Daqui a pouco, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa sobre a corrida municipal, desta feita em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. A cidade tem um motivo especial para dormir um pouquinho mais tarde.
Daqui a pouco, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa sobre a corrida municipal, desta feita em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. A cidade tem um motivo especial para dormir um pouquinho mais tarde.
O senador Humberto Costa (PT-PE) participou, neste sábado (7), da 31ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, que reuniu sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda no Recife. O ato, realizado no Parque Treze de Maio, integra a mobilização nacional que ocorre em cerca de 40 cidades brasileiras e que neste ano tem como lema “A vida em Primeiro Lugar”. Entre as principais pautas estão a defesa da democracia, o enfrentamento da crise climática e propostas ligadas à justiça social e tributária.
Durante sua fala, Humberto ressaltou que a mobilização busca reafirmar a soberania nacional e combater a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 2023. Ele destacou ainda a defesa de bandeiras como a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1. “É um momento de defender a liberdade e a democracia e de avançarmos para que, no próximo ano, possamos chegar fortes para a reeleição do presidente Lula”, afirmou.
Do Diário de Pernambuco
O Grito dos Excluídos e Excluídas ocupa as ruas do Recife neste 7 de setembro, data que celebra a Independência do Brasil, com o lema “A vida em Primeiro Lugar”. A 31ª edição da mobilização realizada por sindicatos, organizações da sociedade civil e partidos políticos da esquerda, teve início no Parque Treze de Maio, às 9h, e defende bandeiras como o enfrentamento da crise climática e a reafirmação da democracia e da soberania nacional.
Em todo o país, atos em cerca de 40 cidades brasileiras acontecem em pelo menos 23 estados para defender a soberania do País e se posicionar contra a anistia aos envolvidos na trama golpista. A senadora Teresa Leitão (PT) participou do ato no Recife e reforçou a mensagem contra qualquer movimento em favor da “anistia a golpistas”.
Leia mais“O Grito dos Excluídos já é uma tradição de resistência, e esse ano ganha junto ao 7 de setembro um significado muito importante que é a defesa da democracia. Mais do que nunca [é] a luta pela soberania nacional e uma mobilização para impedir qualquer movimento em favor da anistia a golpistas. Sem anistia para golpistas”, afirmou.
A caminho do ato, o deputado estadual João Paulo (PT) destacou, em suas redes sociais, a importância de celebrar a independência junto à defesa da soberania nacional e da democracia:
“Um dia bastante significativo. Do ponto da simbologia nacional, é proclamado muito como a independência. Queremos a soberania nacional, a democracia, mas também o momento de celebrar todos aqueles que deram sua vida para ter uma pátria livre. E a nossa luta também é para que essa independência venha com mais emprego, mais saúde, mais moradia, mais educação. Viva a independência do Brasil e a emancipação do proletariado”.
A programação do ato também integra o Plebiscito Popular 2025, que propõe a redução da jornada de trabalho sem corte salarial e o fim da escala 6×1, além de medidas de justiça tributária como isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.
Para Sandra Gomes, que faz parte da coordenação do Grito, a mobilização reafirma seu papel histórico como movimento de resistência:
“Desde 1995 que a gente vem às ruas chamando a população para gritar pela educação de qualidade, por saúde, por habitação, para que as pessoas possam realmente ter uma participação efetiva na sociedade. O grito consegue aglutinar diversas entidades, partido político, igreja, essa é a importância dele”, destacou.
Leia menosDa Folha de Pernambuco
Em comemoração aos 203 anos da Independência do Brasil, o tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro reuniu milhares de pessoas, na Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Na manhã deste domingo (7), diversas filas se formaram nos canteiros central e local da via, no sentido cidade.
Essa solenidade comemora o episódio conhecido como “Grito do Ipiranga”, dado por Dom Pedro de Alcântara às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. A partir daquele dia, em 1822, o Brasil passou a ser uma monarquia independente, e Dom Pedro I, como ficou conhecido, foi o primeiro imperador.
Leia maisA partir dali, em todos os anos, o ato é lembrado em solenidades cívicas e desfiles militares em diferentes cidades brasileiras como forma de celebrar a conquista da autonomia política e reafirmar o valor histórico desse acontecimento.
Honras militares
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), chegou ao local às 8h10. Acompanhada do comandante militar do Nordeste, General Maurílio Miranda Netto Ribeiro, recebeu um lembrança institucional da Academia Militar das Agulhas Negras.
Logo após, Lyra e Ribeiro entraram num carro do modelo Lincoln V-12 de cor azul marinho, fabricado em 1933. Esse mesmo veículo foi utilizado pela Rainha Elizabeth II em visita ao Brasil, no ano de 1968. Nele, a chefe do Executivo local participou do desfile motorizado com a revista da tropa.
Desfile
O trajeto do desfile foi de 3km, saindo da Rua General Mac Arthur. O bloco cívico foi aberto, às 8h50, pela Escola Técnica Estadual Ginásio Pernambucano, que fica no centro do Recife. A instituição tem 709 estudantes. 85 deles integraram o cortejo.
