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															Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o cantor e compositor Augusto César Filho ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
 
															A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) assinou, ontem (30), a Ordem de Serviço que marca o início das obras para ampliação do sistema de abastecimento de água em Cabrobó, no Sertão do São Francisco. O projeto prevê a requalificação da atual Estação de Tratamento de Água (ETA) e a construção de uma nova unidade de ultrafiltração, que aumentará a capacidade de produção e a regularidade no fornecimento de água à população.
A nova ETA terá capacidade para tratar 100 litros de água por segundo. Somada à estrutura já existente, que opera com 60 litros por segundo, a produção total do sistema chegará a 160 litros por segundo, quase o triplo da capacidade atual. O investimento previsto é de R$ 15,6 milhões, com intervenções para urbanização do terreno, modernização da rede elétrica e recuperação de equipamentos hidráulicos.
Durante a assinatura da ordem de serviço, realizada na sede da Compesa, no Recife, o presidente Douglas Nóbrega destacou que o projeto vai garantir mais estabilidade no sistema. “Com essa nova ETA e a requalificação da unidade atual, Cabrobó vai contar com mais regularidade na distribuição e segurança hídrica para o futuro”, afirmou. A cerimônia contou ainda com a presença do diretor da Companhia Guilherme Freire, do prefeito Elionai Dias Santos, do secretário executivo da Casa Civil Yuri Coriolano e do deputado federal Waldemar Oliveira. A conclusão das obras está prevista para abril de 2026.
 
															Por Zé Américo Silva*
Enquanto a direita lança bandeiras e define agendas, o governo federal segue reagindo a fatos, sem construir uma narrativa propositiva capaz de resgatar popularidade e consolidar um projeto de país.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive um impasse de comunicação que é, na verdade, um impasse de estratégia política. Passados quase dois anos de mandato, Lula enfrenta uma popularidade que oscila entre altos e baixos e uma oposição que, mesmo fragmentada, encontrou uma pauta de unificação: segurança pública. O recente “Consórcio da Paz”, lançado por sete governadores sob liderança de Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, mostra que a direita compreendeu o jogo da comunicação propositiva — enquanto o governo segue preso ao marketing reativo, reagindo a crises, sem definir uma narrativa estruturante.
O marketing reativo, como se sabe, é aquele que age a posteriori. Ele se move em resposta a acontecimentos, buscando mitigar danos ou extrair algum ganho político do imprevisto. Foi assim que o governo reagiu à ofensiva comercial e diplomática dos Estados Unidos, após a aplicação de tarifas sobre exportações brasileiras e da Lei Magnitsky contra autoridades nacionais. A resposta veio sob o manto da “defesa da soberania nacional”, bandeira que, de fato, rendeu algum alívio momentâneo na percepção pública. Mas, ainda assim, foi uma reação. A agenda partiu de fora.
Leia maisO marketing propositivo é diferente. É aquele que define a pauta, antecipa movimentos e propõe causas antes que a oposição o faça. É o marketing de quem conduz a narrativa — e não o de quem corre atrás dela. E é justamente essa postura que falta hoje à comunicação do governo federal.
Mesmo com o lançamento de programas sociais de apelo direto à base popular, como o Vale Gás Social e o Pé-de-Meia Educação, além da recente proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil — ainda em tramitação no Senado —, o governo não conseguiu traduzir essas medidas em fortalecimento político. As marcas existem, mas carecem de identidade emocional e simbólica. São políticas corretas, mas comunicadas de forma burocrática, sem alma, sem narrativa.
Lula fala para os seus — para o eleitor de baixa renda, concentrado no Norte e Nordeste — mas não fala para o conjunto do país. Essa limitação segmenta sua comunicação e reduz sua capacidade de construir maioria política ampla. Enquanto isso, a direita encontrou um campo onde pode unir pobres e ricos, conservadores e moderados: a insegurança cotidiana. A violência e o tráfico estão em 95% dos municípios brasileiros; não há tema mais transversal, mais palpável e mais potente eleitoralmente.
