Pré-venda da nova Chevrolet S10 já começou
A General Motors acaba de anunciar o começo da pré-venda da Chevrolet S10 revitalizada. Basta procurar uma das 600 lojas da rede de concessionárias da marca. O produto, no entanto, começa a ser exibido publicamente em grandes feiras agropecuárias, como a ExpoLondrina, a Tecnoshow e a Agrishow, que acontecem ao longo deste mês nos estados do Paraná, Goiás e São Paulo, respectivamente. Na última quarta-feira (2), a empresa também divulgou três imagens. Elas mostram importantes novidades em design e conectividade, por exemplo – e tanto interna como externamente. Como a norte-americana Colorado, ela terá farois finos e com uma linha em LED para iluminação diurna na parte superior. Mas uma das grandes surpresas está na nova geração do motor turbodiesel.
“Os consumidores podem esperar por uma tecnologia inovadora que combina performance, eficiência energética, emissões e dirigibilidade em um patamar nunca visto no país”, diz Rafael Santos, vice-presidente de Vendas, Pós-Vendas e Marketing da GM América do Sul. O portal Motor1 apurou que a quantidade de versões disponíveis (seis configurações atualmente) cairá para quatro: WT (linha de trabalho), Z71, LTZ e High Country. Assim, saem de linha as LT e Midnight). Além da nova S10 e do novo Spin, crossover lançado em março, a Chevrolet prepara mais quatro novidades até o fim deste ano.
Vem aí a renovada L200 – A Mitsubishi Motors, representada no Brasil pela HPE Automotores, vai investir R$ 4 bilhões até 2032 na fábrica de Catalão (GO), sendo que a maior parte dos recursos são usados para a produção de novos, como a nova geração da picape L200. A empresa ainda afirmou que o aporte também será destinado ao desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex – e um dos candidatos é Eclipse Cross. A marca também já testa a nova geração do Outlander híbrido PHEV no Brasil.
E vem aí mais grana da Stellantis – E por falar em investimentos, não vale esquecer a Stellantis, dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, que vai garantir R$ 30 bilhões para o lançamento de 40 novos produtos entre 2025 e 2030 no Brasil. Trata-se do maior aporte da indústria automotiva na região. Os novos recursos não incluem os R$ 16,2 bilhões já anunciados anteriormente pela companhia, que serão desembolsados até 2025.
E vem aí também novo lote do Mustang GT – A Ford vendeu todas as 150 unidades disponíveis do GT Mustang Performance em apenas uma hora, diretamente nas concessionárias da marca, com previsão de entrega das primeiras unidades até o final de junho. Em breve a Ford vai anunciar a disponibilidade do próximo lote e o prazo de entrega para os clientes. Feito para venda em mais de 100 mercados globais, o novo Mustang chegou ao Brasil poucos meses depois de estrear nos Estados Unidos. Ele é oferecido aqui na versão única GT Performance, equipada com motor Coyote V8 5.0 de quarta geração, de 488 cv, e preço de R$ 529.000. Além de chassi com rigidez torsional 30% maior, ele vem com suspensão adaptativa ajustável, freios Brembo na dianteira e na traseira e barras estabilizadoras do Mach 1, que contribuem para a sua excepcional dirigibilidade. Freio eletrônico Drift Brake, sistema de detecção automática de buracos e o Remote Rev, que permite acelerar o motor remotamente pela chave, são outros recursos exclusivos oferecidos no novo Mustang. Ele também tem cockpit inspirado em caças a jato, com duas telas integradas e um nível inédito de tecnologia e conectividade. O seu design valoriza elementos clássicos do modelo original dos anos 60, com capô longo, traseira curta e teto baixo, que ganharam linhas esculpidas mais musculosas e atléticas. Cupê esportivo mais vendido do mundo desde 2016, o Mustang também comemora este ano seu 60º aniversário de lançamento, o que contribui para valorizar essa edição histórica.
RAV4 híbrida plug-in chega ao Brasil – Modelo da Toyota tem conjunto mais potente e desembarca por R$ 400 mil. O conjunto combina motor 2.5 a gasolina de 185cv e 22,7 kgfm de torque e dois motores elétricos, sendo que o dianteiro rende 182 cv e 27,5 kgfm, enquanto o traseiro entrega 54cv e 12,3kgfm. No geral, a potência combinada é de 306 cv, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,0 segundos. A autonomia do modo totalmente elétrico é de 55km. A média de consumo estimada é de 35 km/l em percurso urbano e 30 km/l em estradas. São quatro modos de condução: Normal, Eco, Elétrico e Sport. As baterias são recarregadas através de carregador portátil convencional 2,3 kWh e ou wallbox de 7,4 kWh, que permite carga total em 2,5 horas.
