Na ONU, Barroso apresenta Pacto pela Transformação Ecológica entre Poderes do Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, apresentou o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do Estado Brasileiro durante sua fala do Action Day, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e foi organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O ministro explicou que se trata de compromisso assinado no mês passado entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para promover a agenda ambiental e climática e definir um novo rumo de desenvolvimento econômico para o país. Segundo ele, o pacto tem 26 objetivos que envolvem medidas legislativas, administrativas e judiciárias, como agilizar a aprovação de leis e julgamentos.

“O objetivo é que o Brasil possa ocupar uma posição de liderança neste tema”, afirmou o presidente do STF. Nesta segunda-feira (23), o ministro estará no Laboratório de Democracia Deliberativa/Centro de Democracia, Desenvolvimento e Estado de Direito da Universidade de Stanford, na Califórnia, onde participa do evento “Moldando o Futuro: Tecnologia e Direito com os Líderes do Judiciário Brasileiro”.

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Cenário desalentador para Raquel

Se os candidatos apoiados pela governadora Raquel Lyra (PSDB) não andam bem das pernas na Região Metropolitana, no Interior o cenário também não é nada satisfatório. Seu líder na Assembleia Legislativa, Izaías Régis (PSDB), caminha para levar uma surra vergonhosa do prefeito Sivaldo Albino (PSB), em Garanhuns.

Em São Bento do Una, o pai da sua vice-líder na Alepe, Débora Almeida (PSDB), o empresário Zé Almeida (PSDB), um dos homens mais ricos do Nordeste, aparece 25 pontos abaixo do prefeito Alexandre Batité (PSB), que deve ser reeleito com folga, segundo pesquisa do Instituto Opinião (publicada em matéria abaixo).

Já em Araripina, maior colégio eleitoral do Araripe, o atual vice-prefeito Evilásio Mateus, que arrancou do prefeito Raimundo Pimentel o controle do PDT, a quem Raquel entregou uma Secretaria em sua gestão e depois pediu de volta, abriu 26 pontos de vantagem diante da candidata do prefeito, apoiada pela governadora, Camila Modesto (PSD).

Cenário igualmente complicado para a governadora está em Gravatá. Ali, o prefeito Joselito Gomes (Avante) deve ser reeleito, impondo mais uma derrota ao ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), que ocupou cargos na gestão tucana. Já em Arcoverde, o cenário favorece o ex-prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos), que deve ser eleito pelos seus méritos e não por estar sendo apoiado pela governadora, cuja relação no município é com o prefeito Wellington Maciel (MDB).

Caso semelhante se desenha em Serra Talhada, onde a prefeita Márcia Conrado (PT) tende a ser reeleita com folga. Ali, a governadora apoia a petista, que tem também outra madrinha, a ex-deputada Marília Arraes (SD), que quer derrotar o seu rival Luciano Duque, a quem negou legenda, e o fez improvisar a candidatura do filho Miguel Duque.

DA BOCA PARA FORA – Em Jaboatão, segundo maior colégio eleitoral do Estado, a governadora está apoiando a reeleição do prefeito Mano Medeiros (PL), mas da boca para fora para não ser vinculada ao bolsonarismo nem tampouco criar uma área de atrito com o presidente estadual do PP e aliado, Dudu da Fonte, envolvido de corpo e alma na campanha de bolsonarista Clarissa Tércio, que tem chances de ir ao segundo turno com Mano.

O nó de Caruaru – O maior desafio para Raquel, entretanto, está em Caruaru, sua terra natal. Lá a reeleição do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) é ponto de honra. Se o tucano perder o embate no segundo turno para o ex-prefeito Zé Queiroz (PDT), a governadora sofre um grande tombo com vistas à sua reeleição em 2026. Afinal, ficará em maus lençóis ir para uma reeleição sofrendo na eleição municipal uma derrota na sua terra, onde foi prefeita.

Adversidade em Petrolina – Em Petrolina, maior colégio eleitoral do Sertão, todas as pesquisas até o momento indicam que o prefeito Simão Durando (UB), sucessor de Miguel Coelho (UB), deve ser reeleito no primeiro turno, o que, na prática, resultará em outra derrota para a governadora, que aposta todas as suas fichas na candidatura do ex-prefeito Júlio Lóssio (PSDB). Nos últimos dias, Lóssio tem passado para a governadora e aliados manifestações de confiança de que haverá segundo turno em Petrolina.

