46% dos eleitores paulistas afirmam que não votariam se voto fosse facultativo

Uma pesquisa Datafolha, realizada entre 6 e 7 de agosto, indica que 46% dos eleitores da cidade de São Paulo não iriam às urnas se o voto fosse facultativo. São 53% os que iriam e 1% os que não souberam responder. 

A maior parte da população do município, porém, disse que a eleição para prefeito terá impacto direto em sua vida: 47% concordaram totalmente e 23% concordam parcialmente com essa afirmação. São 15% os que discordam totalmente e 11%, em parte. Os demais não concordam e nem discordam ou não souberam responder. 

O levantamento ouviu 1.092 pessoas de 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Questionados sobre a obrigatoriedade do voto, 52% dos eleitores da capital paulista se posicionaram contra. Outros 46% afirmaram ser a favor. Os demais não souberam responder ou afirmaram ser indiferentes. 

Vontade de votar

A pesquisa perguntou aos entrevistados qual a vontade de votar nas eleições de 2024, em uma escala de 0 a 10. A média da capital paulista foi de 6,1.

Entre os entrevistados, 38% optaram por um nível entre 9 e 10, 26% entre 0 e 3, 18% entre 4 e 6 e 17% entre 7 e 8. 

Questionados sobre a afirmação “O voto individual não faz diferença”, 50% disseram discordar totalmente e 13% afirmaram discordar em parte. São 23% os que concordaram totalmente e 12% os que concordam em parte. 

Do Poder360

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“Nem o Lula tem unanimidade no PT”, diz Rui Falcão sobre eleição interna

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Em meio à campanha para a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), um dos candidatos à vaga, o deputado federal Rui Falcão, de São Paulo, afirmou que nem o presidente Lula (PT) tem unanimidade dentro da legenda. O parlamentar foi o entrevistado de ontem (29) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog, e justificou o processo acirrado.

Para Rui Falcão, a pluralidade interna da sigla faz com que seja natural que haja diversas correntes de ideias concorrendo à liderança nacional, por isso, as várias candidaturas à presidência estão em consonância com a própria história da legenda. Há cinco nomes na disputa pela presidência nacional do partido.

Além de Rui Falcão, pleiteiam o cargo Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara; Washington Quaquá, prefeito de Maricá (RJ); Romênio Pereira, dirigente do PT e atual secretário de Relações Internacionais do partido; e Valter Pomar, militante do PT com presença constante na direção do partido.

“O PT é fruto de várias experiências diferentes. O PT surgiu da experiência dos sindicalistas combativos, das comunidades eclesiais de base da igreja, de intelectuais comprometidos com a democracia, de estudantes e daqueles que ou voltavam do exílio após a anistia ou saíam dos presídios, como foi o meu caso. Era natural que o PT logo na origem respeitasse o direito de tendência”, afirmou Rui Falcão.

Essas tendências são regulamentadas internamente. O que não pode ocorrer, segundo Falcão, são “partidos dentro do partido”. “Uma tendência em particular está se comportando como um partido dentro do partido”, destacou, se referindo à CNB (Construindo um Novo Brasil), da qual fazem parte Lula e Edinho Silva, este último apoiado pelo chefe do Poder Executivo para a presidência da sigla. Mas, “nem o Lula tem unanimidade no PT, mesmo sendo nossa maior liderança”, lembrou Rui Falcão.

O parlamentar fez questão de frisar que “não peitou” Lula lançando sua candidatura, mas que sua atitude é diplomática. Segundo ele, não há racha. “As disputas no interior do PT são legítimas”, salientou. Rui Falcão pretende visitar os estados em busca de votos, assim como Edinho Silva, que no último final de semana esteve no Recife.

O 1º turno do PED (Processo de Eleição Direta), com votação dos 2,6 milhões de filiados, está marcado para 6 de julho. O 2º turno, caso ocorra, será em 20 de julho. Durante a campanha, o PT programou a realização de ao menos 10 debates entre os candidatos em diversas regiões do Brasil.

DESCONTO NO INSS É COISA ANTIGA – O deputado federal Rui Falcão também comentou as denúncias de irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar enfatizou que os descontos acontecem desde o Governo Temer e que permaneceram no governo do “inominável”, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com ele, as responsabilidades estão sendo apuradas e o Governo Lula está empenhando em identificar todos os envolvidos e devolver o dinheiro dos aposentados.

