A declaração de Raimundo Pimentel pela candidatura de Miguel Coelho

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, que hoje mudou de lado, saindo do palanque de Miguel Coelho para o de Marília Arraes, jurou de pés juntos que nunca declarou apoio ao candidato do União Brasil. Esse vídeo contradiz a sua fala. Veja!

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Marcilio Regio (PP), candidato à prefeitura de Goiana, reafirmou em discurso no Tejucupapo, na noite de ontem, que a construção de um hospital municipal para atender os distritos é prioridade e que, caso eleito, será uma de suas primeiras ações, porque trata-se de uma obra histórica para a saúde do povo goianense.

Marcilio quer descentralizar o atendimento do Hospital Regional, que é do Governo do Estado, para que as pessoas tenham uma assistência mais eficiente, mais rápida e não tenham despesas se deslocando até a cidade. Muitos desses pacientes, de acordo com o candidato, vivem basicamente de auxílio do Governo Federal e não têm sequer condições de pagar o transporte público.

Sobre o apoio do ex-prefeito Eduardo Honório, que deixou a gestão com uma popularidade superior a 80%, Marcilio reafirmou que sabe da responsabilidade de substituir um grande gestor, mas também assegurou que está pronto para transformar Goiana. “Honório fez muito em Tejucupapo. A estrada de Cajueiro, praça, unidade mista, quadra e muito mais. Agora, eu serei o responsável e vou construir uma creche e a principal obra – o Hospital Municipal de Tejucupapo”.

Ainda, Regio também elevou o tom de críticas ao adversário Eduardo Batista (Avante) nesta reta final das eleições suplementares em Goiana: “Não fez nada por Goiana”. Ao discursar para uma multidão em Tejucupapo, o candidato fez uma breve retrospectiva dos desmandos de Batista na vida pública e pessoal, relembrando que o prefeito interino já teve um robusto patrimônio, mas não soube administrar: “Tinha tantas coisas, e perdeu tudo. Como um homem desse tem condição de administrar Goiana?”

Dulino Sistema de ensino

Por Aldo Paes Barreto*

O Monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, inaugurado em 1993, mostra em ferro e cimento atrocidades cometidas na ditadura cívico-militar instalada no Brasil, em 1964. Esse altar à democracia teve início na gestão Jarbas Vasconcelos e foi erguido na administração do conservador Gilberto Marques Paulo, (1990-1992), um dos políticos mais corretos que conheci.

Homem probo, simples, culto e honrado. Ele e Jarbas, opostos no campo político, tinham essas qualidades em comum e foram responsáveis pelo memorial, construído com apoio financeiro da Associação Brasileira de Cimento Portland, então presidida pelo empresário Fernando João Pereira dos Santos.

Lembro dessa participação porque servi como elo entre os dois quando da concretização do comodato entre a Prefeitura e a Associação, que faria sua convenção anual no Recife. O presidente da entidade, Fernando Santos, desejava uma área à beira do rio Capibaribe, junto à Ponte Limoeiro, para expor produtos do cimento. O prefeito Gilberto estava com dificuldades para construir o monumento. Não existia a verba correspondente e ele não contou com apoio do empresariado. Ninguém queria associar o nome da empresa ao monumento.

Amigo do prefeito Gilberto Marques Paulo há mais de 20 anos, na época, estava trabalhando na formatação da TV Tribuna (1990), de propriedade do Grupo João Santos. Aproximei os dois e a Associação bancou o monumento. Conheci Fernando profissionalmente, depois ficamos amigos ou perto disso. Durante a semana programávamos a TV. Nos finais de semana, com outros amigos veranistas de Maria Farinha, jogávamos pôquer de baixo custo e tomávamos alguns uisquinhos. Duas situações onde melhor avaliamos as pessoas. Mesmo assim, o apoio dele à construção do Monumento surpreendeu. Fernando era capitalista, conservador. Mas, também, um cidadão de princípios.

Em algumas ocasiões, pude constatar esses atributos. Fernando Santos havia construído uma balsa para transportar veículos, fazendo a travessia do Rio Timbó, entre Maria Farinha e Nova Cruz. Num dos sábados, logo depois de colocar o carro na balsa, vi um casal chegar. O marinheiro foi enfático: deviam descer. A balsa não conduzia passageiros. O cidadão insistiu e disse que pagaria o mesmo que um veículo. O marinheiro irredutível falou que eram ordens do “doutor Fernando”. Achei a atitude antipática e falei ao dono.