São Paulo e BH – Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, as pesquisas do Datafolha e Futura, divulgadas ontem, apontaram em comum a liderança do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que segue, porém, num cenário de empate técnico com o candidato do Psol, Guilherme Boulos, e com candidato do PRTB, Pablo Marçal. Já em Belo Horizonte, o cenário se complicou para o prefeito Fuad Noman (PSD), que havia crescido 11 pontos depois da propaganda eleitoral, mas agora aparece em quarto, com 17%, correndo o risco de ficar de fora do segundo turno. O líder é o comunicador Mauro Tramonte (Republicanos).

Natal sinaliza para ex-prefeito – Em Natal, a capital potiguar, o ex-prefeito Carlos Eduardo, do PSD, aparece na liderança, com 40% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data. Em segundo, Paulinho Freire, do União Brasil, desponta com 28%, empatado com a petista Natália Bonavides. Cenário de segundo turno, cujas projeções favorecem Carlos Eduardo. Frente a Bonavides, ele ganharia de 56% a 31%. Já se o adversário vier a ser Paulinho, também venceria – 51% a 38%.

CURTAS

CERVERÓ 1 – Mais um delator da Operação Lava Jato recorreu ao ministro Dias Toffoli, do STF, para anular todos os atos da operação contra si. Dessa vez, o interessado em uma canetada de Toffoli é o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

CERVERÓ 2 – A defesa de Cerveró bateu à porta do ministro ontem, pedindo que ele estenda ao ex-executivo da estatal decisões nesse sentido que beneficiaram Marcelo Odebrecht, em maio, e o empresário luso-brasileiro Raul Schmidt, na semana passada.

DEBATE– Amanhã, faço a mediação do debate entre os candidatos a prefeito de São José do Egito, Fredson Britto (Republicanos), e George Borja (PSB), às 10 horas, no auditório da Faculdade Vale Pajeú (FVP), responsável pela iniciativa. A transmissão será pelas rádios Pajeú e Gazeta e nas redes sociais pelo You Tube da Ello TV.

Perguntar não ofende: Quantos prefeitos aliados da governadora serão eleitos?

Em São Bento do Una, a 179 km do Recife, o prefeito Alexandre Batité (PSB), seria reeleito se as eleições fossem hoje. De acordo com pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, ele lidera com 56% das intenções de voto, 25 pontos a mais do que o seu adversário, o empresário Zé Almeida (PSDB), que aparece com 31,1%. Brancos e nulos somam 3,1% e indecisos 9,8%.

Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio da lista contendo todos os nomes, Batité também lidera com folga. Aparece com 52,9% das intenções de voto, enquanto Almeida tem 30,6%. Neste cenário, brancos e nulos seriam 2,6% e indecisos 13,9%.

No quesito rejeição, Zé Almeida lidera. Entre os entrevistados, 40,1% disseram que não votariam nele de jeito algum. Já os que afirmaram que não votariam de jeito nenhum no prefeito representam 30,3%. Batité tem também o voto mais consolidado. Entre os entrevistados, 44,3% disseram que não mudariam o voto nele de jeito nenhum, enquanto este percentual de Almeida é de 29,1%.

Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto no prefeito aparecem entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (65,2%), entre os eleitores com renda familiar até dois salários (56,4%) e entre os eleitores com grau de instrução até o ensino médio (56,3%). Por sexo, 58,8% dos seus eleitores são homens e 53,3% são mulheres.

Já Zé Almeida aparece mais bem situado entre os eleitores com grau de instrução superior (50%), entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (44%) e entre os eleitores com renda familiar acima de dois salários (33%). Por sexo, 33,9% dos seus eleitores são mulheres e 28,2% dos seus eleitores são homens.

A pesquisa foi a campo entre os dias 19 e 20 de setembro, sendo aplicados 350 questionários. O intervalo de confiança é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 5,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-05936/2024.

