











Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o jornalista Sérgio Farias, autor da biografia “John Lennon – vida e obra”, em tributo aogênio do rock e icônico criador dos Beatles, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, preso no aeroporto de Assunção ao tentar embarcar para El Salvador, apresentou às autoridades paraguaias uma declaração na qual afirmava que tinha câncer na cabeça e não podia falar.
No documento, “Declaração Pessoal para Autoridades Aeroportuárias”, Silvinei afirmava: “Eu, a pessoa que apresenta este documento, informo que não falo nem ouço, devido a uma condição médica grave”. As informações são do g1.
Leia mais“Tenho diagnóstico de Glioblastoma Multiforme – Grau IV, câncer localizado na cabeça (cérebro), doença oncológica de prognóstico grave, razão pela qual não posso me comunicar verbalmente nem compreender instruções orais. Por esse motivo, não posso responder perguntas de forma falada”, prosseguia a declaração.
Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica na madrugada do Natal, horas antes de ser detido no Paraguai.
Ele viajou para fora do país após ser condenado a 24 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado em 2022 e início de 2023. O julgamento que resultou em sua condenação foi realizado em dezembro no STF.
Na declaração que portava, Silvinei dizia que faria tratamento médico em El Salvador, seu destino final, segundo a Polícia Federal brasileira.
“Atualmente, me desloco para realizar tratamento médico de radiocirurgia, o qual é um procedimento moderno e eficaz, que pode contribuir para prolongar o período de vida, conforme indicação médica especializada”, dizia o texto.
“Viajo desde Assunção, Paraguai, para San Salvador, El Salvador, em voo operado pela empresa COPA Airlines, com o objetivo exclusivo de receber referido tratamento médico.”
Fuga começou na véspera de Natal
Em informações enviadas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, a PF afirmou que Silvinei Vasques deixou a sua residência em Santa Catarina ainda na noite de quarta-feira (24), antes de a tornozeleira parar de funcionar.
As últimas imagens do ex-PRF indicam que ele deixou o condomínio em que mora, em São José (SC), por volta das 19h22 daquele dia.
Minutos antes, Silvinei carregou um veículo alugado com sacolas, rações e tapetes higiênicos para animais domésticos. Ele embarcou com um cachorro da raça pitbull. Depois disso, segundo a PF, o ex-diretor da PRF não foi mais visto.
Policiais somente foram ao local no dia seguinte, após os primeiros problemas na tornozeleira. De acordo com a Polícia Federal, Silvinei já não estava mais por lá.
Antes dos policiais federais, uma equipe da Polícia Penal de Santa Catarina também tentou localizar Silvinei.
Eles foram ao condomínio por volta das 20h10 e permaneceram até 20h25, mas tiveram sucesso.
Os policiais federais foram acionados às 23h do dia 25. Eles foram à residência de Silvinei, repetiram o procedimento dos policiais catarinenses e também não localizaram o ex-policial.
Veja abaixo a íntegra da declaração que Silvinei Vasques portava, traduzida livremente do espanhol para o português:
“DECLARAÇÃO PESSOAL PARA AUTORIDADES AEROPORTUÁRIAS
Eu, a pessoa que apresenta este documento, informo que não falo nem ouço, devido a uma condição médica grave.
Tenho diagnóstico de Glioblastoma Multiforme – Grau IV, câncer localizado na cabeça (cérebro), doença oncológica de prognóstico grave, razão pela qual não posso me comunicar verbalmente nem compreender instruções orais. Por esse motivo, não posso responder perguntas de forma falada.
Se for necessário, a comunicação pode ser realizada por escrito.
Informo, ainda, que conto com autorização médica para viajar, assim como receituário médico e medicação de uso contínuo, os quais porto comigo durante a viagem.
Durante o mês de dezembro de 2025, realizei tratamento de radioterapia e quimioterapia na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil, o que ocasionou pequenas lesões na região do crânio, como efeito secundário do excesso de exposição ao feixe de radiação.
Atualmente, me desloco para realizar tratamento médico de radiocirurgia, o qual é um procedimento moderno e eficaz, que pode contribuir para prolongar o período de vida, conforme indicação médica especializada.
