Em razão das fortes chuvas e o nível da água do Canal do Fragoso no início deste sábado, a Prefeitura de Olinda informou que o serviço de manutenção do pavimento da Ponte que corta a Avenida Fagundes Varela, no bairro de Jardim Atlântico, precisou ser adiado. O trabalho que iniciaria às 8h da manhã de hoje, foi reprogramado para a manhã da próxima segunda-feira (17).
Durante o serviço, que deve durar aproximadamente cinco dias, a circulação de veículos local e de acesso aos bairros circunvizinhos estarão bloqueados. Agentes de trânsito estarão presentes para auxiliar e monitorar o tráfego. A obra é de responsabilidade da Companhia Estadual de Habitação (CEHAB). A empresa contratada está avaliando a condição do dano no pavimento para reduzir o tempo de obra e os transtornos à população.
Acabou, há pouco, em Afogados da Ingazeira, a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O evento aconteceu no Cine São José, com apoio do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB). Foi um sucesso! Com cerca de 250 lugares, o cinema ficou praticamente completo, em um clima muito acolhedor.
Marcaram presença no lançamento o prefeito Sandrinho Palmeira (PSB); o vice-prefeito Daniel Valadares (MDB) e os vereadores Gal Mariano (MDB) e César Tenório (PSB).
Com o prefeito Sandrinho PalmeiraCom o prefeito Sandrinho Palmeira, o vice Daniel Valadares e os vereadores Gal Mariano e César Tenório
Também prestigiaram o evento os secretários Viviane Fonseca (Educação), Valberto Amaral (Agricultura), Adelmo Santos (Meio Ambiente), Odílio Lopes (Infraestrutura), Ney Quidute (Administração); o secretário-adjunto de Cultura, Luciano Pires (representando meu irmão, Augusto Martins); a diretora da FASP, Socorro Dias; o assessor de imprensa Rodrigo Lima; e a professora Sônia Patriota, representando o Rotary Club.
Casa cheia
Durante a cerimônia, recebi da equipe do Rotary um certificado de reconhecimento pela colaboração para a criação do selo “Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho”, bispo emérito da Diocese de Afogados da Ingazeira.
Com a equipe do RotaryCertificado de reconhecimento pela colaboração na criação do Selo “Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho”
Dando continuidade à maratona de lançamentos, amanhã levo o livro a São José do Egito, no plenário da Câmara, com apoio do prefeito Fredson Brito (REPUBLICANOS) e do presidente da Casa, Romero Dantas (PSB). Na sexta-feira, encerro a semana em Triunfo, na Biblioteca Municipal, ao lado do prefeito Luciano Bonfim (PSD).
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e traz projeto gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg.
A deputada estadual Dani Portela (PSOL) divulgou nota na noite desta quarta-feira (20) rebatendo o posicionamento do assessor especial do Gabinete da Governadora, Manoel Medeiros, que confirmou a autoria de denúncias feitas contra a parlamentar. Dani afirma ter sido vítima de “denunciação caluniosa” e sustenta que o servidor seria um dos chefes de um “Gabinete do Ódio” com “ligações com o Palácio do Campo das Princesas”.
Em vídeo publicado nas redes, a deputada disse que, ao redigir a peça, Manoel teria anexado, sem ocultação, imagens de seus enteados — incluindo uma criança autista — e de sua filha, à época, menor de idade. Segundo Dani, a iniciativa buscou constrangê-la após ela pedir a instalação da CPI que investiga contratos de publicidade do governo.
“A declaração do Secretário Executivo de Assuntos Estratégicos do governo de Pernambuco, Manoel Medeiros, é a reiteração de uma violência contra mim. O referido secretário não é uma vítima. Ele é o autor de uma denunciação caluniosa e foi pego em flagrante.
Além de fazer uma denúncia falaciosa, fez de forma covarde. Não somente não colocou a cara- como eu fiz ao pedir a CPI – mas também o fez buscando me expor e expor minha família. Não tenho nenhuma empresa fantasma contratada em meu gabinete. E tenho toda a comprovação de que os contratos por firmados são absolutamente legais, inclusive auditados pela ALEPE e sem nenhum indício de qualquer irregularidade.
A nota divulgada pelo secretário é desonesta e cruel. Ele é que tentou me intimidar usando o anonimato, quando na verdade é um agente do Poder, remunerado com dinheiro público. Não há qualquer tentativa de intimidação contra ele. Na verdade, ele foi desmascarado como um dos chefes do Gabinete do Ódio do Palácio e está tentando, mais uma vez, criar uma cortina de fumaça para encobrir suas próprias ações.”
