MONTANHAS DA JAQUEIRA – Nesta temporada de férias o filósofo transatlântico The Gaule aflorou no recinto. Gaulês da gema do ovo, ele é nascido e criado além da cordilheira dos Pirineus. Também é cevado na lama dos mangues do Capibaribe feito os ribeirinhos, daí tornou-se um Sapiens caranguejo. Mangue beat-raiz, The Gaule tem sangue azul e branco desta Capitania da Nova Lusitânia. Vive a deambular no meio do mundo para divulgar sua teoria revolucionária de que Pindorama é um reino muito sério, ainda mais sério no embalo do Pastoril do Cordão Encarnado sob os auspícios das emendas parlamentares milionárias.
O babado é o seguinte: o Poder Executivo executa a guitarra da Casa de Misericórdia da Moeda, o Congresso Nacional governa, a saber, o Centrão governa, o Judiciário legisla. Os pobres e remediados vão de Bets e jogo de bicho, os ricos, deputados e senadores vão de baú da Felicidade, os artistas chapa branca vão de Lei Rouanet, e a cabroeira vai a pé ou vai de trem. Ricos da boca da noite para o dia, os donos de Bets vão de Ferrari.
Erradíssimo falar em desgoverno neste Governo Lunário 3. Os vermelhos são eficientíssimos na arte dás conchamblanças. Além de nomear apaniguados para cargos estratégicos, eles trabalham em três linhas de ação: Bolsa Família, 167 bilhões este ano, para atender a 20,9 milhões de famílias pobres e mantê-las no curral eleitoral; Lei Rouanet, 16,7 bilhões em 2024, para atender aos caboclos e caboclas mamadoras do teatro e da televisão que adoram falar bem do governo em troca de moedas sonantes. Emendas parlamentares; mais de 44 bilhões empenhados em 2024 e outras cifras a perder de vista.
Cenas fortes – As informações a seguir podem causar traumas cranianos ou comoções emocionais. Segure seu coração! A dívida pública do Brazil atingiu o montante de R$ 7,2 trilhões. Eu disse trilhões trilhões trilhões no final do ano 2024. O governo desembolsou R$ 694 bilhões-bilhões-bilhões para pagar esta dívida faraônica.
Quando ouve falar em taxa Selic e déficit público o guru vermelho sente urticária e fica tremendo todo, do pescoço rachado até os pés. Antes, tinha a desculpa de culpar o ex-presidente do BC por todos os desmantelos da economia e a subida do dólar. Como será agora, depois da posse do novo presidente Gabriel Galípolo, nomeado por ele? Terá que brigar com todos os agentes do mercado financeiro. Será uma luta contra moinhos de vento. Lutar contra moinhos de vento é a luta mais vã. Ou então vai botar a culpa em Donald Trump, o agente malvado do imperialismo ianque. Aquela ex estocava ventos uivantes.
Hoje quase com a idade do vetusto Diario de Pernambuco, o Véio do Pastoril Encarnado foi proibido pelos médicos da Síria e do Líbano de tomar banho até as eleições de 2026 para não sofrer novas quedas no banheiro. O Véio ama a democracia assim como quem ama as periguetes, sem compromisso, apenas para degustação.
Nestes dias o ditador terrorista Nic.Mad. está consumando um golpe de Estado na Venezuela. Isto é que é golpe de Estado, e o mais são apenas arruaças.
Hoje é 7 de setembro e vivemos um momento decisivo da nossa história. Nesta semana, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão condenar ou absolver os membros do núcleo crucial do golpe de Estado. Na semana passada, o Congresso reagiu ao início do julgamento com golpes legislativos. Enfraqueceu a Lei da Ficha Limpa, tentou encurralar o Banco Central, e tirou da gaveta a pior proposta de anistia aos golpistas. Do STF veio o alerta de Alexandre de Moraes: “Impunidade não é pacificação”.
Hoje é 7 de setembro e veja que boa notícia. Não ouviremos os urros antidemocráticos do presidente da República como ouvimos durante os anos de Jair Bolsonaro no Planalto. No governo dele, não fomos poupados de suas ameaças, nem no bicentenário. Em data que deveria ser de união, Bolsonaro aprofundou a fratura na sociedade, hostilizando quem não aderia ao seu projeto autoritário.
No dia 7 de setembro de 2020, em plena pandemia, o então presidente exaltou o golpe de 1964 e não consolou o país. Em 2021, no discurso na Avenida Paulista, ao falar das eleições, ele disse que não poderia “participar de farsa como essa patrocinada pelo TSE”. Avisou que só aceitaria a vitória. Sairia do poder apenas morto ou preso. E ameaçou Luiz Fux, presidente do STF, à época. “Ou o chefe desse Poder enquadra o seu, ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. Ao final do discurso, ele disse que tinha decisões difíceis a tomar, que convocaria o Conselho da República. Aos manifestantes disse: “não escolham o lado do conforto”. Em 2022, ele voltou a citar o golpe de 1964 como sendo um dos bons momentos do Brasil, e avisou: “com uma reeleição, nós traremos para as quatro linhas todos aqueles que ousaram ficar fora delas”.
Há uma relação direta entre essas ameaças públicas e os acampamentos pedindo ditadura, os atos violentos do dia da diplomação, a tentativa de explosão de um caminhão no aeroporto de Brasília e o criminoso ataque às sedes dos Três Poderes. O ex-presidente é o fio condutor desses eventos, e seria o beneficiário, caso tudo saísse como planejado. Bolsonaro disse por quatro anos que o STF era o inimigo, que a eleição era fraudulenta, que ele havia sido roubado em 2018 e seria de novo em 2022. O dia 8 de janeiro foi uma construção de Jair Bolsonaro, mesmo que no dia ele estivesse alhures.
