclusive, dialogado com o nosso eterno presidente Bolsonaro”, disse Sóstenes a jornalistas. As informações são da CNN.
Leia maisSegundo o deputado, a redução deve ser feita a tempo de os presos por vandalizarem a Praça dos Três Poderes no 8 de Janeiro conseguirem ir para suas casas no Natal. No entanto, por enquanto, a redução não deve atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado em 27 anos de prisão por participar de um plano de golpe de Estado.
Sóstenes disse saber que os presos e suas famílias estão insatisfeitos, mas que este é o “degrau possível” de ser subido no momento. “É muito longe do que nós gostaríamos, mas é o possível”, declarou.
Para que o texto seja aprovado, o congressista concordou com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que o PL não apresentaria nenhuma emenda à proposta.
De acordo com Sóstenes, o objetivo do partido é “subir degrau por degrau” até chegar à anistia ampla e irrestrita aos presos. Ele destacou que não desistiria do texto.
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Por Andréia Sadi – g1
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que vai pautar nesta terça-feira (9) a votação do projeto de lei que pode reduzir penas para envolvidos com os atos golpistas, inclusive do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Batizado de PL da Dosimetria, o texto é uma alternativa que vem sendo costurada pelo relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ao projeto de lei da anistia aos envolvidos com os atos golpistas.
Apresentado em 2023 por deputados do PL e do Republicanos, o projeto de lei visava a perdoar todos os envolvidos direta ou indiretamente com manifestações ocorridas desde o segundo turno das eleições de 2022.
Leia maisO texto chegou a ter a urgência aprovada pela Câmara dos Deputados, mas, como enfrenta resistências, ainda não foi a votação.
O texto final do PL da Dosimetria ainda não é conhecido. Em entrevistas, Paulinho vinha dizendo que a “a ideia é pacificar o país, um projeto meio-termo”, que não iria “fazer nenhum projeto que vá de encontro ao Supremo [Tribunal Federal]”, e que o texto “inclui benefício para o ex-presidente Bolsonaro”.
Por que foi pautado agora?
A decisão de pautar o projeto ocorre após o filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciar candidatura e dizer que ela ‘tem preço’. O primeiro pagamento é esse resgate. Não tem anistia, tem a dosimetria.
A declaração de Flávio foi entendida pelos partidos como um recado — e também uma oportunidade. A partir daí, líderes do Centrão passaram a pressionar para que o projeto fosse colocado em votação como parte das negociações que definem o apoio ao possível candidato da direita.
Cassação de Eduardo e Zambelli
Segundo Motta, os deputados também vão analisar as cassações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).
Motta afirmou que Eduardo, que está nos Estados Unidos, já atingiu o número “suficiente” de faltas para ter o mandato parlamentar cassado. O deputado deixou o país em fevereiro deste ano após avanço de investigações contra ele, Jair Bolsonaro e seus aliados no Supremo Tribunal Federal.
A expectativa é que todo o processo seja finalizado até a próxima semana, e Eduardo terá o prazo de cinco sessões para apresentar a sua defesa.
Na próxima quarta-feira (10), os deputados devem analisar a situação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que pode ter o mandato cassado, mas ainda depende de parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
O prefeito de João Alfredo, no Agreste, Zé Martins (PSD), encerra o primeiro ano de sua segunda gestão com 80,5% de aprovação. Os dados são da pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), divulgados este mês.
Na Zona Rural de João Alfredo, o índice de aprovação de Zé Martins sobe para 82,7%, enquanto na área urbana o percentual é de 78,3%. Entre os homens, a gestão do prefeito obteve 81,4% de aprovação. Já entre as mulheres, 79,7%.
Leia maisZé Martins tem longa carreira política no município e sempre fez parte do PSB, mas, em setembro deste ano, deixou o grupo socialista para ingressar no PSD, partido comandado no Estado pela governadora Raquel Lyra.
O chefe do Poder Executivo municipal foi vereador de João Alfredo por três mandatos pelo PSB; presidente da Câmara por dois mandatos; vice-prefeito de João Alfredo; prefeito de João Alfredo (2020-2024) e reeleito para o segundo mandato (2024-2028), também pelo PSB.
O prefeito tem alta aprovação entre os jovens de 16 a 24 anos. O índice chega a 84,2%. Entre as pessoas de 25 a 34 anos, Zé Martins também tem alta aprovação, com 78,2%. Mas o prefeito também alcança bom percentual no eleitorado acima de 60 anos, com 81,8%.
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A tradicional confraternização de fim de ano promovida pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Pernambuco (SINDESP-PE) e pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco (SEAC-PE) reuniu associados e convidados em um encontro marcado pela celebração de conquistas, confraternização e fortalecimento de parcerias. O evento, que já se consolida como o maior do segmento no país, aconteceu no Mirante do Paço, na área central do Recife, e contou com a animação da Banda Limão com Mel. Confira as imagens da festa no vídeo.