A resposta dele me fez ver o problema sob o ângulo capitalista, no melhor conceito de Adam Smith: “Você já contou quantos barqueiros fazem aquela travessia em pequenos barcos transportando passageiros? E acrescentou: “Se a balsa concorresse com eles, aquelas pessoas quebravam…”. Fazia sentido.

Faz vinte anos que não tenho qualquer contato com o empresário Fernando Santos. Ele está no centro de uma disputa fraticida pela herança do pai. Outros herdeiros querem vender tudo a uma multinacional e ter dinheiro na mão. Ele quer manter as empresas como “seu” Santos deixou apesar das enormes dívidas que se acumularam. Com o fisco e com ex-funcionários.

A área cedida pela Prefeitura, no Capibaribe, não sei se tem alguma serventia. O ex-prefeito Gilberto Marques Paula morreu recentemente, sem pompas e quase esquecido. O monumento está lá, na Rua da Aurora, cumprindo seu papel. Fica geograficamente a uma quadra de distância da Rua da União. Contudo, nestes tempos de maniqueísmo político, de radicalismo intransigente, está a léguas e léguas da sensatez e da esperança por uma sociedade mais unida e mais próspera. Pelo menos, enquanto existir bois extraviados e boiadas apáticas à caminho do abate, marchando na contra-mão atrapalhando o tráfego.

*Jornalista

Petrolina - O melhor São João do Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou um recurso apresentado pela defesa de Domingos Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Os ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, que considerou os pedidos como meras tentativas de adiar o julgamento. A decisão foi tomada em plenário virtual, encerrado na última terça-feira (29), e acompanhada por Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin não registrou voto.

Preso desde março de 2024, Brazão é apontado pela Polícia Federal, ao lado do irmão, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), como um dos mandantes do crime, ocorrido em 2018. A defesa havia solicitado, entre outras medidas, acesso a registros de entrevistas com Ronnie Lessa — o ex-PM que confessou participação nos assassinatos e firmou acordo de delação premiada. Também foi requisitado um relatório detalhado sobre livros, jornais e documentos recebidos por Lessa no sistema penitenciário. As informações são da CNN Brasil.

Moraes negou os pedidos por considerá-los “meramente protelatórios”, afirmando que apenas atrasam a análise do mérito da ação penal. O mesmo argumento já havia sido usado pelo ministro ao rejeitar outras solicitações na semana passada, inclusive um pedido para revogar as prisões preventivas de Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, também acusado de envolvimento no crime.

O processo contra os suspeitos está na reta final no STF, embora ainda sem data definida para as próximas fases. Já Chiquinho Brazão teve a prisão convertida em domiciliar no início de abril, por decisão de Moraes, que considerou o quadro clínico do deputado — com histórico de doença coronariana, diabetes e hipertensão — como justificativa para uma “prisão domiciliar humanitária”.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Na data que marca o Dia do Trabalho, feriado em todo o Brasil, nesta quinta-feira (1º), a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) anunciou uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pedindo a redução da jornada de trabalho.

O tema, que já vinha causando polêmica e debates na Câmara dos Deputados, em decorrência de uma proposta apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), agora deverá se tornar pauta no Senado também. As informações são da CNN Brasil.

Segundo a senadora, o objetivo é que “o Senado também entre nas discussões sobre uma realidade já presente em diversos países: reduzir a jornada do trabalho, com a respectiva manutenção da remuneração.”

“No mundo moderno, a diminuição da jornada foi o caminho encontrado para as pessoas tentarem melhor compatibilizar a sobrevivência com o tempo livre, necessário à busca de felicidades e realizações”, diz o texto do projeto.

“A jornada 4×3 abrirá espaços para que trabalhadores e empresas possam se reciclar, recorrendo a iniciativas que conectem as novas gerações às tecnologias emergentes, uma exigência da economia e das sociedades. Mais tempo livre poderia ensejar ainda práticas de empreendedorismo, uma nova fronteira no mundo atual”, argumenta a parlamentar.

Atualmente, a senadora está na fase de coleta de assinaturas de apoio para a proposta. É necessário que se consiga 27 assinaturas para que o texto seja protocolado na Casa.

Resistência no Congresso

Há quase dois meses foi protocolada na Câmara, por Erika Hilton, uma outra PEC que sugere o fim da escala de trabalho 6×1.

De acordo com apuração da CNN, o texto, que propõe a carga semanal de 36 horas, com quatro dias de trabalho e três dias de descanso, enfrenta resistência no Congresso Nacional.

De acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o assunto deverá ser debatido com os líderes da Casa “nos próximos dias”, porém ele afirma que não se deve “ficar vendendo sonhos” sobre o projeto. Nos bastidores, deputados do PSOL e do PT já admitem que o projeto sofrerá alterações para enfrentar menos resistência.

