Elencada como uma das prioridades do Partido dos Trabalhadores (PT) no cenário nacional, a eleição na cidade do Jaboatão dos Guararapes, município situado na Região Metropolitana do Recife, ganhou novos ares a partir da divulgação, neste domingo (1º), de um vídeo no qual o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reafirma o apoio e pede votos para o candidato da Frente Popular, Elias Gomes.
Ex-prefeito da segunda maior cidade de Pernambuco, Elias foi convocado por Lula para disputar o pleito e, com o auxílio do Palácio do Planalto, reconstruir políticas públicas no setor de desenvolvimento socioeconômico e apontar soluções para um futuro melhor para a população. Desde então Lula e Elias têm participado de reuniões para apresentação de propostas e formulação do plano de governo
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Lula ressaltou conquistas do mandato e citou o recorde histórico na abertura de vagas de trabalho e a menor taxa de desemprego registrada no país como exemplos do novo momento da conjuntura política nacional. Ao falar da retomada de programas como o Farmácia Popular e o Mais Médicos, o presidente destacou a necessidade da união de forças no campo democrático e conclamou a população jaboatonense a votar em Elias no dia 6 de outubro.
O presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, será homenageado, hoje, às 19h, na comemoração solene dos 200 anos do Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação da América Latina. A festa deve congregar autoridades e é esperada a presença da governadora Raquel Lyra (PSD). As informações são da colunista Roberta Jungmann.
Com o propósito de debater junto à sociedade os projetos de lei que propõem a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) bem como avaliar a situação econômica do Estado, o presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação, deputado Antonio Coelho, vai conduzir, na próxima quarta (dia 5), uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A reunião vai acontecer às 10h, no Auditório Sérgio Guerra.
Entre os principais projetos que tramitam no Legislativo estadual a respeito da alteração do regime tributação do IPVA estão o Projeto de Lei Ordinária nº 313/2023, de autoria do deputado Abimael Santos, que concede isenção do IPVA para motocicletas e veículos similares com até 170 cilindradas. A medida deve beneficiar motoboys, entregadores e trabalhadores autônomos, que utilizam motocicletas como meio de sustento e para deslocamento diário.
“É urgente que se faça uma reflexão sobre a tributação em Pernambuco sob uma perspectiva mais ampla. A alta carga tributária está estrangulando a economia e a população do estado. Reduzir impostos permite que as famílias possam consumir mais. Um cenário que estimula o círculo virtuoso da economia, incentiva o investimento e contribui para a geração de empregos”, destacou Antonio Coelho.
Pré-candidato ao Senado, o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) vem cada vez mais consolidando a sua relação de confiança com o presidente Lula (PT). O presidente reconheceu, mais uma vez, publicamente, em evento recente, o trabalho que o ministro vem realizando. Durante agenda pública, o presidente fez um dos mais enfáticos elogios ao ministro, reforçando a confiança e a relação de lealdade construída entre ambos. Na ocasião, Lula destacou a competência de Silvio na condução do ministério.
“Quero parabenizar o companheiro Silvio Costa Filho, que é um menino, um pernambucano que eu escolhi para ministro de Portos e Aeroportos e ele tem, sinceramente, dado um show no trabalho dele. É um menino que não tem preconceito. Não persegue ninguém. É um menino que não tem discórdia com ninguém e que só trabalha para fazer as coisas acontecerem. Isso me deixa muito orgulhoso de saber que às vezes a gente erra, mas também acertamos e escolhemos ministros de qualidade”, disse Lula em discurso.
Vale ressaltar que, em Brasília, o presidente tem dito a aliados que um dos seus senadores em Pernambuco será o ministro Silvio Costa Filho, porque gosta, confia e tem ajudado muito o seu governo. O ministro Silvio vem se dedicando entre as agendas em Pernambuco e Brasília, andando o país e fazendo entregas de infraestrutura fortalecendo o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Hoje, vamos contar a história de José Bezerra Sobrinho, um homem simples que nasceu em uma casa de taipa na Fazenda Matumbas, zona rural de Taquaritinga do Norte, e que se tornou um dos grandes nomes do comércio caruaruense.