Emoção
Para o auxiliar de eletricista Márcio Barbosa, de 52 anos, foi momento de grande emoção acompanhar o desfile. Foi a primeira vez dele. Barbosa também veio ver o filho mais novo, João Lucas, 10, desfilar. Ele cursa o 5º ano na Escola Municipal Professor Adolfo Lutz, no Jordão Alto, também na Zona Sul do Recife.
“A minha expectativa é grande, porque é a primeira vez que o meu filho desfila. Quando eu era mais novo e estudava na escola do estado, também desfilei. É uma emoção muito grande desfilar no 7 de Setembro”, comentou ele.
A Maçonaria iniciou o desfile das instituições e entidades. Logo após, as mais diversas forças de segurança foram representadas durante a passagem do destacamento militar, que foi aberta com a passagem do general de divisão Fernando Bartolomeu Fernandes, comandante da 7ª Divisão de Exército, numa viatura viatura blindada.
Posteriormente, desfilaram em carros motorizados os representantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar de Pernambuco, Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco e Polícia Rodoviária Federal.
O momento mais aguardado pelo público foi o desfile aéreo, que contou com sobrevoo de três aeronaves do Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Defesa Social (SDS) e uma da Polícia Rodoviária Federal.
Já o desfile motorizado foi aberto pela passagem do major Rêgo Barros, da 7ª Região Militar. Na oportunidade, também desfilaram representantes do Estado Maior e demais corporações militares, bem como da Marinha do Brasil.
Na última parte do evento aconteceu o desfile hipomóvel. Outro momento que deixou o público admirado. A apresentação da Tropa Hipomóvel da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) marcou o fim o evento.
Balanço geral do desfile
Ao todo, foram cerca de 4.450 estudantes de escolas estaduais, municipais e privadas no desfile a pé. Ainda participaram 650 integrantes de associações e 3.750 militares das Forças Armadas, Forças Auxiliares e integrantes da Polícia Rodoviária Federal.
Já o desfile motorizado teve 170 viaturas de diferentes organizações militares da guarnição. O desfile aéreo contou com participação de quatro helicópteros da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e um da Polícia Rodoviária Federal. O desfile da cavalaria teve 44 cavalos.
Democracia
Durante pronunciamento em entrevista coletiva, a governadora Raquel Lyra falou em fé, esperança e otimismo. Para ela, o maior desafio dos brasileiros é o combate à desigualdade social e regional.
“A gente tem trabalhado muito para mudar os nossos indicadores, trazendo mais qualidade de vida. Penso que hoje, no nosso desfile, pela alegria que está representada no rosto das nossas crianças e jovens, nós estamos no caminho certo. A partir da educação e das escolas a gente tem a possibilidade de transformar o mundo e a gente tem feito um bom investimento na educação. É muito bom ver isso sendo revelado no sorriso de cada um desses meninos e meninas”, argumentou ela.
Raquel ainda falou sobre o momento que vive o Brasil, ante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado de liderar uma organização criminosa que se baseava em um “projeto autoritário de poder” e visava dar um golpe de Estado.
No ponto de vista da governadora, a Constituição de 1988 é conhecida por ser uma das democráticas do mundo, prevendo políticas públicas em favor da população e da soberania do país.
“Nós estamos aqui, décadas depois, buscando reafirmar esses valores. Claro que não seria esse o maior desafio da nossa geração. Eu confio na justiça e na democracia. Esse é um julgamento que será feito pelo Supremo Tribunal Federal, e a gente tem que buscar preservar e valorizar as nossas instituições. Elas, o Brasil e Pernambuco são muito maiores do que todos nós. Eu creio muito nisso. Essa tempestade precisa passar”, frisou ainda.
Leia menosPor Jorge Henrique Cartaxo e Lenora Barbo*
Do Correio Braziliense
Barbosa era o camareiro do Palácio do Catete. Passava alguns minutos das 8h30 da manhã, quando o auxiliar, como fazia rotineiramente, adentrou o quarto do presidente para lhe fazer a barba. Getúlio, que havia passado aquela noite em claro, o dispensou. Minutos depois, um disparo se fez ouvir entre os burburinhos, as vozes e os passos que não haviam cessado no Catete nas últimas tensas e assustadoras horas daquele 24 de agosto de 1954. Com um tiro no coração, Getúlio Vargas, como ele mesmo escreveu na sua famosa carta-testamento, saía da vida “para entrar na história”. Encerrava-se uma era no Brasil!
A última reunião do gabinete de Vargas teve início às duas horas da madrugada, no salão de banquetes do Palácio do Catete, no segundo andar. Estavam presentes os ministros Tancredo Neves, da Justiça; almirante Renato Guillobel, da Marinha; Oswaldo Aranha, da Fazenda; brigadeiro Epaminondas Gomes dos Santos, da Aeronáutica; Apolônio Sales, da Agricultura; Edgar Santos, da Educação; Zenóbio da Costa; da Guerra; José Américo de Almeida, da Viação e Obras Públicas; marechal Mascarenhas de Moraes, do EMFA; general Caiado de Castro, chefe do Gabinete Militar; Alzira Vargas, filha do presidente; Amaral Peixoto, marido de Alzira e governador do Rio de Janeiro; e os deputados Danton Coelho, Euclydes Aranha e Augusto do Amaral Peixoto. O ex-ministro João Goulart, Maneco Vargas e Bejo Vargas também estavam presentes.
