O delegado Israel Rubis, que renunciou ao mandato de vice-prefeito em Arcoverde por divergências políticas com o prefeito, comemorou assim a desistência de Wellington pela reeleição:
O delegado Israel Rubis, que renunciou ao mandato de vice-prefeito em Arcoverde por divergências políticas com o prefeito, comemorou assim a desistência de Wellington pela reeleição:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, hoje, que legistas da Polícia Federal participem de investigação sobre a operação policial que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro na semana passada, incluindo quatro policiais. Lula disse ainda que a operação resultou em “matança”.
Na última terça-feira (28), o governo do Rio de Janeiro realizou uma operação que mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha. Foi a mais letal da história do estado.
Leia mais“Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação. Porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve matança”, disse o presidente em entrevista a Associated Press e Reuters, durante viagem a Belém (PA).
Lula explicou que o governo está articulando para que legistas da Polícia Federal participem do processo de investigação sobre as mortes durante a atividade policial. O STF fará uma audiência nesta quarta-feira (5) para tratar do caso.
“Nós estamos tentando essa investigação. Inclusive estamos tentando ver se é possível os legistas da polícia federal participarem do processo de investigação da morte, como é que foi feito, porque tem muitos discursos, tem muita coisa”, argumentou.
“Eu acho que é importante a gente verificar em que condições ela [a operação] se deu, porque até agora nós temos uma versão contada pela policia, contada pelo governo do estado e tem gente que quer saber se tudo aquilo aconteceu do jeito que eles falam ou se teve alguma coisa mais delicada na operação”, continuou Lula.
No dia seguinte à operação, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), disse que a operação “foi um sucesso” e que as únicas vítimas foram os quatro policiais que morreram nos confrontos.
A situação no Rio gerou mobilização no governo. Os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e Anielle Franco (Igualdade Racial) viajaram ao estado na última semana para se reunir com o governador. Castro está em Brasília hoje, também para ações relacionadas ao tema.
“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, prosseguiu Lula, ainda durante a conversa com agências internacionais.
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Folha de Pernambuco
O Diário de Pernambuco, que completa 200 anos no próximo dia 7, abriu, ontem à noite, as comemorações pela data com uma cerimônia, no Teatro de Santa Isabel, no Recife. Um dos homenageados da noite com a medalha comemorativa do bicentenário foi o fundador do Grupo EQM e presidente da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro.
“Foi um gesto extraordinariamente largo da instituição, uma coisa generosa porque passei lá um tempo, cumprimos ali um papel. Eu recebi com grande emoção esse gesto, até porque nós disputamos o mesmo mercado, e o Diario teve esse altruísmo, essa grandeza de prestigiar não só a Folha de Pernambuco, mas o Jornal do Commercio, à medida que João Carlos Paes Mendonça também vai ser homenageado”, afirmou.
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A cerimônia reuniu autoridades, personalidades da cultura e representantes de instituições que fazem parte da história do veículo. O presidente do Diario de Pernambuco, Carlos Frederico de Albuquerque Vital, ressaltou a importância do marco histórico para a comunicação e para a sociedade pernambucana.
“Muito importante para o Diario esse evento. Temos Eduardo de Queiroz Monteiro como um dos grandes gestores da história do jornal, que é o mais antigo da América Latina em circulação. Isso é uma vitória do povo pernambucano. Com muita garra e muita luta, chegaremos a mais tempo de vida”, disse.
A governadora Raquel Lyra destacou a longevidade do Diario de Pernambuco e o papel desempenhado pelo jornal na preservação da memória do estado. “O Diario conta a história de Pernambuco e se reinventa a cada ano, chegando a dois séculos. Não é um momento simples para a mídia, que veio do tradicional e o impresso, permanecer firme”, declarou.
O prefeito do Recife, João Campos, reforçou o compromisso histórico da imprensa com a livre circulação de informações. “É uma história que completa dois séculos e mostra a importância de ter veículos de imprensa livres, com altivez e capacidade de comunicar a boa informação. Isso transcende gerações”, afirmou.