Filho de Manoel Bezerra da Silva e Luiza Maria da Conceição, José foi o primogênito de uma família numerosa com 11 filhos. Em busca de melhores condições de vida, os pais decidiram mudar-se para a zona rural de Caruaru, estabelecendo-se na Fazenda Cacimba, em Jacaré Grande, às margens do Rio Capibaribe.
Desde cedo, José Bezerra demonstrou ser determinado e visionário. Aprendeu a ler e escrever, tinha uma caligrafia exemplar e dominava as quatro operações matemáticas – o suficiente para ingressar com ousadia no mundo do comércio.
Ao lado de um amigo da família, Amaro Teixeira, cerca de 20 anos mais velho, José iniciou sua trajetória como mascate, viajando com seis burros carregados de mercadorias. Compravam cordas nas feiras de Santa Cruz do Capibaribe e vendiam em feiras de Toritama, Camocim de São Félix, Bonito, Palmares, Água Preta e Barreiros.
A sociedade, no entanto, não durou muito, já que o parceiro era boêmio e pouco comprometido. Mas antes de se separar, Amaro deixou um conselho que mudaria o destino de José: “O futuro do comércio da nossa região será a venda de tecidos e confecções”.
Seguindo essa visão, José Bezerra conheceu o libanês Coronel Jaime Nejaim, pai do lendário político Drayton Nejaim, e começou a vender tecidos nas feiras da região. Durante suas viagens, conheceu Maria Eulália, filha de um fazendeiro da zona rural de Bonito, com quem se casou em 1941. O casal teve oito filhos, seis homens e duas mulheres.
Após o casamento, José continuou trabalhando como feirante em diversas cidades, como Santa Cruz do Capibaribe, Gravatá de Ibiapina, Vertentes, Frei Miguelinho e Taquaritinga do Norte, viajando em um veículo popularmente conhecido como “sopa”, o que hoje chamamos de ônibus.
Com o tempo, fixou residência em Toritama, onde abriu seu primeiro comércio fixo, e depois se mudou definitivamente para Caruaru, em 1959. Nessa nova fase, contou com o apoio moral dos tios Raimundo e Severino Soares, que atuavam no ramo de estivas. Eles o apresentaram a fornecedores e gerentes de bancos, fortalecendo sua credibilidade no mercado.
Com muito esforço e pontualidade no cumprimento dos compromissos, José Bezerra inaugurou o Armazém Bezerra, na Rua dos Guararapes, nº 71 – a mesma rua onde os tios também eram comerciantes. O estabelecimento vendia gêneros alimentícios e produtos de perfumaria.
Sempre preocupado com o futuro dos filhos: José Filho, Carlos, Gilberto, Severino, Paulo, Roberto, Consuelo e Socorro –, fez questão de envolvê-los no trabalho. Em 1962, Gilberto, José Filho e Severino foram emancipados e se tornaram oficialmente sócios, como era o grande desejo do pai. Pouco tempo depois, a família transferiu a loja para um espaço maior, no número 208 da mesma rua.
O negócio prosperou. Em 1966, com o irmão Roberto já integrado à sociedade, a família comprou a loja do tio Sabino, em Araripina, na divisa com o Piauí, e fundou o Comercial Irmãos Bezerra (CIBEL). Severino foi escolhido para administrar a filial no Sertão.
O crescimento continuou e, em 1976, mesmo com certa apreensão do patriarca, a família decidiu expandir para o Recife, inaugurando o Comércio Pernambucano de Estivas (Compare), na Rua do Brum, nº 286. Severino mudou-se para a capital para comandar a nova unidade, enquanto José Filho ficou à frente da filial de Araripina e Gilberto assumiu a matriz em Caruaru, com o apoio dos irmãos Roberto e Paulo.
A trajetória de José Bezerra Sobrinho é um exemplo de superação, trabalho e união familiar. Ele faleceu em 19 de novembro de 2020, aos 103 anos, e sua esposa Maria Eulália partiu em 12 de junho de 2017, aos 96 anos.
Dessa família exemplar, o grande líder empresarial Gilberto Bezerra, Severino Bezerra e as irmãs Consuelo e Socorro, também já deixaram saudades.