Só a incapacidade de estabelecer nexo causal justifica alguém afirmar que não há relação entre Bolsonaro e o atentado de 8 de janeiro. Os advogados têm o direito de afirmar isso, porque precisam construir o raciocínio da defesa, mesmo que seja enganoso. O estranho é quem não está na banca de advocacia do ex-presidente dizer que não há provas que o liguem ao ataque físico contra os Poderes da República, se toda a agitação dos seus seguidores foi alimentada por ele próprio. As provas desse elo são abundantes e públicas.
Nesta semana, os ministros darão seus votos. É possível que haja divisão entre os que compõem a primeira turma e que sejam proferidos votos por absolvição de alguns réus. Mas a tendência é todos serem condenados. Não deve ser aceito, pela maioria, nem o pedido de nulidade da colaboração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nem a tese de cerceamento de defesa, por excesso de informação. Os advogados tiveram o tempo legal e acesso a todos os documentos. Alguns defensores fizeram bom uso das provas dos autos.
O Congresso utilizou as piores armas para tentar se impor. No início do julgamento, foi aprovado o projeto que enfraquece a Lei da Ficha Limpa, e os líderes do centrão assinaram o requerimento de urgência para o projeto que dá ao parlamento o direito de demitir diretores e presidente do Banco Central. Era chantagem para que o BC aprovasse a compra do encrencado Banco Master pelo BRB. O centrão tem boas relações com o controlador do Master. O Banco Central demonstrou a sua autonomia e reprovou a operação por razões técnicas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que não confia na Justiça e foi para Brasília articular a anistia. Foi reapresentado o projeto que incluiu a elegibilidade do ex-presidente e um perdão para crimes ainda nem cometidos. A extrema direita atraiu toda a direita e disse que a anistia é pela pacificação. Para acreditar nisso, é preciso descrer da História do Brasil e esquecer que Bolsonaro já defendeu guerra civil e, durante seu governo, incitou o ódio e o conflito na sociedade.
O frei Rinaldo vai celebrar a missa de Ação de Graças de aniversário de nascimento do ex-ministro, ex-deputado e empresário Armando Monteiro Filho (in memoriam) na quinta-feira (11), às 12h, na Igreja Madre de Deus, que reunirá familiares e muitos amigos. Durante a cerimônia religiosa, haverá apresentação da Orquestra Cidadã. Com informações da coluna de Roberta Jungmann, da Folha de Pernambuco.
Manifestantes de esquerda começaram a chegar nesta manhã de domingo (7) na praça da República, centro de São Paulo, para o ato “Povo Independente é Povo Soberano”. Pessoas levam cartazes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contra seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal que está nos Estados Unidos, e contra o pastor Silas Malafaia, um dos expoentes bolsonaristas.
A manifestação defende a “soberania nacional” e critica as tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump (Partido Republicano). As pautas incluíram também o fim da escala 6 X 1, redução da jornada de 44 para 40 horas semanais sem corte salarial, tributação dos super-ricos, punição aos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e regulamentação das redes sociais contra fake news.
Além do ato em São Paulo, foram programadas mais 32 manifestações em 23 Estados. Entre as capitais, Maceió, Macapá, Fortaleza, Brasília, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Campo Grande, Belém, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Natal, Boa Vista, Florianópolis e Aracaju tinham atos previstos.
No Recife, a 31ª edição do evento começou às 9h, no Parque Treze de Maio, em Santo Amaro, na área Central, com o tema “A Vida em Primeiro Lugar”. O lema tradicional do evento é “Cuidar da casa comum e da Democracia é luta de todo dia”.
Em São Paulo, a divulgação do ato ganhou pouca tração nas redes sociais. Páginas do PT Brasil, PT SP, PT na Câmara, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes) divulgaram o evento no X, mas poucos deputados convocaram participantes. Entre eles, estavam o estadual Simão Pedro (PT-SP) e os federais Guilherme Boulos (Psol-SP) e Carlos Zarattini (PT-SP).
Na quinta-feira (4), em conversa com ativistas na comunidade Aglomerado da Serra, na periferia de BH, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu mobilização contra anistia, sem citar as manifestações diretamente. “Se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia. É importante ter certeza, porque o Congresso, vocês sabem, não é um Congresso eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo — o governo aprovou quase tudo que queria —, mas a extrema-direita tem muita força ainda. Então, a batalha tem que ser feita também pelo povo”, disse.
Pela manhã, na Praça da Sé, o anual Grito dos Excluídos reuniu manifestantes a partir das 7h. Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, o Grito promoveu coleta de votos para o Plebiscito Popular sobre direitos trabalhistas. A manifestação ofereceu café da manhã para pessoas em situação de rua antes de se unir ao ato principal às 9h.
Ato pró-Bolsonaro à tarde
À tarde, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentrarão na Avenida Paulista a partir das 15h, no ato Reaja Brasil, organizado pelo pastor Silas Malafaia. A manifestação defende anistia, liberdade religiosa e de expressão. A organização não divulgou expectativa de público.
Os dois eventos não se cruzarão por causa de horários e locais diferentes. A Praça da República, onde se concentra a manifestação da esquerda, fica a cerca de 3 quilômetros da Avenida Paulista, onde se reunirá a direita. A pé, o trajeto levaria cerca de 40 minutos.
As manifestações no mesmo dia são um teste de força nas ruas. Em 2025, até agora, a direita conseguiu mobilizar mais pessoas que a esquerda na capital paulista. Em 2025, seis grandes atos — quatro de direita e dois de esquerda — foram realizados em São Paulo, com públicos que variaram de 1,4 mil a 57,6 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP (Universidade de São Paulo), e do Poder360. O maior público foi registrado no ato “Anistia Já”, em 6 de abril, que levou 59 mil pessoas à Avenida Paulista (dados do Poder360; USP não fez levantamento). A maior manifestação da esquerda, “O Brasil é dos Brasileiros”, reuniu 15,1 mil pessoas (dados da USP; Poder360 não fez levantamento).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste domingo (7) do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula chegou por volta das 9h04 no local e desfilou em carro aberto ao lado da primeira-dama, Janja da Silva.
