O ex-deputado federal Eduardo Cunha foi a segunda testemunha de defesa do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão, na audiência de instrução e julgamento da ação penal contra os réus apontados como mandantes no Caso Marielle Franco. Em depoimento, nessa sexta-feira (20), Cunha disse que Brazão não tem relação com grilagem de terra.
O ex-deputado afirmou que Domingos Brazão tinha postos de gasolina e comércio e disse que o conselheiro comprava bens em leilão para vender mais caro, já que “salário de parlamentar não dá para manter um bom padrão de vida”.
Leia maisDomingos e o irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, são acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Eduardo Cunha, que também é presidente municipal do Republicanos, reafirmou a inocência dos irmãos Brazão e destacou que, nas campanhas em que participou com Domingos, nunca presenciou nenhuma atividade criminosa por parte do conselheiro. O ex-deputado foi a única testemunha a depor acompanhada de um advogado.
A audiência também foi marcada pela defesa ferrenha do deputado federal Washington Luiz Cardoso Siqueira, o Washington Quaquá, a Domingos Brazão. O deputado disse saber que sofrerá desgaste político com o depoimento, mas afirmou acreditar na inocência dos irmãos Brazão, já que, segundo ele, assassinar a vereadora seria “burrice”.
O deputado federal também é candidato a prefeito da cidade de Maricá e foi convidado pelos advogados de Domingos Brazão como testemunha de defesa.
Da CBN
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