A história de José Bezerra Sobrinho é um verdadeiro orgulho para Caruaru – um homem que, com coragem e visão, saiu da pobreza para se tornar um símbolo de sucesso e dignidade no comércio pernambucano. Em breve, traremos novos relatos sobre essa família que tanto contribuiu para o desenvolvimento de nossa cidade.
Na próxima quarta-feira (5), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) fará reunião na qual espera concluir o texto de um projeto de iniciativa popular que visa dar um freio importante na farra das emendas orçamentárias que é hoje alvo de investigação da Polícia Federal com a Operação Overclean e de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem como relator o ministro Flávio Dino.
A proposta do MCCE é singela no propósito. Pode ser resumida com aquele famoso ditado de origem bíblica: “Quem pariu Mateus, que o embale”. A proposta, assim, é vir a responsabilizar pessoalmente ou deputado ou senador que propôs a emenda orçamentária caso haja desvio do dinheiro. Seu CPF ficará vinculado à emenda.
Não importará se não houver a constatação de que o dinheiro foi efetivamente parar no bolso do parlamentar. Seu CPF entrará no jogo. Se o dinheiro não chegar ao destino, a responsabilidade será dele. E ele terá que ressarcir aos cofres públicos a verba que for desviada.
A intenção do MCCE é iniciar, a partir da conclusão do texto, um processo semelhante ao que foi feito para a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Um projeto de iniciativa popular precisa ter o apoio de, no mínimo, 1% do eleitorado, distribuído em pelo menos cinco estados do país.
O advogado e cientista político Melillo Dinis, integrante do MCCE, acredita que o projeto, caso chegue ao Congresso com a forma do apoio da sociedade por meio de iniciativa popular, poderá ter o êxito que teve a Lei da Ficha Limpa. Antes da sua aprovação, duvida-se que o Congresso viesse a aprovar algo contra ele mesmo (e as mudanças na lei mostram o tamanho dessa resistência). Mas, quando a pressão é grande, o Parlamento acaba sucumbindo à opinião pública. O que se verifica agora, e espanta, é como a coisa se naturalizou. O parlamentar domina a verba e não dá satisfação e isso não mais escandaliza.
“Não pode ser normal que um deputado ou senador tenha poder de destinação de dinheiro público maior que o orçamento da maioria das cidades”, comenta Melillo. E é isso mesmo. Cada deputado federal dispõe hoje de mais de R$ 37 milhões para emendas.
Isso sem contar com as demais modalidades que, na verdade, hoje são ainda mais graves pela falta de rastreamento e transparência. Apesar de todos os esforços do STF com Flávio Dino, as tais “emendas Pix” e o que compõe o tal “orçamento secreto” seguem não rastreáveis.
Então, surgem conversas nas investigações nas quais políticos dizem coisas como “Cadê minha Calói?”, supostamente referindo-se à propina pela verba que destinaram. A frase remete a uma antiga propaganda, na qual um menino pede uma bicicleta de presente.
Há informações de que as várias fases da Operação Overclean já teriam chegado a mais de uma dezena de parlamentares envolvidos com desvio de recursos orçamentários. Um escândalo anunciado. É o dinheiro da sociedade brasileira escoando pelo ralo.
O centenário de nascimento do empresário e ex-ministro recifense Armando Monteiro Filho (1925-2018) será celebrado, hoje, em sessão solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A cerimônia tem como finalidade homenagear doutor Armandinho, como ficou carinhosamente conhecido, pelo espírito visionário, pela simplicidade e pelo compromisso com o progresso do estado.
A proposição da solenidade foi do deputado Izaías Régis (PSDB), também autor do requerimento da homenagem, que tem coautoria do deputado João Paulo Lima e Silva (PT). As informações são do Blog da Folha.
Em 2025, ano em que o empresário completaria 100 anos se estivesse vivo, diversas homenagens estão sendo realizadas. Em setembro, familiares, amigos e admiradores se reuniram em uma missa solene na Igreja Madre de Deus, no Bairro do Recife, para um momento de congregação e lembrança do legado dele.