Vai ter punição – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse, ontem (29), que a pasta, sob ordens do presidente Lula (PT), não vai medir esforços para punir todos os responsáveis pelo esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que desviou mais de R$ 6 bilhões em dinheiro dos segurados.

O que disse o ministro – “Nós, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, estamos capitaneando a luta contra os ladrões do parco dinheiro dos aposentados. Nós não abrimos mão, estamos mobilizando toda a Polícia Federal, todos os recursos que nós temos. Vamos às últimas consequências para colocar na prisão todos aqueles responsáveis por estes crimes hediondos”, disse Lewandowski, durante sessão da Comissão de Segurança Pública na Câmara.

E Lupi? – Já o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), prestou depoimento, ontem, na Comissão de Previdência da Câmara e, ao falar das acusações à pasta que comanda, apelou para metáforas bíblicas, eximindo-se da responsabilidade de ter sido avisado das irregularidades e não ter investigado. O pedetista afirmou que o Brasil é “uma sociedade que tem a vocação da esperteza”. “Todo mundo quer levar vantagem em tudo. Coibir isso a gente tenta, a gente luta, mas é mentira dizer que isso se resolve num estalar de dedos. Nem Cristo, que era filho de Deus, que escolheu doze apóstolos — tinha um traidor lá –, ele não tinha como controlar. Era o Cristo, o Deus e não tinha esse poder. Quem sou eu? Ser humano, falível”, declarou Lupi.

União Brasil e PP juntos – O União Brasil e o PP anunciaram, ontem, o lançamento da federação entre os dois partidos. O grupo já nasce como o maior do Congresso Nacional e com o maior número de governadores e prefeitos, mas ainda enfrenta divergências internas entre as duas legendas. Nove estados ainda precisarão ter as presidências definidas. Entre os estados indefinidos estão São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que, por serem os principais colégios eleitorais, farão parte de uma negociação envolvendo diretamente as cúpulas nacionais das duas legendas.

CURTAS

Silvinho de volta à presidência – O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reassumiu a presidência do Republicanos em Pernambuco, cargo do qual estava licenciado. Com isso, Silvinho passará a acumular a função de dirigente partidário à atividade como ministro de Estado. O atual presidente do partido, Samuel Andrade, assumirá a primeira-secretaria da sigla.

Empréstimo aprovado – A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, ontem, o pedido de contratação de empréstimo no valor de R$1,5 bilhão, enviado pela governadora Raquel Lyra (PSD) há mais de um mês para a Casa. A votação do texto estava travada, mas o presidente do colegiado, Alberto Feitosa (PL), destacou, na última segunda-feira (28), que a matéria atendia a constitucionalidade exigida pelo colegiado.

João circulando – O prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou do congresso estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), realizado na última segunda-feira (28), em João Pessoa (PB). O evento reuniu prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais e militantes de toda a Paraíba, com destaque para o governador João Azevêdo e para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos).

Perguntar não ofende: Lula vai conseguir eleger seu candidato na presidência do PT?

Dulino Sistema de ensino

O deputado federal Rui Falcão, candidato à presidência nacional do PT, afirmou, em entrevista exclusiva ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, que mantém uma relação antiga com Edinho Silva, nome apoiado por Lula na disputa interna do partido, mas que tem divergências políticas com ele.

Segundo Falcão, as incompatibilidades se intensificaram após a campanha de 2022, quando Edinho defendeu que Lula aparecesse ao lado de Jair Bolsonaro para simbolizar uma transição pacífica. “Aquilo foi um erro de avaliação de conjuntura. Os caminhões já estavam fechando estrada e o punhal verde e amarelo já estava sendo empunhado”, disse o parlamentar, ao relembrar o clima de tensão pós-eleitoral. Para ele, a proposta desconsiderava o ambiente de radicalização da extrema-direita no país.