O problema, portanto, não é apenas de comunicação, mas de posicionamento estratégico. O marketing do governo federal precisa deixar de ser um instrumento de defesa e voltar a ser uma ferramenta de proposição. Precisa criar uma marca-bandeira forte na área de segurança pública, que conecte a ideia de proteção à vida, paz social e fortalecimento do Estado, sem ceder ao discurso punitivista da extrema-direita. Um projeto de segurança cidadã, visível e nacional, que possa rivalizar com o “Consórcio da Paz” da oposição.
Além disso, é necessário ampliar o campo da narrativa. As marcas sociais devem ser incorporadas a um conceito-guarda-chuva — algo como “Governo que cuida da vida e protege o futuro”. A segurança social e a segurança pública precisam dialogar entre si, compondo uma visão coerente de país. O marketing propositivo faz isso: une políticas dispersas sob uma mensagem-mãe, de fácil compreensão e alto impacto emocional.
Enquanto o governo continuar se comunicando por reflexo, responderá sempre com atraso. O país precisa de um governo que comunique antes, não depois. De um governo que antecipe temas, que se antecipe ao adversário, que proponha antes de explicar. O marketing propositivo é, no fundo, o marketing de quem governa com propósito — e não o de quem apenas administra crises.
O desafio de Lula, portanto, é sair da defensiva e recuperar o protagonismo narrativo. A direita entendeu a força de uma bandeira única; o governo precisa entender o poder de uma narrativa coerente. Entre reagir e propor há uma diferença que define vitórias políticas — e pode decidir, inclusive, o futuro da sua quarta candidatura.
*Jornalista e publicitário
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															O cantor e compositor Augusto César Filho é o convidado do Sextou de hoje. Filho do ícone do brega pernambucano Augusto César, o músico vai falar sobre a sua trajetória na música e o legado do seu pai, que tenta manter vivo por onde passa.
Desde os 13 anos, Guto, como também é conhecido, acompanhava o pai nos bastidores e nos palcos. Hoje, ele assume a missão de manter viva a história que ajudou a construir. Seu show “A Escalada Continua” é uma homenagem direta ao legado familiar e já está disponível nas plataformas digitais.
O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
 
															O presidente Lula (PT) assinou nesta sexta-feira (31) o projeto de lei antifacção. A medida é a principal aposta do Ministério da Justiça para tentar sufocar o crime organizado.
A proposta, que deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial ainda nesta sexta, será agora enviada à Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) diz que o projeto é uma das prioridades para ser votado.
Um dos pontos é que, agora, a organização criminosa qualificada será chamada de facção criminosa na lei. As informações são do g1.
Leia maisA medida foca em dois eixos principais:
O ponto central do projeto é dar ao Estado mecanismos para “asfixiar o dinheiro” das facções. Para isso, o texto prevê, entre outras medidas, a infiltração de policiais em empresas suspeitas de serem usadas para lavar o dinheiro do crime.
Uma medida que constava das versões iniciais da proposta, no entanto, foi retirada do texto final assinado por Lula: a criação de um mecanismo de proteção para juízes e policiais que investigam o crime organizado.
Segundo a apuração, o item foi suprimido porque o tema já foi contemplado em outro projeto de lei, de autoria do senador Sérgio Moro (União-PR), que foi sancionado recentemente pelo presidente.
Projeto antifacção
A assinatura do projeto antifacção é uma resposta direta do governo federal à crise de segurança e à megaoperação no Rio de Janeiro. A proposta, que segue para o Congresso, foca em duas frentes principais: endurecimento das penas e novas ferramentas de investigação.
Não se sabe ainda o que será alterado no texto enviado ao Congresso.
Na versão original, no eixo da punição, o texto eleva a pena máxima para o crime de organização criminosa, que saltaria dos atuais 8 anos para 20 anos. Em casos que envolvam o uso de violência grave — como o visto na operação no Rio — a pena máxima pode chegar a 30 anos.
Além disso, o projeto do Ministério da Justiça busca facilitar a investigação financeira. A proposta prevê mecanismos como a infiltração de policiais e de colaboradores (delatores) nas organizações criminosas e até a criação de empresas fictícias pelo poder público, que fingiriam ser parte do esquema para conseguir desbaratá-lo por dentro. O texto também estabelece regras para manter essas atuações em sigilo.
Os principais pontos são:
 
															Uma ação da Polícia Militar do Ceará resultou na morte de sete suspeitos na madrugada desta sexta-feira (31) na cidade de Canindé, no interior do estado.