Projeto de Lei
Em outubro, a Alepe aprovou o projeto de lei que dá o nome de Complexo do Fragoso Armando Monteiro Filho ao conjunto de obras de infraestrutura para o canal e entorno do Fragoso, em Olinda, no Grande Recife. A iniciativa abrange o canal e todas as obras do seu entorno, incluindo duas lagoas de retenção, três conjuntos habitacionais, praças e sistema viário que contorna toda a área.
Nascido em 11 de setembro de 1925 no Recife, e falecido no dia 2 de janeiro de 2018, aos 92 anos, Armando Monteiro Filho era um empreendedor visionário, líder político conciliador e democrático. Além de pai e marido dedicado, dividiu as atividades de empresário com a política, tornando-se referência para Pernambuco e para o país.
Genro do ex-governador Agamenon Magalhães e casado com Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro (1926-2020), teve como filhos o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro; a pesquisadora e imortal da Academia Pernambucana de Letras (APL) Maria Lecticia; Sérgio (falecido aos 15 anos); Horário; Cláudio; e Armando Monteiro Neto.
Foi deputado federal e estadual e ministro da Agricultura e Pecuária no governo João Goulart. Deixou contribuições significativas, como o Fundo Agropecuário, o novo Código Florestal e um projeto de Reforma Agrária para o país. Como líder empresarial, presidiu organizações e promoveu o fortalecimento da indústria brasileira.
O presidente do Sindmetro-PE e da Fenametro (Federação Nacional dos Metroferroviários), Luiz Soares, foi preso pela Polícia Militar, na manhã de hoje, no Centro de Manutenção de Cavaleiro, enquanto dialogava com os trabalhadores, defendia o metrô público e a greve por tempo indeterminado.
A greve foi decidida de forma coletiva pelos metroviários no último dia 30 de outubro, diante do abandono do Governo Federal e da falta de condições mínimas de segurança no sistema metroviário. No último dia 25, um trem pegou fogo, colocando em risco a vida dos usuários e do funcionário que conduzia a composição. Esse fato gravíssimo não pode ser tratado como uma fatalidade. É o resultado direto da falta de investimentos e do descaso com o transporte público. Os metroviários e metroviárias decidiram paralisar suas atividades exigindo:
Liberação imediata de recursos para garantir a segurança de todos;
Suspensão e rediscussão do modelo de gestão que o Governo Federal tenta impor como solução;
Atual secretário nacional de Inclusão Socioprodutiva, Artesanato e Microempreendedor Individual., Milton Coelho se aposentou como servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A aposentadoria foi voluntária e com proventos integrais do cargo de auditor de controle externo. Milton foi aprovado no concurso de 1991 para servidor do TCE. Milton foi deputado federal e vice-prefeito do Recife.
Passou por diversos cargos de secretário estadual nas gestões de Eduardo Campos e Paulo Câmara. Também foi presidente estadual do PSB. A aposentadoria de Milton Coelho ocorre semanas após a aposentadoria no mesmo órgão de Danilo Cabral, também ex-deputado federal pelo PSB. O ex-governador Paulo Câmara (sem partido) também reassumiu suas funções no TCE, este mês, após deixar a presidência do Banco do Nordeste. Em 2026, Milton pretende disputar uma vaga na Câmara Federal.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte entregou a sua mais alta honraria, o título de cidadão norte-rio-grandense, ao presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro. A sessão solene de entrega da honraria foi realizada na manhã da última sexta-feira (31), em Natal.
Ao fazer uso da palavra, o empresário agradeceu pela homenagem e a acolhida dos potiguares. Ele lembrou os desafios de empreender no setor sucroenergético que tem, no momento, as receitas em queda. Eduardo Monteiro enfatizou que mesmo assim, não desistirá de continuar investindo no estado.
“Nós não temos o direito de desistir, nós não temos o direito de desanimar. Nossa história é de muitos anos. Nós temos que tirar a roupa, botar a farda de guerra e ir à frente mobilizar nossa equipe, reduzir nossos custos, não descuidar da lavoura. O maior ativo de uma usina, depois de sua força de trabalho, é a sua lavoura. Temos que cuidar desse bem precioso, fazer o trato cultural, se não com quanto, se não com tudo, com parte”, enfatizou o presidente do Grupo EQM.