Leia maisNa pauta, a renúncia do presidente. O general Caiado de Castro, o ministro Tancredo Neves e o ministro Oswaldo Aranha — ainda que, com alguma cautela — defendiam a resistência armada para assegurar a ordem constitucional. Mais contundente e desafiadora, colocou-se Alzira Vargas, observando que a dita exigência nos quartéis era uma conspiração de gabinete. Os oficiais que propugnavam pela deposição do presidente não tinham tropa e nem armas para enfrentar o Catete, entendia Alzira.
Sereno, impenetrável e indiferente, Vargas apenas ouvia as inquietações na histórica reunião. “Já que os senhores não decidem, eu vou decidir. Minha determinação aos ministros militares é no sentido de que mantenham a ordem e o respeito à Constituição. Nessas condições, estarei disposto a solicitar uma licença, até que se apurem as responsabilidades. Caso contrário, se quiserem impor a violência e chegar ao caos, daqui levarão o meu cadáver”, disse Getúlio, encerrando a reunião, às quatro e 20 da madrugada, dirigindo-se, em seguida, para o seu quarto, onde encerraria a vida.
O relatório parcial do polêmico inquérito policial militar que apurava o “atentado” contra Carlos Lacerda e a morte do major Rubens Florentino Vaz, no dia 5 de agosto de 1954, com a identificação da participação do chefe da guarda pessoal do presidente, Gregório Fortunato, e alguns subordinados, intensificou a crise político-militar no país. Para se posicionar sobre essa investigação, os oficiais-líderes da Força Aérea se reuniram no Clube da Aeronáutica, no dia 22 de agosto. Exigiram a renúncia do presidente da República.
Mas não eram só eles: os generais Juarez Távora, Álvaro Fiuza de Castro Canrobert Pereira da Costa, o brigadeiro Ivan Carpenter Ferreira e o almirante Saladino Coelho, entre outros oficiais das três armas, numa reunião com o marechal Mascarenhas de Moraes, pediram a renúncia do presidente. Somava-se a tudo isso a militância contínua do brigadeiro Eduardo Gomes contra o Catete.
Os endinheirados nacionais — nunca tivemos uma elite de fato na República —, e menos ainda o governo americano, não viam com bons olhos a linha nacionalista e popular de Vargas. Esse embate se refletia de maneira muito evidente nos quarteis e na imprensa. Quando David Eisenhower assumiu o governo dos Estados Unidos, em janeiro de 1953, Vargas foi convidado para uma visita à Casa Branca. O gaúcho não gostava muito de sair do país. Pediu à filha Alzira que o representasse.
Amaral Peixoto, o esposo de Alzira, foi quem, de fato, conversou com o novo presidente americano. Ele entendeu a nova postura de Washington em relação à América Latina. Os investimentos de grandes capitais privados substituiriam o plano de cooperação econômica entre os governos, iniciado por Roosevelt na Segunda Guerra Mundial. Para as estratégias de Vargas, que havia decretado limites para as remessas de lucros para o exterior, era um dado novo e desestimulador.
“Uma aventura de nacionalistas rasteiros”, estampou o Correio da Manhã, quando Vargas assinou, no dia 3 de outubro de 1953, a criação da Petrobras. Mas não era só isso. Ele havia criado o Banco do Nordeste, o CNPq, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, redimensionado a Vale do Rio Doce, intensificado a construção da Usina de Paulo Afonso e a refinaria de Cubatão. Criou ainda o Plano Nacional de Eletrificação, que viria a ser depois a Eletrobras.
Em relação direta aos trabalhadores, o presidente estabeleceu uma política salarial consistente e defendeu também uma jornada média de oito horas para o trabalhador rural, segurança para o trabalho da mulher e a permissão para que o homem do campo pudesse se filiar ao Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriais (IAPI). Essas conquistas não se traduziam em apoio dos parlamentares ao governo.
Na Câmara dos Deputados, composta por 304 parlamentares, o PTB e o PSP, contavam com 75 deputados. A UDN tinha 81 parlamentares e mais 36 das suas coligações. O PSD, com a maior bancada, no final, decidia tudo. A Guerra Fria em curso trouxe para Getúlio Vargas um novo cenário mundial, com fortes repercussões internas, que o consistente estadista não conseguiu, exatamente, apreender e liderar.
Ao contrário dos embates verificados depois da Constituinte de 1946 — na disputa regional entre Minas e Goiás — no governo de Getúlio Vargas, que se iniciou em 1951, apesar da permanente crise política que marcou o período, a decisão de construir a nova capital no Planalto Central do Brasil, em Goiás, prevaleceu e só teve seus trabalhos ligeiramente retardados diante das enormes tensões políticas que se verificaram no país com o suicídio de Vargas, os breves governos Café Filho e Nereu Ramos, e a eleição e posse de JK em 1956.