Jeep Day: o dia da referência – O dia 4 de abril, ou melhor 4/4, é mundialmente conhecido como Jeep Day, em referência à tração 4×4 que é símbolo da marca icônica. Em mais de 80 anos de história, a Jeep foi responsável por trazer grandes evoluções ao mercado automotivo, especialmente ao segmento de SUVs. Nascida em 1941, a Jeep tem muito o que comemorar, já que atravessou décadas evoluindo junto com o tempo e a tecnologia além de se aproximar cada vez mais do consumidor, reforçando sua trajetória e tradição. E não é para menos, já que o mercado de SUVs no Brasil evoluiu muito com a chegada dos modelos da Jeep produzidos no país. Desde 2015 até hoje, dos cerca de 5 milhões de SUVs vendidos no Brasil, 20% foram da Jeep. Esse número mostra toda a relevância e protagonismo da marca no segmento mais importante do país.
A história por trás do Jeep Day: a escolha do dia 4 de abril não é por acaso. O número 4, que se repete três vezes, representa a tração nas quatro rodas, característica fundamental que define a Jeep e a diferencia de todas as outras marcas. A data é uma homenagem à invenção da tração 4×4, que revolucionou a indústria automobilística e deu origem ao segmento de SUVs.
Algumas datas marcantes da Jeep no Brasil – Em 1941, na Segunda Guerra Mundial, o exército dos Estados Unidos da América precisava de um veículo leve com tração nas 4 rodas. Assim, nasceu o Willys MB.
1957- Criada nos EUA para romper desafios, a Jeep chega ao Brasil para ajudar no Plano Industrial do País com a produção nacionalizada do Jeep CJ-5.
1987 – Sucessor do Jeep CJ, o Jeep Wrangler chega ao mercado para somar o requinte do Jeep Cherokee à robustez dos modelos clássicos.
1994- O Grand Cherokee, um SUV de luxo com tração integral, desembarca no Brasil.
2015- Jeep retorna ao Brasil com produção local, no Polo Automotivo da Stellantis, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. O primeiro modelo fabricado por lá foi o Jeep Renegade, um sucesso desde o início até hoje.
2019- Novo Jeep Wrangler chega ao mercado brasileiro
2021- Mais um capítulo marcante para a história da marca: o lançamento do primeiro Jeep desenvolvido no Brasil: o Commander, um SUV de sete lugares com design imponente e tecnologia avançada.
2022- Marca inicia o começo de uma nova fase eletrificada com o Compass 4xe híbrido plug-in com tecnologia e performance inéditos no segmento. Neste mesmo ano, a marca também estreou na categoria de picapes com o Jeep Gladiator.
Venda de elétricos – O comércio de carros elétricos no Brasil atingiu 6.123 unidades em março, superando o recorde anterior de dezembro de 2023, quando foram vendidos 6.018 modelos zero emissão no país. Os números mostram um aumento de 68% nas vendas se comparado ao resultado do mês anterior. No acumulado do ano, isso representa participação de 39% dos carros elétricos dentro do segmento de eletrificados (híbridos variados, por exemplo), quando, de janeiro a março, foram emplacados mais de 14.100 veículos elétricos. O destaque é o BYD Dolphin Mini (2.469), lançado no final de fevereiro.
BV acelera financiamento de motos elétricas – O banco BV, líder no mercado de financiamento de veículos usados, também cresceu no mercado de motos nos últimos 2 anos. Entre 2021 e 2023, a concessão de crédito para financiamento de motos no BV cresceu 113% (vs.77% do mercado), levando o BV a ganhar participação de mercado. O BV também tem financiado no mercado de motos elétricas, cujas vendas vêm aumentando com grande velocidade no país. Apenas nos dois primeiros meses de 2024, o BV financiou mais motos elétricas do que em todo o ano de 2022 e quase quatro vezes mais do que em 2023. O banco acredita que o mercado de motos elétricas continuará pujante ao longo de 2024 e nos próximos anos. Entre os clientes do BV que buscam o financiamento das motos elétricas estão entregadores e pessoas que querem um modal menos poluente para realizar trajetos curtos dentro da cidade. A facilidade de carregamento, com possibilidade de troca de bateria – por serem portáteis, é uma das razões que têm levado à maior procura. A perspectiva de redução de custos com manutenção e combustíveis e a preocupação ambiental também estão entre os motivos da expansão.