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga desvios e irregularidades no INSS vem colecionando episódios bombásticos, três prisões de convocados e diversos personagens. Para o relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), um deles tem nome, sobrenome e apelido: Antônio Carlos Camilo Antunes, o ‘Careca do INSS’, lobista que está preso preventivamente desde 12 de setembro.
“Se o Careca abrir a boca e revelar tudo que sabe, a República cai. Ouça o que eu digo. Ele não falou nada na CPMI, até porque se falasse não sobraria pedra sobre pedra. Se ele quisesse prestar um serviço ao Brasil, a República cairia”, disparou Gaspar, em entrevista gravada ao podcast Direto de Brasília.
A entrevista vai ao ar hoje, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Blog da Folha
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reconheceu o legado deixado pelo empresário e ex-ministro recifense Armando Monteiro Filho (1925-2018) na política e na economia de Pernambuco e do Brasil. Ontem, familiares, amigos e autoridades celebraram o centenário de nascimento dele, em uma sessão solene na Casa de Joaquim Nabuco. Entre os presentes, estava o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro, filho de doutor Armandinho, como ficou conhecido.
Em um evento prestigiado e com auditório lotado, a trajetória do empresário foi lembrada com carinho por todos os presentes. Durante a solenidade, a família e os amigos tiveram a oportunidade de contar como era a convivência com Armando, além de expressar a gratidão por todos os ensinamentos deixados por ele. No evento, uma placa comemorativa da Alepe foi entregue aos filhos do homenageado.
Leia maisMesa de honra
Além de Eduardo Monteiro, compuseram a mesa de honra a pesquisadora e imortal da Academia Pernambucana de Letras (APL) Maria Lecticia e o ex-senador Armando Monteiro Neto, filhos de doutor Armandinho; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; o presidente da Assembleia, deputado Álvaro Porto (PSDB); a vice-governadora Priscila Krause (PSD); o prefeito do Recife, João Campos (PSB); o autor do requerimento da homenagem, deputado Izaías Régis (PSDB); o coautor do projeto, deputado João Paulo Lima e Silva (PT), e o deputado estadual Antônio Moraes (PP).
Também estiveram presentes a vice-presidente da Folha de Pernambuco, Mariana Costa; o diretor-executivo do jornal, Paulo Pugliesi; a gerente administrativa da Folha, Ivone Palácio; os diretores do Grupo EQM Leonardo Monteiro, Cláudia Dantas, Eduardo Cunha, Domingos Azevedo, Marcos Henrique Clemente e Eduardo Moraes; o assessor especial da presidência do Grupo EQM, Joni Ramos; o presidente do Porto de Suape, Armando Monteiro Bisneto, entre outras autoridades.
Homenagens
Pernambucano brilhante, cuja história e exemplo transcendem e inspiram gerações. Assim, Álvaro Porto se referiu a Armando Monteiro Filho, dando início ao primeiro discurso da cerimônia.
“Como industrial, foi um empreendedor arrojado, contribuindo para o fortalecimento da economia pernambucana e nordestina. Na política, foi deputado federal e ministro da Agricultura, tendo atuação firme e corajosa em defesa da democracia. Esta sessão solene é uma justíssima reverência a um cidadão que, acima de tudo, priorizava o diálogo, o entendimento, o desenvolvimento e a justiça social”, afirmou Porto.
Autores
No discurso, o deputado João Paulo contou como era a convivência com o ex-ministro e destacou a importância da sessão solene. “Celebramos muito mais do que as datas de uma vida, celebramos o caráter, uma mente brilhante e um coração grande, um homem que em cada gesto conciliou firmeza de princípios com abertura ao diálogo, paixão pelo Brasil, com o amor profundo por Pernambuco e, acima de tudo, compromisso com a democracia”, destacou o parlamentar.