A mesa do evento foi composta pelos deputados estaduais Hermano Morais (PV), propositor da homenagem, e Tomba Farias (PSDB) que também assinou o requerimento, pelo secretário estadual de Agricultura, Guilherme Saldanha, que representou a governadora do rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), o secretário de Administração da cidade de Natal, Brenno Queiroga, representando o prefeito Paulinho Freire (UB).
Além destes, o deputado Kleber Rodrigues (PL), que subescreveu o pedido de concessão do título, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, desembargador Eduardo Serrano da Rocha, o vereador de Natal, Pedro Henrique (PP), representando presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome (PP), entre outras autoridades estiveram na sessão solene.
Ao abrir os pronunciamentos da solenidade, o deputado Hermano Morais (PV), propositor da honraria e presidente da sessão, destacou a motivação para a entrega do título ao empresário.
“É com grande satisfação que esta Casa Legislativa se reúne para conceder o título de cidadão norte-rio-grandense ao empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, um pernambucano que com visão, trabalho e compromisso social já se inscreveu na história do desenvolvimento do Rio Grande do Norte e do Nordeste. Eduardo é um modelo de liderança empreendedora. Ao assumir a Usina Estivas, ele demonstrou não apenas competência, mas uma coragem inabalável. Onde havia dificuldade, ele viu potencial, onde havia incertezas, aplicou determinação. Assim garantiu emprego e renda para milhares de famílias potiguares”, declarou o parlamentar.
Quebrando o protocolo, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Rio Grande do Norte (Asplan-RN), Hermano Neto, também teve oportunidade de discursar. Ele ressaltou o caráter inspirador do homenageado, cuja postura ética e humana o diferencia.
“É uma homenagem mais que justa a um homem cuja trajetória honra o Nordeste e inspira todos nós. Eduardo é um empresário que alia visão de futuro, competência e sensibilidade humana. O que mais o define não é apenas o sucesso profissional, mas o ser humano que lidera com coração, respeita as pessoas e acredita no poder transformador do propósito. O Rio Grande do Norte o acolhe como um de seus filhos”, afirmou.
Outro representante do setor sucroalcoleiro que teve direito a fala foi o presidente da Asplan da Paraíba, Alexandre Andrade de Lima, que destacou a dimensão social e ambiental do trabalho do empresário.
“Eduardo tornou uma atividade desafiadora em algo viável, pautado pelo respeito às pessoas e ao meio ambiente. Muitos passam pela vida deixando rastros, ele deixa marcas, de trabalho, simplicidade e humanidade. Sua grandeza está em como trata seus funcionários, fornecedores e parceiros”, declarou.
Novos investimentos
Durante o evento, também foi citada a ampliação dos investimentos do Grupo EQM em solo potiguar, com a instalação de uma unidade de produção de biometano, com aporte de R$ 45 milhões. A Usina Estivas terá capacidade de produzir 3 milhões de metros cúbicos por ano do gás.
“Esse projeto inovador coloca o Rio Grande do Norte na vanguarda da energia limpa e renovável, reforçando o compromisso do grupo e do nosso homenageado. A atuação do seu grupo vai além dos resultados econômicos. Eduardo Monteiro tem uma convicção clara que o verdadeiro desenvolvimento só se consolida quando gera oportunidades, respeita o meio ambiente e transforma vidas”, ressaltou Hermano Morais.
O empresário Eduardo Monteiro recebeu na ocasião o convite para ampliar ainda mais os negócios no Rio Grande do Norte, em especial, na região do Vale do Ceará-Mirim. A região produz cana de açúcar, mas precisa enviar por, pelo menos, 120 km até a Usina Estivas, para ser processada. Monteiro se comprometeu a visitar o local e entender a disposição da área para novos investimentos.