Faltando dez dias para as eleições, o candidato do PDT a prefeito de Araripina, o atual vice-prefeito Evilásio Mateus, aparece numa situação bastante confortável para ganhar o pleito. Segundo pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, se os eleitores fossem às urnas hoje o pedetista teria 56,8% dos votos, 27 pontos de vantagem em relação à candidata do PSD, Camila Modesto, apoiada pelo prefeito Raimundo Pimentel (PSD). Airton Rodrigues, do Psol, teria apenas 1%.

Brancos e nulos seriam 3,3% e indecisos chegariam a 9,9%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é obrigado a revelar seu candidato preferencial sem acesso a lista com todos os postulantes, Evilásio mantém a dianteira. Aparece com 50,3% das intenções de voto, ante 24% de Camila, 26 pontos de frente. Neste cenário, brancos e nulos somam 2,8% e indecisos sobem para 20,9%.

No quesito rejeição, o candidato do Psol aparece na liderança. Entre os entrevistados, 38,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Camila, que tem 24% dos entrevistados que afirmaram não votar nela de jeito nenhum. Evilásio é o menos rejeitado. Entre os entrevistados, apenas 10,5% disseram que não votariam nele de jeito nenhum.

Estratificando o levantamento, Evilásio Mateus aparece mais bem situado entre os eleitores com renda familiar até dois salários (62%), entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (61,2%) e entre as pessoas na faixa etária de 45 a 59 anos (58,2%). Por sexo, 57,1% dos seus eleitores são homens e 56,4% são mulheres.

Já Camila pontua melhor entre os eleitores com grau de instrução superior (50%), entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (46,7%) e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (32,9%). Por sexo, 29,4% dos seus eleitores são mulheres e 28,6% são homens.

A pesquisa foi a campo entre os dias 19 e 20 de setembro, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-08279/2024.

Sai daqui a pouco, exatamente à meia-noite, duas novas pesquisas de intenção de voto do Instituto Opinião, em parceria com este blog, para prefeito, desta feita em Araripina, no Sertão do Araripe, e São Bento do Una, no Agreste. Estas duas cidades têm uma boa razão para dormir um pouco mais tarde hoje.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Faltando dez dias para as eleições municipais deste ano, a crise no Partido Liberal de Pernambuco (PL-PE), já conhecida nos bastidores, veio a público pelas palavras do próprio presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. “Dinheiro não foi feito pra queimar”, disse Costa Neto em entrevista ao jornal O Globo, questionado sobre o motivo de não enviar mais recursos para a campanha de Gilson Machado no Recife.

O presidente do PL afirmou que não mandaria mais dinheiro por causa dos 75% de intenção de voto do prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB). Mas revelou que também existe uma insatisfação do partido bolsonarista com Gilson Machado, que colocou o filho para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores. Machado recebeu R$ 6 milhões da Executiva Nacional do PL, quando poderia ter recebido R$ 9,7, que é o limite de gastos. Para a reta final da campanha, não há previsão de novos repasses.

A crise tem como pano de fundo as divergências entre Gilson Machado e o grupo dos Ferreira, liderado em Pernambuco pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Os Ferreira há tempos estão numa guerra silenciosa contra Machado e não têm ajudado a campanha do Recife. Acontece que Anderson Ferreira e Valdemar Costa Neto são próximos, o que dificultou ainda mais a relação de Gilson Machado com a Executiva Nacional. “A postura de Gilson não tem sido a de um candidato para a Prefeitura”, chegou a dizer Costa Neto ao O Globo.

A resposta de Gilson Machado

Em nota enviada à imprensa, Machado rebateu as falas do presidente nacional do seu partido. Confira a íntegra:

Temos chances sim de provocarmos um segundo turno no Recife. Mesmo com a ‘asfixia’ que venho sofrendo pelo diretório nacional e estadual do PL, prejudicando diretamente a chapa de vereadores homens. Isso mais parece um desejo de enfraquecer aqui em Pernambuco o líder maior da legenda, o Presidente Bolsonaro. 

