Silêncio de Cid indica que ele não quer se comprometer

Blog do Valdo Cruz

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal, hoje. A atitude demonstra que ele não quer se comprometer no inquérito que investiga fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro, da filha adolescente e de outras pessoas do entorno do ex-presidente.

A esperança dos bolsonaristas era de que Cid deveria ter dito que atuou sem o conhecimento de Bolsonaro. Mas ele não falou nada, muito provavelmente, porque sabe que a Polícia Federal está conseguindo mais informações sobre ele.

Aquele estado de apreensão do bolsonarismo para que Mauro Cid demonstrasse lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro fica abalado. Permanece a dúvida sobre a estratégia, que pode ser a de ficar em silêncio agora para negociar algo com a Polícia Federal após ter acesso a todos os autos. Com certeza, esse silêncio de Cid vai incomodar muito o bolsonarista e o ex-presidente Bolsonaro.

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O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes participou de um jantar na casa do presidente da federação entre União Brasil e PP, Antonio de Rueda, na noite passada (19), com 12 governadores. O Poder360 apurou que Ciro está de saída do PDT e deve entrar no União Brasil.

Há especulações de que ele poderia se candidatar a presidente ou ser candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por um nome de centro-direita. Mas a ideia principal é Ciro concorrer a governador do Ceará em 2026. Ele já governou o Estado (de 1991 a 1994), além de ter sido ministro da Fazenda (1994-1995) e ocupado outros cargos no governo federal.

O jantar realizado em Brasília foi a largada para a direita e centro-direita começarem a se estruturar para a eleição presidencial de 2026. Estavam presentes 12 governadores de Estado e presidentes nacionais de seis partidos, vários com ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do Poder 360.