Por João Paulo Lima – com informações do Jornal Correio do Agreste
De acordo com estudos feitos pelo historiador e escritor surubinense Fernando Guerra, há 200 anos Frei Caneca e uma divisão da Confederação do Equador passaram pela Zona Rural de Surubim, onde atualmente estão localizados o distrito de Chéus e o Sítio Baterias.
Ainda segundo o historiador, ao passarem pelo lugar chamado Chéus foram procurados por Carlos Leitão, residente em Bateria que abandonara sua casa “por ser perseguido pelos calhambolas, que depois de lhe matarem um filho destruíram uma propriedade. Ele nos fez cumprimentos e nos deu todas as informações dos trabalhos dos inimigos e que este nos podia atacar em Couro Danta”.
Leia maisO fato põe Surubim na rota de um dos maiores acontecimentos históricos de Pernambuco e do Brasil, num período em que a cidade ainda não existia, mas já havia povoamentos onde hoje está a Zona Rural do município, nas margens do rio Capibaribe, que era a principal rota de tráfego entre a capital pernambucana e o Sertão, e por onde eram escoados produtos e mercadorias.
Com a construção da Barragem de Jucazinho em Surubim, os locais por onde Frei Caneca passou ficaram submersos pela água da represa.
Do Sítio Baterias restou apenas o cemitério, construído na parte mais elevada da localidade, não sendo atingido pelas águas. Já os antigos povoados de Jucazinho em Surubim, Couro Dantas em Riacho das Almas e Capivara em Frei Miguelinho, ficaram embaixo d’água, com suas antigas edificações, levando com elas a história de um povo.
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