O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT) publicou hoje em suas redes sociais um vídeo onde mostra o andamento das obras da Estrada da Luz, acompanhado do secretário de Infraestrutura, Lídio Valença. Assista:
O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT) publicou hoje em suas redes sociais um vídeo onde mostra o andamento das obras da Estrada da Luz, acompanhado do secretário de Infraestrutura, Lídio Valença. Assista:
O edital do Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU), divulgado na quinta-feira (9), foi criticado por não incluir cotas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas.
A Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirma que a falta de cotas no edital fere o Estatuto da Igualdade Racial de Pernambuco. Segundo o órgão, isso pode levar à suspensão das inscrições na Justiça. As informações são do g1.
Leia maisO Estatuto da Igualdade Racial foi sancionado em 2023 pela governadora Raquel Lyra (PSD), responsável pela gestão que lançou o concurso.
O artigo 39 do estatuto determina que é “dever do poder público promover ações que assegurem a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive nas contratações do setor público”.
O concurso foi anunciado em agosto e teve o edital publicado dois meses depois, com 455 vagas distribuídas em 40 cargos ou especialidades. Organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), o edital prevê vagas para pessoas com deficiência, mas não menciona cotas raciais.
Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Administração do Estado (SAD) afirmou que não há norma que determine porcentagem de vagas a ser destinada a pessoas negras e pardas.
“Não há previsão de cotas raciais, tendo em vista que o Poder Executivo Estadual não dispõe, até a data da aplicação do edital, de norma que traga expressamente menção a percentual de vagas reservadas nem as regras para a sua aplicação”, informou a SAD em nota.
Igualdade racial
Márcia Santos, vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, disse ao g1 que o governo deve criar uma norma com base no que determina o estatuto.
“Não pode não haver essa cota. Porque isso fere de uma forma absurda o princípio da igualdade racial. E é dever do estado de Pernambuco adotar medidas concretas, que realmente proíbam ou reduzam as desigualdades sociais. A gente não pode passar por cima do Estatuto de Igualdade Racial”, disse.
Márcia Santos também alertou que o estatuto, considerado um instrumento importante para a igualdade social, pode acabar enfraquecido. Por isso, a comissão elaborou um ofício que será enviado à governadora Raquel Lyra, com o objetivo de pressionar pela alteração do edital.
“Pode ser resolvido de forma muito simples. Pode ser retificado o edital, não precisa cancelar o concurso, nem fazer outro edital. É uma retificação informando que uma quantidade ‘x’ de vagas vai ser disponível para pretos e pardos (…) Se por acaso não resolver e acabar em uma ação civil pública, as inscrições do concurso podem ser suspensas”, explicou Márcia Santos.
Movimentação política
Deputados estaduais também criticaram a falta de cotas raciais no edital. Entre eles, Dani Portela (Psol), líder da oposição ao governo Raquel Lyra (PSDB) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
“Em junho de 2023, a governadora assinou a lei estadual do Estatuto da Igualdade Racial, mas agora caminha na contramão”, escreveu Dani Portela nas redes sociais. Ela também afirmou, em vídeo publicado no Instagram, que tomará “todas as medidas cabíveis” para garantir a inclusão das cotas no edital.
Rosa Amorim (PT), também deputada estadual, disse que notificou o governo sobre o caso. Em vídeo, afirmou: “Estamos prontos para acionar a Justiça e cobrar que seja assegurada a garantia de vagas para as cotas raciais”.
As vereadoras Eugênia Lima (PT), de Olinda, e Jô Cavalcanti (Psol), do Recife, também se manifestaram nas redes sociais contra a ausência de cotas raciais no edital.
“Como presidente da Comissão de Igualdade Racial da Câmara do Recife, farei um requerimento de apelo ao governo do estado”, declarou Jô Cavalcanti.
Leia menosA possível indicação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, ao STF (Supremo Tribunal Federal) provocou reações divididas entre parlamentares da bancada evangélica no Congresso.
Membro da Igreja Batista e homem de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Messias é considerado favorito para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. As informações são da CNN.
Leia maisEnquanto parte dos deputados vê a escolha como um gesto político estratégico de Lula para se aproximar do eleitorado evangélico, outro grupo ressalta que Messias é um “evangélico de esquerda” e, portanto, não representaria os interesses majoritários do segmento.