A cerimônia também contou com a presença de autoridades, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Hugo Motta, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. As informações são do portal g1.
Na presença de Hugo Motta, parte do público presente no evento gritou “Sem Anistia”, em referência à proposta que está sendo costurada no Congresso para anistiar envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, também presente na ocasião, chegou a colocar o boné “Brasil é dos Brasileiros” entregue pelo governo no evento. O ministro é do partido União Brasil, que desembarcou do governo na semana passada.
Sabino tem feito um esforço nos bastidores para tentar se manter no cargo por mais tempo. Ele está sendo pressionado pela cúpula do União Brasil a deixar o ministério depois que o partido antecipou a discussão para o desembarque do governo.
O evento de celebração pelos 203 anos de Independência do Brasil terá como tema central “Brasil Soberano” e será organizado em três eixos temáticos:
defesa da soberania nacional;
organização da COP30 e obras do novo PAC;
futuras entregas do governo.
No primeiro eixo do desfile, estará na abertura a palavra “soberania” formada por integrantes escrita em camisetas. Em seguida, duas bandeiras serão estendidas no trajeto: uma do Brasil de 140m2 e outra de 70m2 escrita “Brasil Soberano”.
Ainda no eixo 1, alunos da rede pública do Distrito Federal carregarão a faixa com a frase “País Sem Fome”. Em seguida, mais estudantes do DF desfilam com camisetas amarelas segurando bandeirinhas do Brasil e utilizando os bonés ‘Brasil Soberano’.
No eixo Brasil do Futuro, vão desfilar estudantes do programa Pé-de-Meia, voltado para evitar a evasão escolar no Ensino Médio. Segundo o governo, o programa já beneficiou mais de 4 milhões de estudantes de todo o país.
No eixo sobre o PAC, estudantes desfilarão com uma faixa com a mensagem “O Maior PAC da História”, com o objetivo de mostrar os investimentos realizados na infraestrutura do país.
Posicionados atrás dessa faixa, 28 trabalhadores das obras do Novo PAC e outros 25 trabalhadores militares com os EPI’s irão desfilar nesse momento.
Na parte da saúde, o Zé Gotinha desfilará em um carro com a marca do 7 de Setembro, acompanhado por profissionais da Força Nacional de Saúde. O desfile também apresentará carretas do Sistema Único de Saúde (SUS) do programa Agora Tem Especialistas, criado para ampliar o acesso a serviços de saúde especializados no SUS.
Haverá ainda a presença de uma ambulância do SAMU e de uma Unidade Móvel Odontológica. Profissionais do SAMU participam desta parte do evento.
Organização da COP30
Participa do desfile o Curupira, mascote oficial da COP30. Além dele, o tamanduá-bandeira “Labareda”, mascote símbolo nacional das ações de manejo integrado do fogo, também estará no evento.
A parte do desfile referente à COP30 ainda contará com a presença de brigadistas florestais do Ibama uniformizados e equipados — entre eles representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais, além de veículos caracterizados, incluindo caminhão de comando, veículos 4×4 e caminhonetes usados nas operações.
Em cima de um dos carros estará o mascote Labareda, símbolo nacional das ações de manejo integrado do fogo.
O Brasil é o país organizador da COP30, que acontece em novembro, em Belém, no Pará. O evento tem com o objetivo discutir ações de enfrentamento à crise climática.
A cúpula é a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), um evento anual que reúne representantes de diversos países, além de diplomatas, cientistas, sociedade civil e empresas privadas.
Na semana passada, o governo federal anunciou que 61 países já confirmaram presença na COP30. A lista inclui Japão, Espanha, Noruega, Portugal, Arábia Saudita, Egito, República Democrática do Congo e Singapura. Apesar do número, a preparação do evento segue marcada por incertezas por conta de um impasse em relação ao alto valor das hospedagens em Belém. O governo chegou a pensar em multar em até 100% do faturamento os hotéis da cidade para conter preços abusivos na COP30.
Neste 7 de Setembro, data que simboliza a independência e a afirmação da nossa nação, ecoa um grito que não é apenas histórico, mas atual e urgente: quero meu país de volta. Quero o Brasil pelo qual tantos lutaram, um país onde cada cidadão possa dizer o que pensa sem medo de prisão, de perseguição ou de censura.
Quero um país de liberdade plena — liberdade política, liberdade individual e liberdade econômica. Quero um Brasil em que o governo não se intrometa na vida privada das pessoas, não invada suas casas, suas escolhas, seus sonhos. Quero um governo honesto e decente, sem espaço para corruptos, sem compra de votos, sem manobras que silenciem a democracia.
Quero um país que também respeite a opção de cada pessoa — seu credo religioso, sua cor de pele, sua profissão, suas escolhas de vida. Um Brasil em que a diversidade não seja motivo de divisão, mas de força e unidade.
Quero ainda um país em que não haja nem minoria nem maioria, mas cidadania plena e absoluta, onde cada brasileiro seja reconhecido como igual em dignidade e direitos. Um país onde as pessoas se respeitem, e onde até os contrários saibam conviver na diferença com civilidade e grandeza.
Quero um país que abra portas e janelas para o mundo democrático, que caminhe de mãos dadas com as nações que praticam a liberdade como valor inegociável. Um Brasil que respire justiça, verdade e respeito, que inspire orgulho em seus filhos e netos, um país em que possamos educá-los sem medo, sem receios, confiantes no futuro.
Neste 7 de Setembro, mais do que comemorar a independência, é preciso reafirmar um compromisso: lutar por um Brasil decente, correto, honesto, sem ódio e sem medo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou ontem (6) em defender o Pix de “qualquer tentativa de privatização” e frisou que “defender a soberania é defender o Brasil”. As declarações foram feitas em um pronunciamento à nação. “Defendemos o PIX de qualquer tentativa de privatização. O Pix é do Brasil, é público, gratuito e vai continuar assim”, afirmou.