A imprensa internacional repercutiu nesta quarta-feira o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro por conta da atuação do parlamentar nos Estados Unidos. A representação da Polícia Federal (PF) afirma que um plano de fuga do antigo chefe do Executivo para a Argentina, país governado pelo aliado Javier Milei, foi encontrado no celular do ex-mandatário.
O jornal argentino Lá Nacion destaca que a polícia brasileira apreendeu um pedido de asilo político endereçado a Milei no celular do ex-presidente Bolsonaro. O veículo também aponta que o relatório da PF identificou um arquivo de texto modificado pela última vez em 12 de fevereiro de 2024, e afirmou que seu conteúdo revela que Bolsonaro “praticou atos para obter asilo político na Argentina”. As informações são do jornal O Globo.
O britânico The Independent destacou que a polícia brasileira afirma que mensagens encontradas no telefone de Bolsonaro mostraram que ele queria fugir para a Argentina e pedir asilo político a Milei. O jornal também aponta que Silas Malafaia, pastor evangélico e aliado ferrenho de Bolsonaro, também foi alvo dos investigadores.
Como mostrou a colunista Malu Gaspar, a investigação foi aberta em maio pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator dos principais casos que vêm fechando o cerco contra o ex-presidente e seus aliados, como a ação penal da trama golpista e os inquéritos das fake news e das milícias digitais.
O ex-presidente Jair Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões a Michelle Bolsonaro um dia antes de comparecer à Polícia Federal para prestar depoimento sobre as ações de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.
Bolsonaro também fez saques de dinheiro em espécie no valor total de R$ 130 mil entre janeiro e julho de 2025. As informações são do Estadão.
Para a Polícia Federal, essas ações foram realizadas com o objetivo de tentar escapar de uma ordem de bloqueio dos seus bens. Com isso, Bolsonaro ainda teria recursos disponíveis para financiar as ações de Eduardo nos EUA.
“O conjunto de elementos probatórios arrecadados indica, portanto, que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou deliberadamente, de forma livre e consciente, desde o início de 2025 e com maior ênfase, nos meses de maio, junho e julho de 2025 – quando se acentuaram as ações de Eduardo Bolsonaro no exterior – com a finalidade de se desfazer dos recursos financeiros que tinha em sua posse imediata, bem como evitar possíveis medidas judiciais que limitassem e/ou impedissem de consumar o intento criminoso de apoiar financeiramente as ações do parlamentar licenciado no exterior”, escreveu a Polícia Federal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o pastor Silas Malafaia exerceu papel de “orientador e auxiliar” das ações de Jair Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro para tentar coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e obstruir investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. A manifestação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes e embasou a decisão que impôs medidas cautelares contra o líder religioso.
“A representação está encorpada com significativos elementos, materializados em diversos diálogos e publicações, sugestivos da atuação ilícita do requerido SILAS LIMA MALAFAIA, que aparece como orientador e auxiliar das ações de coação e obstrução promovidas pelos investigados Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro”,diz a manifestação assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. As informações são do jornal O Globo.
Segundo a PGR, as mensagens e publicações analisadas pela Polícia Federal revelam “significativos elementos” da participação de Malafaia em uma campanha coordenada, com o objetivo de interferir no andamento da ação penal da trama golpista, em que o ex-presidente é réu.
O órgão destacou que o pastor chegou a orientar Bolsonaro a condicionar a suspensão de sanções tarifárias impostas pelos Estados Unidos a uma “anistia ampla e total” para investigados por tentativa de golpe.
“Silas Malafaia aparece como orientador e auxiliar das ações de coação e obstrução promovidas pelos investigados Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro. Impõe-se concluir que estão associados no propósito comum (…) de interferir ilicitamente no curso e no desenlace da Ação Penal n. 2668”, escreveu a PGR.
Na mesma manifestação, a Procuradoria defendeu medidas como busca e apreensão de documentos e aparelhos eletrônicos, além do acesso a dados bancários, fiscais e telemáticos de Malafaia, alegando que a gravidade das condutas supera o direito à privacidade. Moraes acolheu os argumentos e determinou que o pastor entregue seu passaporte e não mantenha contato com os demais investigados.
Em diálogo com o pai, Eduardo Bolsonaro admitiu que movimentação dele nos EUA tinha como objetivo salvar o ex-presidente, e não conseguir uma anistia para todos os condenados pelo 8 de janeiro de 2023. O material foi obtido do celular de Jair Bolsonaro e instrui o inquérito que investiga no Supremo Tribunal Federal (STF) a tentativa dele de escapar do julgamento sobre a trama golpista e de eventual punição.
