Haddad diz que Governo pode revisar gastos depois de dia tenso na economia

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As indefinições quanto ao nome da oposição para enfrentar o presidente Lula (PT) em 2026 “têm pouca importância”, segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, ele não se furta em cravar que o petista, do qual foi adversário por décadas, será reeleito a um quarto mandato. “Não gosto de escolher adversário. Qualquer que seja, o presidente Lula vai ganhar”, afirmou.

Braço direito do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, André de Paula ressaltou que o partido ainda não definiu seu posicionamento para a próxima disputa. Apesar dos comentários do dirigente de que a sigla deseja lançar um nome próprio ao Planalto, o ministro citou uma frase corriqueira de seu padrinho político, o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel: “Não vamos colocar o depois antes do antes”.

“Eu só teria dificuldade, uma posição de maior discrição, se o partido estivesse numa candidatura própria. Se o PSD apoiar o candidato de outra legenda, muitos diretórios, a exemplo de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Piauí, estarão com o presidente Lula”, declarou André.

Ele ainda lembrou um encontro de Lula com Kassab e a cúpula do PSD, e exaltou a figura do petista. “Ele disse que buscou PSD, MDB e outros partidos não pelo apoio na eleição, que ele não teve, mas pela necessidade de ter governabilidade, os desafios do Brasil real. E disse que, qualquer que seja o caminho que o partido decida, os três ministros só sairão se quiserem. Isso mostra quem é o presidente Lula. É um privilégio trabalhar com ele, que estabelece relação de confiança, que delega, é bom trabalhar com ele, que é muito generoso ao governar e estabelece esse vínculo. A resposta concreta só será no ano que vem. Mas nós, os três ministros, vamos defender um apoio ao presidente Lula”, completou.

A postura da bancada federal do PSB na chamada PEC da Blindagem causou “estranheza”, na visão do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD). O parlamentar, um dos maiores apoiadores da governadora Raquel Lyra (PSD), disparou contra o projeto, que passou na Câmara dos Deputados na semana passada, mas foi travado no Senado Federal. A matéria contou com nove dos quinze votos socialistas na Casa, inclusive do líder, deputado Pedro Campos, irmão do prefeito do Recife, João Campos (PSB), virtual adversário de Raquel em 2026.

“Acho o projeto estranho, não por ser de esquerda ou direita. É estranho, porque é estranho. Estão brincando com o fogo. A PEC diz que no Brasil, para você roubar, traficar ou estuprar, só tem uma forma: é ser deputado ou senador. O crime passa a ter um interesse absurdo. Isso estimula o crime. Se hoje tem deputados que têm vínculos com essas pessoas, agora o bandido vai passar a ser o próprio deputado, porque ele precisa se preservar. Foi um tapa na cara da sociedade brasileira”, disparou André, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro.

O ministro aproveitou para colar o tema na bancada do PSB. “Também é estranho que os cinco deputados federais de Pernambuco, que são liderados por João, tenham votado nessa direção, e no dia seguinte o líder tente explicar e ninguém entendeu. O também deputado Lucas (Ramos) disse que foi orientado pela liderança, o que é uma coisa estranha. Ora, o presidente do partido, os cinco deputados do estado dele votaram nesse sentido (a favor da PEC da Blindagem). É estranho”, cutucou.