A Lei n° 1.803, de 5 de janeiro de 1953, que autorizou o Poder Executivo a realizar os estudos definitivos sobre a localização da nova capital da República, em seus nove artigos, delimita os paralelos onde deve se localizar o sítio onde deve ser edificada a nova capital: entre os paralelos 15º 30′ e 17º e os meridianos a W. Gr. 46º, que insere o já conhecido Quadrilátero Cruls. No seu artigo 1º, de certo modo, a lei repete algumas orientações e os estudos já apresentados nas Comissões Cruls, incluindo agora as referências para os novos padrões tecnológicos da época: clima e salubridades favoráveis; facilidade de abastecimento de água e energia elétrica; facilidade de acesso às vias de transporte terrestres e aéreas; topografia adequada; solo favorável às edificações e existência de materiais de construção; proximidade de terras para a cultura; paisagem atraente.
A nova urbe deveria ser planejada para acolher uma população de 500 mil habitantes. O novo Distrito Federal ocuparia uma área aproximada de 5 mil quilômetros quadrados. Ordenava, ainda, os estudos necessários para a organização e transferências dos órgãos do estado, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Assinaram essa lei o presidente Getúlio Vargas e os ministros Francisco Negrão de Lima, Renato de Almeida Guillobel, Cyro Espírito Santo Cardoso, João Neves da Fontoura, Horácio Lafer, Álvaro de Souza Lima, João Cleófas, Simões Filho, Segadas Viana e Nero Moura.
No dia 8 de junho de 1953, pouco mais de cinco meses depois da publicação da Lei n° 1.803, o presidente Vargas cria a Comissão de Localização da Nova Capital Federal, que seria presidida pelo general Caiado de Castro, chefe da Casa Militar. Com algumas orientações específicas, genericamente, a comissão teria que cumprir o que determinava a Lei n° 1.803.
Como essa comissão seria desfeita com o suicídio de Vargas, em agosto de 1954, ela só teve tempo de concluir dois importantes trabalhos: o levantamento aéreo topográfico realizado pela empresa Geofoto Ltda; em seguida, a empresa americana Donald J. Belcher & Associates Incorporated, de Ithaca, New York, USA, foi orientada para, “mediante estudos de fotoanálise e interpretação, indicar, dentro da área de 52 mil quilômetros quadrados, os cinco melhores sítios de mil quilômetros quadrados cada um, os quais satisfizessem as condições estipuladas no parágrafo 1º da Lei n° 1.803”. Eram membros da comissão: Aguinaldo Caiado de Castro, presidente; Tasso da Cunha Cavalcante; capitão de Mar e Guerra Paulo Bosisio; coronel Aureliano Luiz da Faria; Jorge d’Escragnolle Taunay; Adhemar Barbosa Portugal; Flavio Vieira; João Castelo Branco; Paulo Assis Ribeiro; Valdir Niemeyer; coronel Júlio Américo dos Reis; coronel Pedro da Costa Leite; engenheiro Jerônimo Coimbra Bueno; major Mauro Borges Teixeira; coronel Deoclécio Paulo Antunes.
Em 11 de novembro de 1954, já no governo do presidente Café Filho, por meio do Decreto n° 36.598, é criada uma nova Comissão de Localização da Nova Capital Federal, agora presidida pelo marechal José Pessoa. Não há diferenças substanciais entre as atribuições das duas comissões, mas podemos sublinhar a elaboração de um plano de desapropriação; um estudo mais aprofundado para um plano rodoferroviário que integre a capital com as demais regiões do país e um plano de estudos definitivos das vias de transportes necessárias à efetivação da mudança da capital para o local a ser escolhido.
*Jorge Henrique Cartaxo é jornalista e diretor de Relações Institucionais do IHGDF | Lenora Barbo é arquiteta e diretora do Centro de Documentação do IHGDF
Leia menosA manifestação convocada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília começou na manhã deste domingo, feriado de 7 de Setembro, Dia da Independência. O ato reúne ex-ministros do governo Bolsonaro e parlamentares aliados, mas as principais figuras de destaque da oposição não compareceram e devem participar de manifestações em São Paulo e Rio. Na Praia de Copacabana, antes do meio-dia, milhares de apoiadores já se concentravam na altura do Posto 5, à espera do discurso do senador Flávio Bolsonaro.
Estiveram presentes os ex-ministros Adolfo Sachsida (Minas e Energia) e Christiane Brito (Direitos Humanos), além dos deputados Mario Frias (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC), Alberto Fraga (PL-DF) e dos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e Jaime Bagattoli (PL-GO). Uma mensagem da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi transmitida durante o evento. Ela reclamou que o marido está “humilhado e preso” e criticou ministros do STF. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisOs apoiadores do ex-presidente aproveitaram o momento para fazer gritos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Diversos bonés, camisetas, bandeiras e cartazes também reforçaram as críticas a Lula e Moraes. Alguns deles faziam menção à Lei Magnitsky, que foi usada pelo governo americano para impor sanções a Moraes.