O pronunciamento do presidente Lula ocorreu na noite de véspera do feriado de 7 de Setembro, quando o Brasil celebra os 203 anos da declaração de Independência do país em relação a Portugal. As informações são da CNN Brasil.
Em julho deste ano, os Estados Unidos citaram o método instantâneo de pagamento ao anunciar uma investigação sobre as práticas comerciais do Brasil. Segundo os EUA, o Pix seria um dos exemplos em que há um favorecimento local, em detrimento às empresas norte-americanas.
No mesmo mês, o presidente Lula também defendeu a ferramenta financeira em um outro pronunciamento nacional. Na época, o chefe do Executivo declarou que ataques ao Pix, que é um “patrimônio do povo”, não seriam aceitos.
A abertura da investigação comercial entre os dois países aconteceu em meio ao anúncio e à oficialização do tarifaço imposto pelo governo do presidente Donald Trump. Desde 6 de agosto, parte das exportações brasileiras aos Estados Unidos contam agora com uma tarifa total de 50%.
Entre as justificativas para as tarifas, também foi citada a ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo que seria um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022. O caso, segundo Trump, seria uma “caça às bruxas”.
Recentemente, o líder americano também criticou o governo Lula, afirmando que a administração brasileira deu uma guinada para a “esquerda radical”, e não descartou os rumores de restrição aos vistos da delegação do Brasil para a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que acontece em novembro deste ano em Nova York.
Celebrar a memória de Dr. Armando Monteiro Filho é revisitar uma parte fundamental da história de Pernambuco. Ele não apenas herdou o legado de seu pai, Armando de Queiroz Monteiro – pioneiro e fundador do ciclo sucroalcooleiro em nosso Estado – como soube, com dignidade e firmeza, conduzir essa herança. A Usina Cucaú, símbolo de progresso e desenvolvimento para a região, esteve sob sua direção como representante da segunda geração da família Monteiro. Com sua visão administrativa e sua capacidade de liderança, fortaleceu um patrimônio que hoje, com Dr. Eduardo Monteiro, já se encontra na terceira geração, mantendo viva a tradição de trabalho e perseverança.
Dr. Armando Monteiro Filho foi mais do que um gestor ou um continuador. Foi, acima de tudo, um homem público de perfil raro. Na vida política, ocupou cargos de grande relevância, tendo sido ministro de Estado e candidato a senador e governador de Pernambuco. Em todos esses espaços, deixou marcas de integridade, de respeito às instituições e de fidelidade a princípios que hoje se tornam cada vez mais escassos. Sua trajetória sempre se pautou pela linha do que é certo, do que é justo, do que é honrado.
No convívio pessoal, deixou lembranças de cordialidade, de respeito humano, de trato afável e generoso. Foi um homem de berço, mas sobretudo um homem de valores – valores que transmitiu à família e que o tornaram exemplo não apenas para seus descendentes, mas para toda a sociedade pernambucana.
Neste centenário, nossa homenagem é carregada de gratidão e reverência. Recordamos não apenas o político, o administrador ou o industrial, mas o ser humano que dignificou sua história. Sua vida se confunde com a própria história do desenvolvimento de Pernambuco e, por isso, seu nome permanece vivo, como referência e inspiração.
Dr. Armando Monteiro Filho pertence àquela geração de ferro que já se foi e tantos outros homens que forjaram o futuro com trabalho, caráter e dedicação. A eles devemos respeito e memória.
Ao lado da família Monteiro, especialmente de Dr. Eduardo Monteiro, presidente do Grupo EQM, prestamos estas palavras simples, mas sinceras, como testemunho da grandeza de um homem que marcou época e que permanecerá como exemplo para as gerações que virão.
A segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Palácio do Planalto foi redobrada para o desfile de Sete de Setembro em Brasília. Os protocolos que integram o “Plano Escudo” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram reforçados este ano porque a cerimônia que marca o Dia da Intendência do Brasil ocorre em meio ao julgamento da trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde o início da análise do mérito das acusações, na terça-feira, o GSI tem duas centenas de homens à disposição, além do efetivo normal de segurança dos palácios presidenciais, para serem acionados na hipótese de uma anormalidade.
Parte desse contingente fica de prontidão em uma área anexa ao Palácio do Planalto. O reforço da tropa será estendido até análise final do caso pela Corte e o dia do desfile é considerado um momento delicado desse período.
O GSI também monitora duas manifestações previstas para este domingo: uma favorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outra em apoio ao presidente Lula. De acordo com integrantes do governo, a classificação atual da situação é nível amarelo, o mais brando dentro da escala de alertas de risco do “Plano Escudo”, que inclui ainda as variações laranja e vermelha, conforme a previsão de ameaças.
Durante o desfile, a segurança presidencial ganhará o reforço de drones e equipamento anti-drones, usados para derrubar os dispositivos não tripulados suspeitos. Também será reforçada a equipe de “contra-snipers” para monitorar a movimentação de eventuais atiradores no perímetro da Esplanada dos Ministérios.
A tribuna presidencial, onde Lula estará com ministros do governo e autoridades dos Três Poderes, terá revista anti-bomba e química no sábado e passará a noite anterior sob guarda do GSI. Como mostrou O Globo, Lula convidou os ministros do STF para participarem do evento.
No começo da cerimônia, Lula desfilará em carro aberto para abrir o desfile que este ano terá como tema central “Brasil Soberano” e inicia às 9h na Esplanada dos Ministérios. A apresentação cívico-militar terá duas horas.
As medidas de segurança foram acertadas em reuniões entre GSI, o Comando Militar do Planalto e a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e levam em conta o período do julgamento da trama golpista no STF e a realização do desfile no próximo domingo. De acordo com auxiliares presidenciais, todos os protocolos já partem critérios mais rígidos após o 8 de Janeiro.
Em meio a mais uma maratona de noites de autógrafos de “Os Leões do Norte” pelo Interior, na semana passada, recebi uma ligação do meu filho André Gustavo, de Salem, nos arredores de Boston, onde dirige uma rede pública de escolas para filhos de imigrantes, super eufórico, com ar de grande felicidade: por uma iniciativa dele, o Governo americano havia disponibilizado uma verba extra em apoio aos estudantes imigrantes de Salem.