Não obstante, encontro-me completamente lúcido(a), consciente e em condições clínicas adequadas para realizar a viagem, assim como para atender a qualquer necessidade ou requerimento das autoridades competentes, dentro de minhas limitações de comunicação verbal e auditiva.
Viajo desde Assunção, Paraguai, para San Salvador, El Salvador, em voo operado pela empresa COPA Airlines, com o objetivo exclusivo de receber referido tratamento médico.
Minha data de retorno ainda não está definida, pois dependerá da realização de exames médicos complementares e de uma possível internação hospitalar necessária para a realização do procedimento.
Apresento esta declaração para conhecimento das autoridades competentes e solicito respeitosamente sua compreensão e colaboração.”
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Divulgado nesta sexta-feira, o relatório sobre liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), não correspondeu às expectativas que bolsonaristas criaram para o texto. Apesar de o relator do documento, Pedro Vaca Villarreal, ter se reunido com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em fevereiro deste ano, o material reconhece que o Brasil vivenciou uma tentativa de golpe de Estado e destaca o papel fundamental do Supremo Tribunal Federal (STF) nas investigações. As informações são do jornal O GLOBO.
“A Relatoria entende que o Brasil passou por tentativas deliberadas de deslegitimar os resultados eleitorais internacionalmente reconhecidos do período eleitoral de 2022, além do planejamento e da tentativa de execução de um golpe de Estado”, afirma o relatório. “Nesse contexto, a defesa da democracia no Brasil também é um componente fundamental da defesa do direito à liberdade de expressão no país, uma vez que a liberdade de expressão requer uma sociedade democrática para ser plenamente exercida”.
Leia maisAo ressaltar a atuação do STF, contudo, o órgão da OEA alerta para o risco de uma “solução temporária” virar algo duradouro.
“O Supremo Tribunal Federal desempenhou um papel fundamental ao iniciar procedimentos para investigar e resolver essa situação. No entanto, também há preocupações de que essas medidas constituam uma concentração de poder”, aponta. “Embora a defesa da democracia deva fundamentar a ação do Estado, há o risco de transformar uma solução temporária, destinada a ser excepcional, em um problema duradouro, ao criar precedentes que podem ser usados em benefício de regimes potencialmente autoritários no futuro.”
A despeito da observação, o relatório é majoritariamente crítico às demandas do bolsonarismo. Em fevereiro, durante visita ao Brasil para colher informações e produzir o documento, Pedro Vaca Villarreal chegou a ser recebido pelo próprio Bolsonaro, que deu sua visão sobre a atuação do Supremo e saiu “otimista” do encontro.
Em um dos trechos, a OEA avalia que o país ainda mantém cicatrizes da ditadura militar, “com marcas de autoritarismo e desigualdade estrutural que informam a divisão social de poderes e direitos”.
“A falta de uma resolução completa desse passado ditatorial, sem iniciativas suficientes de memória, verdade e justiça, levou à sobrevivência acrítica de sintomas, discursos, formas de exercício do poder e atitudes autoritárias”, elenca. “Alguns dos atores que mais energicamente se referem ao direito à liberdade de expressão desconsideram o fato de que o Estado, em todos seus momentos políticos e por meio de diversos órgãos federais e estaduais, historicamente tem usado e continua usando ações repressivas, incluindo o poder policial, contra os grupos mais vulneráveis da população, que também se consideram censurados”.
A CDIH se debruça ainda sobre a lisura das eleições brasileiras e o funcionamento das instituições — e faz outra leitura que vai na contramão do que bolsonaristas propagaram depois da eleição de 2022.
“A delegação constatou que o Brasil possui instituições democráticas fortes e eficazes, o que se evidencia por declarações e políticas relevantes do Estado destinadas à conformidade com os padrões nacionais e internacionais de direitos humanos”, diz. “O Estado realiza eleições livres e justas, e é caracterizado pela separação de poderes e pelo Estado de Direito, com arranjos constitucionais que garantem a proteção dos direitos humanos.”
Apesar do alerta para eventual “concentração de poder” no Supremo, o relatório identifica, ao analisar as instituições brasileiras, “uma clara separação funcional dos poderes, autonomia judicial e um sistema de freios e contrapesos em pleno funcionamento”.