Segundo relatório da Polícia Federal que traz a transcrição dos diálogos, em 7 de julho, Eduardo enviou mensagens ao pai “evidenciando que a real intenção dos investigados não seria uma anistia para os condenados pelos atos golpistas realizados no dia 08 de janeiro de 2023, mas sim, interesses pessoais, no sentido de obter uma condição de impunidade de Jair Bolsonaro na ação penal em curso por tentativa de golpe de Estado”. As informações são do Estadão.
“Se a anistia light passar, a última ajuda vinda dos EUA terá sido o post do Trump. Eles não irão mais ajudar. Temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia OU enviar o pessoal que esteve num protesto que evoluiu para uma baderna para casa num semiaberto. Neste cenário vc: não teria mais amparo dos EUA, o que conseguimos a duras penas aqui, bem como estaria igualmente condenado final de agosto”, disse Eduardo.
“Eu acho que não vale a pena, mas te oriento a buscar conselho com outras pessoas. Tire do cálculo o apoio dos EUA, qual estratégia vc tem para atingir qual objetivo? É simples”. Em seguida, concluiu: dizendo que iria “acordar de olho nas redes do Trump, torcendo para (…) que ele já traga novidades sobre ações”.
O inquérito sobre a tentativa de escapar do julgamento ensejou a imposição de medidas cautelares ao ex-presidente. Após o descumprimento delas, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, que não deve ser revogada antes do julgamento da ação sobre a trama golpista, que começa no dia 2.
Mensagens obtidas pela Polícia Federal apontam que o pastor Silas Malafaia reclamou com o ex-presidente Jair Bolsonaro da postura do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na articulação com autoridades americanas de tarifas impostas pelo governo Trump contra produtos brasileiros. Malafaia chegou a chamar Eduardo de “babaca” e “estúpido”.
“DESCULPA PRESIDENTE! Esse seu filho Eduardo é um babaca, inexperiente que está dando a Lula e à esquerda o discurso nacionalista e ao mesmo tempo te ferrando”, escreveu Malafaia a Bolsonaro, em mensagem enviada às 18h55, do dia 11 de julho deste ano. As informações são do jornal O Globo.
“Um estúpido de marca maior. ESTOU INDIGNADO! Só não faço um vídeo e arrebento com ele por consideração a você. Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira”, acrescentou o pastor.
Dois dias antes da mensagem de Malafaia a Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia anunciado que aplicaria uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil a partir de agosto.
Ao justificar o tarifaço em sua rede social, Trump atribuiu a medida “à maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro”, que será julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no mês que vem por envolvimento numa trama golpista para se manter no poder. Para Trump, o julgamento é uma “caça às bruxas” que “não deveria estar acontecendo”.
Na avaliação dos investigadores, as mensagens trocadas entre Silas Malafaia e Jair Bolsonaro relevam “divergências entre os investigados quanto a forma de se posicionar perante a opinião pública em relação às sanções impostas pelo governo norte-americano”.
Ao longo da conversa com Bolsonaro, Malafaia elogiou as declarações do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Globonews de que a sanção imposta por Trump “não é meramente econômica” e “tem um viés, sim, político”.
Em entrevista ao programa Globonews Mais veiculada no dia da troca de mensagens, Flávio disse à emissora que “é claro que o Trump olha para a América do Sul e enxerga muito claramente para onde o Lula está levando o nosso país”.
“Dá parabéns ao Flávio, pô. Falou certo, cacete. ‘Eu não sou a favor da taxação, não. Mas tem que sentar pra conversar sobre anistia’. E vem o teu filho babaca [Eduardo] falar merda!” Dando discurso nacionalista, que eu sei que você não é a favor disso. Dei-lhe um esporro, cara… mandei um áudio para ele de arrombar. E disse pra ele, a próxima que tu fizer eu gravo um vídeo e te arrebento! Falei pro Eduardo. Vai pro meio de um cacete, pô. (…) Essa fogueira de merda de vaidade. Mas dá parabéns ao Flávio, tá? Foi certinho”, disse Malafaia em áudio enviado a Bolsonaro.
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quarta-feira (20) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por tentativa de obstrução de Justiça no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado.
Durante as investigações, a PF encontrou mensagens de Jair Bolsonaro planejamento um pedido de asilo político na Argentina. As informações são do g1.
A PF encontrou no smartphone de Bolsonaro um arquivo editável sem data e assinatura em que é pedido asilo político em regime de urgência para Bolsonaro.
Segundo a PF, o teor do documento revela que Bolsonaro, desde fevereiro de 2024, planejou atos para fugir do país, com o objetivo de impedir a aplicação de lei penal.
No relatório, a PF informou que foram extraídos do celular de Jair Bolsonaro áudios e conversas com Malafaia e Eduardo Bolsonaro que haviam sido apagados.
Esses registros reforçariam, segundo os investigadores, as tentativas de articulação para intimidar autoridades brasileiras e atrapalhar os inquéritos que apuram a trama golpista.