Sua ação o levou a sair na primeira página do jornal da cidade. “Solicitei fundos ao governo para apoiar nossos estudantes imigrantes na cidade de Salem. Eles nos deram mais de US$ 18.000, que usei para comprar material escolar para nossos estudantes imigrantes recém-chegados. Criei uma parceria com a Universidade de Salem e pedi aos alunos que se voluntariassem para encher mochilas com esses materiais, para que, sempre que um novo estudante imigrante chegasse a Salem, tivesse material escolar para começar o ano e ser bem-vindo nas escolas públicas de Salem. Eles me citaram no jornal”, contou André Gustavo.
E me transcreveu, traduzido para o português, o trecho em que foi destacado. “Numa época em que o sentimento anti-imigrante é excepcionalmente alto nos Estados Unidos, programas como este enviam uma mensagem”, disse André Fonseca, diretor de educação para alunos multilíngues.
E acrescenta: “Eles mostram ao mundo que nós, das Escolas Públicas de Salem, valorizamos nossas populações imigrantes e as acolhemos de braços abertos em nossa cidade, nossas escolas, nossas universidades e nossa comunidade.” Que fantástico! Não era à toa que meu filho me transmitia tamanha felicidade.
Afinal, depois que Trump voltou ao poder, seu governo está detendo centenas de imigrantes todos os dias no país — mas há estratégias distintas conforme o mapa político dos Estados Unidos. Segundo um levantamento feito pela CNN, em estados que votaram no republicano a maior parte das detenções do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE, em inglês) ocorre dentro de prisões e cadeias.
Já em áreas democratas, as operações se concentram nas ruas, locais de trabalho e em batidas em massa, muitas vezes contra imigrantes sem qualquer histórico criminal. Os dados do ICE mostram que, no geral, mais imigrantes são presos em estados republicanos do que em democratas.
Mas há uma divisão clara: entre janeiro e junho deste ano, 59% das prisões em estados republicanos ocorreram dentro do sistema prisional. Por outro lado, nos estados democratas, 70% foram feitas diretamente nas comunidades. A diferença — que já existia antes do início do segundo mandato de Trump — se aprofundou nos últimos meses.
Autoridades do governo Trump justificam a disparidade como consequência direta das políticas de “cidades-santuário” adotadas em regiões democratas, que limitam ou impedem a cooperação entre autoridades locais e o ICE. Em muitos desses estados, oficiais não podem manter imigrantes sob custódia apenas com base em ordens do ICE, o que frequentemente faz com que eles sejam libertados antes que os agentes de imigração possam detê-los.
Entre as medidas adotadas por Trump, o uso de aviões militares para deportação de imigrantes ilegais para diversos países da América Latina, incluindo o Brasil. Essa prática, considerada desnecessária por muitos, somada ao protocolo de algemar os deportados, tem gerado polêmica e questionamentos sobre o respeito aos direitos humanos e à dignidade dos imigrantes.
Diante deste clima de perversidade, meu filho, com sensibilidade e coração voluntarioso, desponta como um farol aos perseguidos imigrantes. Sua sensibilidade é uma força contagiante. Onde outros só veem o comum, a sua sensibilidade é um presente para o meu coração.
Ele veio ao mundo com o dom do seu avô Gastão Cerquinha, de ajudar o próximo sem olhar a quem, o que o torna único e especial. Para mim, pai coruja, sua sensibilidade é um presente dos céus. O amor que transborda do seu coração pelos imigrantes é um raio de luz que ilumina os seus passos no caminhar da vida.
Que Deus o ilumine ainda mais a enxergar o mundo com esses olhos sensíveis, pois neles reside uma beleza que poucos alcançam. Sua capacidade de amar e sentir me emociona. Que continue a usar essa sensibilidade, incrível e apaixonante, em busca do que sonha e deseja: um mundo mais gentil.
Peugeot 208 e 2008 híbridos: R$ 127 mil e R$ 163 mil, respectivamente
A marca francesa pertencente à Stellantis acaba de inserir o segmento de hatches compactos no mundo dos eletrificados: fabricados na Argentina, o hatch 208 e o SUV 2008 chegarão às concessionárias brasileiras no dia 11 de setembro como linha 2026. A princípio, o sistema (do tipo híbrido leve) será usado apenas nas configurações topo de linha, a 208 GT Hybrid (R$ 127 mil) e 2008 GT Hybrid (R$ 163 mil). O conjunto híbrido leve usado nos Peugeot já equipa os Fiat Pulse e Fastback e traz motor 1.0 turbo flex T200 de até 130cv, acoplado por uma correia a uma máquina elétrica (BSG) de 4cv e 2kgfm. A bateria do sistema é de íon-lítio e 12 volts, instalada sob o banco do motorista.
Essa tecnologia, segundo os engenheiros da marca, garante até 10% de redução no consumo de combustível no ciclo urbano e 8% a menos nas emissões de CO₂. Além disso, alguns recursos, como um avançado start & stop e freio eletrônico, trabalham juntos para oferecer uma experiência de condução mais confortável, silenciosa e eficiente. Entre os ganhos, paradas suaves, com um aumento de conforto e redução de ruídos e recuperação de energia durante as frenagens e nas desacelerações, aproveitando cada movimento do carro. Tudo isso acontece de forma automática, sem exigir mudanças no estilo de dirigir, transmitindo ao motorista a sensação de estar ao volante de um carro inteligente, econômico e alinhado com a sustentabilidade.
Os modelos contam ainda com sistemas de assistência ao condutor — como alerta de colisão, frenagem automática de emergência, detector de fadiga, reconhecimento de placas e controle de faixa. Entre os benefícios adicionais, os híbridos oferecem descontos de até 70% no IPVA em diversos estados, acesso a zonas de restrição por rodízio e vagas preferenciais em shoppings. Por dentro, o 208 e o 2008 na versão híbrida apostam em um ambiente escurecido e sofisticado, marcado pelo volante Sport Drive em couro com costuras contrastantes e comandos integrados.
