A Argentina oficializou nesta segunda-feira (20) uma linha de financiamento de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 108,7 bilhões) com os Estados Unidos, informou o banco central local. O empréstimo será feito por meio de um acordo de swap cambial, como parte de um plano para controlar a inflação e restaurar o crescimento econômico sustentável do país.
O swap cambial é uma troca temporária de moedas entre países, usada para proporcionar maior estabilidade à economia local e reforçar as reservas internacionais (dinheiro e ativos em moeda estrangeira que os países guardam para se proteger de oscilações do dólar e fazer pagamentos ao restante do mundo). As informações são do g1.
Leia maisA Argentina tem buscado apoio dos Estados Unidos para conseguir estabilizar a sua economia. Isso porque além da inflação ainda elevada e da desvalorização do peso argentino, o país também enfrenta uma onda de fuga de capitais e uma baixa reserva de dólares.
“O objetivo do acordo é reforçar a estabilidade macroeconômica da Argentina, com foco na preservação dos preços e na promoção de um crescimento econômico sustentável”, afirmou o Banco Central da Argentina em nota oficial.
Na prática, a ideia é que a operação de swap cambial ajude a Argentina a aumentar suas reservas em dólar sem precisar recorrer a empréstimos tradicionais. Após um prazo determinado, o país devolve a moeda recebida, com ajustes de juros ou câmbio.
Os Estados Unidos também prometeram ao presidente argentino, Javier Milei, outros US$ 20 bilhões, em recursos públicos e privados, para enfrentar as turbulências do mercado — desde que ele alcance um bom resultado nas urnas. Ao todo, o socorro financeiro à Argentina soma US$ 40 bilhões (o equivalente a R$ 217,6 bilhões).
O presidente americano, Donald Trump, justificou o apoio à Argentina: “Eles não têm dinheiro (…), estão lutando para sobreviver”, declarou à imprensa no domingo.
O anúncio ocorre em meio à desvalorização do peso argentino e a poucos dias das decisivas eleições legislativas do governo Milei, marcadas para 26 de outubro.
Sob pressão de escândalos de corrupção e da desconfiança dos mercados, o governo do presidente argentino tem sofrido impasses nos últimos meses.
Em setembro, por exemplo, as eleições legislativas de Buenos Aires, a província mais populosa e politicamente influente da Argentina, acabaram em uma ampla vitória dos peronistas. O resultado ligou o alerta para as eleições deste mês, indicando que a oposição pode ganhar mais espaço no Congresso e complicar a agenda do governo Milei na segunda metade do mandato.
Ajuda financeira
O apoio dos EUA à Argentina já havia sido prometido por Trump no mês passado, após ter se encontrado com Milei na Assembleia Geral da ONU. À época, o republicano elogiou o presidente argentino e prometeu apoio ao país.
A confirmação da ajuda veio após reunião entre as principais autoridades financeiras dos dois países, em Washington, na semana passada.
Antes do encontro entre os líderes, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, já havia declarado que a Casa Branca estava disposta a fornecer amplo apoio à Argentina, incluindo uma linha de swap de US$ 20 bilhões.
Em publicação no X na semana passada, Bressent reiterou o compromisso com o país.
A piora na percepção dos argentinos sobre a economia tem pesado na queda da popularidade de Javier Milei.
Apesar da forte desaceleração da inflação — que caiu de 211,4% em 2023 para 117,8% em 2024 — a economia dá sinais de estagnação, e o próprio presidente admitiu que o país está “paralisado”.
O custo de vida segue alto, os salários perderam poder de compra e o desemprego, embora estável em 7,6%, convive com o avanço da informalidade, que atinge 43,2% da população ativa.
A redução de subsídios também encareceu serviços como energia, transporte e telefonia, e os investimentos estrangeiros esperados não se concretizaram.
Enquanto empresários elogiam o ajuste fiscal e o controle da inflação, criticam o alto custo de produção e os juros elevados — que ultrapassaram 60% para pequenas e médias empresas. A atividade industrial caiu 3% em agosto, reforçando o cenário de desaceleração.
Leia menosPor Blog da Folha
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), estará presente, nesta segunda-feira (20), na inauguração do Parque de inovação e tecnologia no Complexo Industrial Portuário de Suape, no município de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife.
A iniciativa, inédita no estado, foi planejada para atender às demandas da indústria local e nacional e promover o desenvolvimento tecnológico na região.