‼ Segundo a Secretaria de Segurança Pública cearense, o grupo estava armado e abriu fogo contra os agentes, além de lançar dois artefatos explosivos. As informações são da Folha de Pernambuco.
Leia maisApós a ação, Cláudio Castro, governador do Rio, estado que promoveu uma ação contra a facção Comando Vermelho nesta semana, e que teve mais de cem mortes, se manifestou nas redes sociais, afirmando que essa é “uma guerra que não tem fronteiras”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os policiais militares se depararam com o grupo de suspeitos armados, que efetuou disparos em direção dos agentes, que reagiram. Sete suspeitos, ainda não identificados, chegaram a ser socorridos a um hospital, mas morreram na unidade de saúde. Os mortos seriam integrantes do Comando Vermelho, segundo o g1.
A Delegacia de Canindé ficará responsável pela investigação. Na ação, foram apreendidas oito armas — um fuzil, quatro pistolas e três revólveres —, 150 munições e drogas.
Os policiais militares, segundo a pasta da Segurança Pública, “receberam informações de inteligência sobre suspeitos que realizariam ações criminosas na região”.
O governador do Ceará parabenizou seus policiais pela ação: “Nenhum policial morto. Nenhum inocente alvejado. A população protegida”.
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															O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou para a tarde desta sexta-feira (31) uma reunião para tratar do projeto de lei “antifacção” – que prevê mudanças nas normas penais. A proposta deve ser enviada à Câmara nos próximos dias.
Participam do encontro os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social). As informações são da CNN.
Leia maisA ideia é transformar o projeto em uma vitrine eleitoral da atual gestão no combate às facções criminosas.
A pauta da segurança pública é apontada pelas pesquisas eleitorais como uma das que mais preocupa o eleitorado brasileiro e costuma ser associada à direita, não à esquerda.
A estratégia por celeridade ocorre após o presidente ter cometido uma gafe durante agenda na Malásia, onde Lula disse que os traficantes eram vítimas dos usuários de drogas. Após a declaração, o presidente se desculpou e reconheceu o erro.
No Palácio do Planalto, a avaliação é de que a proposição se transformou em uma espécie de vacina caso o conteúdo seja explorado na campanha eleitoral.
O que diz o projeto
O PL Antifacção está em fase final de análise na Casa Civil. Ele prevê extensa mudança nas leis que regem as normas penais no Brasil, como a Lei de Execuções Penais e a Lei de Organizações Criminosas.
Um dos pontos é a criação de empresas jurídicas fictícias para infiltração no crime organizado com objetivo de coletar informações em relação ao fluxo operacional da facção alvo da investigação.
A proposta também propõe o monitoramento de conversas entre presos e advogados. Isso já existe nos cinco presídios federais do Brasil, mas a ideia é ampliar a todas as penitenciárias do país quando houver indício de envolvimento de crime das lideranças repassando informações para fora da prisão.
O texto também prevê a criação de um banco nacional de dados de organizações criminosas, que abrangeria nomes de todos os integrantes das facções espalhadas pelo Brasil, fora e dentro dos presídios.
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															EXCLUSIVO
O Governo do Estado foi forçado a revogar a licitação para construção do Hospital Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A CEHAB, que estava conduzindo a licitação, recebeu a ordem da Secretaria de Projetos Estratégicos para revogar o certame, enviada por meio do Ofício GAB nº 217/2025. A revogação, assinada discretamente em 30 de outubro, já foi enviada para o Diário Oficial. A retomada da licitação, segundo o Governo do Estado, segue sem previsão.

O certame foi lançado em junho de 2025 com valor estimado de R$ 132 milhões, mas estava suspenso por medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE), após os auditores do órgão apontarem várias supostas irregularidades na licitação. Dentre as irregularidades apontadas pelo TCE em acórdão estavam o “sobrepreço de R$ 2,9 milhões em serviços de climatização” e também “falhas no projeto básico”. Em julho, o TCE informou que a licitação poderia resultar em “contratação com vícios insanáveis”.
O Hospital Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, teria 269 leitos e 26 mil metros quadrados de área construída.