Se confirmado, o AGU pode ser o segundo evangélico na Corte, depois do ministro André Mendonça, integrante da Igreja Presbiteriana e indicado em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após a indicação presidencial, o candidato ao STF precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), minimizou o alcance de uma eventual sinalização de Lula ao segmento religioso:
“Evangélico de esquerda representa 5% do total dos evangélicos. Caso Lula indique, estará indicando um esquerdista evangélico. Evangélicos esquerdistas não são 5% dos evangélicos”, diz.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também apontou limitações na leitura política do Planalto. Para ela, Messias não é reconhecido como liderança religiosa, mas sim como um quadro jurídico ligado à esquerda.
“Ele não está sendo indicado por ser evangélico, mas por ser um jurista de esquerda, membro do grupo Prerrogativas e homem de confiança do presidente Lula. Ele é desconhecido do segmento evangélico”, diz.
Por outro lado, parte da bancada avalia a indicação como um avanço no diálogo entre governo e evangélicos. O deputado Eli Borges (PL-TO) destacou que, embora Messias seja de esquerda, sua escolha poderia suavizar resistências:
“Com certeza é um avanço no relacionamento com o seguimento com evangélico. Melhor um Jorge Messias do que um perfil Flávio Dino”, disse.
O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), da oposição, foi além e disse que poderia trabalhar para fortalecer o nome do AGU.
“Se eu puder colaborar, vou fazer. O nome do Messias é altamente estratégico para o presidente Lula sinalizar à comunidade evangélica. Mesmo sendo de esquerda, ter um evangélico no STF equilibra um pouco mais a Corte”, disse.
Entre os mais entusiasmados, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) classificou Messias como uma escolha de alto impacto político e institucional.
“Uma excelente escolha. Além de ter preparo, se mostrou muito equilibrado. Sendo evangélico, ainda quebra a narrativa bolsonarista de que Lula é contra evangélicos. Seria uma tacada política de mestre”, afirmou.
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (10), que, a partir de agora, a classe média também passa a ser assistida pelos programas de habitação do país. Lula anunciou o novo modelo de crédito imobiliário, que reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito, especialmente para essa parte da população que ganha mais de R$ 12 mil.
Durante participação no evento Incorpora 2025, em São Paulo (SP), um dos maiores do setor habitacional, Lula disse que sempre teve “uma inquietação” para atender à necessidade de moradias da classe média. As informações são da Agência Brasil.
Leia mais“Um trabalhador metalúrgico, um bancário, um químico, um gráfico, um trabalhador da Caixa Econômica, um professor […] Essas pessoas não têm direito a comprar casa, porque elas nem são pobres, não estão na faixa 1, nem na faixa 2 [do Minha Casa, Minha Vida]”, disse.
“Esse programa foi feito pensando nessa gente, pensando em dar àqueles que ainda não têm direito, o direito de ter a sua casinha um pouco melhor”, afirmou.
Para o presidente, a classe média pode escolher onde morar.
“Ele não quer uma casa de 40 metros quadrados, ele quer uma casa de 80 metros quadrados. Ele não quer morar no Cafundó do Judas, ele quer morar no lugar mais próximo onde ele está habituado a morar. O que nós vamos tentar fazer é adequar as dificuldades econômicas das pessoas levando em conta o respeito à dignidade humana de morar no lugar aonde pensa que é bom morar”, disse.
O novo modelo de crédito imobiliário do país reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito.
Fim do compulsório
Após um período de transição, o total dos recursos depositados na caderneta de poupança será referência para uso no setor habitacional, com o fim dos depósitos compulsórios no Banco Central (BC). Além disso, o valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Hoje, famílias com renda até R$ 12 mil são atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida, com juros menores, e, desde o início do seu terceiro mandato, Lula defende alternativa de financiamento para a classe média.
A previsão é que, com essa mudança, a Caixa Econômica Federal financie mais 80 mil novas moradias até 2026.
Atualmente, 65% dos recursos captados pelos bancos da poupança precisam ser direcionados ao crédito imobiliário; 15% estão livres para operações mais rentáveis e 20% ficam com o Banco Central na forma de depósito compulsório.
Os financiamentos via SFH vinham perdendo espaço no mercado em meio a saques da caderneta de poupança, principal fonte de recursos para crédito habitacional no país
Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente. Em 2025, caderneta já tem resgate líquido de R$ 78,5 bilhões. Entre as razões para os saques está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho.
Transição até 2027
A reforma anunciada hoje “moderniza as regras” de direcionamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com o objetivo de maximizar a poupança como fonte de financiamento.