“Vamos fazer uma visita a Ceará Mirim sem nenhuma pretensão. A gente tem que conversar em conjunto e buscar saídas e caminhos para aquela importante destilaria. Queremos fazer essa visita acompanhada do setor primário e buscar caminhos. Eu não sei qual seria essa estrutura, qual seria esse arranjo produtivo. Eu sei que é imprescindível a gente contar com o setor primário. Cada um de nós tem um papel nessa articulação”, explicou.
Presenças
Estavam presentes Cláudia Monteiro, esposa do presidente Eduardo Monteiro, além dos diretores do Grupo EQM, Leonardo Monteiro, Domingos Azevedo e Eduardo Cunha; da vice-presidente da Folha de Pernambuco, Mariana Costa, e da arquiteta Flávia Ajame Monteiro, esposa de Leonardo Monteiro, e do assessor especial da Presidência do Grupo EQM, Joni Ramos. Representantes do setor produtivo da cana também marcaram presença na solenidade, como o diretor do grupo Bahia Formosa, Arlindo Farias.
Laços
Além das usinas Cucaú, em Pernambuco e Utinga, em Alagoas, o Grupo EQM atua no território potiguar com a produção de etanol, açúcar e álcool pela Usina Estivas, localizada no município de Arez. Juntas, as iniciativas consolidaram o grupo empresarial como um dos principais produtores de açúcar e etanol do Nordeste, gerando mais de dez mil empregos diretos e impulsionando a economia local.
Na noite do último sábado, a Rádio Cultura FM 94,7 recebeu o Prêmio Referência 2025, como a emissora de rádio mais ouvida em São José do Egito. Com apenas oito meses no ar em FM, a Cultura esteve presente no evento através de sua equipe que conquistou a opinião pública.
O momento foi celebrado por todos e, como reconhecimento da preferência popular, o Cariri em Ação, que organiza o evento, agraciou cada profissional da rádio com um troféu. Festejada e aplaudida nesta noite de gala, a Cultura FM 94,7 se firma no segmento por sua programação de qualidade, prestação de serviço e credibilidade no jornalismo.
A emissora, presidida pelo empresário Marcos César Crispim, vem investindo em sua modernização e, em breve, vai inaugurar seu novo estúdio principal, com amplo espaço e novas tecnologias empregadas. A líder em audiência agora garante sua participação na IV Expo Brejinho, que acontecerá de 14 a 16 de novembro. A Cultura FM 94,7 agradece a todos os ouvintes que participaram das pesquisas e a escolheram como a emissora Referência 2025.
MONTANHAS DA JAQUEIRA — O guru da seita do cordão encarnado é uma cobra criada de duas cabeças e dois corações, da raça das cascavéis, da cor escarlate. É uma cascavel biflex, movida a energias criptocomunistas e capitalistas. Um coração da cascavel é pintado de urucum vermelho de guerra. Outro coração é capitalista com pitadas de psicopatia socialista.
O Gov. distribui vales-cérebros. A cobra-criada alimenta-se do cérebro de suas vítimas.
As barbas da cascavel bicéfala são infestadas com piolhos, lêndeas, chatos e outros insetos do serpentário sub-marxista. Exemplo: a pedagogia do oprimido foi a maior farsa que aconteceu na educação brasileira. É zero pedagogia e Xis ao quadrado de proselitismo esquerdejoso. A falsa pedagogia consiste em dizer que o aluno sabe mais que os professores opressores e mais vale contestar os valores sociais. Queimar aulas, fazer greves e barricadas são as principais lições da pedagogia do oprimido.
Por essas e outras hoje eu tô invocado e tiro o chapéu para o cowboy Donald Tramp. Ele veio para desmontar a dominação Woke de esquerda.
Os adeptos apregoam que a pseudo-pedagogia é estudada em universidades do estrangeiro. Lorota. Só se for nos cafundós do Sudão.
A educação brasileira hoje alcança os piores resultados na avaliação de entidades tipo o PISA – Programa Internacional de Avalição de Estudantes.
Existe uma fornada dos doutores semianalfabetos funcionais no meio do mundo.
A zoologia da libertação usa o sagrado nome de Cristo em vão como se fosse um guerrilheiro tipo o Hamas.