Conseguimos atingir os patamares que estão constatados em nossas pesquisas internas, e agora com a Atlas Intel. É inacreditável que um candidato do partido, que cumpre a missão de manter vivo os ideais do presidente Bolsonaro em uma região hostil como o NE, seja eivado com fogo amigo, através de uma fala infeliz do presidente do PL nacional. O combinado não sai caro…!!!

Seguirei a missão que recebi do meu líder e o maior líder da direita hoje no mundo, o meu e o nosso Presidente Bolsonaro. E escrevam que estarei no segundo turno, com a ajuda do recifense que quer libertar nossa cidade.

Os eleitores que não estiverem em suas cidades no primeiro e segundo turnos das eleições de outubro não poderão votar. A restrição é porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa será em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo.

Deixar de votar e justificar nos dois turnos acarreta em duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor é considerado faltoso e pode ter o título cancelado para as próximas eleições. Os eleitores que estão no exterior não votam, portanto, não precisam justificar.

Como justificar

No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo e-título da Justiça Eleitoral ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TRE) no dia do pleito. A justificativa também pode ser feita após as eleições. Nesse caso, o eleitor deve preencher um formulário e entregá-lo no cartório eleitoral de sua localidade.

Data limite para justificar

Ausência 1° turno: 5 de dezembro de 2024

Ausência no 2º turno: 7 de janeiro de 2025

A Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor use preferencialmente o aplicativo para fazer a justificativa. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android.

Ao acessar o e-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa, que será direcionada a um juiz eleitoral. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa. 

Punição

O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado. A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.

Da Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, inaugurou na manhã desta quinta-feira (26) o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024. “Tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias, para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.

Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.

Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.

A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de 600 jornalistas e técnicos cadastrados.

“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função que é de informar, de transmitir. E de que, democraticamente, o cidadão e a cidadã brasileira possam receber todos os dados, saber o que está se passando. […] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.

Por fim, a presidente do TSE agradeceu os integrantes da Secretaria de Comunicação e Multimídia (SECOM) e da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE pelo trabalho executado, e todos os integrantes e servidoras e servidores da Justiça Eleitoral. A ministra deu as boas-vindas a todos que trabalham na imprensa brasileira. “Podem contar com a Justiça Eleitoral. O nosso papel é exatamente o de oferecer as condições para que possam desempenhar suas atividades”, encerrou a magistrada. 

Por Lauro Jardim*

Rondônia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, nesta ordem, são os estados com mais eleitores de direita. No cenário nacional, a média é de 29% de brasileiros que se autodeclaram direitistas.

Já os estados em que há maior percentual de eleitores assumindo-se de esquerda são, também pela ordem, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Mas na média nacional apenas 15% da população se declara de esquerda.

Os dados são de uma pesquisa inédita da Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, o novo nome do antigo Ipri, controlado pela FSB, em parceria com o DataSenado.

Foram entrevistados 21.808 brasileiros de todos os estados entre os dias 5 e 28 de junho. 

Em Rondônia, o estado mais direitista do Brasil, o percentual chega a 41% da população. Em seguida aparecem Santa Catarina, com 37%, Paraná e Mato Grosso, com 36%. 

Já Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram o ranking de eleitores que se consideram de esquerda, ambos com 18%, seguidos pelo Ceará, com 17%. Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o terceiro lugar, com 16%. 

E o centro? Espremido na polarização reinante, os centristas são apenas 11%. Quem não se identifica com nenhuma dessas três posições é a maioria: 40% do total de entrevistados. 

Colunista do O GLOBO

Diretamente de Arcoverde, participo neste momento do episódio de estreia do LW Cast, apresentado pelo jornalista Nill Júnior. No programa de hoje, falamos um pouco sobre o cenário político atual. O leitor pode acompanhar por meio da TV LW, no Youtube.

Confira:

O número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), divulgado nesta quinta-feira (26).

A pesquisa, que abrange 31 aglomerados urbanos da Argentina, aponta que mais da metade da população (52,9%) está em situação de pobreza, cenário que abrange 4,3 milhões de famílias — 42,5% do total do país.

Os novos dados reforçam a pressão sobre o presidente Javier Milei, que completou 10 meses de governo em uma Argentina castigada por forte crise econômica e social, com dívidas elevadas, câmbio deteriorado, reservas internacionais escassas e inflação na casa de 236%.

