Trânsito: Recife, a sétima cidade onde mais se conduz pior
A Gambling.com, líder em serviços de marketing digital para a indústria de jogos online, realizou uma pesquisa para descobrir quais são as cidades onde se dirige pior em todo o Brasil. O estudo consultou mais de 2 mil brasileiros de diferentes estados do país sobre sua opinião sobre quem eles acreditam ser os piores condutores de todo o Brasil. De acordo com os entrevistados, São Paulo, com 24,0%, é a cidade onde se conduz pior, seguida por Manaus e Rio de Janeiro, ambas com 11,2% das preferências. Na quarta posição está Campinas, com 10,5% dos votos. No quinto e sexto lugares, estão empatadas com o mesmo percentual de preferências Maceió e Curitiba (10,1%). Na sétima posição, com 9,3% dos votos, aparece Recife, seguida por Belo Horizonte, com 8,9%. Fecham o top 10 das cidades que conduzem pior, segundo os próprios brasileiros, Fortaleza, com 7,8% dos votos, e Salvador, com 7,0%.
Mais acidentes – A opinião dos próprios brasileiros sobre como seus vizinhos de outras cidades dirigem não tem muita relação com os dados reais da média de acidentes por habitante, de acordo com os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Os fatores que contribuem para a alta taxa de acidentes de trânsito nessas cidades incluem:
⇒ A alta densidade populacional e tráfego
⇒ A falta de infraestrutura viária adequada
⇒ O excesso de velocidade
⇒ A condução sob os efeitos do álcool e das drogas
⇒ O não cumprimento das normas de trânsito
A primeira cidade brasileira na lista é São Paulo, com uma taxa de acidentes de 16,4 por 10.000 habitantes. Lembrando: é o lugar mais populoso do Brasil e da América Latina, com 12 milhões de habitantes. A cidade possui uma alta densidade populacional e tráfego, o que contribui para a elevada taxa de acidentes de trânsito. A segunda na lista é o Rio de Janeiro, com uma taxa de acidentes de 16,2 por 10.000 habitantes. Lembrando: é o segundo lugar mais populoso do Brasil, com 6 milhões de habitantes. A cidade também apresenta alta densidade populacional e tráfego, contribuindo para a elevada taxa de acidentes de trânsito.
Belo Horizonte é a terceira cidade com mais acidentes por habitante (16,1), seguida por Curitiba com 15,9 acidentes por 10.000 habitantes ao ano. Na quinta posição está Fortaleza, com 15,8 acidentes por cada 10.000 residentes. Em seguida, vem Salvador, com 15,7, e Brasília, com 15,6. Na oitava posição encontra-se Recife, com 15,5 acidentes por 10.000 cidadãos dessa cidade. Porto Alegre, com 15,4, e Manaus, com 15,3, fecham a lista das Top 10 cidades brasileiras com mais acidentes por 10.000 habitantes durante 2022.
Os SUVs mais valorizados de 2023 – A KBB Brasil, maior empresa de precificação de veículos do mundo, fez um levantamento para mostrar quais foram os SUVs que mais valorizaram em 2023. O estudo mostra que o Range Rover SV MHEV 2023 apresentou a maior alta no seu preço médio no decorrer do ano: 8,8%. O utilitário esportivo de luxo, que custava R$ 1.154.847 em janeiro, quando era 0km, em dezembro passou a valer R$ 1.256.604, como seminovo. Curiosamente, o Caoa Chery Tiggo 2, que saiu de linha em 2022, mas seguiu com unidades zero quilômetro no começo de 2023, apresentou valorização de 2,2%. O preço médio do modelo, que em janeiro era R$ 76.705, subiu para R$ 78.444, em dezembro. Na contramão dos SUVs mais valorizados, o Mitsubishi Outlander HPE 2.0 de 7 lugares, ano/modelo 2022, se destacou de maneira negativa com a maior depreciação da categoria. O modelo saiu de linha em 2022, mas chegou a ter unidades 0km sendo vendidas pelo preço médio de R$ 233.325 em janeiro. Em dezembro, o SUV passou a valer R$ 153.416 como seminovo (queda de -34,2%). O Hyundai Tucson GLS 1.6 turbo 2022, por sua vez, custava R$ 200.980 quando 0km e, agora, vale R$ 134.220, ou -33,2%.