“Na medida em que mais valores são depositados em poupança, mais crédito será disponibilizado para financiamento imobiliário, o que tende a ampliar a oferta de crédito, considerando ainda as captações de mercado, por exemplo, via LCIs (Letras de crédito imobiliário) e CRIs (Certificados de recebíveis imobiliários)”, explicou o governo, em comunicado.
Após um período de transição, o direcionamento obrigatório de 65% dos depósitos da poupança acabará e os depósitos compulsórios no Banco Central referentes a esse tipo de aplicação também. O total dos recursos depositados na caderneta de poupança passará a ser referência para o volume de dinheiro que os bancos devem destinar ao crédito habitacional, incluindo as modalidades do SFH e do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Quando estiver plenamente implementado o novo modelo, se uma instituição captar no mercado, por exemplo, R$ 1 milhão e direcionar integralmente esse montante para financiamento imobiliário, ela poderá usar a mesma quantia captada na poupança, que tem custo mais baixo, para aplicações livres por um período predeterminado.
Para isso, 80% dos financiamentos habitacionais deverão ser feitos pelas regras do SFH, que têm juros limitados a 12% ao ano.
“O novo modelo aumenta a competição, pois incorpora os depósitos interfinanceiros imobiliários ao direcionamento, o que permite que instituições que não captam poupança também concedam crédito habitacional em condições equivalentes às demais”, argumenta o governo.
A transição será gradual, iniciando ainda este ano. O novo modelo deverá ter plena vigência a partir de janeiro de 2027. Até lá, fica valendo o direcionamento obrigatório de 65% dos recursos captados na poupança para operações de crédito habitacional.
Dos 35% restantes, pelas regras atuais, 20% são recolhidos ao Banco Central a título de depósito compulsório e 15% vão para operações livres. Durante a transição, o volume dos compulsórios será reduzido para 15% e os 5% serão aplicados no novo regime.
Leia menosA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai analisar a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) em novembro. O presidente do colegiado, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que a sabatina de Gonet e a votação da indicação vão ocorrer em 12 de novembro. Interlocutores da PGR também confirmam a data.
Segundo o parlamentar, uma semana antes, em 5 de novembro, deverá ocorrer a leitura do parecer sobre a indicação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atual PGR, Paulo Gonet foi reconduzido ao cargo por Lula em agosto. O ato depende, no entanto, de confirmação pelo Senado, que começa a análise pela CCJ e conclui em uma votação no plenário. As informações são do portal G1.
Leia maisOficialmente, a indicação de Gonet a um novo mandato de dois anos ainda não teve um relator designado. Nos bastidores, no entanto, a aposta é de que um senador da base aliada do governo fique com a função. O nome cogitado para isto é o de Omar Aziz (PSD-AM).
“A leitura está marcada para o dia 5, às 9h. Vai ser concedida vista aos senadores. E aí, no dia 12, será a sabatina do dr. Paulo Gonet”, afirmou Otto Alencar. Após a sabatina e a votação na CCJ, caberá ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), agendar a votação no plenário principal da Casa. Alcolumbre ainda não se pronunciou.
Leia menosAcabou, há pouco, em Olinda, a manhã de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. A programação, palestra seguida de sessão de autógrafos, aconteceu no auditório da Prefeitura, com apoio da prefeita, Mirella Almeida (PSD), e forte presença de autoridades.
O grande destaque foi a participação ativa de mais de 40 estudantes da Escola Municipal Lions Dirceu Veloso, mobilizados pela Prefeitura. Fizeram perguntas, comentaram trechos e conectaram o conteúdo histórico do livro ao aprendizado em sala.
Leia maisMarcaram presença, além da prefeita Mirella e do vice-prefeito Chiquinho (PSD), os vereadores Alessandro Sarmento (PL), Wanderley Simplício (PV) e Professor Marcelo (PSD). O presidente da CDL Olinda, José Ramos de Andrade, e os secretários Odin Neves (Educação), Ceça Silva (executiva de Educação), Valdenize Honório (chefe do Departamento de Gestão Escolar), Cláudia Tabosa (presidente do OLINPREV), Juliana Magalhães (secretária da Mulher), Goretti Pessoa (executiva de Educação), Arlindo Siqueira (secretário Executivo de Governo), Márlon Oliveira (secretário de Comunicação), entre outros.