Durante os seis primeiros meses da gestão Milei, 3,4 milhões de pessoas entraram para a faixa da pobreza, segundo o Indec. O acréscimo é de 11,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo semestre de 2023, quando 12,3 milhões de pessoas (41,7% da população) estavam nessa situação.

Para classificar que um cidadão argentino está abaixo da linha da pobreza, o Indec calcula o rendimento das famílias e o acesso a necessidades essenciais, incluindo alimentos, vestimenta, transporte, educação e saúde.

Ainda de acordo com a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas estão em situação de indigência, ou 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse número correspondia a 3,5 milhões de pessoas (11,9%).

Quando observadas as famílias, 1,4 milhão foram consideradas indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano — acima das 870 mil contabilizadas no fim de 2023 (8,7%).

O Indec classifica como em situação de indigência as pessoas que não têm acesso a uma cesta de alimentos suficiente para suprir as necessidades diárias de energia e proteína.

Do g1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), durante um comício realizado na terça-feira (24), em Goiânia. Antigos aliados, agora Caiado e Bolsonaro apoiam nomes diferentes para a Prefeitura da capital: o chefe do Executivo goiano forjou a candidatura do empresário e ex-deputado Sandro Mabel; já o ex-presidente apoia o deputado estadual Fred Rodrigues.

Em um bairro nobre da cidade, Bolsonaro chamou Caiado de “covarde”, sem citá-lo nominalmente. Ele retomou a crise entre ambos na pandemia de covid-19, em 2020, quando o governador de Goiás chegou a romper com o então aliado por conta de medidas para impedir a disseminação da covid-19, criticadas por Bolsonaro.

“Nós na pandemia fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir”, afirmou o ex-presidente no comício.

Bolsonaro ainda disse que a única candidatura de direita em Goiânia é a de Fred Rodrigues. Depois das negociações na pré-campanha, Caiado lançou um nome do União Brasil para a prefeitura, desagradando o PL, que queria lançar o deputado federal Gustavo Gayer.

O governador do estado lançou o ex-deputado Sandro Mabel, que ficou dez anos fora da política. Apesar disso, divide o primeiro lugar nas pesquisas com a deputada petista Adriana Acorsi.

Ao atacar Mabel, Bolsonaro fez referência ao “candidato da bolachinha”, uma vez que o empresário é da família fundadora da companhia de rosquinhas e biscoitos Mabel, vendida em 2011 para a PepsiCo. “O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil”, declarou.

O desentendimento entre Caiado e Bolsonaro coincide com um momento em que o governador goiano busca espaço na disputa ao Planalto em 2026. Já que o ex-presidente está inelegível, o União Brasil trata Caiado como pré-candidato e tenta atrair bolsonaristas e também os eleitores mais moderados de centro-direita.

Do Correio Braziliense

A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), apresentou nas redes sociais as principais propostas que elaborou para a categoria dos servidores. Os eixos são direcionados para a gestão e governança.

Entre os principais pontos está a criação do Centro de Capacitação Permanente dos Servidores Públicos Municipais, com ações nas diversas áreas de atuação. Na mesma esteira, é proposta a composição de um departamento voltado para captação de recursos públicos e privados, com a finalidade de ampliar o raio de atuação, nas ações e serviços da Prefeitura. 

“Olinda quer seguir em frente, com muito trabalho, coragem e respeito a quem ajuda a construir esta cidade todos os dias. Entendemos que capacitar, valorizar e reconhecer as necessidades dos nossos servidores são caminhos necessários para o desenvolvimento. É uma missão que foi abraçada pela atual gestão e que nós vamos fazer muito mais”, destaca Mirella. Ela lembra seu engajamento com a equidade racial e de gênero.

O programa conta também com uma força-tarefa de eficiência em gestão, com o propósito de aprimoramento do atendimento aos cidadãos. As propostas, de igual modo, assinalam a promoção da transparência pública, com a participação ativa dos cidadãos no que será desenvolvido. É o caso da criação de novos concursos públicos, que atenderão à necessidade da administração, mas serão sempre fruto da escuta e diálogo com os diversos setores da sociedade.