O painel de instrumentos elevado com cluster 3D Hybrid de 10” traz informações em tempo real sobre o sistema híbrido. O sistema híbrido utiliza a configuração BSG no qual um motor gerador elétrico, conectado ao virabrequim por correia, trabalha em conjunto com uma bateria de íons de lítio de 12 volts. Esse componente atua como motor de partida de alta eficiência e também como gerador durante as fases de desaceleração e frenagem.
A integração com o sistema start & stop permite que o motor a combustão seja desligado em paradas e religado de forma praticamente instantânea e suave. Além disso, o sistema explora duas formas de regeneração de energia: o e-Braking, que recupera energia cinética durante frenagens, e o e-Coasting, que faz a regeneração durante desacelerações por inércia.
Aircross e C3 ganham versão XTR – A Citroën acaba de incorporar à sua linha de produtos as novas versões Aircross XTR 7 e Citroën C3 XTR. Do inglês “eXTReme”, a linha XTR, que estreou na Citroën nos anos 2000, retorna agora à marca com nova estilização. Em comum, os Aircross XTR 7 e Citroën C3 XTR trazem em seu interior bancos, painel, apoio de braço das portas e volante com revestimento premium.
A tonalidade verde pistache exclusiva do modelo, segundo a marca, faz alusão a uma vida voltada mais ao ar livre e cria um contraste elegante com o interior escurecido. A central multimídia Citroën Connect touchscreen de 10,25″ passa a ter novas bordas ultrafinas em preto brilhante — tonalidade que também se estende à moldura das saídas de ar, proporcionando um visual frontal mais leve e uniforme. O sistema mantém o nível de navegação imersiva e moderna, com espelhamento sem fio via Android Auto e Apple CarPlay. O C3 XTR conta com porta USB tipo A e duas portas USB tipo C para a segunda fileira e, no caso do Citroën Aircross XTR 7, mais 1 porta USB tipo C para a terceira fileira. O exterior ganha uma estilização desenhada também para atender a proposta aventureira.
Os pneus escolhidos para equipar esta nova versão são do tipo misto Pirelli Scorpion ATR para o Citroën XTR com rodas escurecidas de 15”e Pirelli Scorpion HT com rodas de 17” escurecidas para o Aircross XTR. Este tipo de pneu é direcionado justamente para que o cliente possa experimentar um bom desempenho no asfalto, mas também em terrenos diferenciados como terra batida ou cascalho, ideal para quem se locomove nos centros urbanos e escapismos para áreas mais afastadas aos finais de semana. O Aircross 7 turbo 200 custa R$ 130 mil. C3 XTR, por sua vez, R$ 89 mil – mas com motor 1.0 Firefly aspirado.
Basalt Dark Edition é a nova versão topo de linha – E por falar em Citroën, a marca também lançou no mercado a nova versão topo de linha do Basalt, a Dark Edition. A versão, desenvolvida especialmente para o consumidor brasileiro, eleva o estilo do SUV Coupé mais acessível a um novo patamar. A novidade combina visual escurecido com um toque sofisticado e esportivo, oferecendo uma série de diferenciais marcantes: rodas de liga leve 16” pintadas de preto, pedaleira esportiva, soleiras personalizadas, além de emblema Dark Edition nas laterais frontais, skid plate, duplo chevron escurecidos. Outro destaque é o aerofólio traseiro com detalhes em vermelho no tom Andre Red — uma homenagem a André Citroën, fundador da marca. O preço sugerido é de R$ 115 mil.
Chega a Triton Tarmac por R$ 255 mil – A Mitsubishi Motors anunciou o começo da pré-venda da Triton Tarmac, primeira série especial da picape produzida em Catalão (GO). Limitada a 140 unidades, ela tem preço de R$ 255 mil. O nome Tarmac remete ao uso no asfalto e traduz a proposta da versão: oferecer robustez e versatilidade da Triton em um pacote mais voltado para rodovias e áreas urbanas, dispensando a tração 4×4. Todas as unidades serão vendidas na cor exclusiva Azul Tarmac, com detalhes em preto brilhante.
A picape herda elementos da versão topo de linha Katana, como grade frontal com o conceito Dynamic Shield, faróis em LED com assinatura em “L” e skid plate. Entre os itens exclusivos, destacam-se as rodas diamantadas de 20 polegadas, projetor de luz com o logotipo Tarmac ao abrir as portas e capota retrátil ajustável. O interior segue com acabamento em couro e tecido com textura Alcantara, volante revestido em couro, tapetes personalizados e sistema de som JBL com amplificador, tweeters, alto-falantes e subwoofer.A série mantém o motor 2.4 turbodiesel de 205cv e 47,9kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de seis marchas com calibração adaptativa.
BMW lança o novo iX3 com 800 km de autonomia – A tradicional montadora alemã recuperou o nome Neue Klasse – usado nas décadas de 1960 e 1970 – para marcar a chegada do iX3, o primeiro produzido em série. O modelo elétrico, com a tecnologia BMW eDrive de sexta geração, oferece autonomia de até 805 quilômetros e potência máxima de recarga de 400 kW.
De fato, são novos padrões de eficiência e capacidade para longas distâncias. Uma nova arquitetura eletrônica e de software, incluindo quatro supercomputadores de alto desempenho — os chamados “supercérebros” — torna o primeiro modelo da Neue Klasse mais inteligente e preparado para o futuro, segundo os engenheiros. Ele será produzido na recém-construída planta do BMW Group em Debrecen, Hungria. A primeira variante a sair da linha de produção será o BMW iX3 50 xDrive, com potência de 345 kW/469 cv e tração integral elétrica. Outras variantes totalmente elétricas serão lançadas na sequência, incluindo um modelo de entrada.