“O Brasil dispõe, portanto, de amplos meios para continuar defendendo o exercício da liberdade de expressão”, afirma a OEA.
Diante da análise do cenário, o documento produz algumas recomendações ao país. Entre elas, estão a de evitar o sigilo em investigações sobre liberdade de expressão; aplicar medidas cautelares apenas em casos excepcionais; garantir que restrições à liberdade de expressão não sejam impostas com base em “conceitos vagos”; assegurar que a categoria de “atos antidemocráticos” não seja usada para restringir discursos meramente críticos a autoridades.
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O Sextou de hoje apresenta um tributo a John Lennon, icônico criador dos Beatles e gênio do rock. O convidado especial é o jornalista Sérgio Farias, autor da biografia “John Lennon – vida e obra”. Profundo conhecedor da trajetória de Lennon, Farias oferece uma visão detalhada e atual sobre a vida do músico, abordando fatos polêmicos, curiosidades e a influência duradoura dos Beatles na música contemporânea.
O livro é, sem dúvida, um tributo emocionado àquele que, um dia, nos ensinou a idealizar um mundo melhor em sua imortal canção “Imagine”. No Sextou, Farias fala de tudo isso e das canções que foram celebradas por Lennon, como Give Peace a Chance (Dê uma chance a paz), Happy Xmas (repi) – Feliz Natal – e tantas outras, entre elas a belíssima Something- (Alguma coisa).
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O Sextou vai ao ar hoje pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque no alto do blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.
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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira que a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, no Paraguai, foi resultado de uma ação coordenada entre a PF brasileira e as autoridades paraguaias. Vasques foi detido no Aeroporto Internacional de Assunção ao tentar embarcar para El Salvador após romper a tornozeleira eletrônica imposta por decisão judicial.
Segundo Rodrigues, a operação contou com atuação da adidância da Polícia Federal no Paraguai, responsável pela articulação com as forças de segurança locais e pelo intercâmbio de informações que permitiu a abordagem do ex-dirigente ainda no aeroporto. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais— A prisão é fruto de uma ação coordenada entre a Polícia Federal do Brasil e as autoridades paraguaias, com atuação destacada da nossa Adidância no Paraguai — afirmou Andrei Rodrigues ao GLOBO.

Fuga planejada
O ex-diretor-geral da PRF foi preso a cerca de 1.300 quilômetros de onde morava, em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. De acordo com a investigação da PF, o plano de fuga envolveu a confecção de um passaporte paraguaio, a saída de casa na noite de Natal, a locação de um carro e a violação da tornozeleira eletrônica, que deixou de funcionar durante o trajeto, possivelmente por falta de bateria.
Imagens de segurança do prédio onde Vasques residia, obtidas pela PF, mostram que ele saiu do local por volta das 19h do dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Na ocasião, carregou um carro Polo prata com bolsas — não eram malas, anotaram os investigadores — no porta-malas. No banco do passageiro, colocou sacos de ração, tapete higiênico, pote e um cachorro aparentando ser da raça pitbull. Ele vestia calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto.
A Polícia Federal identificou que o veículo utilizado era alugado, apesar de Vasques possuir carro próprio, que — segundo relatório da corporação — continuava circulando pela região da Grande Florianópolis. As autoridades perceberam a fuga por volta das 3h do dia 25, quando a tornozeleira eletrônica deixou de emitir sinais de GPS e, em seguida, de GPRS. Às 20h do dia de Natal, agentes da Polícia Penal de Santa Catarina foram até o endereço do ex-diretor da PRF, mas não obtiveram resposta. Segundo a PF, policiais federais repetiram a diligência e chegaram ao mesmo resultado.
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O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, preso no Paraguai na madrugada desta sexta-feira (26), já está a caminho da fronteira com o Brasil e deve ser entregue para a Polícia Federal nas próximas horas. As informações são da CNN.
“Agora mesmo ele está saindo de Assunção. Não quero dizer por qual caminho ele vai, mas ele está indo para o lugar habilitado para a expulsão, na fronteira com o Brasil”, disse à CNN Carlos Duré, chefe do Comando Tripartite, departamento de cooperação policial entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Leia maisSegundo ele, o trajeto da capital paraguaia até a fronteira é de cerca de 350 km.