Falcão também criticou a tese de que é preciso pôr fim à polarização política. “A polarização não é uma escolha. Ela está dada entre a extrema-direita no mundo e no Brasil”, afirmou. O deputado rejeitou a ideia de que o combate ao fascismo e ao autoritarismo possa ser feito por meio de gestos conciliatórios. “Não foi com flores que os fascistas se encolheram”, concluiu. Assista:

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Em entrevista ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, o deputado federal Rui Falcão, candidato à presidência nacional do PT, afirmou que o partido precisa voltar a se estruturar nos territórios e deixar de ser uma legenda visível apenas nos períodos eleitorais. Segundo ele, esse distanciamento da base foi determinante para os insucessos em disputas estaduais. “Esse negócio de ser partido só nos anos pares é que nos levou a esses insucessos”, destacou.

Falcão defendeu que o PT adote uma estratégia permanente de atuação, com foco em formação política, comunicação e organização — pilares que, segundo ele, garantem mobilização e sustentação das lutas sociais. “O PT nunca ganhou eleição na paralisia, na motorra, no tempo bom. Nós sempre crescemos fazendo luta social”, afirmou, ao lembrar que o partido chegou a eleger 682 prefeitos em 2012, número que caiu nos últimos anos.

Durante a entrevista, o parlamentar reforçou que, além de ampliar a bancada de deputados e senadores, o partido precisa liderar uma reforma no sistema político-eleitoral. Entre as propostas que defende, estão a adoção de listas partidárias, a definição clara de programas e a regulação das plataformas digitais. “Precisamos de programas que dialoguem mais com a população e menos com as contingências das alianças contra as quais o PT nunca se votou”, concluiu.

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O prefeito de Paranatama, Henrique Gois, anunciou sua filiação ao PSD, legenda da governadora Raquel Lyra, reforçando o avanço do partido no interior de Pernambuco. A adesão consolida o movimento de aproximação de gestores municipais ao projeto político liderado pela chefe do Executivo estadual, que tem buscado ampliar sua base de apoio com foco nas eleições de 2026.

Ao comentar a filiação, Raquel Lyra afirmou que o gesto simboliza o compromisso com um novo ciclo de desenvolvimento no estado. “Henrique tem feito um trabalho sério em Paranatama, e sua chegada fortalece ainda mais a nossa base no interior”, declarou. O vice-presidente estadual do PSD, André Teixeira Filho, também celebrou o ingresso do prefeito, destacando o crescimento da sigla e seu alinhamento com pautas municipalistas.

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A prefeita de Serra Talhada e secretária da Mulher da Amupe, Márcia Conrado, moderou nesta terça-feira (29) o painel “Mulheres: Participação Política e Transformação Social”, durante o 8º Congresso Pernambucano de Municípios, promovido pela Amupe. A atividade reuniu lideranças para discutir os avanços e obstáculos enfrentados pelas mulheres na política e em espaços de poder.

Durante o debate, Márcia destacou a presença crescente de mulheres na direção da entidade municipalista e defendeu a ampliação da representatividade feminina. “É preciso incentivar, formar e dar visibilidade às mulheres que estão prontas para liderar”, afirmou. O painel contou com a participação de Juliana Gouveia (secretária da Mulher de Pernambuco), Adriana de Agenor (vereadora de Solidão), Ana Lúcia (Ministério das Mulheres) e Manoela Alves dos Santos (OAB/PE).

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Por Manoel Guimarães
Especial para o blog


O governo do presidente Lula estaria melhorando seus índices de popularidade e começando a virar a chave para chegar forte às eleições. Essa é a avaliação do deputado federal e candidato a presidente nacional do PT, Rui Falcão. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, o parlamentar, que já foi dirigente nacional do partido por seis anos, ressalta que o cenário já começou a mudar a favor de seu correligionário.

“O mais importante é que o governo está se recuperando. Teve vários fatores de desgaste, como foi a taxação das blusinhas, a armação sobre taxação do PIX, as filas do INSS. São fatores que foram atribuídos ao presidente da República. Mesmo questões estaduais, como a segurança pública, vão para a conta dele. Teve a queda que ele levou, que gerou alguma desconfiança, ainda as viagens internacionais que colocam um certo distanciamento. Mas o presidente começa a reestabelecer a popularidade. E mesmo no pior momento, ele sempre apareceu como favorito”, ressaltou Falcão.