Estes dois capítulos mais a ideologia de gênero compõem o triângulo revolucionário das esquerdas. Atuam nos subterrâneos da liberdade, feito fogo de monturo.
Ao apresentar-se diante do cowboy da América na mesa de negócios da Malásia, a cascavel escarlate exibiu um falso brilhante pacifista. Disse que a Sul América é uma zona de paz e disse, sem ruborizar a face, que a ilha-presídio de Cuba nunca jamais exportou revolução e terrorismo além-mares.
Feito um João sem braço, o vermelhão propôs intermediar negociações com o ditador narcotraficante que está se afogando num mar de coliformes no Caribe (Ele próprio é um coliforme em forma de gente). Um minutinho. O cowboy pediu licença para explodir mais uma embarcação carregada de alucionógenos e fez de conta que não entendeu a proposta indecorosa do vermelhão. Os alucinógenos da Sul América fazem a cabeça das novas esquerdas na América do Norte.
Negociar o quê, a sobrevida do regime narcotraficante terrorista?! O cowboy fingiu não ouvir a proposta indecorosa da cascavel. O ministro-secretário Marco Rubio vai cuidar do energúmeno do Caribe.
Retaliações econômicas e embargos só prejudicam as populações e os tiranos continuam a roubar por baixo dos panos. Falar em soberania e autodeterminação dos povos é argumento dos aliados de tiranos e ditadores. Já está passando da hora e se Zeus quiser até o final do ano o cowboy Donald Tramp vai expurgar o satânico ditador Maduro do poder na Venezuela. Aleluia! Aleluia! A ilha-presídio de Cuba está na fila.
Mídia, crime organizado e a voz rouca dos morros cariocas
A megaoperação da polícia do Rio contra o crime organizado, no meio da semana passada, foi avaliada pelo olho enviesado da mídia brasileira. Tratada como carnificina, foi recebida com galardão pela população carioca, segundo pesquisas dos mais variados institutos.
Isso compromete principalmente a mídia local, a do Rio, Estado palco do que os jornalistas classificaram como a operação mais letal da história. Mas o carioca aprovou. Pela pesquisa Quaest, 64% da população que vive de perto e sofre no dia a dia os horrores da bandidagem aprovou a decisão do governador Cláudio Castro (PL). Por incrível que pareça, até a imagem do governador melhorou e seu governo ganhou mais popularidade.
A aprovação à gestão do governador subiu dez pontos percentuais após a operação policial, segundo aponta pesquisa Genial/Quaest. O levantamento mostra que o índice de entrevistados que aprovam a administração estadual subiu de 43%, registrado em agosto, para 53%. Ao mesmo tempo em que aponta um salto na aprovação à gestão de Castro, a pesquisa mostra uma oscilação negativa na avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas dentro da margem de erro, de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Vários veículos da imprensa internacional destacaram a megaoperação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, que matou 121 pessoas, incluindo quatro policiais. Movimentos de direitos humanos classificaram como chacina e questionaram sua eficácia como política de segurança. O grande número de vítimas também foi criticado pelo Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que se disse “horrorizado” com a operação nas favelas.
A operação evidenciou o crescente problema do crime organizado no Brasil e em toda a região carioca. A ação ocorreu dias antes de o Rio de Janeiro sediar eventos relacionados à COP30, a cúpula climática que acontecerá no porto amazônico de Belém no próximo mês. O aumento do consumo de cocaína na Europa e nos EUA impulsiona a expansão dos cartéis de narcotráfico sul-americanos, cujas conexões transnacionais alarmam as autoridades.
Mas a Imprensa e as instituições avaliaram sem colher antes o sentimento da população, que é de pleno apoio, inclusive pede novas operações. Quem está com a razão: quem noticia e interpreta ou o cidadão comum, que reza para se livrar da barbárie diária nos morros do Rio pelas mãos dos fora da lei do crime organizado?