De acordo com o comandante policial, antes de iniciar o deslocamento, Vasques foi interrogado pelo Ministério Público paraguaio.
“Temos uma lei muito flexível de migração para poder expulsar o mais rápido possível pessoas com [ordem de] captura no marco da cooperação que temos com o Brasil e a Argentina”, explicou Duré.
Segundo ele, somente em 2025, 77 brasileiros foram expulsos do Paraguai antes de Vasques.
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal foi preso na madrugada ao tentar abordar um voo no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, na região metropolitana de Assunção.
Segundo as autoridades paraguaias, ele tentava embarcar em um voo da Copa Airlines que passava pelo Panamá com destino a El Salvador.
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Por Anthony Santana – Blog da Folha
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, à frente da pasta desde 1º de janeiro de 2023, no início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é reconhecido por seu perfil conciliador e pela habilidade de transitar entre diferentes espectros ideológicos. A escolha dele para a Defesa foi estratégica. Após um período de forte politização das Forças Armadas, Lula buscou um nome civil que tivesse a confiança dos militares e capacidade de diálogo. O presidente acertou.
Diferente de antecessores que adotavam tons mais impositivos ou ideológicos, Mucio é conhecido pela diplomacia. O papel do ministro na instalação da Escola de Sargentos do Exército (ESE) em Pernambuco é considerado central e decisivo. Como pernambucano e ocupando o cargo de ministro da Defesa, ele assumiu o projeto como uma de suas principais bandeiras de gestão, atuando como articulador político e orçamentário para garantir que a unidade permanecesse no estado.
Leia maisAtuação em 2025
“Levamos o ITA para o Ceará. Levamos o Cimatec para Salvador. Estamos levando o IME, Instituto Militar de Engenharia, para a Amazônia. A tendência natural do Brasil é que os nossos filhos vão todos estudar no Sul. A gente agora está querendo que os filhos venham do Sul, estamos trazendo os professores para onde estão as famílias nordestinas, as famílias do Norte, para que o Brasil seja mais igual nas oportunidades”.
Sobre a ESE
“Aqui, algumas pessoas que não estão informadas dos números, geraram um problema em relação a desmatamento. Nós vamos tirar 40 hectares, vamos plantar 400 e agregar mil. Em troca de 40 hectares nós vamos colocar quase mais 1.500 hectares. Para trazer uma escola que vai ter uma folha de pagamento de R$ 200 milhões por ano. Entre alunos e professores, são seis mil empregos, seis mil atividades. Muda o cenário daquela região”.
A escolha
“Só há três lugares no Brasil que podem ter essa escola. Santa Maria, no Rio Grande do Sul; Três Corações, em Minas; e aqui. Porque tem que ter um espaço grande para treinamento de tiro, essa coisa toda, que já tem lá no quartel. Estamos apenas querendo agregar uma escola. Foi essa dificuldade toda, já conseguimos uma parte do dinheiro, está tudo pronto, só faltando assinar. Estou tentando falar com o maior número de pessoas para que elas entendam. Porque algumas que questionam não sabem da realidade. Não vão tirar quase nada (da vegetação). Quando eu cheguei no ministério, o projeto era tirar 400 hectares. Hoje, na realidade vão desmatar somente 40 hectares”.
Demora
“Talvez eu esteja protelando, faço até uma mea-culpa, porque estava querendo que as pessoas entendessem isso melhor, porque é tão bom para cá, todos os estados desejam isso. O governo do Ceará deseja isso, o governo da Paraíba deseja isso. Só que eles não têm espaço. Duas coisas estão fazendo com que essa escola esteja aqui, primeiro eu já encontrei os passos caminhando, o projeto estava pronto, e o fato de ter um ministro de Pernambuco que não quer de forma nenhuma assumir que vamos ter essa possível perda”.
Perda
Indagado se há a probabilidade de Pernambuco vir a perder a ESE para outro estado, o ministro é enfático. “Não. Eu estou crendo que não. O governo ao qual eu sirvo tem mais um ano. Então, garanto que não sai. Comigo lá não sai. Em hipótese nenhuma. E eu consegui agora o que nenhum outro tinha conseguido. Consegui recursos para que a gente comece. A escola vai custar R$ 2 milhões e um pouco. Nós já conseguimos R$ 150 milhões, que vai dar para começar muito bem. Um passo importantíssimo. Não temos ainda nem projeto para gastar esses R$ 150 milhões no ano. Mas eu quis me antecipar para que a gente possa definitivamente assegurar essa escola aqui”.