As cinco picapes mais econômicas – O Inmetro, conforme mostrou nesta coluna no domingo anterior, divulgou dados de consumo de combustível de vários veículos comercializados em 2023 no Brasil. Agora, mostramos quais foram as cinco picapes anotadas como as mais econômicas do mercado. A líder da lista é, por sinal, a única híbrida: a Ford Maverick, que por ter este tipo de motorização obtém melhor desempenho na cidade do que na estrada. A lista do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular também inclui o Fiat Strada, carro mais vendido do país nos últimos anos.
Ford Maverick
Versão Híbrida Lariat
Consumo cidade – 15,7 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 13,6 km/l (gasolina)
Fiat Strada
Versão Freedom cabine simples
Consumo cidade – 8,9 km/l (etanol)
Consumo estrada – 10,4 km/l (etanol)
Consumo cidade – 12,9 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 14,7 km/l (gasolina)
Chevrolet Montana
Versão Turbo
Consumo cidade – 8,3 km/l (etanol)
Consumo estrada – 9,6 km/l (etanol)
Consumo cidade – 12 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 13,6 km/l (gasolina)
Volkswagen Saveiro
Versão Trendline SC
Consumo cidade – 8,1 km/l (etanol)
Consumo estrada – 9 km/l (etanol)
Consumo cidade – 11,7 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 12,8 km/l (gasolina)
Renault Oroch
Versão Intense
Consumo cidade – 7,4 km/l (etanol)
Consumo estrada – 8,0 km/l (etanol)
Consumo cidade – 11,3 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 11,4 km/l (gasolina)
Jaecoo confirma o Omoda 5 – A Omoda Jaecoo confirmou o lançamento do Omoda 5 no mercado brasileiro em 2024. O modelo, que marcará a estreia da empresa no país, terá uma versão topo de linha equipada com motorização 100% elétrica e outras duas versões híbridas-leve. A empresa revelou o design exterior e interior do Omoda 5 proposto para o mercado, tanto da versão elétrica quanto com motorização híbrida-leve. As primeiras unidades importadas fazem parte do plano da Omoda Jaecoo em realizar testes e avaliações com consumidores e parceiros, como concessionários e jornalistas, a fim de assegurar que o produto final terá a aprovação do público local. Por isso, alguns acabamentos e materiais poderão ser adaptados após as clínicas. Após este processo, serão importadas as unidades para homologação, ainda no início de 2024. Diferente de outros mercados, no Brasil, o Omoda 5 será um único produto com diferentes motorizações. A versão topo de linha, 100% elétrica, chega ao mercado brasileiro primeiro. Na sequência, a motorização híbrida-leve será lançada em duas diferentes versões. Além do design futurista, o Omoda 5 oferece alta segurança. Prova disto é a nota máxima de cinco estrelas que o veículo recebeu em testes do Euro Ncap, um dos programas de avaliações de automóveis mais exigentes do mundo.
O esquisito carro elétrico russo – A Rússia, mesmo em guerra com a Ucrânia e abalada financeiramente, também quer entrar no rol de fabricantes de elétricos. E o primeiro modelo que vazou para o mundo é um estranho protótipo, o Amber, desenvolvido por professores e alunos da Escola Politécnica de Moscou. Ninguém explicou, por exemplo, a razão da aparência, o formato da carroceria, os ganchos de reboque etc. O jornal World News Today, em artigo republicado pelo site Inside EVs, diz que ele, apesar de ser construído inteiramente na Rússia, tem vários componentes vindos da China – como baterias e motores elétricos.
Haval H6 brasileiro – O site Motor1 anunciou esta semana algumas mudanças nos planos da Great Wall Motors (GWM) no Brasil. Embora inicialmente focada na produção da picape Poer, o sucesso dos SUVs Haval H6 híbridos levou a GWM a priorizar a produção nacional do Haval H6. Com maquinário em transporte e contratações em andamento, a produção deve começar em maio de 2024. Além disso, há esforços para transformar os H6 híbridos a gasolina em modelos híbridos flex, em parceria com a Bosch.