Emplacamentos – E por falar em motos, vale destacar o segmento que é destaque nos dados divulgados pela Fenabrave, com altas de 21%. Foram emplacadas 432,3 mil motos no primeiro trimestre, perante os 357 mil licenciamentos do mesmo período de 2023. As vendas atingiram 152,7 mil unidades em março, alta de 12% sobre fevereiro (136,3 mil) e de 4,6% em relação a idêntico mês do ano passado (145,9 mil).
Seminovos: preços em queda – O mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves zero quilômetro registrou em fevereiro alta de 29,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. De acordo com a consultoria JATO Dynamics, 154.388 veículos leves foram emplacados no segundo mês do ano, volume 2,18% superior ao registrado em janeiro (151.087 unidades). Os carros 0km iniciaram 2024 com discreta alta nos preços, mas apontaram uma ligeira queda de -0,08% nos valores médios em fevereiro, segundo a última edição do Monitor de Variação de Preços – MVP da KBB Brasil, a maior empresa de precificação de veículos do mundo. Os preços dos veículos seminovos seguiram em tendência em fevereiro, com destaque para os veículos ano/modelo 2024, que apresentaram queda de -0,71%, em média, nos preços do último mês.
Nordeste registra a maior alta da gasolina – Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontaram que na Região Nordeste o preço médio do litro da gasolina fechou março a R$ 6,01, com aumento de 0,33% em relação à primeira quinzena do mês. O litro do etanol foi encontrado a uma média de R$ 4,34, depois de obter alta de 0,93%. Já o preço do diesel ficou mais barato na região e o comum foi comercializado a R$ 6,03 e o S-10 a R$ 6,05, ambos com redução de 0,33%. Sergipe registrou o maior aumento do país para o diesel comum e a maior redução para o S-10. Os postos alagoanos registraram a redução mais significativa de todo o território nacional para o diesel S-10, de -6,55%, e os do Rio Grande do Norte para a gasolina. Já em Pernambuco foi registrado o maior recuo para o etanol. Entre os estados nordestinos, a gasolina, quando comparada ao etanol, foi considerada mais vantajosa para abastecimento apenas no Maranhão.
Senado quer isentar IPVA de veículos com mais de 20 anos – Os senadores estão debatendo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 72/2023, que livra da incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) os veículos terrestres com mais de 20 anos de fabricação. Apresentada pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e outros senadores, o texto conta com o parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a partir de relatório apresentado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO). Mas ainda há um longo caminho, segundo a Agência Senado: as PECs passam por cinco discussões em plenário antes da votação em primeiro turno. A aprovação ocorre quando, no mínimo, dois terços dos senadores (54) acatam o texto, após dois turnos de deliberação.
Para que a mudança constitucional se efetive, deve-se aprovar a proposta nas duas Casas do Congresso. Esta PEC específica estende a imunidade prevista no inciso III do parágrafo 6º do artigo 155 da Constituição, que elenca veículos isentos da tributação. Os parlamentares apontam que, de 2020 a 2021, veículos com mais de 20 anos passaram de 2,5 para 3,6 milhões, sobretudo em razão da Covid-19, que ocasionou um aumento considerável no preço dos veículos, inclusive em relação aos usados, e à queda do poder aquisitivo da população. Diante de tal cenário, os autores da PEC entendem que os princípios da justiça fiscal e o da capacidade econômica requerem do Congresso a tomada de medidas para assegurar a esses brasileiros a manutenção da propriedade de seus veículos. Ela poderá gerar alguma perda de arrecadação somente nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina. Em todos os outros estados há previsão de isenção de IPVA para veículos com mais de 20 anos. Em alguns casos há até concessão de isenção para veículos com mais de 10 anos.