 
															ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO
[Acerca de Sem Vontade de Voltar para Casa, de Gilda Freitas]
Vianney Mesquita*
Os escritores superficiais, como as toupeiras, julgam frequentemente ser profundos, quando, no entanto, estão demasiado perto da superfície.
[Guilherme Shenstone, poeta. Halesowen – UK – 18 de novembro de 1714 – 11 de fevereiro de 176]
Em lance recente, ensaiei a dita de deparar a leitura de uma composição postulante a batismo, no Jordão editorial brasileiro, bem distinta, sob a óptica estrutural e no concernente ao jeito privativo de a esmerada escritora Gilda Freitas manifestar inspirações e enunciar desígnios.

Mencionada pretensão, depois de lapso breve, se configurou efetiva realidade, por via da certificação editorial do volume, quando remansa editada a obra, sob minha interpretação ligeira e, neste corredor, a modo de antecomeço, submissa às considerações ora aduzidas.
Conquanto não me arvore de exegeta neste mister, representa ufania tamanha deitar uma conjunção de glosas, malgrado limitadas em consequência da míngua de conjuntura e espaço, acerca do bem originado do talento de uma demandista de alento, pouco habitual no concerto das produções coestaduanas, na senda dos variados móbeis entremeados nas seis artes ensaiadas, aqui disposto no âmbito da Literatura.
Contabilizo na coluna do crédito, todavia, a conceição de que aludidas opiniões, quiçá por haverem negado luz à minha inábil lanterna, se achem até meio apartadas dos pontos imaginados onde estão circunscritas as preciosas ideias da autora, magnificamente exprimidas sob a umbela dinda e protetora da Língua Portuguesa.
Procedo, contudo, à manifestação de um vexame configurado neste instante assaz crítico e desagradável pelo qual desliza o idioma camoniano, o qual não é recebido com a obrigatória deferência, muito menos dotado da justa e essencial atenção no concernente à sujeição às regras operadas pelos especialistas dos nove países lusofônicos, em particular Brasil e Portugal.
Tal sucede, aquando, infelizmente, no curso desta quadra de travessia conturbada – seja isto reiterado – não se consagra ao mencionado sistema linguageiro de procedência latina a indispensável veneração, não sendo a esta codificação votado, sequer, o exigido respeito, sobrando encostado a uma circunstância de desarrimo, abeirando-se à desonradez e acostando-se a um malogro perto de se consumar, porém, que não vai de modo algum acontecer…!
Na estação ora transitada, no Brasil, pelo Código Glossológico Lusitano, abraçado com determinação e rigor, desde instantes imemoriais, pelos escritores de alteado padrão, bem assim por parte de seus lentes, preceptores e adeptos – onde se entranha com propriedade a escritora sob comento – conforma-se real estado de descaso, conducente ao verossímil padecimento de quem o admira e obedece.
Registra-se, então, a oportunidade na qual certas pessoas lhe desprezam os ditames, desobedecem ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – o VOLP oficial, castigando e abandonando palavras e expressões vigorantes, assentes em razões linguísticas e históricas, no mesmo passo em que inventam outras sob incontáveis sem-razões, criticam os cânones e notações obrigatórios e investem numa má sorte infinda de procederes amplamente aversos às determinações corretas e oficiais.
Distante aqui de não reconhecer sua positividade e lhe aceitar a alçada capacidade de acerto, lógica conferida pela realidade certificada pelo conhecimento parcialmente ordenado (a Ciência ao modo de Herbert Spencer), impende-me evidenciar, por oportuna e forçosa a conjunção, a magna e refalsada potência global da I.A. – inteligência artificial – ao juízo da maioria, como motriz a transportar respostas a quaisquer indagações e oferecer soluções para resolver enigmas de todos os gêneros, algo bem remoto de acontecer.
Este engano é um artifício desonesto da banda de parcela dos comportamentos antrópicos, ao menos por enquanto, e nele somente se insertam algumas universidades, instituições de investigação e terrenos de prova, nomeadamente em teses de doutoramento, dissertações de mestrado e tarefas acadêmicas no estalão lato sensu, enjeitando, mesmo repudiando, a vigilância e a solicitude relativas às revelações da instrução nova, arrimada no conceito do saber natural.