Alterações na moto? Veja o que dá multa – Em uma abordagem de agentes de trânsito durante uma blitz, motociclistas podem enfrentar multas significativas devido à alterações em suas motos. Com o aumento da fiscalização e as mudanças recorrentes nas regulamentações, esse tema sempre permanece em alta entre os motociclistas. O assessor de assuntos econômicos do Sindipostos-CE, Antônio José Costa, explica as principais implicações dessas modificações e como os motociclistas podem evitar penalidades. Segundo ele, algumas alterações comuns não causam problemas aos motoristas, por estarem dentro dos parâmetros aceitos das normas de trânsito. No entanto, escapes esportivos, modificações no sistema de iluminação e remoção de itens de segurança podem ser ilegais, caso estejam fora das especificações. Tais modificações, apesar de populares entre os entusiastas de motocicletas, infringem normas de trânsito, resultando em multas e até mesmo na apreensão do veículo. Durante a blitz, os agentes de trânsito estão atentos a essas modificações para garantir a segurança viária e o cumprimento das leis. ”Além das penalidades financeiras, as alterações inadequadas ainda podem comprometer a segurança dele e de terceiros”, explica.
Para evitar surpresas desagradáveis, os motociclistas são aconselhados a verificar regularmente se suas motos estão em conformidade com as regulamentações locais. “Ao realizar qualquer alteração, mesmo que simples, é obrigatório que o motorista solicite uma documentação de autorização do Detran, onde posteriormente é realizada uma vistoria seguida de registro da mudança nos documentos Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)”, destaca o especialista. Em um cenário de intensificação da fiscalização, a conscientização dos motociclistas sobre as implicações legais dessas alterações é crucial. “É preciso pensar duas vezes antes de modificar a moto, pois pode evitar multas e contribuir para a segurança no trânsito”, pontua.
O que afeta mais o motor: grandes distâncias ou frequentes frenagens? – Fim de ano é época das tradicionais viagens para visitar parentes ou amigos, curtir praias ou montanhas etc. Com isso, as longas distâncias superam o anda-e-para das cidades. Mas, afinal, o que é mais prejudicial para o motor de um carro? Um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar-e-frear de um engarrafamento? Segundo Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes da YPF Brasil, o modo de condução pode até ajudar na performance de um motor, mas sua durabilidade e condições estão mais atreladas ao calendário de manutenção do veículo. “A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo, que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”, comenta.
O efeito anda-e-para no motor – O constante ciclo de anda-e-para pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes. Essa consequência pode ser piorada caso não seja utilizado um óleo lubrificante correto e que atenda às especificações descritas no manual do veículo.
“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No anda-e-para, o motor trabalha em constante marcha lenta, o que influencia diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhorada. É válido lembrar que a qualidade do óleo lubrificante é fundamental para um bom desempenho do motor, juntamente com as condições de manutenção em dia”, afirma.
O tipo de óleo e sua troca necessária – Os óleos sintéticos tendem a ter intervalos de trocas maiores, devido sua proteção, isso em relação há um óleo mineral por exemplo, todavia, seguir as recomendações dispostas no manual podem potencializar a utilização do veículo. Nesse sentido, a YPF Brasil conta com a linha Elaion Auro, com uma gama de produtos para a lubrificação ideal do motor. O período de troca de óleo está atrelado a quilometragem e ao tempo desde a última troca realizada e não pela forma de condução, no entanto, em condições severas de utilização, compreendendo somente a utilização em engarrafamentos, por exemplo, pode ser recomendado a troca do lubrificante, diferente de um veículo conduzido em estradas. “Carros que rodam na estrada tendem a ter desgastes menores em algumas peças como freio e embreagens, por exemplo. Já carros que rodam em trânsito ou engarrafamentos tendem a ter, além de desgastes maiores nessas peças, um intervalo de troca de óleo e filtros maiores, devido a utilização em condições severas de condução”, diz ele.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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