Mercado de caminhões retoma crescimento – O fim do primeiro trimestre de 2024 demonstra que o segmento de pesos pesados, especialmente o de caminhões, tem crescido: dados levantados pela Fenabrave mostram que, em março, as vendas somaram 9,7 mil unidades, volume que representou altas de 18,3% sobre fevereiro, quando anotou 8,2 mil licenciamentos, e de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (9,3 mil unidades). Assim, as vendas de janeiro a março acumularam 25,9 mil caminhões negociados. As demandas seguem o perfil tradicional da característica do transporte de carga brasileiro. No encerramento do primeiro trimestre, os emplacamentos de caminhões pesados participaram com 53,9% das vendas totais, seguidas pelas de semipesados (26,7%), médios (10,7%), leves (4,9%) e semileves (3,6%).
As diferenças entre ciclomotor, bicicleta e outros – O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) fez uma espécie de cartilha, válida nacionalmente, para – interpretando a Resolução 996, do Contran, publicada no ano passado – estabelecer a classificação de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos. Confira:
Veículos com acelerador manual não são bicicletas – Bicicletas são veículos de propulsão humana, ou seja, para seu deslocamento é necessária a força humana – a pedalada. No caso das bicicletas elétricas, vale o mesmo princípio: o motor fornece uma assistência à medida que o ciclista pedala, diminuindo o esforço, o chamado pedal assistido. A presença de acelerador manual, que permitiria ao veículo acelerar sem que o condutor pedale, excluiria a obrigatoriedade da propulsão humana. Por isso, veículos com acelerador, mesmo que também tenham pedal assistido, não se enquadram como bicicleta elétrica. Conforme a Resolução 996, as bicicletas elétricas têm motor de até mil watts de potência e o auxílio do motor até a velocidade de 32km/h. “Ao atingir 32 km/h o motor para de ajudar, mas se o ciclista pedalar mais, a velocidade pode aumentar”, explica a gestora de atividades de trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho. Para conduzir as bicicletas elétricas, como as não elétricas, é recomendado o uso de capacete de ciclismo, luvas e óculos de proteção. A circulação é a mesma da bicicleta convencional, por ciclovia ou ciclofaixa, e, quando não houver, nos bordos da pista, no mesmo sentido de circulação dos demais veículos. Não há necessidade de habilitação do condutor, idade mínima ou obrigatoriedade de registro do veículo.
E os veículos com acelerador manual? – A Resolução 996 apresenta dois tipos de veículos com acelerador manual. É necessária atenção a outras características que fazem a diferenciação.
Autopropelidos – são veículos de mobilidade individual, como patinetes, monociclos, overboards, scooters e similares. Também possuem velocidade baixa, com o máximo chegando a 32km/h. “Existem no mercado modelos de autopropelidos que visualmente são parecidos com bicicletas elétricas e ciclomotores. O que os diferencia é a distância entre eixos (entre o centro de uma roda e da outra) de até 130 cm, largura do guidão de até 70cm e possuir até 1000 Watts de potência.
Assim como as bicicletas, para conduzir esses veículos, não é necessária a Carteira de Habilitação, mas é recomendado o uso de capacete de ciclismo, luvas e óculos de proteção. É permitida a circulação em ciclovias e ciclofaixas, dentro do limite de velocidade determinado para a via. Fora desses espaços, recomenda-se a circulação pelo bordo da pista, no mesmo sentido de direção.
Ciclomotores – são os veículos que mais levantam dúvidas entre os condutores. Suas características são possuir até 4000 Watts de potência e alcançar velocidade maior, que pode chegar até 50Km/h. Para esses veículos, é necessário que o condutor tenha CNH ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), usar capacete de motocicleta e circular na via pública.
A gestora de atividades de trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho, explica que é preciso distinguir os tipos de veículos elétricos de duas rodas. Se o veículo de duas rodas tem acelerador manual, não é bicicleta elétrica. “Os veículos podem ter pedal, ter uma baixa potência, mas se possui acelerador manual, são ciclomotores”, explica Elijane. Veículos ciclomotores necessitam que o condutor possua CNH ou ACC e equipamentos de segurança iguais aos de motocicletas.
Registro do veículo – Conforme a resolução, os proprietários dos ciclomotores que não possuem o CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) e o código específico marca/modelo/versão devem providenciar o registro desses veículos até o prazo limite de dezembro de 2025. Após este período determinado pela legislação, os mesmos ficarão impedidos de circular em via pública sem a devida regulamentação.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Leia menos