De efeito, “pseudoautores” e refalsados orientadores de agora largam as tarefas demandantes de conhecimento ao reboque da inteligência artificial, repelindo o incremento e a propagação do tino natural, acreditando, despropositadamente, no fato de “mente”, “alma” e “espírito” desse formato de intelecção serem adequados ao transporte do entendimento renovado ao máximo de sua valoração, ao desfigurar por completo os saberes ingênitos procedentes das concepções hominídeas, conformados no entendimento racional.
Inumeráveis cabeçadas, ainda, são, para complemento destas notas, passíveis de ser trazidas a cotejo, porém não as comento, pois, decerto, iriam encompridar excessivamente a reflexão e, quem sabe, os consultantes a enjeitariam, eliminando a intenção, restando-me na expectativa de esta proceder, mesmo assim, sem disto guardar a certeza.
Cumpre, todavia, celebrar esta verdadeira graça, configurada no caso de terem curso, insistentemente, produções e atitudes da agricultura de escritores e outros advogados da espécie avessos às posições há pouco desaprovadas, os quais exaltam os excepcionais haveres da Língua Nacional e logram salvá-la do descaso, imoderação e incongruências tão fora de propósito, mas em crescente espantoso.
Na lista de combatentes pela grandeza, perfeição e continuidade de usança salutar da LP (bem sobrevinda é arte maior), salvante professores, gramáticos, imortais de sodalícios de literatura, língua lusitana, jornalismo e assemelhados, ajustam-se os inventariantes de volumes literários no âmbito de seus diversos expedientes, escriturando-se romances, poesias, contos, ensaios e outros esquadrinhamentos acadêmicos lato e stricto sensu, tratados e demais modalidades de enredo.
Aí se insere a magnificamente dotada escritora Gilda Freitas, manufatora deste Sem vontade de voltar para casa, simpaticíssima conjunção de estâncias claras, alvura do cisne artístico a aplicar-se em concomitância a um exequível romance – ou conto, pois constitui narrativa ligeira e concisa – haja vista a mescla inteligente, culta e de estese amena do artefato, requisitos que lhe enroupam genericamente os cabedais, transpostos para seu já amplo e notório portefeuille. Aliás, com a sobeja capacidade intelectual por ela detida na feitura de engenhos escriturais, arbitra-se bem simples que transponha para qualquer molde da literatura o bem sob escólio, ora, por querer seu, no padrão de versos brancos.
É descabido, no entanto, a fim de não subtrair do acólito ledor a ocasião de decodificar as expressões autorais, projetadas para ele, que eu adiante deduções, as quais, inclusivamente, instigado pelas insinuações, seriam suscetíveis de o conduzir a uma descodificação diametralmente diversa daquela por ele imaginada, ideia amplamente avessa àquilo tencionado pelas ideações de Gilda Freitas.
Vai-se divisar, ao ser oferecida a peça aos consultantes, o desvelo de Gilda Freitas em relação ao seu exigente acompanhamento do estandarte que a “… brisa do Brasil beija e balança …” (Navio Negreiro – Castro Alves) conduzido linhas atrás.
Tal ocorre porque ela patrocina, resolutamente, a correção linguística e moureja em prol da estilística, ao não repetir vocábulos nem expressões, e ainda rebate o emprego desazado de manias e chavões, os quais borram de vileza lingual o texto, menos em poemas do que noutros motivos literários.
Impõe-se exprimir o fato de a escritora se desprover do exagero, na oportunidade em que lavra de tal modo, pois existe a licença poética, configurada na autonomia autoral de se afastar das normas da gramática para fins de estesia e expressão, achegando-se, exempli gratia, ao discurso do cotidiano, ocorrência indene de juízo crítico, acobertada pela expressa permissão inspiradora.
Ela não faz acepção de palavras e dicções e emprega a magnificência do Português porque o consulente, passível de as não conhecer, é alcançado na qualidade de aprendente, obrigado a recepcionar positivamente aquilo exprimido pelo autor, por considerar o escrito literário mensagem produtora de cultura, dádiva de saber, estudo, instrução etc.
Constantemente, se reflete como a seguir.
– De que adianta ler e escutar meramente o que já se sabe?