ATIRAR OU PRENDER? – A despeito do alto índice de letalidade da operação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, a maioria dos entrevistados defende que operações como essa sejam realizadas pela polícia nas comunidades (73% contra 22%), conforme mostra a pesquisa Genial/Quaest. Há uma divisão da população, contudo, quando ela é questionada sobre como polícia deve agir diante de um suspeito armado com um fuzil: 50% dos ouvidos no levantamento defendem que o agente deve tentar prendê-lo sem atirar, enquanto 45% acham que o policial deve disparar de imediato. No recorte que leva em consideração o posicionamento ideológico do entrevistado sobre as operações em favelas, há uma divisão entre eleitores que se identificam com o campo lulista: 51% defendem as operações e 46% são contra. Entre os bolsonaristas, 94% são a favor.
Obra diabólica – Vi notícias de uma possível aproximação da governadora Raquel Lyra (PSD) com a ex-deputada Marília Arraes (SD), visando as eleições de 2026. Adversárias figadais no passado, segundo as informações que chegam, estariam agora dispostas a construir uma chapa robusta para enfrentar o favoritismo do pré-candidato do PSB, João Campos. Candidata à reeleição, Raquel estaria seduzindo Marília a ser uma das suas postulantes ao Senado. Não se surpreenda: em política, o inimigo de ontem pode ser o aliado de hoje. Tem razão Roberto Magalhães: a política é obra do diabo.
Do umbigo baixo – Marília é prima de João Campos, já perdeu uma eleição para ele, na corrida pela Prefeitura do Recife em 2020, mas hoje tem cargos na gestão socialista e vive fazendo juras de fidelidade ao prefeito. Sobre os comportamentos dela na política, o que se diz é que é extremamente personalista e só enxerga do seu umbigo para baixo. Para chegar ao poder, seria capaz de enforcar o pai, como dizem sobre Brizola.
Mais uma licitação viciada – Em Garanhuns, terra administrada pelo socialista Sivaldo Albino, ninguém se surpreendeu com a decisão da governadora Raquel Lyra de acatar a recomendação do Tribunal de Contas do Estado e cancelar a licitação para construção do hospital Dominguinhos, no valor de R$ 132 milhões. “Foi mais uma licitação viciada, típica do governo dela”, disse o deputado Waldemar Borges, uma das principais lideranças do bloco de oposição na Assembleia Legislativa. Dentre as irregularidades apontadas pelo TCE em acórdão estavam o “sobrepreço de R$ 2,9 milhões em serviços de climatização” e também “falhas no projeto básico”. Em julho, o TCE informou que a licitação poderia resultar em “contratação com vícios insanáveis”.
O relator no podcast – Deputado de primeiro mandato, Alfredo Gaspar, do União Brasil de Alagoas, relator da CPI Mista do INSS, é o meu convidado para o podcast Direto de Brasília de amanhã, em parceria com a Folha. Gaspar é ex-promotor de justiça, ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas e advogado. É uma das mais promissoras revelações do Congresso pelo trabalho super elogiado na condição de relator na comissão que investiga um dos maiores escândalos dos últimos anos no País: o assalto ao dinheiro dos trabalhadores aposentados.
CURTAS
HORROR – O Ministério Público do Rio de Janeiro identificou 684 homicídios atribuídos à expansão do Comando Vermelho pela Grande Jacarepaguá entre 2023 e 2024, média de uma morte por dia em dois anos. O dado está em denúncia anexada ao processo da operação. O documento detalha como o CV avançou sobre comunidades antes dominadas por milícias na Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá e Vargens, consolidando o chamado Complexo de Jacarepaguá.
DIREITA REAGE – Pesquisa Datafolha mostrou que a operação no Rio foi vista como um sucesso por 57% dos moradores da capital e da região metropolitana, contra 39% que pensam o contrário. Aprovada, interrompeu um ciclo de boas notícias para o Palácio do Planalto, que esperava pautar a campanha em busca de um quarto mandato de Lula com bandeiras como a defesa da soberania e da justiça tributária.
PISADA DE BOLA – Lula já havia derrapado no tema da segurança pública ao chamar traficantes de vítimas. Diante da repercussão, se retratou. A frase o levou a voltar ao foco da direita nas redes, sob o discurso de que ele e a esquerda defendem bandidos. Os ataques se intensificaram após a ação no Rio.
Perguntar não ofende: Quando o Governo Federal vai banir o crime organizado?