Leia maisInstalado em uma área de 1,4 hectares ao lado da sede administrativa do Complexo Portuário de Suape, o parque tem como objetivo reunir empresas de diferentes setores produtivos, pesquisadores e instituições de ensino em um ambiente compartilhado. A infraestrutura vai comportar plantas-piloto, que permitem testar a viabilidade de soluções tecnológicas e processos produtivos antes da adoção em escala industrial.
A estrutura foi concebida de forma modular, possibilitando adaptações a cada projeto desenvolvido, como um ambiente vivo. Cada iniciativa vai demandar novas implementações, infraestruturas e utilidades, com cronogramas próprios.
Atualmente, dois grandes projetos já estão em execução, reunindo 14 empresas. Um deles desenvolve um protótipo nacional de bateria de lítio de baixa tensão (12V/48V) para veículos híbridos, com participação da Moura, Stellantis, Volkswagen, Iochpe Maxion e Horse. O outro foca na digitalização da cadeia de produção do hidrogênio sustentável, com a participação de companhias como Neuman & Esser, Siemens, White Martins, Hytron, Compesa e CTG Brasil. Juntas, as iniciativas já somam investimentos de R$ 100 milhões, com outros R$ 200 milhões em processo de captação.
Leia menosA Justiça Eleitoral da 59ª Zona de Correntes, no Agreste de Pernambuco, cassou os mandatos do prefeito Edmilson da Bahia (PT) e do vice-prefeito Demilton Junior (PSB). A decisão, proferida pela juíza Olívia Zanon Dall’Orto Leão, também torna os dois inelegíveis por oito anos, com base no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/1990. De acordo com a sentença, os gestores foram responsabilizados por abuso de poder político e econômico durante o processo eleitoral.
A ação, movida pela coligação “Não Vamos Desistir de Correntes”, apontou práticas como compra de votos, uso de bens públicos em eventos eleitorais, coação de eleitores e propaganda irregular. As provas incluíram depoimentos de testemunhas e decisões anteriores que confirmaram o uso indevido da máquina pública em benefício da candidatura. A decisão determina ainda que, após o trânsito em julgado, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) seja comunicado para adotar as providências cabíveis, entre elas a convocação dos substitutos legais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar a China com tarifas nesta segunda-feira (20). Segundo o republicano, há a possibilidade de os EUA taxarem o gigante asiático com tarifas de 155% a partir de 1º de novembro caso os dois países não consigam chegar a um acordo.
Trump declarou que pretende viajar à China no início de 2026 a convite de Pequim. Nas próximas semanas, a expectativa é que representantes dos dois países também se encontrem na Coreia do Sul para uma nova negociação. As informações são do g1.
Leia mais“Acho que vamos nos sair muito bem com a China. A China não quer conflito”, disse Trump a jornalistas na Casa Branca. “Temos o melhor de tudo e ninguém vai mexer com isso… Acredito que vamos fechar um acordo comercial muito forte. Ambos ficaremos satisfeitos”.
Na última sexta-feira (17), o presidente dos EUA afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos chineses não é sustentável, mas que ele foi forçado a adotá-la por conta da postura chinesa.
Trump afirma que a China está sempre buscando vantagem sobre os EUA nos acordos comerciais e busca um novo acordo com os chineses, assim como fez com outros países desde que retornou à Casa Branca, em janeiro. O Brasil é um desses países — o chanceler Marco Vieira iniciou as negociações com os EUA em encontro com Marco Rubio na semana passada.
Em entrevista à Fox Business Network, o presidente americano voltou a falar sobre a necessidade de um acordo justo entre as duas maiores economias do mundo e admitiu que ainda não sabe qual será o desfecho do conflito comercial.
No sábado (18), a China concordou em fazer uma nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos “o mais rápido possível”, após Trump impor tarifas de 100% a produtos chineses.
O acordo foi definido em uma videoconferência entre o vice-premiê He Lifeng e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, em uma conversa descrita como “franca e construtiva”.
Terras raras
Nesta segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos afirmou acreditar que a China voltará à mesa de negociações sobre minerais críticos, que estão no centro do acirramento da disputa entre os dois países e abalaram a frágil trégua tarifária de Pequim com Washington.
Recentemente, o Ministério do Comércio da China publicou novas regras que estabelecem que empresas estrangeiras precisarão de autorização para exportar produtos com mesmo pequenas quantidades de terras raras e deverão informar o uso previsto.