Já o deputado Izaías Régis reiterou que Armando Monteiro Filho sempre defendeu o país e o estado. “Eu estou tão emocionado, porque é muito difícil falar de um homem como Armando Monteiro Filho, falar dos exemplos que ele deixou, das coisas que ele fez, do homem que foi, sempre defendendo o Brasil e Pernambuco”, reconheceu.
Na ocasião ainda foi exibido um vídeo do programa “Nomes que Fazem Diferença”, com uma entrevista de Armando Monteiro Filho. Ele relembrou a infância e a trajetória política e empresarial.
“Eu sou um apologista da reforma agrária, apaixonado, mas sou muito ligado à terra. O destino me colocou para a cidade, mas o meu desejo era realmente morar no interior, conviver com a natureza”, disse doutor Armandinho, durante a entrevista exibida na solenidade.
Armando Monteiro Neto discursou em nome da família e reiterou que o pai é merecedor da homenagem concedida pela Assembleia Legislativa. “Ele viveu plena e apaixonadamente uma trajetória densa e singular e nessa trajetória se combina elementos muito interessantes”, afirmou.
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado elegeu, por 6 votos a 5, hoje, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) para presidir a comissão. Por acordo, Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs a criação do colegiado, será o relator dos trabalhos.
Contarato, que assim como Alessandro Vieira é delegado de Polícia Civil, derrotou em votação secreta o candidato da oposição ao cargo de presidente, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). As informações são do portal G1.
Leia maisCom a vitória de Contarato, Mourão foi escolhido, por aclamação, vice-presidente da CPI. A CPI do Crime Organizado foi instalada em meio à repercussão da operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV), que deixou 121 mortos na semana passada.
O início dos trabalhos da comissão ocorre em meio à disputa entre o governo e a oposição por protagonismo nas pautas relacionadas à segurança diante da pressão da opinião pública por respostas à expansão das organizações criminosas no país.
“Que fique claro: eu não apoio a barbárie, não apoio ações violentas ou desumanas. Mas também não podemos, de dentro de nossas casas seguras, bem alimentados e distantes das balas, romantizar a vida de quem precisa seguir as leis de criminosos para se manter vivo”, afirmou Contarato.
“Essa realidade exige compromisso sério de enfrentamento. O combate ao crime organizado só será eficaz se for contínuo e progressivo. Não pode se amparar em ações isoladas. O Estado precisa retomar o controle das comunidades, oferecer emprego”, completou o parlamentar do PT após ser eleito presidente da CPI.
Conforme o pedido de criação, a comissão vai investigar a atuação de facções, como o CV e Primeiro Comando da Capital (PCC), além das milícias. Também será apurado o crescimento dessas organizações criminosas nos últimos anos, assim como fontes de financiamento e infiltração no poder público.
Ao final, a CPI deve propor medidas, como alterações na legislação, para fortalecer o combate ao crime organizado. A expectativa é que a comissão funcione por 120 dias.
Integrantes
A CPI terá 11 titulares e sete suplentes. Entre os nomes indicados, há quadros experientes e figuras centrais na disputa entre governo e oposição como:
Oposição
Governo e aliados
O que a CPI vai investigar?
A CPI deve funcionar por 120 dias e pretende apurar:
Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
A cerca de um ano das eleições, já é possível começar a construir um quadro de como deverá ser o Senado a partir de 2026. Como se trata de eleições majoritárias, com a eleição de dois senadores por estado, as pesquisas conseguem tratar um cenário. É claro, uma estimativa, longe de ser exata.
Mas um cenário que, neste momento, indica que o plano inicial que a oposição pretendia, de atingir maioria suficiente para aprovar processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras situações de embaraço, não deverá acontecer. Levantamento com base nas pesquisas mais recentes mostra que a oposição mais raiz ao atual governo hoje elegeria a maior parte dos senadores. Mas não em número suficiente.
Leia maisNo ano que vem, o Senado elegerá dois terços da bancada, 54 senadores. Com base nos levantamentos recentes, o PL poderia fazer o maior número: em torno de 13. O PSDB, 4. O Podemos, 3. E o Republicanos, também 3. Seriam 24 alinhados à atual oposição.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso venha a ser eleito, elegeria consigo em torno de 12 senadores governistas de fato. Seriam três do PT. A ex-deputada gaúcha Manuela D’Ávila, que hoje está sem partido. Quatro do PSB. E também quatro do PDT.