Os 60 anos da Transit – A Ford está comemorando os 60 anos da Transit, van que nasceu na Europa e tornou-se a mais vendida do mundo, com mais de 13 milhões de unidades produzidas até hoje. Ela é conhecida pela robustez, com várias versões para atender as necessidades de diferentes tipos de negócios. Ao longo de suas quatro gerações, a Transit trouxe seguidas inovações para o segmento. Ela começou a ser produzida em 9 de agosto de 1965, no Reino Unido, e com o crescimento da demanda logo passou a ser montada também em outros países, como Bélgica, Turquia, Holanda e Austrália.
O piso de carga plano, com mais espaço e facilidade para o carregamento, e o motor dianteiro, que proporciona uma experiência de direção semelhante à de um carro, foram desde o início diferenciais importantes da van da Ford diante das concorrentes. A primeira geração da Transit, equipada com motores V4 ou V6 a gasolina, ou diesel de quatro cilindros em linha, foi a que permaneceu mais tempo no mercado sem grandes alterações, até a primeira remodelação em 1977.
A segunda geração, lançada em 1986, trouxe o chamado design “one-box”, com para-brisa e capô inclinados praticamente no mesmo ângulo, e suspensão dianteira independente. A terceira geração, em 2000, seguia o design New Edge, também adotado em modelos como o Focus e o Ka, e tinha como principal inovação a oferta de tração dianteira ou traseira. Com a quarta geração, lançada em 2013, a Transit tornou-se um produto global. Hoje a linha Transit é formada pelas versões minibus, furgão, chassi, vidrada e a elétrica E-Transit na América do Sul, totalizando 22 modelos e mais de 60 configurações.
Os carros mais anunciados por estado – O Renault Kwid tem sido o carro mais anunciado do Brasil em 2025, segundo o levantamento realizado pela Mobiauto em sua base de dados. De acordo com a pesquisa, o subcompacto lidera as ofertas de modelos à venda em 17 estados brasileiros: Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Em segundo lugar, o Toyota Corolla aparece como o modelo mais anunciado nos estados do Acre, Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O terceiro carro mais ofertado no país é o Volkswagen Gol, liderando os anúncios em Alagoas e Amazonas. Nas demais unidades federativas, os anúncios são liderados por outros modelos: Fiat Mobi (Distrito Federal), Ford Ka (Sergipe), Chevrolet Montana (Roraima) e Volkswagen Polo Track (Espírito Santo).
Preço do diesel em agosto – A mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostra que o preço do diesel ficou mais caro em agosto na comparação com julho. Enquanto o tipo comum do combustível aumentou 0,65% no período, atingindo preço médio de R$ 6,19, o diesel S-10 teve média de R$ 6,22, um aumento de 0,81% em relação a julho. Na análise individual de cada região do país em agosto, o Sudeste se destacou como a região com o maior aumento para o diesel comum, de 1,15% (R$ 6,14). Já o diesel S-10 teve seu maior aumento no Centro-Oeste, de 1,28% (R$ 6,34).
Para o tipo comum, a maior queda foi registrada no Norte, de 0,73% (R$ 6,76). Para o tipo S-10, nenhuma região registrou queda. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos em agosto foram registrados no Norte. Sergipe, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do país para o diesel comum, de 4,06%, comercializando por R$ 6,41, em média. Em relação ao diesel S-10, em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,96, mesmo após aumento de 0,51% no valor do combustível no estado. O Rio Grande do Norte foi a unidade federativa com a maior queda para o S-10 em agosto: de 0,81%, registrando preço médio de R$ 6,11.
Os ganhos de um juiz e de um motorista de app – Rodar mais de 60 horas por semana para levar pouco mais de R$ 4 mil líquidos no fim do mês. Essa é a realidade de milhares de motoristas de aplicativo em São Paulo, segundo dados da plataforma GigU. O cenário se repete em outras capitais: em Curitiba, com jornadas médias de 56 horas semanais, o lucro mensal é de R$ 3.409,68; em Belém, 54 horas de volante garantem R$ 2.977,35; já em Maceió, o rendimento despenca para apenas R$ 1.877,20, mesmo após 50 horas semanais de trabalho.
Grande parte desse esforço é consumido pela gasolina: em Manaus, por exemplo, os motoristas gastam em média R$ 2.439,67 por mês só com combustível — praticamente o mesmo valor que sobra de lucro líquido (R$ 2.152,89). Enquanto motoristas enfrentam longas jornadas e altos custos para garantir rendas modestas, a elite do Judiciário brasileiro vive em outro patamar. Segundo o Índice de Disparidade Salarial (IDS), lançado pela associação Livres, juízes chegam a receber até 339 vezes a renda média da população local. Em 2024, o Conselho Nacional de Justiça registrou mais de 63 mil contracheques acima de R$ 100 mil, com casos isolados que chegaram a R$ 678 mil em apenas um mês — valor que um motorista de app levaria mais de dez anos para acumular, mesmo trabalhando sem descanso.
No Supremo Tribunal Federal, cada ministro tem IDS de 22,4 — mais que o dobro do verificado em cortes constitucionais da Alemanha (6,1) e do Canadá (5,8). Para Magno Karl, diretor executivo do Livres, o quadro revela uma desconexão estrutural. “É inaceitável que, em um país onde milhões vivem com menos de dois salários mínimos, um magistrado receba meio milhão de reais em um único mês — com verba pública e dentro da legalidade.” As propostas do grupo incluem proibir verbas extras acima do teto constitucional, criar mecanismos de transparência para gratificações e estabelecer tetos proporcionais à renda local. Enquanto isso, motoristas seguem rodando horas a fio para garantir pouco mais que a sobrevivência — em um contraste que escancara não apenas desigualdades salariais, mas também a distância entre quem julga e quem sobrevive do trabalho diário.