Em outros momentos do ato, a locutora do evento, Cíntia Aquino, pediu para que os presentes fizessem gritos de “América, por favor, salve o Brasil”, em apelo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Apelos por anistia e pela participação de Bolsonaro na eleição presidencial de 2026 também foram constantes. A oposição tenta articular um projeto para beneficiar o ex-presidente e aliados ao garantir o perdão para condenações contra eles.
— Nós não temos medo de vocês. A vontade de um povo, de uma democracia se representa em uma eleição e eleição sem Bolsonaro é golpe. (…) Não vamos arregar para vocês — disse o deputado Mário Frias.
No Rio, por volta das 11h deste domingo, apoiadores de Bolsonaro ocupavam cerca de dois quarteirões da orla, na altura do Posto 5. O protesto, segundo organizadores, é em favor da liberdade e contra a perseguição política. Antes do primeiro discurso, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), foi executado o Hino Nacional.
A grande expectativa dos bolsonaristas é para a manifestação à tarde em São Paulo, para a qual são esperados o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O protesto é uma convocação do pastor Silas Malafaia.
Leia menosPor Claudemir Gomes*
Salve o Bahia! Cinco vezes campeão da Copa do Nordeste. Apesar da festa promovida pelos torcedores do Tricolor Baiano, nas arquibancadas da Arena Fonte Nova, neste sábado, o contexto transformou a decisão da edição 2025 da Copa do Nordeste, envolvendo as equipes do Bahia, e do Confiança, na final mais bizarra da competição regional.
A distância técnica que separa os dois times é abissal. De um lado o Bahia, que descreve campanha brilhante no Brasileiro da Série A (Primeira Divisão), ocupando, no momento, a quarta posição na tabela de classificação. Do outro lado, o Confiança de Sergipe, que encerrou sua participação no Brasileiro da Série C (Terceira Divisão), na nona posição, na classificação geral.
Leia maisPrimeiro é primeiro, terceiro é terceiro em qualquer lugar do mundo. Está explicado o placar agregado de 9×1: Confiança 1×4 Bahia (Arena Batistão, em Aracaju) e Bahia 5×0 Confiança (Arena Fonte Nova, em Salvador).
Nas ruas da Capital Baiana, ninguém riu, ninguém brincou, e olha que havia nove motivos para um grande carnaval. A emoção é um dos maiores componentes das decisões. A expectativa é de que, numa final as forças se equiparam, os times que irão se confrontar são parelhos. Afinal, superaram todos os obstáculos para chegarem ao momento maior, que normalmente é emoldurado por grandes emoções.
O Bahia “amassou” o Confiança no primeiro confronto — 4×1 — construindo uma vantagem que levou sua torcida a encomendar as faixas de campeão sem medo de surpresas. As limitações e fragilidade do Confiança deixaram o banquete dos baianos insosso. O acarajé do campeão estava sem sal, e sem azeite de dendê.
A Copa do Nordeste é uma das competições regionais que ganhou força no futebol brasileiro, mas vem sendo dragada pelo calendário nacional, que há muito tempo carece de uma reformulação. Mudança que foi prometida, e está em estudo pela CBF. Imprensada pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Libertadores e Copa Sul-americana, a disputa nordestina sofreu paralisações de mais de dois meses, fato que a relega a um segundo plano de forma natural.
O Bahia, que este ano já disputou mais de sessenta jogos, devendo fechar a temporada com o registro absurdo e desumano de mais de 80, utilizou um time alternativo nos jogos finais da Copa do Nordeste por dois motivos: a fragilidade do oponente (Confiança) e pelo fato de ter como prioridade a classificação para as semifinais da Copa do Brasil.
A internacionalização do futebol é um fenômeno que vem de cima para baixo. As competições estaduais e regionais, que já ocuparam espaço, e tinham realce no calendário, estão se diluindo como as ondas do mar na praia.
Final sem emoção não condiz com a alegria que o futebol irradia. E os tambores da Olodum silenciaram.
*Jornalista
Leia menosPor Miriam Leitão
Do jornal O Globo
Hoje é 7 de setembro e vivemos um momento decisivo da nossa história. Nesta semana, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão condenar ou absolver os membros do núcleo crucial do golpe de Estado. Na semana passada, o Congresso reagiu ao início do julgamento com golpes legislativos. Enfraqueceu a Lei da Ficha Limpa, tentou encurralar o Banco Central, e tirou da gaveta a pior proposta de anistia aos golpistas. Do STF veio o alerta de Alexandre de Moraes: “Impunidade não é pacificação”.
Hoje é 7 de setembro e veja que boa notícia. Não ouviremos os urros antidemocráticos do presidente da República como ouvimos durante os anos de Jair Bolsonaro no Planalto. No governo dele, não fomos poupados de suas ameaças, nem no bicentenário. Em data que deveria ser de união, Bolsonaro aprofundou a fratura na sociedade, hostilizando quem não aderia ao seu projeto autoritário.