O ex-presidente do PT reforçou que a sigla precisa fazer um esforço para dialogar com o segmento evangélico. “Precisamos acabar com um preconceito que existe muitas vezes. Todos são cidadãos, independente do que acreditam, têm os mesmos direitos a saúde, segurança, moradia, meio ambiente. Isso tem que ser direcionado pelo nosso governo. No passado, já tivemos o apoio da cúpula das igrejas evangélicas. Acho que não é um problema que vá nos levar a perder a eleição, mas é preciso diálogo”, observou.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Por Manoel Guimarães
Especial para o blog

Cinco candidatos em uma disputa que tende a deixar feridas, mas que não deve prejudicar a imagem do governo Lula. Essa é a visão do deputado federal Rui Falcão (PT-SP) sobre o processo de eleições diretas (PED) que o partido vivenciará nos próximos meses para a escolha de seu próximo presidente. Falcão é um dos candidatos, oficializado na disputa desde o último dia 14, e vem tentando construir seu nome como alternativa ao favoritismo do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

“A depender do resultado, a eleição do PT pode favorecer o presidente Lula, e não trazer prejuízo. A meta dos candidatos deve ser um projeto de cinco anos, de dez anos, e não ficar em torno da eleição de 2026. Mas como é fundamental reeleger o presidente Lula, esse virou o projeto. O PED pode nos favorecer, porque todo consenso leva a enganos, mas o debate livre e aberto aponta soluções. É isso que nossa candidatura está propondo, mudanças, e espero que essas novas ideias possam fazer com que nosso partido tenha muita coragem e energia para reeleger o presidente Lula”, declarou, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.

Sobre não ter o apoio do presidente para a disputa interna, Falcão afirmou que “nunca houve unanimidade no PT, nem com o próprio Lula”. “Claro que o apoio dele é importante, mas acredito que ele não fará nenhuma pressão, até mesmo por respeito a mim, pelas missões que já cumpri pelo PT. E eu também nunca ouvi o presidente declarar apoio ao Edinho, mas claro que ele não usaria o nome do Lula se não houvesse receptividade”, despistou.

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O deputado federal e candidato à presidência da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, afirmou, em entrevista exclusiva ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, que sua candidatura representa uma luta desigual dentro do partido. Ao comentar a disputa contra o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Falcão declarou: “É Davi contra Golias. Exatamente.”

Durante a conversa, Rui Falcão destacou que pretende fazer do PT um partido que não se restrinja apenas à eleição de Lula, defendendo a preservação da identidade partidária diante das mudanças sociais. “Nós vamos continuar. Os partidos não são eternos, e para serem mais duradouros, não podem perder a identidade”, afirmou. Segundo ele, apesar das adversidades e da força do grupo adversário, sua campanha segue firme.

Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou nesta terça-feira (29), por 44 votos a 22, o recurso apresentado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) contra a decisão sobre o processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética.

Com a rejeição, o processo seguirá para análise do plenário, onde deve ser pautado no prazo de 60 dias, conforme acordo com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para a cassação ser aprovada, são necessários ao menos 257 votos.

Na CCJ, a maioria da comissão acompanhou o relator na comissão, deputado Alex Manente (Cidadania-SP), que votou em seu parecer para negar o recurso. A sessão para análise do relatório durou cerca de 7 horas. As informações são da CNN Brasil.

Manente argumentou no parecer que as alegações da defesa de Glauber trataram de mérito e não dos procedimentos. Em seu relatório, ele afirmou que não cabe à CCJ debater a dosimetria e a proporcionalidade da punição ao deputado. Segundo o relator, a comissão deve apenas analisar se houve respeito à constitucionalidade e às regras procedimentais no Conselho de Ética.

Em apelo, Glauber afirmou na reunião que irá viajar pelos estados da federação, durante 60 dias, e apresentar sua defesa pela manutenção do seu mandato.

“Vou estar percorrendo os 26 estados brasileiros apresentando a minha defesa, dialogando com as pessoas sobre o que está acontecendo. E me coloco à disposição para apresentar os argumentos a qualquer dos parlamentares que queiram me ouvir”, disse.