A China detém quase o monopólio da extração das terras raras — grupo de 17 elementos químicos, como neodímio, lantânio, ítrio e cério, usados na fabricação de produtos tecnológicos e equipamentos de alta precisão — e seu refino, que é o processo de sua separação de outros minerais.
As terras raras são cruciais para a produção de diversas tecnologias, incluindo smartphones, painéis solares, carros elétricos e equipamentos militares.
Escalada de tensões
As tensões comerciais entre China e Estados Unidos aumentaram nos últimos dias, com novas críticas e tarifas de ambos os lados. Trump criticou a decisão da China de restringir a exportação de elementos usados em terras raras e anunciou uma tarifa adicional de 100% a partir de 1º de novembro.
O republicano também ameaçou encerrar negócios com a China envolvendo “óleo de cozinha e outros elementos de comércio”.
Segundo Trump, as medidas são uma resposta à decisão de Pequim de suspender a compra de soja americana em maio, como reação às políticas comerciais dos EUA.
“Acredito que a China, ao deixar de comprar nossa soja e causar dificuldades aos nossos produtores, comete um ato economicamente hostil”, escreveu Trump no Truth Social.
“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio, como retaliação. Por exemplo, podemos facilmente produzir óleo de cozinha nós mesmos, sem precisar comprá-lo da China”, completou.
Em resposta, o Ministério do Comércio da China afirmou que os controles sobre elementos de terras raras – que Trump chamou de “surpreendentes” e “muito hostis” – são uma reação às medidas adotadas pelos EUA desde as negociações comerciais do mês passado.
Leia menosA Petrobras recebeu, hoje, a licença de operação do Ibama para perfurar um poço exploratório em águas profundas na Foz do Amazonas. A área é considerada uma das novas fronteiras de petróleo e gás do país, e a exploração na região era criticada por ambientalistas.
O bloco FZA-M-059 fica a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e 175 km da costa, em uma região de mar aberto. A perfuração deve começar imediatamente e tem duração prevista de cinco meses. Segundo a estatal, nesta fase o objetivo é coletar informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás em escala comercial. As informações são do portal G1.
Leia maisExploração antes da produção
Nesta fase, não há produção de petróleo – trata-se exclusivamente de pesquisa exploratória. Apesar disso, essa etapa é vista como uma derrota para aqueles que eram contra a exploração na região.
A licença para exploração encerra um processo que durou mais de uma década: o bloco foi concedido em 2013 e o processo de licenciamento ambiental do bloco 59 começou em abril de 2014.
Em agosto, a empresa realizou um simulado de emergência supervisionado pelo Ibama, etapa final para comprovar a capacidade de resposta e segurança da operação.
Próximas etapas
Agora, antes de a estatal produzir petróleo na Foz do Amazonas, algumas etapas precisam ser cumpridas, como:
Irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, acionou a Justiça contra publicações nas redes sociais que o associam ao esquema de descontos ilegais a aposentados. Ele é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das entidades envolvidas nos desvios.
Em nota, também criticou o trabalho da CPI do INSS, instaurada no Congresso para investigar os crimes e que, na última quinta-feira, 16, rejeitou a sua convocação para depor diante dos parlamentares. Segundo ele, a comissão virou “palco político” e promove “julgamento antecipado”.
Leia mais“Não temo investigação, mas o que ocorre hoje é um julgamento antecipado, antes mesmo de os fatos serem apurados. É lamentável que parte da CPMI do INSS use esse processo como palco político, em vez de buscar a verdade”, disse.
O Sindinapi é apontado como um dos autores de descontos associativos cobrados diretamente na folha de aposentados sem a devida autorização. De 2020 a 2024, as receitas do sondicato cresceram em.mais de 500%, o que chamou a atenção da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.
Frei Chico, no entanto, não figura entre os investigados na operação Sem Desconto, que apura os ilícitos. Ele protocolou ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contra o que considera “acusações falsas e ofensivas” contra si nas redes sociais. Também reforçou a alegação de que não tem participação em irregularidades.
Leia menosO presidente do Podemos em Pernambuco, Marcelo Gouveia, passou o último fim de semana em uma série de compromissos no Sertão do estado, visitando cidades e fortalecendo parcerias políticas. A agenda começou em Ouricuri, onde se reuniu com lideranças locais e parceiros do partido, reforçando o apoio ao seu projeto político. Em Bodocó, Marcelo participou de um encontro com vereadores e amigos, promovendo um espaço de diálogo e troca de ideias.