Leia maisNo dia 7 de setembro de 2020, em plena pandemia, o então presidente exaltou o golpe de 1964 e não consolou o país. Em 2021, no discurso na Avenida Paulista, ao falar das eleições, ele disse que não poderia “participar de farsa como essa patrocinada pelo TSE”. Avisou que só aceitaria a vitória. Sairia do poder apenas morto ou preso. E ameaçou Luiz Fux, presidente do STF, à época. “Ou o chefe desse Poder enquadra o seu, ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. Ao final do discurso, ele disse que tinha decisões difíceis a tomar, que convocaria o Conselho da República. Aos manifestantes disse: “não escolham o lado do conforto”. Em 2022, ele voltou a citar o golpe de 1964 como sendo um dos bons momentos do Brasil, e avisou: “com uma reeleição, nós traremos para as quatro linhas todos aqueles que ousaram ficar fora delas”.
Há uma relação direta entre essas ameaças públicas e os acampamentos pedindo ditadura, os atos violentos do dia da diplomação, a tentativa de explosão de um caminhão no aeroporto de Brasília e o criminoso ataque às sedes dos Três Poderes. O ex-presidente é o fio condutor desses eventos, e seria o beneficiário, caso tudo saísse como planejado. Bolsonaro disse por quatro anos que o STF era o inimigo, que a eleição era fraudulenta, que ele havia sido roubado em 2018 e seria de novo em 2022. O dia 8 de janeiro foi uma construção de Jair Bolsonaro, mesmo que no dia ele estivesse alhures.
Só a incapacidade de estabelecer nexo causal justifica alguém afirmar que não há relação entre Bolsonaro e o atentado de 8 de janeiro. Os advogados têm o direito de afirmar isso, porque precisam construir o raciocínio da defesa, mesmo que seja enganoso. O estranho é quem não está na banca de advocacia do ex-presidente dizer que não há provas que o liguem ao ataque físico contra os Poderes da República, se toda a agitação dos seus seguidores foi alimentada por ele próprio. As provas desse elo são abundantes e públicas.
Nesta semana, os ministros darão seus votos. É possível que haja divisão entre os que compõem a primeira turma e que sejam proferidos votos por absolvição de alguns réus. Mas a tendência é todos serem condenados. Não deve ser aceito, pela maioria, nem o pedido de nulidade da colaboração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nem a tese de cerceamento de defesa, por excesso de informação. Os advogados tiveram o tempo legal e acesso a todos os documentos. Alguns defensores fizeram bom uso das provas dos autos.
O Congresso utilizou as piores armas para tentar se impor. No início do julgamento, foi aprovado o projeto que enfraquece a Lei da Ficha Limpa, e os líderes do centrão assinaram o requerimento de urgência para o projeto que dá ao parlamento o direito de demitir diretores e presidente do Banco Central. Era chantagem para que o BC aprovasse a compra do encrencado Banco Master pelo BRB. O centrão tem boas relações com o controlador do Master. O Banco Central demonstrou a sua autonomia e reprovou a operação por razões técnicas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que não confia na Justiça e foi para Brasília articular a anistia. Foi reapresentado o projeto que incluiu a elegibilidade do ex-presidente e um perdão para crimes ainda nem cometidos. A extrema direita atraiu toda a direita e disse que a anistia é pela pacificação. Para acreditar nisso, é preciso descrer da História do Brasil e esquecer que Bolsonaro já defendeu guerra civil e, durante seu governo, incitou o ódio e o conflito na sociedade.
Leia menosO frei Rinaldo vai celebrar a missa de Ação de Graças de aniversário de nascimento do ex-ministro, ex-deputado e empresário Armando Monteiro Filho (in memoriam) na quinta-feira (11), às 12h, na Igreja Madre de Deus, que reunirá familiares e muitos amigos. Durante a cerimônia religiosa, haverá apresentação da Orquestra Cidadã. Com informações da coluna de Roberta Jungmann, da Folha de Pernambuco.
Do Poder360
Manifestantes de esquerda começaram a chegar nesta manhã de domingo (7) na praça da República, centro de São Paulo, para o ato “Povo Independente é Povo Soberano”. Pessoas levam cartazes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contra seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal que está nos Estados Unidos, e contra o pastor Silas Malafaia, um dos expoentes bolsonaristas.
A manifestação defende a “soberania nacional” e critica as tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump (Partido Republicano). As pautas incluíram também o fim da escala 6 X 1, redução da jornada de 44 para 40 horas semanais sem corte salarial, tributação dos super-ricos, punição aos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e regulamentação das redes sociais contra fake news.
Leia maisAlém do ato em São Paulo, foram programadas mais 32 manifestações em 23 Estados. Entre as capitais, Maceió, Macapá, Fortaleza, Brasília, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Campo Grande, Belém, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Natal, Boa Vista, Florianópolis e Aracaju tinham atos previstos.