Definiria, então, a situação, os partidos do Centrão. Ou pelo menos aqueles partidos que o tempo todo oscilam. Porque ainda que a Federação Progressista, associação do União Brasil com o PP, tenha se declarado de oposição, enquanto houver Davi Alcolumbre (União-AP) e Arthur Lira (PP-AL) o jogo não é tão simples. O PSD pode eleger quatro senadores. O MDB, 8. O União Brasil, 5. O Solidariedade, 1. E o PP, 1. Há aí nomes governistas, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tentará a reeleição. E o atual governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). E outros oposicionistas, como o atual governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
Somando-se aos 27 senadores que foram eleitos em 2022, a oposição raiz ficaria em torno de 34. O maior número de senadores, mas abaixo da metade mais um, 41 senadores. Ou seja: quantidade suficiente para fazer muito barulho. Mas insuficiente para ditar os rumos.
Se Lula vier a reduzir seu discurso e alianças aos governistas de fato de esquerda, teria ao seu redor, no caso de uma reeleição, uma bancada de somente em torno de 17 senadores, cinco que permaneceriam e mais 12 novos. Sem alianças ao centro, uma situação complicada.
E, então, o Centrão somaria 31. Mantendo, no fim, uma situação parecida com a atual. Ora se grupo se alinharia à oposição, ora ao governo. Parte sempre à oposição, parte sempre ao governo. E se o eleito não for Lula? Viveria necessariamente uma situação melhor?
Não por acaso, muitos acertos agora estão passando justamente pela conquista desse centro. Sejam os acertos em Alagoas, por exemplo, com o PP de Arthur Lira. Ou no Rio, com o PSD do prefeito Eduardo Paes. Será pelo meio que o jogo será jogado.
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A Caravana de Direitos 60+, promovida pela Prefeitura do Recife em parceria com o Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), chegou à cidade, ontem, para levar serviços de cidadania, saúde e orientação jurídica aos idosos.
Mais de 800 pessoas participaram da ação, que contou com a presença do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz; do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; do superintendente regional do INSS no Nordeste, Marcus Braga; do gerente-executivo do INSS no Recife, Bruno de Araújo; e do prefeito João Campos.
Leia maisDurante o mutirão, os participantes puderam solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC), atualizar o Cadastro Único, emitir RGs e certidões de nascimento, casamento e óbito, além de receber orientação jurídica e usufruir de terapias integrativas, como ventosaterapia e auriculoterapia. O ministro Wolney Queiroz destacou a inovação da ação: “A Caravana busca ativamente as pessoas que têm direito ao BPC, ajudando a cidade e garantindo acesso a uma renda da Previdência Social para quem mais precisa.”
Josineide Lopes, moradora do bairro de Casa Amarela, chegou cedo ao Parque 13 de Maio, na Boa Vista. Além de dar entrada no BPC, ela precisava atualizar seus dados no registro social e conseguiu resolver tudo em um único local. “Foi rápido, ótimo, nota 10 para essa ação”, disse, emocionada com a facilidade de acesso aos seus direitos.
Beneficiária do BPC, Solange Maria da Silva aproveitou o evento para montar sua barraca e vender sabões caseiros que fabrica. Ela utiliza o benefício para custear o tratamento de um câncer e transformar sua arte em fonte de renda e superação pessoal. “Dou graças a Deus por meu benefício. Achei maravilhosa essa ação, que ajuda a resolver qualquer pendência”, contou.
O BPC garante o pagamento de um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo. Para solicitar o benefício, é necessário apresentar documento de identificação com foto, CPF, comprovante de residência e a documentação dos demais integrantes da família. “Foram atendidas pessoas com 65 anos ou mais, então nada mais justo do que unir forças para garantir direitos à população do Recife e Região Metropolitana. Foi um grande dia de prestação de serviços”, disse Marcus Braga, superintendente regional do INSS no Nordeste.