“As mensagens demonstram que as sanções articuladas dolosamente pelos investigados foram direcionadas para coagir autoridades judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no julgamento da AP n° 2668-STF, com a finalidade de favorecer interesse próprio, qual a seja, impedir eventual condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro e demais réus, acusados pela prática dos crimes de organização Criminosa, Abolição Violenta ao Estado Democrático de Direito e golpe de Estado”, diz o documento da PF.
Documento criado por ‘Fernanda Bolsonaro’ O relatório da Polícia Federal também apresenta os meta dados do documento de 33 páginas que indicam que o arquivo foi criado por um usuário chamado “Fernanda Bolsonaro”, que também é o último autor do documento
“Nesse sentido, é possível que o usuário em questão esteja vinculado à pessoa de Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, nora do ex-presidente e esposa do senador Flavio Nantes Bolsonaro”, diz o relatório da PF. A Polícia Federal relembra no relatório que cerca de dois meses antes da última edição do documento, em 5 de dezembro de 2023, Bolsonaro informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que viajaria para a Argentina entre 7 e 11 de dezembro.
“Os elementos informativos encontrados indicam, portanto, que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha em sua posse documento que viabilizaria sua evasão do Brasil em direção à República Argentina, notadamente após a deflagração de investigação pela Polícia Federal com a identificação de materialidade e autoridade delitiva quanto aos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito por organização criminosa”, diz o relatório.
O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes participou de um jantar na casa do presidente da federação entre União Brasil e PP, Antonio de Rueda, na noite passada (19), com 12 governadores. O Poder360 apurou que Ciro está de saída do PDT e deve entrar no União Brasil.
Há especulações de que ele poderia se candidatar a presidente ou ser candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por um nome de centro-direita. Mas a ideia principal é Ciro concorrer a governador do Ceará em 2026. Ele já governou o Estado (de 1991 a 1994), além de ter sido ministro da Fazenda (1994-1995) e ocupado outros cargos no governo federal.
O jantar realizado em Brasília foi a largada para a direita e centro-direita começarem a se estruturar para a eleição presidencial de 2026. Estavam presentes 12 governadores de Estado e presidentes nacionais de seis partidos, vários com ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do Poder 360.
A PF (Polícia Federal) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) devido à atuação do parlamentar nos Estados Unidos.
No relatório, a corporação afirma que ambos têm atuado para obstruir o avanço da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que tem Bolsonaro como principal réu.
A PF indiciou pai e filho pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais. As informações são da CNN Brasil.
O relatório foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do inquérito. O magistrado deve enviar o documento à PGR (Procuradoria-Geral da República).
Caberá ao procurador-geral, Paulo Gonet, definir se oferece denúncia, se requisita diligências complementares ou se pede o arquivamento da investigação. A última hipótese é considerada remota.
A Polícia Federal cumpriu, no início da noite desta quarta-feira (20), mandado de busca pessoal e de apreensão de celulares contra o pastor Silas Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da PET nº 14129, que apura tentativa de obstrução de Justiça ligada à trama golpista. As informações são do g1.
Além da apreensão de aparelhos, Malafaia foi alvo de medidas cautelares diversas da prisão, entre elas:
proibição de deixar o país;
proibição de manter contato com outros investigados.
Abordagem no aeroporto
O pastor foi abordado por agentes federais ao desembarcar de um voo proveniente de Lisboa. Ele foi conduzido para as dependências do aeroporto, onde presta depoimento à PF.
O que diz a PGR As medidas foram pedidas ao STF pela Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou favoravelmente às medidas, em parecer do último dia 15.
Para o procurador-geral, Paulo Gonet, a PF obteve diálogos e publicações nos quais Malafaia ” aparece como orientador e auxiliar das ações de coação e obstrução promovidas pelos investigados Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro”.
“Impõe-se concluir que estão associados no propósito comum, bem como nas práticas dele resultante, de interferir ilicitamente no curso e no desenlace da Ação Penal n. 2668 [da tentativa de golpe], em que o ex-presidente figura como réu”, disse Gonet.
Um vídeo entregue à Superintendência de Inteligência Legislativa (Suint), registra o momento em que Manoel Pires Medeiros, assessor do Gabinete da governadora Raquel Lyra, utiliza uma lan house no Shopping RioMar para preparar o material que embasou a denúncia contra a deputada Dani Portela. Segundo a Suint, análises técnicas do documento indicam correspondência de data e horário com as imagens coletadas.
O dossiê anexado às apurações inclui ainda atos de nomeação e registros funcionais que confirmam Manoel como assessor do Gabinete da Governadora e sua participação em conselhos estaduais, como os da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e da Agefepe.