A Operação Kryptolaundry, deflagrada hoje, pela Polícia Federal (PF), no Distrito Federal, tem como alvo um esquema bilionário de captação ilegal de investimentos em criptoativos ligado ao grupo empresarial do “Faraó dos Bitcoins”, Glaidson Acácio dos Santos (foto em destaque). A informação foi apurada com exclusividade pela coluna. As informações são do portal Metrópoles.
Segundo as investigações, o núcleo financeiro desmantelado nesta terça movimentou mais de R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 404 milhões identificados como recursos ilícitos. A estrutura funcionava por meio de dezenas de empresas de fachada destinadas a ocultar patrimônio por meio da aquisição de imóveis, veículos e empreendimentos comerciais.
Ao todo, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e nove prisões preventivas. Até a última atualização da reportagem, seis pessoas haviam sido presas no DF e duas na Espanha. A operação atinge 45 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas em crimes financeiros, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 685 milhões e o sequestro de propriedades urbanas e rurais.
Estadão
A revelação de que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), viajou em jatinho privado com Augusto de Arruda Botelho – advogado de um dos implicados na suspeita de fraude envolvendo o Banco Master – para assistir à final da Libertadores, em Lima, não é menos escandalosa pelo fato de, no momento do embarque, o ministro, em tese, não saber que seria sorteado relator do caso no STF. Mesmo antes do sorteio, a prudência já impunha a Toffoli a compostura esperada de um ministro da mais alta Corte do País, evitando situações que pudessem suscitar dúvidas sobre sua independência.
É legítimo questionar, portanto, por que Toffoli não custeou com recursos próprios uma viagem de caráter pessoal para assistir a um jogo de futebol, optando por aceitar carona num avião de um empresário junto com um advogado diretamente interessado no desfecho de um processo que poderia ficar sob sua alçada – como ficou. Ao se deixar envolver nessa mixórdia, Toffoli sinaliza, em primeiro lugar, que não se importa com o escrutínio público. Ademais, autoriza que a sociedade veja com suspeita quaisquer decisões que ele tome envolvendo o Banco Master, seu controlador, Daniel Vorcaro, e Luiz Antonio Bull, executivo do banco representado pelo sr. Botelho.
Leia maisExigir de Toffoli mais compostura não é um capricho moralista deste jornal. Juízes formam uma classe especial de servidores públicos, dos quais se exige um padrão de conduta muito mais rigoroso na República. Aos magistrados não basta cumprir as leis e se comportar de acordo com os mais elevados padrões éticos – é preciso parecer que assim procedem. Disso advém a confiança dos cidadãos que, por meio do pacto social civilizatório, outorgam ao Judiciário o enorme poder de decidir suas lides. Logo, para um juiz, a aparência de imparcialidade é condição indispensável à sua autoridade, inclusive moral.
Há poucos dias, Toffoli arrogou para seu gabinete a competência para presidir as investigações do caso Master, alegando suposta conexão com uma transação imobiliária entre o deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA) e Vorcaro. Não há, contudo, nexo causal capaz de justificar o deslocamento da investigação para o foro do Supremo, manobra da qual já tratamos mais detalhadamente no editorial Caso Master toma rumo estranho, publicado no dia 5 passado.
É nesse contexto que se torna ainda mais grave o fato de o ministro ter viajado a lazer com um advogado diretamente interessado no desfecho de um processo sob sua relatoria. No dia 28 de novembro, Toffoli e Botelho deixaram São Paulo rumo a Lima por volta das 10h da manhã. Poucas horas depois, a reclamação que pedia o deslocamento de competência foi protocolada pela defesa do Banco Master no STF. No final daquela mesma tarde, Toffoli foi sorteado relator. Não se trata aqui de sugerir qualquer conluio entre juiz e parte – daquele tipo que o próprio Toffoli tem denunciado para riscar a Lava Jato da História –, mas de questionar se um ministro minimamente cioso da responsabilidade do cargo que ocupa poderia se permitir tamanha imprudência, para dizer o mínimo.
Toffoli pode manter suas amizades, predileções esportivas ou relações pessoais da maneira que melhor lhe aprouver. Ele tem o direito de viajar, torcer e conviver com quem desejar. Mas, do alto do cargo de ministro do STF, a Toffoli não é dado o direito de fazê-lo sem se importar com as consequências jurídicas e institucionais de seus atos. E é o que parece acontecer. Essa não é a primeira vez que Toffoli dá sinais de que não se sente obrigado a prestar contas de seu comportamento perante a sociedade, como se não estivesse submetido a controle algum. Afinal, qual o sentido de aceitar carona em um voo privado com um advogado que atua em causa bilionária sob sua jurisdição?
