Vendas de motos cresceram 20% até novembro
Dados da Fenabrave, a associação das concessionárias brasileiras, mostram que o comércio de motocicletas no país terminou novembro com o registro de 147.018 emplacamentos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, é 12,6% maior – embora com o mesmo percentual abaixo de outubro, porém. Mas, no acumulado do ano, as vendas estão em torno dos 20% (mais 1,7 milhões de unidades). Várias marcas se destacaram ao longo do ano. Em novembro, o ranking traz a Mottu como a quarta mais vendida – e ela só conta com a scooter elétrica, e apenas para aluguel, Sport 110i. A lista das mais emplacadas de novembro ficou com Honda (97.823 unidades), Yamaha (25.194), Shineray (7.395) e Mottu (5.444). As sofisticadas e caras BMW (1.163) e Triumph (1.155) ficaram no fim da fila.
No geral, essa indústria específica anotou o melhor mês de novembro desde 2013. Esse mercado está aquecido devido a lançamentos como o da NHX 190, da Dafra, e de renovações como a Yamaha Factor (veja abaixo).
Dafra lança a NHX 190 – A Dafra apresentou no começo da semana no mercado brasileiro a SYM NHX 190, nova motocicleta do segmento de urbanas. Ela tem inspiração na aventureira SYM NH 190, exatamente para levar mais clientes para esse visual mais agressivo. É equipada com motor monocilíndrico de 4 tempos de 183 cm³. Entrega, assim, 18cv e torque de 1,60 kgfm, aliado a um câmbio de seis marchas. A motocicleta também conta com iluminação full LED, painel digital e carregador USB.
Na descrição do modelo, a Dafra diz que ele segue, no design, uma linha compacta e robusta, inspirada no conceito “streetfighter”, com linhas lembrando esportiva sem carenagens de maior cilindrada. A novidade traz rodas de liga leve de 17″ na dianteira e na traseira, com freios a disco com ABS de duplo canal – um diferencial em relação aos principais concorrentes do segmento. Tem preço sugerido de R$ 19 mil, sem frete.
Saem preços da nova Yamaha Factor – O modelo, lançado em outubro em duas versões, acaba de ter seus preços divulgados. A Factor) custa R$ 17.690 (sem o frete). A versão DX, R$ 18.490 (com o pack de acessórios, R$ R$ 18.990). A nova moto urbana ficou mais moderna e tecnológica – e com design completamente renovado. Ela é equipada com o motor 150cc BlueFlex, que entrega 11,8 cv de potência e 1,3kgfm de torque. Como tem 15,4 litros de capacidade no tanque de combustível, sobra em autonomia para rodar.
Leia maisSérie especial do Ora 03 – Para comemorar o primeiro aniversário de vendas do elétrico Ora 03, a fabricante chinesa GWM lançou essa semana uma série especial do hatch. limitada a apenas 200 unidades. O Ora 03 Skin Special Edition tem preço de R$ 159 mil, apenas R$ 9 mil mais caro do que a configuração de entrada. A marca já vendeu, em um ano, 6,6 mil unidades. a maioria de janeiro para cá. Em relação à versão Skin tradicional, o GWM Ora 03 Special Edition traz teto solar panorâmico e um visual baseado na carroceria na cor azul, teto e colunas dianteiras pintados em preto e interior com revestimento em couro ecológico preto. Em relação aos equipamentos de série, porém, oferta a mesma configuração do Ora convencional, que conta com motor de 171cv, bateria de 48 kW com autonomia de até 310 km, piloto automático inteligente, sete airbags e visão 360° com nove modos de visualização gerados por meio de cinco câmeras etc. Confira os valores das três versões.
GWM Ora 03 Skin – R$ 150 mil
GWM Ora 03 Skin Special Edition – R$ 159 mil
GWM Ora 03 GT – R$ 187 mil
Ranger tem produção aumentada – Embora tenha abandonado o Brasil, a Ford continua vendendo bem por aqui – algo em torno dos 60% a mais para determinados produtos, por exemplo. Por isso, a Ford Ranger terá a produção na fábrica argentina de Pacheco ampliada para 70 mil unidades, volume 15% superior ao deste ano. O local foi remodelado, com a adoção de tecnologias e conceitos de manufatura 4.0 e investimento no desenvolvimento de fornecedores locais de autopeças e na produção da nova família de motores que equipa a linha. A picape é também é exportada para o Chile, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e Uruguai.