Para impulsionar a pauta, a deputada Erika Hilton convocou, ao longo da última semana, atos por todo país nesta quinta-feira, em defesa do projeto. “Neste Dia do Trabalhador, iremos às ruas de todo o Brasil por uma jornada de trabalho digna e pelo fim da escala 6×1. Estaremos lá pelos trabalhadores que não têm direito de viver a própria vida”, publicou a deputada.

Apoio de Lula

Em entrevista à CNN, em fevereiro, Hilton já tinha afirmado que esperava receber apoio do governo federal no que diz respeito ao assunto. “No final do ano passado, eu estive com o ministro Padilha conversando sobre o texto, colocando ali as nossas necessidades, inclusive, de conseguir voto dentro da Câmara dos Deputados”, disse na ocasião.

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional em virtude do Dia do Trabalho, em que afirmou que iria “aprofundar” o debate sobre o fim da escala 6×1. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, defendeu.

Caruaru - São João na Roça

De olho no Senado, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Progressista) usou o 1º de Maio para reforçar seu discurso nas redes sociais, combinando homenagem aos trabalhadores pernambucanos com críticas à atuação do poder público. Em tom de pré-campanha, afirmou que “as pessoas fazem a sua parte todos os dias” e que o que falta é “mais oportunidade, respeito e um governo que não atrapalhe”. Ao defender trabalho digno, capacitação profissional e salário justo, concluiu: “Contem comigo para seguir nessa luta”.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o senador Humberto Costa, realizaram hoje entregas conjuntas de uma ambulância do Samu e de uma retroescavadeira ao povo de Agrestina, no Agreste Central. Na ocasião, o ministro também anunciou recursos federais para obras de pavimentação no município.

Silvio e Humberto participaram do 32º Festival do Trabalhador na cidade, ao lado do prefeito Josué Mendes; da vice Carmem Miriam; do deputado estadual João Paulo Costa; do superintendente da Codevasf, Samuel Andrade; do presidente da Câmara, Zito da Barra; e de vereadores e lideranças do município.

“Agrestina faz parte da nossa história e está no nosso coração. Se hoje eu sou ministro do presidente Lula, eu devo muito à Agrestina. Prefeito Josué, você conta com essa dupla aqui; porque Humberto é Silvio e Silvio é Humberto a favor da cidade de Agrestina. Quero me colocar à sua disposição para a gente ajudar essa cidade. É hora, sobretudo, de a gente ajudar Pernambuco. Temos compromisso com nosso estado. O presidente que mais trabalhou por Pernambuco é o presidente Lula”, destacou Silvio Costa Filho.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O ato de 1º de Maio organizado pela CUT em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, começou com um apelo direto à militância: reforçar a defesa do governo Lula nas redes sociais. A estratégia surge em meio a um cenário de desgaste político impulsionado por denúncias de fraudes em aposentadorias no INSS e pelo aumento no preço dos alimentos. Apesar de indicadores econômicos positivos, como o recuo do desemprego, há insatisfação dentro do próprio PT quanto à capacidade de comunicação do governo. Dois telões ao lado do palco principal incentivavam o público a se cadastrar em uma rede de apoio digital, conectando militantes a grupos de WhatsApp para a divulgação de conteúdo pró-governo.

A programação do evento, que tem expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas, também serviu como plataforma para pautas trabalhistas, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala 6×1 — proposta em análise no Congresso e defendida por Lula em pronunciamento recente. A CUT, no entanto, se manteve distante de ações mais apelativas adotadas por outras centrais, como o sorteio de carros 0 km, apostando em uma abordagem mais política. A entrada foi condicionada à doação de alimentos, e shows de artistas como Belo, Pixote e Fernando & Sorocaba, que compõem a grade de atrações, são entremeadas por falas de sindicalistas. As informações são do jornal O Globo.

Apesar da mobilização, Lula optou por não comparecer ao ato no ABC. A ausência ocorre após críticas internas no ano passado, quando o presidente se irritou com a baixa adesão de público no 1º de Maio em Itaquera. Desta vez, Lula delegou a presença aos ministros Luiz Marinho, Márcio Macêdo e Cida Gonçalves, enquanto outro evento sindical ocorre simultaneamente na Zona Norte da capital, organizado por centrais como Força Sindical e UGT. A CUT participa dessa segunda mobilização apenas como convidada, evidenciando uma divisão no campo sindical.