Raquel Lyra
“Ela tem ajudado, fico triste quando diz uma nota que ela não tem ajudado. Ela tem facilitado, falamos sempre por telefone ou pessoalmente, e ela deseja que isso venha para cá. Todos os pernambucanos pr
ecisam entender, isso é uma oportunidade raríssima na história de Pernambuco, raríssima. Semana passada, recebi um telefonema de um deputado de Minas, de Três Corações. Ele dizia: ‘Mucio, quando é que você vai cansar de insistir com esse negócio? Ele quer que fique em Três Corações. O de Santa Maria também quer em Santa Maria”.
Ministério
No que diz respeito aos desafios do ministério, Mucio diz que recurso é um problema grave. “Primeiro é um ministério muito caro. Não é um ministério político. Você compra um submarino que custou de 100 milhões de euros, e não dá um voto. Você compra um gripen que precisa de 30, 40, 100 milhões de dólares, e não dá um voto. Num país onde você precisa de dinheiro para comprar comida, merenda, livro, investir em defesa é uma tese muito difícil. Como é que os países estão superando isso? Criando uma previsibilidade para que qualquer que seja o governo tenha recursos para a defesa. A defesa não pertence a partido político. Não se faz uma casa, não põe nem porta, nem janela. A defesa não é para atacar ninguém, é para que não nos ataquem. O Brasil é um país que tem tudo pelo qual o mundo briga. Tem aqui petróleo, gás, água doce, sol, terra. Esse país é uma bênção. Nós precisamos apenas tirar a eleição um pouco da cabeça e nos dedicarmos às futuras gerações”.
Bolsonaro
Quanto a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de integrantes da alta cúpula das forças armadas, o ministro é incisivo: “Isso é justiça. Justiça você pode gostar ou não gostar, mas não discute”.
O ex-prefeito de Machados, Cido Plácido, anunciou nesta sexta-feira apoio político ao prefeito de Bom Jardim e pré-candidato a deputado estadual, Janjão. A declaração foi feita durante encontro com lideranças e integrantes do grupo político liderado por Cido, reunindo também suplentes de vereador e representantes comunitários do município.
“Vivemos hoje um momento de grande responsabilidade e reflexão política. Reunimos nosso grupo com o olhar voltado para um projeto sólido, comprometido com o desenvolvimento do nosso estado e, principalmente, com o futuro da nossa cidade”, afirmou Cido Plácido.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta sexta-feira (26) a prisão preventiva do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques. As informações são da CNN.
Silvinei foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. A CNN apurou que o ex-diretor viajou de Santa Catarina, onde mora, ao Paraguai de carro. No país vizinho, tentou embarcar com passaporte paraguaio falso em um voo com destino a El Salvador, país da América Central.
Leia maisSegundo a decisão de Moraes, a suspeita de fuga começou quando a Polícia Federal identificou que a tornozeleira eletrônica de Silvinei estava sem sinal de GPS e GPRS, possivelmente por falta de bateria. Diante disso, equipes foram ao endereço do ex-diretor, em São José (SC), para verificar a situação, mas não o encontraram.
A PF apurou, a partir de imagens do sistema interno de câmeras do prédio, que o ex-diretor da PRF esteve no imóvel até a noite do dia 24 de dezembro, quando deixou o local, levando bolsas e pertences pessoais, além de seu cachorro e materiais para transporte do animal. Depois disso, ele não foi mais visto entrando ou saindo do edifício.
Os policiais também verificaram que o carro registrado em nome de Silvinei não estava sendo utilizado por ele e que o deslocamento ocorreu em um automóvel alugado, o que reforçou a suspeita de fuga.
A partir daí, a Polícia Federal intensificou as buscas e compartilhou dados com autoridades de outros países. O rastreamento indicou que ele havia deixado Santa Catarina e seguido para o Paraguai por via terrestre. No país vizinho, Silvinei foi localizado no aeroporto de Assunção quando tentava embarcar para El Salvador usando um passaporte paraguaio falso.