BYD vende 70 mil eletrificados no Brasil – O bancário Rodrigo Ticianelli, comprador de um BYD Song Pro, recebeu das mãos de Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD do Brasil, uma chave gigante em comemoração a mais um grande feito da marca por aqui: a marca de 70 mil carros vendidos este ano. De janeiro a novembro, as vendas dispararam 290% em relação ao ano passado. A BYD vendeu 12.308 mil novos modelos apenas no último mês, assumindo pela primeira vez a 9ª colocação entre as marcas que mais emplacam veículos no Brasil e consolidando a sua liderança entre os veículos 100% elétricos. Entre os modelos mais vendidos, a BYD tem conquistas importantes. O BYD King apresentou um crescimento sólido no mercado e já é o sedã médio plug-in mais vendido do Brasil em 2024, com 3.689 emplacamentos. Já entre os SUVs híbridos plug-in, a greentech também é a grande protagonista, com a família Song liderando todo o segmento com 24.143 unidades vendidas, sendo 17.280 BYD Song Plus DM-i e 6.863 do modelo BYD Song Pro. Por fim, os queridinhos BYD Dolphin Mini, o carro elétrico mais vendido do país, com 20.757 novas unidades nas ruas, seguido pelo seu irmão mais velho, BYD Dolphin, que emplacou 11.372.
Song Premium de 324cv – A BYD trouxe ao Brasil o Song Premium, SUV híbrido plug-in com 324 cv de potência e mudanças no visual, agora mais apimentado. Ele vem com um conjunto de um 1.5 turbo a gasolina e um elétrico dividido em dois motores, sendo um de 204 cv no eixo dianteiro e outro de 163 cv no traseiro. Em suma: as diferenças entre o Song Plus para o Premium se dá no motor mais potente e no design. Com o turbo, o 1.5 (no Plus é aspirado), o modelo ganha 89cv extras. As baterias são idênticas às do Song normal, já à venda por aqui. Outra diferença é na carroceria, que adota um visual baseado no sedã Seal. O modelo ganha bons equipamentos de auxílio à condução.
McLaren 750S – O modelo da marca inglesa McLaren ganhou o prêmio “Carro de Desempenho do Ano” da revista Top Gear, que reúne os modelos de melhor desempenho avaliados pela publicação no ano para teste de uma semana em estrada e pista. O 750S foi testado no circuito de Navarra, no norte da Espanha, antes de seguir para rodovias pitorescas e desafiadoras da região de Pamplona.
GM com Cadillac na Fórmula 1 – A General Motors anunciou o seu ingresso na Fórmula 1, a mais famosa competição de automobilismo do mundo. A estreia está prevista para acontecer em 2026 com uma equipe própria: a Cadillac, marca de automóveis de luxo e de alta performance. A equipe Cadillac será a primeira nova escuderia a estrear na F1 desde 2016 e a décima primeira a participar do grid. Seu plano é ser uma equipe completa até o fim da década, desenvolvendo seu próprio carro de corrida além dos motores. As inovações projetadas para a F1 irão contribuir para impulsionar a empresa em sua missão de moldar o futuro da mobilidade em todo o mundo, aproveitando avanços no campo da eletrificação, de softwares e de propulsores a combustão interna, por exemplo.
Van brasileira 100% elétrica – A Arrow Mobility, fabricante da única van 100% elétrica totalmente brasileira, entregou a primeira unidade do primeiro lote da “Arrow ONE” para a To Do Green – responsável pelas entregas da Amazon no Brasil. A Arrow One deve começar a circular pelas ruas nos próximos dias, no interior de São Paulo. A partir de agora, a Amazon validará o veículo, definindo os trajetos e os tipos de entregas nas quais ele será mais eficiente. Mais três novas vans serão entregues para a multinacional nos próximos meses. A van elétrica possui autonomia de 200 quilômetros para circulação em grandes centros urbanos.