No Recife, a 31ª edição do evento começou às 9h, no Parque Treze de Maio, em Santo Amaro, na área Central, com o tema “A Vida em Primeiro Lugar”. O lema tradicional do evento é “Cuidar da casa comum e da Democracia é luta de todo dia”.
Em São Paulo, a divulgação do ato ganhou pouca tração nas redes sociais. Páginas do PT Brasil, PT SP, PT na Câmara, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes) divulgaram o evento no X, mas poucos deputados convocaram participantes. Entre eles, estavam o estadual Simão Pedro (PT-SP) e os federais Guilherme Boulos (Psol-SP) e Carlos Zarattini (PT-SP).
Na quinta-feira (4), em conversa com ativistas na comunidade Aglomerado da Serra, na periferia de BH, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu mobilização contra anistia, sem citar as manifestações diretamente. “Se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia. É importante ter certeza, porque o Congresso, vocês sabem, não é um Congresso eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo — o governo aprovou quase tudo que queria —, mas a extrema-direita tem muita força ainda. Então, a batalha tem que ser feita também pelo povo”, disse.
Pela manhã, na Praça da Sé, o anual Grito dos Excluídos reuniu manifestantes a partir das 7h. Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, o Grito promoveu coleta de votos para o Plebiscito Popular sobre direitos trabalhistas. A manifestação ofereceu café da manhã para pessoas em situação de rua antes de se unir ao ato principal às 9h.
Ato pró-Bolsonaro à tarde
À tarde, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentrarão na Avenida Paulista a partir das 15h, no ato Reaja Brasil, organizado pelo pastor Silas Malafaia. A manifestação defende anistia, liberdade religiosa e de expressão. A organização não divulgou expectativa de público.
Os dois eventos não se cruzarão por causa de horários e locais diferentes. A Praça da República, onde se concentra a manifestação da esquerda, fica a cerca de 3 quilômetros da Avenida Paulista, onde se reunirá a direita. A pé, o trajeto levaria cerca de 40 minutos.
As manifestações no mesmo dia são um teste de força nas ruas. Em 2025, até agora, a direita conseguiu mobilizar mais pessoas que a esquerda na capital paulista. Em 2025, seis grandes atos — quatro de direita e dois de esquerda — foram realizados em São Paulo, com públicos que variaram de 1,4 mil a 57,6 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP (Universidade de São Paulo), e do Poder360. O maior público foi registrado no ato “Anistia Já”, em 6 de abril, que levou 59 mil pessoas à Avenida Paulista (dados do Poder360; USP não fez levantamento). A maior manifestação da esquerda, “O Brasil é dos Brasileiros”, reuniu 15,1 mil pessoas (dados da USP; Poder360 não fez levantamento).
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste domingo (7) do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula chegou por volta das 9h04 no local e desfilou em carro aberto ao lado da primeira-dama, Janja da Silva.
A cerimônia também contou com a presença de autoridades, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Hugo Motta, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. As informações são do portal g1.
Leia maisNa presença de Hugo Motta, parte do público presente no evento gritou “Sem Anistia”, em referência à proposta que está sendo costurada no Congresso para anistiar envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, também presente na ocasião, chegou a colocar o boné “Brasil é dos Brasileiros” entregue pelo governo no evento. O ministro é do partido União Brasil, que desembarcou do governo na semana passada.
Sabino tem feito um esforço nos bastidores para tentar se manter no cargo por mais tempo. Ele está sendo pressionado pela cúpula do União Brasil a deixar o ministério depois que o partido antecipou a discussão para o desembarque do governo.
O evento de celebração pelos 203 anos de Independência do Brasil terá como tema central “Brasil Soberano” e será organizado em três eixos temáticos:
No primeiro eixo do desfile, estará na abertura a palavra “soberania” formada por integrantes escrita em camisetas. Em seguida, duas bandeiras serão estendidas no trajeto: uma do Brasil de 140m2 e outra de 70m2 escrita “Brasil Soberano”.
Ainda no eixo 1, alunos da rede pública do Distrito Federal carregarão a faixa com a frase “País Sem Fome”. Em seguida, mais estudantes do DF desfilam com camisetas amarelas segurando bandeirinhas do Brasil e utilizando os bonés ‘Brasil Soberano’.
No eixo Brasil do Futuro, vão desfilar estudantes do programa Pé-de-Meia, voltado para evitar a evasão escolar no Ensino Médio. Segundo o governo, o programa já beneficiou mais de 4 milhões de estudantes de todo o país.
No eixo sobre o PAC, estudantes desfilarão com uma faixa com a mensagem “O Maior PAC da História”, com o objetivo de mostrar os investimentos realizados na infraestrutura do país.
Posicionados atrás dessa faixa, 28 trabalhadores das obras do Novo PAC e outros 25 trabalhadores militares com os EPI’s irão desfilar nesse momento.
Na parte da saúde, o Zé Gotinha desfilará em um carro com a marca do 7 de Setembro, acompanhado por profissionais da Força Nacional de Saúde. O desfile também apresentará carretas do Sistema Único de Saúde (SUS) do programa Agora Tem Especialistas, criado para ampliar o acesso a serviços de saúde especializados no SUS.