“A fuga do réu, caracterizada pela violação das medidas cautelares impostas sem qualquer justificativa, autoriza a conversão das medidas cautelares em prisão preventiva, conforme pacífica jurisprudência desta”, afirma Moraes.
Conforme apurou a CNN, Silvinei deverá ser conduzido de Assunção até a fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu (PR) pelas autoridades paraguaias e entregue à Polícia Federal.
A PF levará o ex-diretor a Brasília, onde passará a noite na Superintendência da Polícia Federal, mesmo local onde o ex-presidente Jair Bolsonaro vinha cumprindo pena antes de ser internado para cirurgia.
Na semana passada, Silvinei foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por participação em tentativa de golpe de Estado. Ainda cabe recurso, por isso o ex-diretor aguardava em liberdade.
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O deputado estadual Izaías Régis cumpriu agenda de entrevistas nesta sexta-feira (26), em Garanhuns, para apresentar o balanço das ações de 2025 e prestar contas do mandato. As participações ocorreram na Rádio Sete Colinas, no programa Leitura Ampla, com Marcelo Jorge; na Rádio Marano FM, com Júnior Paulino; e no Blog do Carlos Eugênio, com foco no diálogo com a população do Agreste Meridional.
Durante as entrevistas, o parlamentar destacou a articulação junto ao Governo do Estado e os investimentos voltados ao interior, com ênfase em Garanhuns e municípios da região. “Existe um compromisso claro da governadora Raquel Lyra e da vice-governadora Priscila Krause com Garanhuns e com todo o Agreste Meridional. Nosso mandato atua para apresentar as demandas da região e acompanhar de perto para que essas ações saiam do papel e cheguem à população”, afirmou Izaías Régis.
Na área da saúde, o deputado citou a inauguração da UTI Infantil no Hospital Regional Dom Moura, a ampliação e requalificação de setores e a implantação do Centro de Diagnóstico por Imagem, além das obras da Nova Maternidade de Garanhuns e do Hospital Mestre Dominguinhos. Izaías Régis também mencionou ações em segurança pública, agricultura, abastecimento de água, mobilidade e infraestrutura, como construção de creches, obras viárias, habitação e a implantação do IML para a região.
O prefeito de Toritama, Sérgio Colin (PP), apresentou um balanço do primeiro ano de mandato, iniciado em 1º de janeiro de 2025, destacando ações nas áreas de educação e infraestrutura. Entre as iniciativas, a gestão entregou fardamentos e kits escolares aos estudantes e iniciou a construção da maior escola da região. No setor urbano, foram realizadas obras de calçamento, pavimentação asfáltica, sinalização viária, intervenções no entorno do Parque Biblioteca Maria dos Anjos e a construção da feira de gado.
Na área social e cultural, o município promoveu a edição de 2025 do Festival do Jeans e criou a Secretaria da Mulher, com a implantação das Salas Lilás, do programa Run Rosa e de cursos profissionalizantes. Na saúde, a prefeitura informou a realização de cerca de 2 mil cirurgias ao longo do ano, além da incorporação de quatro novas ambulâncias e da implantação de quatro médicos plantonistas no hospital municipal.
“Encerramos este primeiro ciclo com a certeza de que Toritama está no caminho certo e seguimos trabalhando para ampliar investimentos e projetos estruturantes para o município”, afirmou Sérgio Colin. Ainda segundo a gestão, em 2025 foram inaugurados o novo Centro Administrativo da Prefeitura e acompanhados os testes do abastecimento da Adutora do Agreste em Santa Cruz do Capibaribe, além de articulações com os governos estadual e federal para novas obras e captação de recursos.
Nos bastidores da política pernambucana, começa a cair a máscara de um jogo que muitos conservadores já denunciavam há tempos. A possível desistência de Anderson Ferreira da disputa pelo Senado em 2026, apenas para atrapalhar o crescimento de Gilson Machado Neto e tentar uma vaga mais confortável na Câmara dos Deputados, não é uma simples mudança de estratégia eleitoral.
É preciso lembrar um ponto que eles evitam dizer em voz alta: com Anderson e André Ferreira, o PL só consegue eleger dois deputados federais. Esse dado explica muita coisa.