Se o processo avançar e for aprovado no plenário, Glauber perde o mandato e pode ficar inelegível por oito anos. Ele está em seu quarto mandato seguido como deputado pelo Rio de Janeiro. Antes, assumiu a vaga pela primeira vez em 2009, como suplente.

Pedidos da defesa
Na sessão, o advogado de Glauber, André Maimoni, declarou haver desproporcionalidade na pena proposta, com a perda de mandato. “A CCJ da Câmara dos Deputados não precisa ir aos fatos, não precisa ir às provas do processo para verificar de que se trata de uma pena aplicada de modo desproporcional. Não precisa ir a nenhum outro instrumento que não a Constituição Federal brasileira”, declarou.

A ação no Conselho de Ética contra Glauber foi apresentada pelo Partido Novo. Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão em 2024 em que o parlamentar chegou a chutar o homem.

Na ocasião, Glauber afirmou ter ouvidos ofensas direcionadas à sua mãe que motivaram sua reação. Ele destacou nesta terça-feira que foi alvo de provocações do integrante do MBL por “sete vezes”. A quinta vez teria sido no episódio ocorrido no Congresso.

O recurso apresentado pela defesa de Glauber questionou diversos pontos do processo no Conselho, como: a validade da ação original; a suspeição do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA); possíveis ofensa às normas internas; suposta ausência de proporcionalidade na penalidade imposta; o alegado cerceamento da defesa; e a suposta violação da isonomia em relação a casos anteriores.

O pedido também alegou que Glauber agiu em legítima defesa e afirmou haver “perseguição política com desvio de finalidade” contra o parlamentar. O documento também ressaltou que os atos do deputado estariam protegidos pela imunidade parlamentar.

Greve de fome
Antes da análise na CCJ, Glauber Braga ficou mais de uma semana em greve de fome como protesto contra o processo de cassação. O movimento foi um protesto contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara que aprovou parecer a favor da cassação de seu mandato.

Daqui a pouco, a partir das 18h, o deputado federal e candidato à presidência da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, concede entrevista exclusiva ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.

O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede. Confira:

A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (Sedepe) está participando da 8ª edição do Congresso Pernambucano de Municípios, promovido pela Amupe, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Durante o evento, iniciado na segunda-feira (28), a equipe da Sedepe apresenta aos gestores municipais as políticas de qualificação profissional, empregabilidade e empreendedorismo desenvolvidas pela pasta. A cerimônia de abertura contou com a presença da governadora Raquel Lyra e de autoridades estaduais e federais.

A participação da secretaria integra a ação “Vamos Mudar Juntos”, promovida pelo Governo de Pernambuco com apoio de diversas secretarias, para aproximar gestores municipais dos serviços estaduais. No estande da Sedepe, localizado no box 12 do Pavilhão C, os visitantes têm acesso a informações sobre programas como o Qualifica PE, a Casa do Trabalhador e o Bora Empreender, além da possibilidade de agendar reuniões para implementação das ações nos municípios.

Segundo o secretário Manuca, o objetivo é ampliar o alcance das políticas da pasta. “Queremos levar os programas de qualificação e o padrão de atendimento da Casa do Trabalhador para a população que mais precisa. A presença no Congresso reforça nosso compromisso com a geração de emprego e renda em todas as regiões do estado”, afirmou. A programação segue até esta quarta-feira (30), com atendimento ao público credenciado das 9h às 18h.

A cerimônia da edição 2025 do Prêmio Engenho Mulher — Reconhecimento a Quem nos Transforma — será realizada no próximo dia 12 de maio, no Museu de Arte de Brasília (MAB). Três mulheres do Distrito Federal serão homenageadas por suas contribuições relevantes à cidadania e à transformação social. Criado pela jornalista Kátia Cubel, o prêmio reconhece lideranças femininas que atuam em diferentes áreas e são escolhidas por um júri composto por sete mulheres jornalistas. Os nomes das vencedoras deste ano serão anunciados na próxima semana.

O prêmio conta com apoio institucional do Sebrae-DF e patrocínio de Alves Correia e Veríssimo Advocacia, Fibra – Federação das Indústrias de Brasília, Chocolat Restaurante e Bufê e Paulo Octavio. O Boulevard Shopping também apoia o evento, que é realizado pela equipe da Engenho Comunicação.