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e destaca Pernambuco como berço de grandes lideranças. O projeto traz design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg, fomentando o debate sobre legados, contradições e impactos de gestão.
Na manhã de hoje, os formados do curso de formação da Polícia Penal de Pernambuco iniciaram um protesto pacífico em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, em Recife. O grupo montou um acampamento simbólico com o objetivo de reivindicar a nomeação imediata dos mais de 600 formados que aguardam a convocação há mais de dois anos.
Os manifestantes enfatizam que não estão contra o governo, mas a favor da nomeação e da continuidade das ações de fortalecimento do sistema prisional que vêm sendo realizadas pela atual gestão. Segundo os formados, o movimento busca alertar a sociedade sobre a necessidade de apoio à nomeação, vista como essencial para reduzir o déficit de efetivo nas unidades prisionais e garantir o pleno funcionamento das novas unidades que estão sendo concluídas.
Leia mais“Nosso ato é pacífico e de apoio ao governo. Queremos que a sociedade se una a nós para que a nomeação aconteça. Já concluímos o curso de formação, estamos prontos e capacitados para servir ao Estado”, afirmou um dos representantes do grupo.
Os formados defendem que a nomeação única e coletiva de todos os aprovados é a medida mais eficiente para atender às demandas do sistema penitenciário e evitar novas despesas com contratações temporárias, além de respeitar o investimento público já realizado na formação da categoria.
O protesto segue durante o dia com faixas e cartazes pedindo a nomeação imediata de todos os formados da Polícia Penal de Pernambuco e o reconhecimento do esforço de quem já concluiu todas as etapas do concurso.
Leia menosA Associação Comercial de Pernambuco (ACP) promoveu, ontem, o Summit Reforma Tributária, realizado no Novotel Recife Marina, reunindo empresários, especialistas, autoridades e lideranças do setor produtivo para uma imersão completa sobre os impactos e as oportunidades da nova estrutura tributária para 2026. Representando o setor produtivo, a Associação de Empresários do Brasil (AEBR) reforçou seu compromisso em participar ativamente desse dia de discussões que impactarão o futuro do empresariado do país.
O Sextou de hoje traz o forrozeiro França, ex-vocalista da banda cearense Mastruz com Leite, agora em carreira solo bem-sucedida. França vai falar sobre os seus mais recentes projetos e novos lançamentos da sua carreira.
O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
Metrópoles
A Controladoria-Geral da União (CGU) vê “fortes indícios” de falsificação de assinaturas de filiação ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), ligado a um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade – que tem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, como vice-presidente – é investigada por descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A CGU não apontou o número exato de assinaturas forjadas, mas vê como um dos principais indícios a falta de reconhecimento em massa: 96,2% dos 184.196 beneficiários relacionados ao Sindnapi negaram ter dado aval ao desconto em folha, mostram documentos obtidos pelo Metrópoles. O montante corresponde a 177.259 aposentados e pensionistas.
Leia mais“Os números […] confirmam aquilo que demais indícios já vinham apontando: a expressiva maioria dos descontos que eram realizados nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS estava sendo feita sem a autorização de seus titulares”, frisou a CGU. Procurado pela coluna, o Sindnapi não respondeu até a publicação desta reportagem.
Outra imputação da fraude passa pelo suposto envio de “termos de adesão inidôneos” ao INSS e à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). Também não houve validação biométrica. Em ambos os casos, a CGU apontou para a imposição de barreiras na investigação e na fiscalização.
“A ausência desses elementos compromete a validade da assinatura, pois impede a verificação da identidade do suposto signatário e da integridade do documento assinado”, prosseguiu o documento.
A CGU notou, ainda, a criação retroativa de documentos. O registro da data de autorização do desconto de mensalidade associativa de uma pessoa ocorreu em 10 de maio de 2023, às 13h52, enquanto os metadados indicam a abertura do arquivo em 28 de junho de 2024, às 15h58. A produção dos PDFs se deu nesse dia ou em 1º de julho de 2024, isto é, depois de pedido do INSS. Clique aqui e confira a matéria completa.
Leia menosLíder da oposição na Venezuela, María Corina Machado é a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2025, anunciou o Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, hoje. A líder opositora venezuelana foi reconhecida “por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela”. O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).
Corina Machado é a 20ª mulher a vencer o Nobel da Paz. Ela vive escondida na Venezuela desde que contestou amplamente o resultado das eleições presidenciais ocorridas em julho de 2024, marcadas pela falta de transparência e que deram a reeleição ao presidente Nicolás Maduro. O resultado não é reconhecido internacionalmente.