Haverá ainda a presença de uma ambulância do SAMU e de uma Unidade Móvel Odontológica. Profissionais do SAMU participam desta parte do evento.
Organização da COP30
Participa do desfile o Curupira, mascote oficial da COP30. Além dele, o tamanduá-bandeira “Labareda”, mascote símbolo nacional das ações de manejo integrado do fogo, também estará no evento.
A parte do desfile referente à COP30 ainda contará com a presença de brigadistas florestais do Ibama uniformizados e equipados — entre eles representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais, além de veículos caracterizados, incluindo caminhão de comando, veículos 4×4 e caminhonetes usados nas operações.
Em cima de um dos carros estará o mascote Labareda, símbolo nacional das ações de manejo integrado do fogo.
O Brasil é o país organizador da COP30, que acontece em novembro, em Belém, no Pará. O evento tem com o objetivo discutir ações de enfrentamento à crise climática.
A cúpula é a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), um evento anual que reúne representantes de diversos países, além de diplomatas, cientistas, sociedade civil e empresas privadas.
Na semana passada, o governo federal anunciou que 61 países já confirmaram presença na COP30. A lista inclui Japão, Espanha, Noruega, Portugal, Arábia Saudita, Egito, República Democrática do Congo e Singapura. Apesar do número, a preparação do evento segue marcada por incertezas por conta de um impasse em relação ao alto valor das hospedagens em Belém. O governo chegou a pensar em multar em até 100% do faturamento os hotéis da cidade para conter preços abusivos na COP30.
Leia menosAngelo Castelo Branco*
Neste 7 de Setembro, data que simboliza a independência e a afirmação da nossa nação, ecoa um grito que não é apenas histórico, mas atual e urgente: quero meu país de volta. Quero o Brasil pelo qual tantos lutaram, um país onde cada cidadão possa dizer o que pensa sem medo de prisão, de perseguição ou de censura.
Quero um país de liberdade plena — liberdade política, liberdade individual e liberdade econômica. Quero um Brasil em que o governo não se intrometa na vida privada das pessoas, não invada suas casas, suas escolhas, seus sonhos. Quero um governo honesto e decente, sem espaço para corruptos, sem compra de votos, sem manobras que silenciem a democracia.
Leia maisQuero um país que também respeite a opção de cada pessoa — seu credo religioso, sua cor de pele, sua profissão, suas escolhas de vida. Um Brasil em que a diversidade não seja motivo de divisão, mas de força e unidade.
Quero ainda um país em que não haja nem minoria nem maioria, mas cidadania plena e absoluta, onde cada brasileiro seja reconhecido como igual em dignidade e direitos. Um país onde as pessoas se respeitem, e onde até os contrários saibam conviver na diferença com civilidade e grandeza.
Quero um país que abra portas e janelas para o mundo democrático, que caminhe de mãos dadas com as nações que praticam a liberdade como valor inegociável. Um Brasil que respire justiça, verdade e respeito, que inspire orgulho em seus filhos e netos, um país em que possamos educá-los sem medo, sem receios, confiantes no futuro.
Neste 7 de Setembro, mais do que comemorar a independência, é preciso reafirmar um compromisso: lutar por um Brasil decente, correto, honesto, sem ódio e sem medo.
*Membro da Academia Pernambucana de Letras
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou ontem (6) em defender o Pix de “qualquer tentativa de privatização” e frisou que “defender a soberania é defender o Brasil”. As declarações foram feitas em um pronunciamento à nação. “Defendemos o PIX de qualquer tentativa de privatização. O Pix é do Brasil, é público, gratuito e vai continuar assim”, afirmou.
O pronunciamento do presidente Lula ocorreu na noite de véspera do feriado de 7 de Setembro, quando o Brasil celebra os 203 anos da declaração de Independência do país em relação a Portugal. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisEm julho deste ano, os Estados Unidos citaram o método instantâneo de pagamento ao anunciar uma investigação sobre as práticas comerciais do Brasil. Segundo os EUA, o Pix seria um dos exemplos em que há um favorecimento local, em detrimento às empresas norte-americanas.
No mesmo mês, o presidente Lula também defendeu a ferramenta financeira em um outro pronunciamento nacional. Na época, o chefe do Executivo declarou que ataques ao Pix, que é um “patrimônio do povo”, não seriam aceitos.
A abertura da investigação comercial entre os dois países aconteceu em meio ao anúncio e à oficialização do tarifaço imposto pelo governo do presidente Donald Trump. Desde 6 de agosto, parte das exportações brasileiras aos Estados Unidos contam agora com uma tarifa total de 50%.
Entre as justificativas para as tarifas, também foi citada a ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo que seria um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022. O caso, segundo Trump, seria uma “caça às bruxas”.
Recentemente, o líder americano também criticou o governo Lula, afirmando que a administração brasileira deu uma guinada para a “esquerda radical”, e não descartou os rumores de restrição aos vistos da delegação do Brasil para a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que acontece em novembro deste ano em Nova York.
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