Toffoli poderia ter evitado tudo isso com uma conduta simples e republicana: viajar por conta própria, sem trazer para sua esfera privada alguém que depende de suas decisões como juiz para obter êxito profissional e financeiro. Por isso, diante da gravidade do quadro e do impacto direto que tais circunstâncias têm sobre a percepção de imparcialidade não só dele, como também do STF, impõe-se ao ministro o dever de se afastar da relatoria do caso Master. Não como concessão a pressões externas, mas como respeito à dignidade da magistratura, à Corte e ao País.
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MaisPB
O presidente estadual do PSD, Pedro Cunha Lima, oficializou, hoje, a desistência da candidatura ao Governo da Paraíba nas eleições de 2026. A decisão foi divulgada por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, no qual o ex-deputado detalhou os motivos que o levaram a abrir mão da disputa. Ele também adiantou que não disputará nenhum cargo na próxima eleição.
Durante o vídeo, Pedro Cunha Lima explicou que sua decisão está ligada ao projeto de cursar um novo mestrado na área de políticas públicas. Na postagem, ele agradeceu o apoio recebido e afirmou que a decisão acompanha “o apontamento para novos caminhos” no atual cenário político do estado.
Leia mais“Todo o meu agradecimento por tudo até aqui. O momento tem apontado para novos caminhos. Vou continuar trabalhando para que haja a manutenção da unidade das oposições. Apesar do cenário de disputa posto, mesmo não sendo candidato, sigo com um propósito firme de continuar no necessário ativismo por uma educação que permita novos projetos de vida nesse mundo ainda tão desigual”, declarou.
Na postagem, o presidente estadual do PSD reforçou que não deve disputar as eleições do ano que vem, mas que pretende “somar” no bloco oposicionista após as eleições.
“Eu decidi que não vou disputar a eleição ano que vem. Existe uma nova configuração para disputa ao Governo do Estado. É bom ver a oposição numa importante crescente. E, diante desse quadro, eu decidi que, passada a eleição, vou me somar ao movimento de oposição do nosso Estado”, declarou.
Ao final, o presidente estadual do PSD reforçou que não disputará as eleições, mas garantiu que permanecerá ativo politicamente. “Muito obrigado por tudo e por todos que me acompanharam até aqui. A luta continua, vou continuar buscando colaborar, mas decidi compartilhar com vocês que não devo disputar a eleição no ano que vem”, concluiu.
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu colocar em votação, hoje, o projeto da dosimetria, versão alternativa ao PL da Anistia a condenados pelo 8 de janeiro. O PL da Dosimetria (Projeto de Lei da Dosimetria) é uma proposta em discussão no Congresso Nacional que tem como objetivo principal revisar e reduzir as penas aplicadas a condenados por crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
O projeto surgiu como uma alternativa à proposta inicial de anistia ampla aos envolvidos, que era vista como inconstitucional e gerava grande tensão com o Poder Judiciário. O objetivo do PL da Anistia é recalibrar as penas previstas no Código Penal para os crimes contra o Estado Democrático de Direito (como o de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e o de golpe de Estado). As informações são do blog do Valdo Cruz.
Leia maisA proposta visa diminuir a quantidade de anos de prisão para determinados crimes, o que, pela regra de que a lei penal retroage para beneficiar o réu, resultaria na redução das penas já aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Diferentemente da anistia, que extinguiria as penas e anularia as condenações, o PL da Dosimetria mantém as condenações, mas permite que os condenados pleiteiem uma redução no tempo de prisão.
Se aprovado, o novo marco penal seria aplicado de forma retroativa, podendo ter um efeito imediato sobre as penas dos condenados, incluindo figuras centrais como o ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja pena, em cenários apresentados por parlamentares, poderia cair significativamente (de 27 anos e 3 meses para algo em torno de 7 a 14 anos, dependendo da versão do cálculo).
Parlamentares contrários ao texto afirmam que a medida representaria uma interferência do Poder Legislativo em decisões do Judiciário e que as penas propostas seriam muito brandas para crimes contra o Estado Democrático de Direito.
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Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
Um interlocutor próximo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, classificou ao Correio Político como “tosca” a estratégia usada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para lançar seu nome à Presidência da República. Se a ideia era lançar seu nome para negociar a vaga depois, Flávio acabou explicitando isso cedo demais, ao declarar que a retirada da sua candidatura tinha um “preço” apenas dois dias depois de se lançar.
Se, ao contrário, era uma candidatura para ser levada a sério, ao fazer a tal declaração colocando um “preço” para a retirada, Flávio estabeleceu de cara que não era algo com muita probabilidade para ser levada adiante. Flávio só liberou o jogo para a direita construir sua alternativa.