Preços de automóveis usados tem alta de 0,92% – O banco BV, uma das principais instituições financeiras do país, criou o IBV Auto, índice que acompanha a variação de preços e a desvalorização dos automóveis leves usados. Baseado em valores reais de financiamentos, segmento que o banco lidera há 12 anos, o índice traz também visões regionais e estaduais. Em agosto, o índice de preços de automóveis usados teve alta de 0,92% sobre o mês anterior, tendo a região Sudeste puxado a valorização.
No acumulado em 12 meses até agosto, o indicador subiu 6,0% do preço dos automóveis usados. Em agosto, a inflação de veículos usados na região Sudeste foi de 1,2% e, na região Norte, de 1,1%. Rio de Janeiro (1,25%), Bahia (1,21%), Minas Gerais (1,10%) e Amazonas (1,02%) apresentaram as maiores taxas mensais e, no acumulado em 12 meses, o estado do Rio de Janeiro se destaca com elevação de 7,1%. Entre os modelos que mais impulsionaram o índice estão Volkswagen Gol, GM Celta e Ford Fiesta.
Em contrapartida, modelos como GM Tracker, Fiat Palio e Volkswagen Voyage estiveram entre os que apresentaram maior queda nos preços. O índice também traz uma análise comparada da desvalorização de veículos por tipo de motorização. Veículos elétricos de 2022 acumulam desvalorização de 46,6% desde o lançamento até agosto de 2025, pressionados pela queda nos preços dos veículos elétricos novos. Os preços dos híbridos de 2022 caíram 20,1% no período, enquanto os a combustão, na mesma base de comparação, perderam 12,7% em valor.
Assinar ou comprar um carro? – Com preço médio acima de R$ 140 mil e juros em alta, a assinatura de veículos cresce como alternativa à compra. Por isso, especialistas explicam para a coluna os prós e contras de cada modelo segundo o perfil de uso. Dados da Jato Dynamics mostram que o valor médio de um veículo 0km no Brasil superou os R$140 mil no último ano, quase o dobro do modelo de entrada mais barato, o Citroën C3, que parte de R$ 73.490. A isso se soma à alta da taxa Selic, que chegou a 14,75% em maio. Resultado: financiar um carro ficou ainda mais caro. Em contrapartida, os serviços de assinatura de veículos têm ganhado espaço. Um levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis mostrou que as elas foram responsáveis por mais de 649 mil carros 0km emplacados no ano passado, o que equivale a 26% de todos os automóveis vendidos no Brasil.
Alternativa? – Neste cenário, a assinatura cresce como alternativa à compra, mas é preciso levar em conta o perfil do motorista. Segundo Luiz Bonini, diretor de Crescimento da Turbi, a quarta maior locadora de carros do país que atua com aluguel de carros, inclusive por assinatura, é preciso avaliar o momento financeiro e a rotina pretendida com esse veículo: “A assinatura atende quem busca flexibilidade, enquanto a compra faz mais sentido para quem vê o carro como parte da estrutura familiar”, afirma Bonini.
Quando a assinatura faz mais sentido? – Se você mora em uma cidade grande e tem uma rotina dinâmica, a assinatura pode ser a escolha mais prática. “Quem assina um carro não precisa se preocupar com IPVA, licenciamento, manutenção ou seguro. Tudo isso já está incluído, junto com assistência 24h e carro reserva”, explica o executivo da Turbi.
E os custos? – Além da comodidade, há a questão financeira. Um estudo do BTG Pactual indicou que a assinatura de carros pode custar até 40% menos que um financiamento e 14% menos que a compra à vista, considerando todos os custos de manutenção, impostos e desvalorização do veículo. “Se você aplicar o valor que pretende destinar para entrada no financiamento ou pagamento à vista em renda fixa, é possível obter mais de 10% ao ano em rendimentos. Isso, somado à economia com algumas despesas e burocracias de ter um carro, mostra que a assinatura pode ser vantajosa financeiramente”, destaca Bonini.
Flexibilidade – Outro diferencial está na flexibilidade dos prazos: há planos mensais, trimestrais ou anuais. “Esse modelo é ideal para quem está em transição de cidade, mudança de emprego ou quer testar diferentes modelos de carro”, complementa o executivo.
Quando comprar pode ser mais vantajoso? – Para quem usa o carro diariamente e busca estabilidade, a compra tende a ser a melhor opção no longo prazo. Nesse sentido, o seminovo entra em destaque considerando o alto valor dos carros 0km e a depreciação menos agressiva. “Hoje é possível encontrar veículos com baixa quilometragem e ainda dentro da garantia de fábrica, algo que, para quem prefere ter o carro próprio, reduz riscos e traz mais segurança na aquisição”, destaca o executivo da Turbi. Enfim: a melhor escolha depende do momento de vida, das prioridades financeiras e da forma como cada pessoa se relaciona com o carro. Seja para ter mais liberdade e controle de gastos com uma assinatura, seja para comprar um veículo para chamar de seu.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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Na manhã deste sábado (6), o deputado estadual Nino de Enoque (PL) esteve em Manassu, Jaboatão dos Guararapes, para esclarecer junto aos moradores os motivos pelos quais a prometida construção do posto de saúde da localidade ainda não foi realizada, apesar dos recursos já terem sido destinados para a Prefeitura do município.
Durante a visita, o parlamentar reforçou seu compromisso com a população local e explicou que já havia feito sua parte enquanto deputado. “Destinei R$600 mil de emenda parlamentar para a Prefeitura de Jaboatão executar a obra, e o deputado federal André Ferreira destinou mais R$ 1 milhão. Ou seja, o recurso necessário foi enviado, mas infelizmente, até agora, o posto não foi construído”, explicou.
A ausência de um posto de saúde próximo tem gerado transtornos e prejuízos à população de Manassu, que precisa se deslocar para outras localidades em busca de atendimento médico.
“A minha parte como deputado foi feita. Meu compromisso com os moradores de Manassu foi assumido e será mantido. O povo de Manassu sabe que pode contar comigo e com meu apoio sempre”, afirmou o parlamentar durante o encontro com os moradores.