De tal sorte, sob a circunstância crítica confessada em passagem anterior, Gilda Freitas se louva no bom discurso, vasto, fecundo e magisterial, como é apreciável no Sem vontade de voltar para casa, a fim de oferecer uma escrita deste quilate, a enobrecer, pela profusão de ideias vazadas em uma manifestação escorreita, opósita à exageração e recheada de tropos linguísticos magnificamente aplicados, para enricar sempre mais o caixa-forte da apurada reserva literária brasileira.
Aprecie com detenção, estimado consulente, este desemparelhado produto editorial da exímia produtora literária Gilda Freitas, a qual, sobre se constituir escritora a mancheias, modela, também, uma componente da parede, refletida em passagem anterior, como obstáculo aos posicionamentos de invalidação e apoucamento axiológico do Código Linguístico Português, feita moto paredista.
Sob o expresso movimento, animoso e resistente, com a maior determinação e segurança, tendo por compartes damas e cidadãos dotados de tanta grandeza, e com produção multíplice, retenho a convicção de que, desde o pódio, o espumante será repetidamente balançado e por todos os vãos esparzido.
Fortaleza, outubro de 2025.
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															Uma fonte denunciou ao blog as condições precárias da Escola Sargento Camargo, localizada na Avenida Antônio Falcão, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo o relato, alunos e professores enfrentam calor intenso e infraestrutura deficiente. “Não há ar-condicionado, os ventiladores estão sujos e muitos não funcionam. É um calor insuportável, ninguém consegue se concentrar”, disse a fonte, que pediu anonimato.
A denúncia também cita problemas na merenda escolar. “A alimentação é fraca, repetitiva, e as frutas chegam muito maduras. Muitos alunos preferem não comer”, afirmou. A escola, que fica a poucos metros da praia e cercada por prédios de alto padrão, enfrenta um cenário de abandono que, segundo a fonte, tem desestimulado os estudantes. “Muitos não querem mais estudar porque o calor é imenso”, completou.
 
															Entre os 117 suspeitos mortos pela polícia durante a megaoperação de terça-feira (28), pelo menos nove seriam chefes do tráfico, segundo lista divulgada pelo governo do Rio nesta sexta-feira (31).
De acordo com as forças de segurança, 99 suspeitos já foram identificados. Desses, 78 tinham algum tipo de antecedente criminal e 42 possuíam mandados de prisão em aberto. As informações são da CNN.
Leia maisVeja a lista de chefes mortos:
Até o momento nenhum nome divulgado é do estado do Rio de Janeiro. O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou ainda que dos complexos da Penha e do Alemão partem todas as ordens e diretrizes para todos os estados onde o Comando Vermelho tem algum tipo de atuação.
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															A Prefeitura de Angelim lançou, ontem (30), o programa Viva Saúde, iniciativa que leva atendimentos médicos especializados à população por meio de uma carreta equipada para serviços de saúde. A ação tem como objetivo ampliar o acesso a exames e consultas, especialmente para moradores das áreas mais afastadas, com foco inicial na saúde da mulher.
Nesta primeira etapa, a carreta oferece exames de mamografia, ultrassonografia de mama e transvaginal, além de consultas com mastologista e ginecologista e realização de colposcopia. Os atendimentos, segundo a gestão, visam reforçar as políticas de prevenção e diagnóstico precoce de doenças, especialmente o câncer de mama e do colo do útero.
Leia maisDurante o lançamento, o prefeito Caíque (PSB) destacou a importância da iniciativa e o apoio recebido para viabilizá-la. “Nosso objetivo é levar saúde e acolhimento até quem mais precisa. O Viva Saúde representa um novo tempo de cuidado, com estrutura e profissionais comprometidos com o bem-estar das mulheres de Angelim. Essa ação foi possível graças ao empenho da gestão e ao apoio do deputado federal Waldemar Oliveira e da senadora Teresa Leitão, que têm sido grandes parceiros do município”, afirmou.
O município informou que os atendimentos ocorrerão em diferentes localidades, de forma itinerante, priorizando comunidades com menor acesso à rede de atenção básica. As consultas e exames são gratuitos e realizados mediante agendamento prévio.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a previsão é de que o programa alcance, nos próximos meses, cerca de 2 mil pessoas, entre exames, consultas e atendimentos preventivos. A gestão estuda incluir novos serviços voltados à saúde do homem e da criança nas próximas fases do projeto.
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