O que está acontecendo é o desfecho de uma trajetória marcada por contradições, boicotes internos e falta de compromisso com a verdadeira direita. Desde o início, Anderson Ferreira, na condição de presidente estadual do PL em Pernambuco, se colocou contra a vontade do presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi claro ao declarar apoio e confiança em Gilson Machado Neto como candidato ao Senado da República.
Leia maisMesmo assim, Anderson fez de tudo para impedir que Gilson fosse candidato pelo partido. Criou obstáculos, armou situações internas e trabalhou nos bastidores, inclusive junto à direção nacional do partido, para esvaziar o projeto bolsonarista no Estado.
Agora, de forma silenciosa e sorrateira, Anderson Ferreira começa a recuar da disputa ao Senado, buscando um caminho mais fácil: uma vaga de deputado federal. A pergunta que fica é simples e direta:
O povo pernambucano não tem o direito de disputar o Senado com um candidato de direita escolhido por Bolsonaro?
Que tipo de presidente de partido anula um nome do próprio PL, alinhado ao maior líder da direita do país, para deixar o caminho livre apenas para nomes de centro e centro-esquerda disputarem o Senado? Que projeto está por trás disso e a quem ele realmente serve?
Os conservadores de verdade perceberam há muito tempo que algo não fechava. O silêncio do presidente estadual do PL quando um vereador aliado atacou verbalmente a primeira-dama Michelle Bolsonaro foi um sinal claro de omissão e covardia. Ali, muitos entenderam quem ele realmente é.
O histórico confirma. Nos grandes movimentos de rua em defesa de Bolsonaro, como o 3 de agosto e o 7 de setembro no Recife, o grupo Ferreira simplesmente não se posicionou. Não convocou, não apoiou, não esteve presente. Só apareceu de última hora, distribuindo adesivos, diga-se de passagem, sem o nome do presidente Bolsonaro, fingindo engajamento e tentando posar de direita para foto.
Basta olhar as redes sociais da família Ferreira. Não há notas de apoio a Bolsonaro. Não há defesa pública nos momentos difíceis. Não há posicionamento firme. Nem mesmo quando Bolsonaro passou por uma cirurgia delicada, houve uma manifestação clara e pública de solidariedade. Isso diz muito.
Em Pernambuco, a realidade precisa ser dita sem rodeios: ou você é de direita, ou você é do PL comandado pelo grupo Ferreira. Hoje, as duas coisas não andam juntas.
Não é por acaso que o grupo de Gilson Machado Neto e os conservadores de verdade buscam outros caminhos. Os bolsonaristas raiz, aqueles que estiveram nas ruas, que apanharam, que foram perseguidos, sabem reconhecer quem é fiel e quem apenas se aproveitou do nome de Bolsonaro.
Depois da prisão injusta de Bolsonaro, muitos tentam se proclamar líderes da direita. Mas liderança não se declara. Liderança se prova. E o tempo tem mostrado quem permanece fiel e quem traiu.
Em Pernambuco, a máscara está caindo. Assim como caiu a de tantos que se aproximaram de Bolsonaro por conveniência e depois o abandonaram. O próprio Bolsonaro conhece o posicionamento da família Ferreira, e isso pesa.
O recado é claro: Pernambuco terá, sim, candidato ao Senado. Terá candidatos a deputado federal e estadual. E terá um grupo político que represente de verdade os valores de Deus, Pátria, Família e Liberdade. Um grupo que represente o verdadeiro time de Bolsonaro, coordenado por Gilson Machado Neto.
A direita pernambucana não será silenciada por acordos de bastidor nem enganada por discursos vazios. A verdade está vindo à tona. E quem é do povo, quem é conservador de verdade, saberá reconhecer quem tem coragem de enfrentar o sistema.
Essa é a opinião de Márcio Guimarães, articulador político experiente, conhecedor profundo dos bastidores do poder e presidente estadual do Movimento e Partido em formação Artigo Um, hoje presente em 43 cidades de Pernambuco. Uma voz que fala com autoridade, vivência e compromisso real com a direita conservadora, construída na rua, na organização política e na defesa intransigente dos valores que muitos apenas usam em época de eleição.
Guimarães ainda destaca: Gilson Machado Neto é, hoje, a voz da família Bolsonaro no Nordeste. E isso não se apaga com covardia política.
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