Leia maisO lançamento ainda precipitou a senha de que o ex-presidente Jair Bolsonaro já entendeu que está fora do páreo. Ou seja, está aberto o jogo do campo conservador para pavimentar seus caminhos. E se aquele com o sobrenome Bolsonaro já disse que entrou para sair, abre-se a chance para que a alternativa não tenha ninguém do clã. Esse é o cenário ideal desejado especialmente pelo Centrão.
Nem Armando Corrêa foi tão rápido quanto Flávio para dizer que sua candidatura era para negociar depois. Em 1989, ele lançou-se candidato à Presidência pelo PMB, até abandonar a candidatura e entregar a sigla à aventura de lançar o apresentador de TV Sílvio Santos em seu lugar. A candidatura de Sílvio acabou depois impugnada pelo TSE. Flávio teria deixado explícito demais que sua postulação era um “bode na sala” para inibir movimentações à revelia do clã. Seja do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja da sua madrasta, Michelle.
A forma do lançamento já foi interpretada como um voo solitário. É a primeira vez que o mundo político viu uma candidatura ser lançada a partir de uma postagem nas redes sociais. Sem reunião. Sem entrevista. Sem anúncio formal. Sem festa. Sem convenção. Sem nenhuma outra declaração além da do próprio postulante. O anúncio de Flávio pode ainda precipitar outros movimentos.
Movimentos que estavam congelados na disputa pelas vagas ao Senado no Rio de Janeiro. Flávio tem uma das vagas do PL reservadas para ele. A outra é do governador Cláudio Castro. Ao dizer que é candidato à Presidência, Flávio assanha a ambição de outros pretendentes a uma dessas vagas.
Se Flávio abrirá mão da vaga de senador, abrem-se as portas para as pretensões do senador Carlos Portinho (PL) e do deputado Altineu Côrtes (PL). Como no caso de Flávio, o mandato de Portinho termina agora (quem no Rio ainda tem quatro anos é Romário). Altineu também cobiça a vaga.
Outro ponto que Flávio pode ter calculado mal no lançamento da sua candidatura diz respeito à força do sobrenome Bolsonaro. O filho 01 talvez tenha imaginado que somente por ser Bolsonaro seria guindado a uma posição competitiva. Não levou em conta que há também rejeição alta ao sobrenome.
Se Jair Bolsonaro pudesse ser candidato, Lula teria 41%, e ele 29%. A intenção de voto no ex-presidente caiu, mas ele ainda é um ativo forte. Mas há um problema: a rejeição ao nome de Jair Bolsonaro é de 45%, maior ainda que a rejeição ao nome do próprio Lula, que é de 44%. Assim, a unção do ex-presidente leva talvez consigo essa rejeição.
Michelle, a essa altura, pode já ter conseguido obter um capital próprio para além do sobrenome do marido. Ela chega a ter no primeiro turno um desempenho ligeiramente melhor do que Tarcísio de Freitas. Contra ambos, Lula ficaria com 41%. Mas Tarcísio teria 23% e Michelle teria 29%. Michelle, avalia-se, larga bem.
Enquanto isso, uma insistência na candidatura de Flávio poderia ser o caminho mais fácil para Lula talvez obter uma inédita, para ele, vitória presidencial ainda no primeiro turno. Na simulação que o Datafolha fez com o senador como o nome principal da direita para a disputa em 2026, Lula teria 49%, e ele 22%.
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Pré-candidato ao Senado e presidente estadual do União Brasil, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, está confiante na sua postulação ao Senado pela federação PP-UB. Em entrevista ao Frente a Frente, disse que o gesto do presidente nacional da Federação União Progressista e do União Brasil, Antônio de Rueda, ao se deslocar para Araripina, domingo passado, para um encontro sobre as eleições na federação em Pernambuco, comprova a sintonia na legenda.
“Foi a primeira agenda pública de Rueda após a formalização da Federação. Claro que o teor desta conversa foi sobre as eleições. Rueda sabe que precisa haver um equilíbrio de forças entre os partidos que integram a Federação”, disse Miguel.
Leia maisEle lembrou que, no caso de Pernambuco, a presidência da Federação ficará com o PP, porém o estatuto determina a necessidade de consenso nas decisões para as eleições estaduais.
Caso exista alguma divergência entre PP e União, o impasse será submetido à direção nacional, que tem justamente Rueda como presidente e Ciro Nogueira na vice. “Nos 27 estados todas as decisões precisam ser unânimes. Onde não existir esta unanimidade, quem vai definir é a Nacional. Rueda explicou isso a João Campos”, salientou Miguel.
Um exemplo destas divergências é o caso do Paraná. O senador Sérgio Moro, do União, quer disputar o governo do Estado. No entanto, o atual chefe do Executivo, Ratinho Jr (PP), não abre mão de escolher o nome que estará nas urnas. Ciro Nogueira já admitiu que os diálogos fracassaram por lá e será necessário que a direção nacional decida o destino da Federação.
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