Bom motorista economiza? – A Justos, uma empresa de seguro auto que recompensa motoristas conscientes, já ajudou seus clientes a economizarem mais de R$1 milhão por meio do programa de recompensas que valoriza a boa direção. O programa, lançado em abril de 2024, usa tecnologia de telemetria ativada pelos sensores do celular para avaliar o comportamento do motorista em tempo real. Aqueles que dirigem de forma segura ganham pontos, que podem ser trocados por uma variedade de vouchers – incluindo restaurantes, apps de transporte, combustível e milhas. “O trânsito muitas vezes pode parecer uma arena de punição, onde as pessoas dirigem pensando em evitar multas. Nós enxergamos o bom comportamento na direção como algo para ser valorizado e recompensado,” explica Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos. “Por isso, oferecemos um programa de recompensas completo que valoriza o melhor lado dos motoristas.” Além dos benefícios do programa de recompensas, os clientes que demonstram boa direção ganham, em média, um desconto de até 30% na mensalidade do seguro auto. Isso significa que dirigir de forma responsável não apenas gera pontos que podem ser trocados por vantagens diversas, mas também reduz significativamente o custo do seguro, tornando a experiência com a Justos ainda mais econômica. A Justos avalia cinco parâmetros de comportamento ao volante: aceleração, velocidade, curvas, frenagem e direção focada — quando o motorista evita o uso do celular enquanto dirige. A cada mês, motoristas que demonstram bons hábitos podem acumular entre 15.000 e 20.000 pontos, o que equivale a R$20 a R$30 em cupons mensais. Os pontos podem ser trocados por cupons que variam desde corridas de Uber até descontos em combustível e alimentação.
Luzes no painel: entenda o que significa – As luzes do painel dos veículos dão muitos sinais sobre o estado do veículo ao motorista. Quando é dada a partida, elas se acendem brevemente e, se não apagar, pode ser um alerta. A NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa especialista em componentes para sistemas de ignição, fez uma cartilha para facilitar o entendimento do motorista sobre o significado das luzes. Cada uma delas avisa sobre as condições de operação do veículo, indicando desde necessidades de segurança imediata até verificações corretivas.
1 – Luz do óleo: acende com a partida e apaga em seguida. Caso permaneça acesa, indica que a pressão de óleo está abaixo do especificado, pedindo que o motorista pare o veículo imediatamente.
2 – Luz de alerta de temperatura: veículos sem indicador de temperatura possuem essa luz, que varia entre azul (motor frio) e vermelho (motor superaquecido). Quando em vermelho, indica necessidade de parada imediata para evitar o superaquecimento.
3 – Luz da bateria: para verificar o sistema, essa luz acende e deve apagar em seguida. Se a luz permanecer acesa, indica falha no sistema de carga e pede que o veículo seja interrompido para checagem.
4 – Luz de injeção: acende na cor âmbar para indicar um possível problema no sistema de injeção eletrônica. Conduzir o veículo com essa luz acesa pode resultar em consumo excessivo de combustível e aumento de emissões. O ideal é verificar o problema rapidamente para evitar danos ao motor ou catalisador.
5 – Luz do ABS: ao dar partida, essa luz acende e apaga em seguida. Se ficar vermelha, indica que o sistema de freios ABS está desativado e requer atenção imediata.
6 – Luz do freio de estacionamento: permanece acesa enquanto o freio de estacionamento estiver acionado. Caso continue, é um sinal de baixo nível de fluido de freio ou freio de estacionamento acionado e também requer atenção imediata.
Cuidados adicionais com os sensores – Além de óleo e de temperatura que possuem sensores específicos, a luz de injeção pode ser acionada pelo sensor de oxigênio (que regula a mistura de ar e combustível); de rotação (responsável por controlar a rotação e a posição dos cilindros); MAP (que mede a pressão no coletor de admissão); e de posição da borboleta, que informa a posição da borboleta de aceleração. “O motorista deve se atentar também com a cor das luzes. Vermelho indica que o veículo não deve ser conduzido até a resolução do problema, como ocorre com freio de estacionamento acionado ou falta de uso do cinto de segurança”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra. “Já a luz âmbar sinaliza uma falha em algum sistema do veículo e recomenda uma verificação o quanto antes.” Se a luz permanecer acesa, é sinal de uma falha ativa que requer ação imediata. Caso apague após algum tempo, isso sugere que uma falha foi detectada e no momento não está presente. Já a luz acesa de forma intermitente sinaliza uma condição específica, que pode ser de difícil identificação, neste caso temos que identificar em quais condições ocorre o acendimento da luz, o auxílio do cliente é muito importante, indicando ao mecânico em que condições ocorreu o problema, como motor frio, altas rotações e outros pontos.
Mecânico – Quando o motorista não souber o significado de cada luz no painel, pode tirar uma foto e enviá-la ao seu mecânico de confiança. Além disso, é possível consultar o manual do veículo, que geralmente está disponível nas páginas das montadoras na internet. Para evitar eventuais problemas, a Niterra recomenda seguir a frequência indicada pelo fabricante para as manutenções preventivas e disponibiliza no mercado de reposição automotiva uma série de sensores, que vão desde o ABS até o sistema de injeção e interruptores de pressão de óleo, oferecendo produtos de alta qualidade e precisão.
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