Caravana de Direitos 60+
Além dos serviços previdenciários, a Caravana ofereceu orientações do Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região e da OAB-PE. Uma equipe do Centro de Referência de Direitos Humanos Margarida Alves também esteve presente para ouvir denúncias e tirar dúvidas sobre os direitos da população idosa. “Hoje é um dia muito importante. Mapeamos mais de 800 pessoas que tinham direito ao BPC, mas ainda não recebiam, e fizemos questão de informá-las. Garantir o acesso ao benefício é assegurar direitos fundamentais de idosos e pessoas com deficiência”, afirmou o prefeito João Campos.
Para o secretário de Direitos Humanos e Juventude do Recife, Marco Aurélio Filho, a iniciativa reforça o compromisso da gestão com a inclusão e o cuidado: “A Caravana de Direitos 60+ está alinhada às diretrizes da ONU para uma década de envelhecimento saudável, garantindo uma vida digna, ativa e saudável aos idosos da cidade.”
A ação contou com o apoio das Secretarias de Assistência Social e Combate à Fome, de Saúde, e de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia do Recife, além de entidades como a OAB-PE, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (COMDIR) e o Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região.
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O deputado Alfredo Gaspar (UB-AL), relator da CPMI do INSS, é o convidado de hoje do meu podcast ‘Direto de Brasília’. Na pauta, os desdobramentos da investigação de um dos maiores escândalos dos últimos anos. Ele vai falar também sobre as próximas convocações para depoimentos.
Além de deputado federal exercendo seu primeiro mandato, Gaspar é ex-promotor de justiça, ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas e advogado. O ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco, vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Leia maisRetransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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O perfil da governadora Raquel Lyra (PSD) no Instagram tem chamado a atenção por um crescimento repentino de seguidores aparentemente fakes, inflacionando seus posts com curtidas e comentários suspeitos. Uma análise um pouco mais detalhada identificou uma alta concentração de contas com características atípicas que apontam para uma possível compra de seguidores. Muitos desses perfis apresentam o selo de “NOVO” da plataforma, com datas de criação recentes, sendo notáveis aqueles criados em outubro de 2025 e até mesmo neste mês de novembro.
A maioria dessas contas suspeitas não possui foto de perfil ou de quaisquer postagens, um padrão comum em bots ou perfis criados unicamente para inflar métricas. Outra parte se apresenta como perfis profissionais, identificados como empresas ou semelhantes, mas que agem de forma inconsistente com sua suposta finalidade. O movimento é realizado para tentar elevar o baixo engajamento real nas publicações da governadora em comparação com o volume total de sua audiência e reforça a tese de que sua base de seguidores estaria sendo artificialmente aumentada.
Este tipo de prática, além de violar as diretrizes do próprio Instagram, distorce a percepção de popularidade e relevância da governadora Raquel Lyra, podendo também impactar negativamente a credibilidade do relacionamento com seus seguidores. O caso reforça ainda a discussão sobre a autenticidade e a transparência nas métricas de redes sociais, onde a corrida por números muitas vezes obscurece a busca por uma audiência genuinamente engajada.
Desde a operação no Rio de Janeiro, a segurança pública passou a ser o tema que mobiliza o Congresso, o que tem gerado preocupação na equipe do presidente Lula pelo potencial de desgaste na imagem do governo. As informações são do Blog do Valdo Cruz.
Hoje, será instalada no Senado a CPI do Crime Organizado, enquanto na Câmara dos Deputados a Comissão de Constituição e Justiça pode votar o projeto que equipara organização criminosa a organização terrorista.
Leia maisO governo quer evitar que a CPI do Crime Organizado fique no comando de senadores da direita alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Autor do requerimento de criação da CPI, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) deve ser o relator.
A disputa pela presidência da comissão está em aberto. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quer ser o presidente da CPI, mas o governo trabalha pelo nome do senador Fabiano Contarato (PT-ES), sob a justificativa de que ele é um delegado aposentado da Polícia Civil.