Leia maisA líder opositora foi impedida de concorrer nessa eleição. Desde o pleito, o regime Maduro aumentou a repressão sobre ela e outros nomes da oposição, como o candidato Edmundo González. Corina Machado vive escondida na Venezuela e foi presa brevemente no ano passado. Veja mais sobre a trajetória dela aqui.
‘Uma das vozes mais corajosas da América Latina’
Segundo o Comitê Norueguês, María Corina Machado foi laureada por representar “um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”.
O texto do comitê descreve a opositora como uma figura unificadora em um cenário político antes fragmentado, capaz de reunir grupos rivais em torno da defesa de eleições livres e da restauração do Estado de Direito.
“A democracia é uma condição prévia para a paz duradoura. Quando líderes autoritários tomam o poder, é essencial reconhecer os defensores da liberdade que se erguem e resistem”, destacou o comunicado.
Machado é fundadora do movimento Súmate, criado há mais de 20 anos para fiscalizar eleições e promover o voto livre no país. Ela se tornou símbolo da resistência ao regime de Nicolás Maduro, enfrentando perseguições, bloqueio de candidatura e ameaças à própria vida – mas, mesmo assim, decidiu permanecer na Venezuela. “Ela manteve-se no país, mesmo sob grave risco, inspirando milhões de pessoas”, diz o comitê.
Leia menosOlinda vai sediar, em instantes, uma manhã de autógrafos do meu mais recente livro, ‘Os Leões do Norte’. O evento acontece pontualmente às 11 horas, no auditório da Prefeitura, com apoio da prefeita Mirella Almeida (PSD).
Desde o primeiro lançamento no Recife, em junho passado, já promovi mais de 30 eventos de apresentação e difusão da obra, que reúne a miniobigrafia de 22 governadores de Pernambuco, de Carlos de Lima Cavalcanti, em 1930, a Paulo Câmara, em 2022.
Leia mais‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Leia menosICL Notícias
O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, atuou como intermediário em uma negociação para a venda de uma empresa de gás de cozinha ligada à dupla acusada de comandar um mega-esquema de lavagem de dinheiro que atendia ao PCC, de acordo com três líderes do mercado que pediram anonimato por medo de represálias.
Conforme os relatos, em abril de 2024, Rueda convidou um executivo do setor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para reunião em Brasília com Roberto Augusto Leme da Silva – que se apresentou na ocasião como investidor da TankGás. Um mês depois, os ativos da empresa foram vendidos para uma firma de São Paulo, a Consigaz.
Leia maisRoberto Leme, mais conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, apelidado de “Primo”, são apontados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como líderes de uma rede de lavagem de dinheiro por meio de fraudes fiscais no setor de combustíveis e uso de fundos de investimentos da Faria Lima. Ambos são considerados foragidos pela Justiça.
Investigação do ICL Notícias revela que os dois suspeitos também atuavam no mercado de GLP, conhecido popularmente como gás de cozinha. Beto Louco, Primo e Rueda viajavam em jatos executivos operados por uma mesma empresa de aviação, a TAP (Táxi Aéreo Piracicaba), segundo depoimento prestado à PF pelo piloto Mauro Mattosinho. Ex-funcionário da TAP, Mattosinho afirma que o presidente do União Brasil é sócio oculto de quatro aeronaves ligadas à empresa, o que Rueda nega.
Procurado pela reportagem, Rueda também negou ter participado de qualquer reunião relacionada à TankGás. Porém, ele não respondeu se conhece “Beto Louco” ou “Primo”, apesar de ter sido perguntado três vezes a respeito.
“Repudio de forma veemente essas insinuações levianas e politizadas. Desconheço qualquer reunião ou tratativa mencionada e nego, categoricamente, qualquer vínculo com o que foi citado”, afirmou Rueda.
“Nunca tive nenhuma reunião sobre esse tema, não conheço essa empresa. Não considero sério esse tipo de ilação. Trata-se de uma tentativa de criar fatos inexistentes, sem base ou responsabilidade. Minha trajetória empresarial e política é pautada pela transparência, responsabilidade e trabalho”, completou.
A reportagem voltou a questionar Rueda ontem sobre a reunião, uma semana depois do primeiro contato. O presidente do União Brasil não respondeu dessa vez. Também procurados, os advogados de Beto Louco e Primo não responderam.
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