Enquanto os discursos oficiais estavam previstos para começar no ABC às 18h45, lideranças políticas e sindicais circulavam entre as barracas de comida e banners que destacavam a luta pela redução da taxa de juros e o combate à precarização do trabalho. O mote do “fim da carestia”, presente em notas anteriores das centrais, foi deixado de lado nesta edição. Com o evento se estendendo até as 21h, a CUT tenta reposicionar sua base em um ambiente em que a adesão popular às ruas e à militância digital é colocada à prova.

Toritama - FJT 2025

A inauguração da Cozinha Comunitária Raízes Indígenas, celebrada como um marco pela gestão estadual de Pernambuco, foi também motivo de protesto e indignação para o povo Pankararu. Embora tenha sido realizada no território da Aldeia Caldeirão do Povo Pankararu, em Jatobá, no Sertão de Itaparica, a solenidade não contou com a participação de nenhuma liderança indígena no palanque. Nenhum cacique ou representante da comunidade local teve voz para expressar publicamente o que a entrega daquele equipamento significava para o povo que o receberia.

“Fomos desrespeitados dentro dos nossos territórios”, afirmou Rosália Ramos, coordernadora do Distrito Sanitário Especial Indígena de Pernambuco, que denunciou a ausência de escuta por parte do governo. “Recebemos a fala aqui de políticos que adentraram o nosso espaço e não nos deram oportunidade sequer de dizer qual o nosso sentimento em receber um equipamento como uma cozinha”. A fala de Rosália expôs o incômodo de uma comunidade acostumada a ter sua cultura celebrada em discursos, mas sistematicamente silenciada em momentos de tomada de decisão e visibilidade pública.

Apesar de a governadora Raquel Lyra ter destacado o ato como um “reconhecimento da resistência do povo Pankararu”, a ausência de representatividade indígena no evento evidenciou um descompasso entre discurso e prática. A cozinha, que faz parte do programa estadual Bom Prato, é a primeira do tipo em um território indígena no Norte e Nordeste e promete beneficiar cerca de 200 famílias por dia. Mas o gesto simbólico de não conceder espaço de fala aos anfitriões transformou a ocasião em mais um episódio de invisibilização de povos originários.

“Essa casa tem domínio, essa casa tem lei, essa casa tem pessoas que representam o nosso território”, concluiu a indígena. O episódio, apesar da relevância social do equipamento, escancarou uma lógica ainda recorrente: políticas públicas implementadas em territórios indígenas sem o devido protagonismo dos povos a quem se destinam.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

O senador Fernando Dueire (MDB) esteve na noite de ontem na abertura da 23ª edição do Festival do Jeans de Toritama (FJT), um dos principais eventos da indústria da moda no Norte e Nordeste. O festival, que movimenta o setor têxtil e atrai visitantes de todo o país, tem papel importante na economia local e no fortalecimento do Polo de Confecções do Agreste pernambucano.

Durante a cerimônia, Dueire ressaltou a relevância do FJT. “Este festival é símbolo da força empreendedora do nosso povo e uma vitrine da qualidade que Pernambuco produz”, afirmou o senador. A presença do senador também teve caráter político, ao lado do prefeito de Toritama, Sérgio Colin (MDB), e do ex-prefeito Edilson Tavares (PP), figuras centrais na consolidação do evento como referência no calendário da moda e da economia em Pernambuco.

A agenda do senador no Agreste continua hoje com passagem por Panelas, onde acontece a 51ª edição do Festival Nacional dos Jericos. Acompanhado do prefeito Ruben Lima (PSB), Dueire participou da missa em Ação de Graças pelo Dia do Trabalhador e visitou a feira e outras atividades culturais que marcam o tradicional evento, famoso pela corrida de jericos e pela valorização da cultura popular.

A movimentação reforça a estratégia do parlamentar de estreitar laços com lideranças locais e participar de agendas simbólicas nos municípios. Entre falas de apoio às gestões municipais e elogios à organização dos eventos, Dueire procura se projetar como articulador do desenvolvimento regional e defensor de iniciativas ligadas à economia criativa do interior pernambucano.

Um novo fato político movimenta Goiana a três dias das eleições suplementares. O deputado federal Ossesio da Silva — importante liderança do Republicanos e nome forte entre os evangélicos — declarou apoio ontem ao candidato Marcilio Regio (PP) e à vice Lícia Maciel (PT).

A chegada de Ossesio vai na contramão dos Republicanos, que voltou a ser presidido, em Pernambuco, por Silvio Costa Filho e fragiliza o palanque de Eduardo Batista, cujo vice, Pedro Henrique, é do Republicanos.