Alessandro Vieira diz que não há bala mágica para eliminar o crime organizado e que a comissão deve buscar fazer um raio-x das organizações criminosas, como PCC e Comando Vermelho, e definir formas de combatê-lo com planejamento, inteligência, continuidade e investimento.
Vieira defende trabalhos na linha técnica, sem exploração política, voltado para os anseios da população de um país mais seguro.
Em relação ao projeto que equipara organizações criminosas a organizações terroristas, o governo sabe que enfrentará dificuldades para evitar a aprovação da proposta.
O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, se licenciou do cargo para reassumir sua cadeira de deputado e relatar o projeto que irá a votação hoje na Comissão de Constituição e Justiça.
O governo é contra a medida por avaliar que ela cria possibilidade de intervenções estrangeiras no país sob a justificativa de combater o terrorismo. Dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), há dúvidas sobre a constitucionalidade do projeto que irá a votação e, com certeza, será questionado no tribunal.
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Por Mauro Ferreira Lima*
Neste próximo dia 10, será aberta, em Belém, a Conferência das Partes Sobre Mudanças Climáticas. Se estenderá por 12 dias, até o dia 21. Dos 197 países que subscreveram o ‘Acordo de Paris’, na 21ª COP, 147 estão inscritos, até o presente. Entre estes, a presença de líderes globais atinge o patamar de 57. Pouco, ainda!
Espera-se que tal número se eleve, desde que sejam superados os diversos entraves que se verificaram para Belém sediar este evento. Lá, ressalte-se a precária infraestrutura local e a baixa oferta de acomodações para receber os inscritos. Serão milhares de delegados, jornalistas, representantes de ONG’s, além de líderes nacionais protagonistas e interessados nas discussões que ali ocorrerão, que lá aportarão.
Leia maisAlém desses obstáculos, outros de ordem ambiental e geopolítica comprometem o processo de mitigação desses graves fenômenos climáticos. No contexto ambiental, a decisão do presidente Lula (PT) de oficializar a prospecção para exploração de petróleo na margem equatorial da Amazônia, destaca-se como elemento que vai de encontro aos objetivos desta COP.
A Petrobras, há 22 dias, já trabalha na exploração desta polêmica área de rigorosa preservação ambiental. O Brasil, como referência climática global, face a sua diversidade de recursos naturais, deverá ser muito cobrado pela decisão de explorar petróleo naquela área de tanta sensibilidade natural.
O presidente joga por terra sua legitimidade como pretendente a liderar, mundialmente, o contexto da proteção ambiental. Deverá ser contestado fortemente, e isto poderá levá-lo a manter um posicionamento muito defensivo que tenderá a atingir o pleno êxito do evento.
Entre outros fatores contundentes que irão comprometer o sucesso desta COP, estão as reiteradas e devastadoras declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contrárias à exploração de energias alternativas como a eólica e solar, ao mesmo tempo em que estimula a utilização de carvão e produção petrolífera, seja via perfurações de poços, ou à base de exploração de xisto.
Continua este presidente a se digladiar com todos aqueles que contestam seu negacionismo climático. Desde o Acordo de Paris, na COP 21, a comunidade internacional se comprometeu a limitar o aquecimento global a 1,5 graus centigrados, tendo como referência o início da Revolução Industrial do século XVIII.
No entanto, passados 20 anos dessa COP, os resultados são pífios. Já estamos em cima desta gradação!
Posicionamentos como esses do presidente da segunda maior nação poluidora do mundo, só contribui para estabelecer-se uma crença geral que caminhamos para uma situação de gravíssimo colapso climático nas próximas 3 décadas.
Posicionamentos negacionistas concomitantes a interesses econômicos e geopolíticos preponderam e deixam a urgência ambiental em segundo plano. As emissões de gases de efeito estufa como CO2, óxido nitroso e metano, continuam presentes em ritmo de redução bastante aquém do acordado em 2015. Metas nacionais, em sua maioria, não estão sendo cumpridas.
