Há quatro anos, vivo com minha Nayla Valença, de plumagem sertaneja, como eu, um amor sem limites. A intensidade contraria a versão de que é paixão, porque paixão logo passa. Paixão é como uma folha, que o vento leva. Meu amor por ela não é paixão, é amor verdadeiro. Seu sorriso lindo, sua alma sublime e doce, me fazem viver como o Roberto Carlos embriagado diante da sua Maria Rita, que Deus arrebatou: qualquer minuto perto é bom demais, o amor só aumenta.
O rei cantou para o amor da sua vida. Eu transformo em poema para minha Nayla: “Quando a gente ama alguém de verdade, esse amor não se esquece. O tempo passa, tudo passa, mas no peito o amor permanece, e qualquer minuto longe é demais, a saudade aumenta”.
Leia maisTem uma música do Paralamas que também fala profundamente do amor que se deseja a toda hora, que faz bem ao coração, que com o tempo, bem regado como uma planta na seca, só aumenta a felicidade: “Aonde quer que eu vá, levo você no olhar”. Que lindo!
Gosto muito de uma música de Roberta Campos, que reforça a tese de que amor não é passageiro. “Te amarei de janeiro a janeiro. Até o mundo acabar”. Quem canta, manifesta o amor em músicas que nos tocam fortemente. Tem gente que tem vergonha de declarar ao público o seu amor pela mulher.
Podem até me achar ridículo, mas faço poemas para minha Nayla todos os dias. Quando ela acorda, já tem um poeminha na telinha do seu celular ou apenas uma frase: “Te amo, amor da minha vida”. Quem ama cuida, diz uma canção de Zezito Doceiro, cantada por Flávio Leandro.
Faça todos os dias uma declaração de amor a quem te ama. Vai fazer tua vida mais leve e serena. Não deixe seu coração palpitar. Abra sua alma como eu abro a minha para minha Nayla. Ela sequestrou meu coração. Levou um pedaço de mim, mas me deu um pedaço dela também. Me entregou o coração mais bonito, o amor mais apaixonado. Agradeço por me fazer a pessoa mais feliz do mundo.
Martinho da Vila tem uma música que fala de mulheres, que parece enaltecer o homem insaciável, sem rumo no amor, mas que traz uma mensagem ao final aos que não acreditam que haverá um dia para se encontrar, sim, um grande amor na vida.
Diz a canção: “Já tive mulheres de todas as cores/ De várias idades, de muitos amores/ Com umas até certo tempo fiquei/ Pra outras apenas um pouco me dei. Já tive mulheres do tipo atrevida/ Do tipo acanhada, do tipo vivida/ Casada carente, solteira feliz/ Já tive donzela e até meretriz”.
Mas, ao final, ele se rende ao amor verdadeiro: “Procurei em todas as mulheres a felicidade/ Mas eu não encontrei e fiquei na saudade/ Foi começando bem, mas tudo teve um fim/ Você é o sol da minha vida, a minha vontade/ Você não é mentira, você é verdade/ É tudo o que um dia eu sonhei pra mim”.
Nayla, como canta Martinho, é tudo que sonhei pra mim. O amor da grande liberdade, dentro da eternidade, e a cada instante. Gosto muito da forma como Rubem Alves trata o amor nas suas crônicas. “Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles”.
Nayla é o amor da minha vida. Vivo a cantar Roberto Carlos: “Eu nunca imaginei que houvesse no mundo um amor desse jeito: Do tipo que quando se tem não se sabe: Se cabe no peito/ Mas eu posso dizer que sei o que é ter/ Um amor de verdade/ E um amor assim eu sei que é pra sempre/ É pra eternidade”.
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