O deputado Ossesio informou sua decisão pessoalmente a Marcilio e a Lícia, em Goiana. Ele foi pragmático: “Estou trazendo o meu apoio a essa dupla maravilhosa. Marcílio, Lícia, estamos juntos nessa caminhada para uma Goiana muito melhor na educação, na economia, na saúde, principalmente, para ajudar esse povo maravilhoso que merece ter um governo realmente que cuida, um governo que se preocupa com o povo”, declarou.

Marcilio agradeceu o apoio e deu certeza ao deputado que o gesto de confiança vai se traduzir em muito trabalho por Goiana. “Pode ter certeza, vamos dar sequência a grande gestão do ex-prefeito Eduardo Honório, desenvolver o nosso município, gerar mais emprego, renda e oportunidades para todos”, declarou.

Marcilio também disse a Ossesio que as pesquisas e o clima nas ruas o deixam muito otimista com os resultados das eleições no próximo domingo. “Fizemos uma campanha limpa, focada nas propostas e estamos confiantes de que seremos vitoriosos para elevar Goiana para um novo patamar”, disse o candidato.

A chegada do deputado Ossesio reforça ainda mais o amplo arco de alianças que se uniu em torno de Honório, Marcílio e Lícia. O palanque conta, entre outras lideranças, com o prefeito do Recife João Campos, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), e com os senadores do presidente Lula, Teresa Leitão e Humberto Costa (ambos do PT).

Com muita cultura, música e irreverência, foi celebrado ontem o início da 10ª edição do tradicional Festival da Carroça de Burro, no munícipio de São Caetano, no Agreste de Pernambuco. Estreando o palco, a cidade foi tomada pelo forró de Fulô de Mandacaru, o repertório clássico de Alcymar Monteiro. Já hoje, a música fica por conta de Natanzinho Lima, Zé Henrique e André Costa e Barões do Piseiro.

Apesar de se traduzir num evento tradicional, que atrai turistas de várias regiões e até de Estados vizinhos, gerando empregos e movimentando a economia do município, o festival não conta com apoio do Governo do Estado. “Mais uma vez, a governadora discriminou São Caetano, porque mantemos uma posição de independência”, disse o prefeito Josafá Almeida (UB).

Além dos shows, o evento valoriza as tradições do interior nordestino com torneio de futebol, corrida de burros e jericos, além do já esperado desfile de carroças decoradas. Celebrando a cultura popular e reunindo famílias e amigos, o Festival da Carroça de Burro reforça sua importância no calendário cultural da cidade e movimenta São Caetano com festa e tradição.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi a campeã na premiação nacional da 14ª Feira de Cases da Redes Wegov, um dos eventos mais relevantes do país na apresentação de projetos em tecnologias da informação e comunicação que se propõem a aproximar instituições públicas dos cidadãos. O ‘Alepinha Literária’, uma coletânea de livros infantis cuja iniciativa tem como objetivo traduzir a cidadania e os temas discutidos pelos deputados estaduais, de maneira lúdica, tirou o primeiro lugar no encontro da Wegov que ocorreu ontem, em Florianópolis, Santa Catarina. O projeto competiu com iniciativas de órgãos públicos de todo o país.

Idealizada pela jornalista da Alepe, Carly Falcão, a coletânea “Alepinha Literária” foi lançada pela Superintendência de Comunicação da Assembleia em 2023, durante a Bienal Internacional do Livro, em Olinda. Direcionada a crianças de 0 a 6 anos, a primeira edição, intitulada “Quem Mora no Palácio Azul”, busca despertar no público infantil, de forma lúdica, o entendimento do que faz um deputado, além das noções de empoderamento e representatividade. “Os Donos do Parquinho”, segunda obra do selo, desperta nas crianças a importância de preservar e compartilhar os espaços públicos, o respeito aos direitos e deveres dos cidadãos e traz noções de gentileza e cidadania.

Já a terceira edição, “Cheia de Direito”, é direcionada ao combate do trabalho infantil e foi realizado em parceria com diversas entidades como o Ministério Público Estadual (MPPE), Tribunal da Justiça de PE (TJPE), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Movimento Pró-Criança. As publicações são ilustradas pela designer Lara Morgado.

“Essa premiação nacional traz muita satisfação. Não somente no âmbito pessoal, mas enquanto profissional, escritora, mãe, servidora pública. Acreditamos que o ‘Alepinha Literária’ pode crescer muito mais e esperamos que esse prêmio possa sensibilizar outros órgãos públicos a elaborar projetos semelhantes”, comemorou a jornalista Carly Falcão.