Na COP 28, em Dubai, há 2 anos, houve um compromisso de aportar-se 100 bilhões de dólares, anualmente, para mitigação dos efeitos desses gases que afetam a ordem climática. Ficou no papel!
Enquanto isto, o Planeta continua sentindo avançarem os efeitos de uma crise que já se caracteriza como um estado de emergência climática geral.
Secas extremas, enchentes, ondas de calor e perda acelerada da biodiversidade, são sentidas em praticamente todas as regiões do Planeta.
A ausência absoluta de mecanismos obrigatórios para a efetivação do que já foi acordado, continua! Têm sido apenas intenções!
A COP 30 corre o risco de repetir este mesmo roteiro. Palavras, palavras…
Ações concretas… poucas!
As negociações que se verificam em cada Cúpula, se tornam reféns de interesses econômicos e geopolíticos, enquanto a urgência ambiental segue em segundo plano.
Atitudes como a do presidente do Brasil junto com a ausência e negacionismo dos Estados Unidos, e mais, a inexistência de imposições financeiras aos países mais responsáveis por este estado de calamidade climática, podem comprometer irremediavelmente os resultados desta COP 30, caracterizando o que, lamentavelmente, poderá resultar em um grande fiasco.
Que esta análise não se verifique e que tudo ocorra bem, mesmo sem os Estados Unidos presentes!
*MS em Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente
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Blog do Mário Flávio
Na escolha do novo desembargador para ocupar a vaga do Quinto Constitucional no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a governadora Raquel Lyra (PSD) acertou em cheio ao nomear o advogado Carlos Gil Rodrigues Filho. Apesar das críticas iniciais, sobretudo pelo fato de ela optar por um homem quando havia duas mulheres entre os três finalistas, os argumentos a favor da escolha superam a discussão de gênero.
Primeiro: Carlos Gil ficou empatado em primeiro lugar com a advogada Diana Câmara em número de votos no processo conduzido pelo Pleno do TJPE, o que por si só legitima sua escolha. Isso reforça que o critério técnico e de representatividade foi observado.
Leia maisSegundo: o currículo de Carlos Gil reúne atributos de rara combinação para o cargo. Ele é pós-graduado em Direito Eleitoral, e também em Direito Penal e Processual Penal. Esse perfil mostra domínio acadêmico e prático em áreas centrais para o Judiciário atual. Além disso, já atuou como conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) e como desembargador eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), revelando experiência institucional relevante.
Terceiro: sua escolha aproxima-se do ideal da governadora que não veio para ser protagonista político direto no processo, mas para nomear alguém com isenção, credibilidade técnica e menor ranço partidário – sobretudo em comparação com as concorrentes, que, segundo relatos, tinham ligações mais evidentes com grupos políticos estruturados. Nesse sentido, Raquel Lyra demonstrou maturidade: priorizou o perfil e a competência em detrimento do viés de identidade (masculino ou feminino) ou pressão de bastidor.
Em síntese, a governadora fez a opção acertada. Em um momento em que o Judiciário e a advocacia demandam renovação sem rompimentos, preservando a liberdade da advocacia de representar interesses da sociedade, Carlos Gil representa o tipo de profissional que fortalece a Corte: menos político-carismático, mais técnico-institucional.
Claro: a presença de mulheres em cargos de destaque permanece uma causa importante e prioritária. A crítica sobre gênero tem sua razão. Contudo, quando todos os outros critérios – votação, currículo, independência – apontam para um nome masculino, entender a escolha como um “erro” apenas pelo fato de ele ser homem não faz justiça ao contexto. O universo do Quinto Constitucional exige conciliação entre pluralidade, mérito e legitimidade institucional. E nesse triângulo, Carlos Gil surge como alternativa sólida.
Governadora Raquel Lyra, em nome da Justiça pernambucana, a decisão se revela mais sábia do que sugere o debate inicial. Que Carlos Gil honre a escolha e contribua para um TJPE mais equilibrado, técnico e respeitado.
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