O percurso seguiu para Serrolândia, distrito de Ipubi, e depois para Lagoa Grande, onde conversou com representantes locais e reafirmou o compromisso com o desenvolvimento da região. Ainda no Sertão, ele visitou Belém de Maria e Belém do São Francisco, sendo recebido por apoiadores que acompanham o projeto do Podemos.
O fim de semana terminou na Cidade da Pedra, conhecida como Capital da Cavalgada, onde Marcelo prestigiou a Cavalgada Mayara Neves, evento que celebra tradições locais. Durante toda a viagem, o presidente do partido destacou a importância do contato direto com a população, fortalecendo parcerias e mantendo o compromisso de construir um Pernambuco mais unido e próspero.
Poder360
De olho no eleitorado que mais reprova sua gestão, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou em 2025 um pacote de medidas para aliviar o custo de vida e ampliar o acesso ao crédito da classe média. A estratégia ficou mais clara em outubro, com o lançamento de novos programas habitacionais e de financiamento para quem estava entre o teto do Minha Casa, Minha Vida e as altas taxas de juros do mercado – famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 20 mil.
Para fazer projeções econômicas e realizar programas sociais, o governo usa o marcador da Renda Domiciliar Total: a soma de todos os rendimentos que entram na residência, incluindo salários, aposentadorias e aluguéis. Esse valor indica o poder de compra da família e serve para definir quem pertence à classe média. O estudo “Classes de Renda e Consumo no Brasil: 2024-2034”, da Tendências Consultoria, oferece o panorama mais atual.
Leia maisPara Lula, brasileiros com renda de até R$ 5.000 mensais não podem ser considerados classe média. O presidente tem repetido ao longo de 2025 que é preciso “criar uma sociedade de classe média” no país –onde a maioria da população tenha poder de compra suficiente para suprir suas necessidades básicas e ir além delas.
“Quem ganha até R$ 5.000 não pode ser chamado de classe média. Se a pessoa pagar aluguel e tiver um filho na escola, ela mal praticamente consegue comer”, disse durante cerimônia de anúncio do novo modelo de crédito habitacional, em São Paulo. De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, o foco na classe média no programa foi um pedido direto de Lula. Clique aqui e confira a matéria completa.
Leia menosO Comando Militar do Nordeste realizará, na próxima quarta-feira, a II Jornada de Estudos Estratégicos, com o tema “A evolução da Defesa no Nordeste: do Brasil Colônia à II Guerra Mundial”. O evento terá início às 8h, no Auditório Professor Clélio Lemos, localizado na Faculdade de Administração e Direito de Pernambuco (FCAP-UPE), em Recife, e será aberto ao público, com atenção especial à comunidade acadêmica.
A iniciativa, organizada pelo Núcleo de Estudos Estratégicos do CMNE, reafirma o compromisso da Força Terrestre com a divulgação da cultura de Defesa, o resgate da memória histórica do Nordeste e o fortalecimento da integração entre civis e militares. Durante a jornada, serão debatidos temas estratégicos relevantes, reforçando o papel das instituições militares no desenvolvimento regional e nacional e promovendo a reflexão crítica sobre segurança e defesa.
O CMNE reforça, com esta jornada, sua missão de promover o conhecimento, a pesquisa e o diálogo acadêmico, destacando a importância da Defesa na construção da sociedade brasileira e na preservação da soberania nacional. As inscrições para a II Jornada de Estudos Estratégicos já estão abertas e podem ser realizadas pelo link: https://www.even3.com.br/ii-jornada-de-estudos-estrategicos-623252/
Faleceu, na manhã de hoje, o jornalista Eraldo Cândido, um dos pioneiros da imprensa arcoverdense e fundador do Jornal de Arcoverde, que neste ano celebra 44 anos de história. O Jornal de Arcoverde nasceu em julho de 1981, quando seus idealizadores consideraram inaceitável que Arcoverde não tivesse um periódico próprio. Desde a primeira edição, o jornal se estabeleceu como plural, democrático e aberto a diversas opiniões. Familiares ainda não divulgaram as informações sobre o velório e enterro.
Por Marcus Prado*
Olinda, cidade Patrimônio Mundial da Humanidade (Unesco), foi a segunda no Brasil a conquistar essa honraria (1982), sucedendo Ouro Preto (MG), que recebeu o mesmo título oito anos antes. O reconhecimento se deve ao seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de grande valor histórico, que testemunha os diferentes estilos da arquitetura colonial brasileira.
