Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Mil vezes errado dizer que a patotas vermelhas não têm programa de governo. Mais que um programa, eles possuem um programaço: perpetuar-se no poder. Começa pela implantação da censura, aliás, da regulamentação da mídia e aparelhamento dos órgãos de Estado. A chave de ouro do soneto é censurar em nome da liberdade de expressão. Quem tiver alguma dúvida levante o braço! Ninguém duvida.
Não por acaso o comissário Dirceu, esquerdista ortodoxo treinado pela ditadura de Cuba, propôs reeleição do guru da seita em 2026 e três mandatos sucessivos da dinastia vermelha. Falou apenas três para não espantar a galera. No modo de ser politicamente correto, três é sinônimo de eternidade. Nem precisa combinar com o eleitorado… revoguem-se as disposições judiciais em contrário.
Leia maisQuando estiver mais velho que Matusalém, já caindo os dentes, o barbudo será venerado como múmia da tribo de peles vermelhas e irá nomear um poste com raddar para sucedê-lo. Este é o modelo exportado pela ilha-presídio socialista de Cuba. As múmias comunistas Fidel Castro e Raul Castro comandaram a ditadura cubana desde 1959, e quem protestava era fuzilado no paredon a bem da revolução socialista. Em 2015 o Papa globalista Francisco foi beijar as mãos do tirano Fidel. Globalismo é o nome-vaselina do comunismo. Ano 2018, o energúmeno Raul Castro indicou, monocraticamente, o poste-cupincha Diaz-Canel para sucedê-lo.
Os líderes da seita vermelha e da seita do gado continuam morando em algum lugar do passado. O carro atolou desde 2002, quando a dinastia vermelha começou a trilhar os caminhos da perdição. Há mais de duas décadas o Brazil está atolado os quatro pneus e até o pescoço nesse atoleiro da cor de brasa.
De tanto estocar vento, Dilma irá estocar 250 mil dólares por mês na presidência do banco dos BRIC – Brazil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De banco de desenvolvimento ela tanto entende, para não dizer o contrário, desde quando participava da Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares. Eis a socialista mais capitalista do mundo, a Rothschild da caterva vermelha.
Havia uma luz no atoleiro de brasas. Depois de fazer a travessia do mar vermelho, o capitão naufragou. Remou, remou e morreu na praia nesta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz. Foi devorado pelos tubarões, traíras e carcarás. Os tubarões estão na terra, estão nos ares, nos mares, nos bares, em todos os lugares onde canta o carcará e onde cantava o sabiá.
Nos anos 2002 em vante, havia um deslumbramento com os ídolos vermelhos. Mas, a catraca do tempo rodou e os refletores exibiram piolhos nas barbas revolucionárias. Apesar das manobras jurídicas, é impossível revogar os piolhos larápios do Petrolão. Os piolhos não falam, os piolhos simplesmente exalam o perfume de bilhões de denários que roubaram de ti, Petrobras.
Arriba, nortistas, sulistas, baianos, paraibanos, pernambucanos, gregos e troianos!
*Periodista e escritor
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