Na terça-feira (1º), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e profissionais de saúde do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) realizaram o ato “Abraço ao HAM” em protesto contra as condições precárias e a superlotação da maternidade, que opera com mais de 300% de sua capacidade. O ato simbólico, realizado na entrada do hospital, buscou chamar a atenção para a crise na rede materno-infantil do Estado.
A sobrecarga do HAM resulta do fechamento de outras unidades que atendem gestantes de alto risco, sem que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) implemente ações efetivas. Cláudia Beatriz, secretária-geral do Simepe, destacou a necessidade de recompor as escalas de médicos, abrir novos leitos e realizar concurso público para fortalecer o quadro. “Precisamos de condições de trabalho dignas e atendimento adequado aos pacientes, além de quadros de médicos obstetras e neonatologistas completos para dar resolutividade aos casos”, afirmou a secretária-geral do sindicato, Claudia Beatriz.
Leia maisAudiência no MPPE
Na última sexta-feira (27), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou uma audiência com as entidades médicas, incluindo o Simepe e o Cremepe, junto a representantes da SES, do IMIP e do HAM. Na ocasião, foram discutidas soluções para a crise na assistência ao parto de alto risco, com foco na contratação de novos profissionais via concurso público, além da abertura de leitos de neonatologia e obstetrícia de alto risco.
O Simepe reforça a urgência de medidas com maior celeridade do Governo do Estado que garantam um atendimento digno às gestantes e recém-nascidos, através de melhores condições de trabalho para os profissionais da rede.
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