Para que Olinda se tornasse Patrimônio da Humanidade, foi necessário um esforço conjunto e contínuo, envolvendo o governo federal, estadual e municipal, além do trabalho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a própria comunidade local. Os que muito fizeram para a conquista desse título: Aloisio Magalhães, Marcos Vilaça, Germano Coelho. A cidade deveria figurar no famoso “Livro dos Recordes”: possui a fama de ter o carnaval que dura quase o ano inteiro.
Leia maisPensando nisso, o Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico da cidade acaba de publicar um minucioso protocolo de exigências, em parceria com o Iphan, o que deixa o morador da cidade na melhor expectativa. Muitos perguntam se já foi feito, pela autoridade municipal, o que se define, por exigência da lei, um Relatório de Danos, obrigatório após eventos festivos de muita duração, como os animados por trios elétricos de alta potência e que atraem multidões de brincantes.
Se algo foi feito nesse sentido, voltado para o sítio histórico da cidade, nunca vimos na pauta das mídias locais – embora saibamos da existência, aqui, de técnicos de notória competência nesta área, Relatório de Danos serve para avaliar a situação, planejar a recuperação e responsabilizar os causadores do dano, que pode ter implicações legais. É o que tem sido solicitado pelo Ministério Público, que vem orientando os gestores públicos por meio de capacitações.
Outra iniciativa partiu do Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada, com o projeto “Olinda: boas práticas no casario”, desenvolvido pela equipe composta por Virgínia Pontual, Juliana Barreto, Vera Milet, Raquel Bertuzi, Ana Rita Sá Carneiro, Roberto Araújo, Sílvio Zancheti, Tomás Lapa, entre outros. Tarefa igualmente importante de vigilância compete ao Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico de Pernambuco, vinculado à Secretaria Estadual de Cultura.
A Lista do Patrimônio Mundial em Perigo foi elaborada para informar à comunidade internacional sobre as condições que ameaçam as características que levaram à inscrição de um bem na Lista do Patrimônio Mundial e para incentivar ações corretivas. Caso um sítio perca as características que determinaram sua inscrição nessa lista, o Comitê do Patrimônio Mundial pode decidir incluí-lo tanto na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo quanto excluí-lo da Lista do Patrimônio Mundial.
Até o momento, essa disposição das Diretrizes Operacionais para a Implementação da Convenção do Patrimônio Mundial foi aplicada apenas duas vezes. Durante os dias de Carnaval, o sítio histórico de Olinda é visto pela população como um patrimônio em risco. A cidade histórica de Ouro Preto, há cerca de dez anos, quase chega a figurar nessa lista – e, sobre a Marim dos Caetés, já houve manifestações de moradores apontando irregularidades comprometedoras.
*Jornalista
Leia menosO Projeto de Lei (PL) 2562/25 que institui no Brasil o 11 de outubro como Dia Internacional das Meninas, conforme já estabelecido pela ONU – aprovado pela Câmara recentemente e em tramitação no Senado – tem sido alvo de forte mobilização de entidades diversas voltadas para proteção às meninas e adolescentes vulneráveis no país.
O texto tem como intuito ampliar a importância da igualdade de gênero e da proteção dessas garotas e adolescentes, por meio de programas de apoio e acolhimento de vítimas de violência doméstica, pedofilia e outros tipos de abuso, conforme explicou a autora, deputada federal Soraya Santos (PL-RJ).
Leia maisRecentemente, foi debatido em Brasília num evento com a participação de representantes de diversas entidades sociais, como a advogada Gabriela Carlech do Instituto Bueno Neto, que capacita pessoas vulneráveis para a construção civil.
A entidade, assim como a Casa da Mulher paulistana, está engajada nas ações para fortalecimento do preparo e participação dessas meninas, de forma ativa e autônoma, nos contextos social, educacional, econômico e político do país. A advogada destacou a importância de a sociedade ter “um olhar diferenciado para essas meninas, porque caso não recebam apoio, serão as mulheres oprimidas e vítimas de violência do futuro”, firmou.
A empresa Bueno Netto atua hoje em todo o território nacional, construindo, incorporando e comercializando empreendimentos residenciais, comerciais e corporativos. O Instituto Bueno Netto, por sua vez, nasceu com o propósito de reunir e ampliar as ações sociais desenvolvidas há mais de 50 anos pela empresa, promovendo capacitação profissional e inclusão social por meio da formação de pessoas para o trabalho na Construção Civil.
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