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Do jornal O Globo
Os entraves enfrentados pela oposição para avançar com uma proposta de anistia a envolvidos em atos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, vão além do apoio para aprovar a medida. As resistências incluem dificuldades políticas, como dissidências dentro de siglas do Centrão e declarações contrárias de caciques do Senado, a jurídicas, uma vez que há jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) para considerar a medida como inconstitucional. Outro obstáculo que precisaria ser superado é o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dado como certo por aliados do Palácio do Planalto, o que obrigaria um apoio ainda maior para derrubá-lo.
Na Câmara, a proposta precisa de maioria simples, ou seja, ter mais da metade dos votos dos parlamentares presentes na sessão. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), calcula já ter esse apoio necessário na Casa. Sua conta inclui o aval do União (54), PP (45), Republicanos (41), PSD (23), Novo (5), PL (88), MDB (20), Podemos (9) e PSDB/Cidadania (9). Somadas, essas bancadas chegam a 295 deputados.
Leia maisJá no Senado, o cenário é mais desfavorável à proposta. A oposição é minoria na Casa, reunindo em torno de 30 dos 81 senadores. Além disso, o texto precisaria antes passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), crítico declarado da anistia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também já avisou que não pautará o texto defendido pela oposição.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reforça que não há ambiente na Casa. “Não passará no Senado. Não vejo possibilidade de projeto de anistia vindo da Câmara ser apreciado aqui. Até a proposta alternativa, mesmo essa, eu creio que ainda tem que ter um debate mais pormenorizado”, disse Randolfe.
Mas, mesmo que a oposição vença essas resistências, a oposição teria como desafio angariar mais adeptos à proposta para uma eventual derrubada do veto de Lula. Diferentemente da maioria simples necessárias para aprovar um projeto de lei nas duas casas, a derrubada do veto, pelas regras do Congresso, precisa da chamada maioria absoluta. Ou seja, é necessário que 257 deputados e 41 senadores votem neste sentido, independentemente do quórum na sessão — marcada por deliberação de Alcolumbre.
As barreiras para o projeto de anistia, porém, vão além do campo político. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já indicaram considerar a medida como inconstitucional. Magistrados ouvidos pela reportagem sob condição de anonimato lembram que a Corte já invalidou, em 2023, uma tentativa de perdão ao ex-deputado Daniel Silveira. Na época, Bolsonaro havia editado um decreto que beneficiava o aliado. A avaliação da maioria da Corte, contudo, foi que o dispositivo não poderia ser aplicado em caso de crimes contra o Estado Democrático de Direito.
“No ordenamento jurídico brasileiro, cabe ao Legislativo criar leis e ao Judiciário realizar o controle de sua constitucionalidade. Quem dá a última palavra sobre uma lei ser ou não compatível com a Constituição é o Judiciário e não há no exercício desse controle de constitucionalidade qualquer invasão de um poder em outro, mas mera aplicação das regras previstas na Constituição Federal”, afirma o advogado Cristiano Maronna, diretor do Justa.
Negociação política
Apesar da pressão da oposição pela anistia, políticos experientes do Congresso avaliam que não será necessário o STF se envolver na questão, uma vez que no cenário de hoje ela deve ser barrada antes.
“A anistia é flagrantemente inconstitucional, o Supremo já formou uma posição quando apreciou o indulto do Bolsonaro ao Daniel Silveira. Compete ao presidente do Senado fazer a admissibilidade de qualquer matéria e o regimento veda que matéria flagrantemente inconstitucional tramite”, disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que já presidiu o Senado em quatro oportunidades.
Principal porta-voz da ofensiva da oposição pela aprovação da anistia, Sóstenes já admite que a discussão deve ser adiada para depois do julgamento da trama golpista no STF. A previsão é que a Primeira Turma da Corte conclua a análise de ação penal, que tem Bolsonaro e outros sete aliados como réus, na semana que vem.
Segundo o líder do PL, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) já avisou que a semana que vem será destinada para uma pauta mais leve, de consenso entre os partidos, em que as sessões inclusive serão remotas, sem a obrigação dos parlamentares estarem presentes em Brasília.
O apoio dos partidos do Centrão à proposta, dados como certo por Sóstenes, também tem sido instável. Uma ala do PP prefere aguardar o desfecho do julgamento antes de se manifestar. Ainda que minoritária, essa ala tem dito que só decidirá após a decisão do Supremo. No PSD, parlamentares lembram que quase metade da bancada é contra a anistia. E no MDB, a cúpula se posiciona abertamente contra o texto.
Mesmo aliados próximos de Bolsonaro dentro do PL se preocupam com o cenário em que o Supremo pode avaliar a medida como inconstitucional e invalidar uma eventual aprovação pelo Congresso.
Dentro da base governista, por sua vez, há uma preocupação com o endosso que a iniciativa ganhou na cúpula dos partidos do Centrão. Para brecar isso, deputados da base têm tentado usar a pressão popular para fazer com que o Congresso recue. Dentro dessa estratégia há até uma disputa de nomenclatura: há quem defenda que o texto deixe de ser chamado de “anistia” e passe a ser tratado como “projeto da impunidade”.
Leia menosO jornalista Tavares Neto também esteve presente no lançamento do livro “Os Leões do Norte”, realizado ontem (4), no Salão Nobre da Câmara Municipal de Caruaru, e destacou o evento hoje em seu blog. Durante a solenidade, ele relembrou sua trajetória profissional, desde o período do governo Nilo Coelho até os dias atuais na Rádio Cultura do Nordeste.
O evento reuniu autoridades locais, como o ex-prefeito José Queiroz, o atual prefeito Rodrigo Pinheiro e o presidente da Câmara, vereador Bruno Lambreta, e contou com discursos que ressaltaram a importância histórica da obra e o legado dos governadores de Pernambuco desde 1930.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse, ontem, que a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro é usada como estratégia para lançar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência em 2026.
“Não tenho segurança de que eles queiram mesmo o Bolsonaro elegível. Toda pressão é para o Tarcísio ser candidato”, declarou o petista em entrevista ao UOL. Dirceu classificou a discussão como “uma névoa”, usada para desviar a atenção do público. As informações são do Poder360.
Leia maisSegundo o ex-ministro, setores do mercado, além de partidos como União Brasil, PP e parte do PL, estariam alinhados em torno do governador paulista: “A direita não tem o voto sem Bolsonaro, mas também não quer Bolsonaro como candidato. Esse é o dilema”.
Dirceu declarou que o governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump (Republicano), está pressionando pela anistia. Classificou a suposta interferência como uma ameaça à soberania nacional. “Em qualquer momento da história do Brasil isso seria visto como traição nacional, um crime gravíssimo em vários países”, disse.
O ex-ministro avaliou que a tentativa de aprovar a anistia pode levar a um desgaste para o Congresso. “Vai ter um custo político. A sociedade está olhando. É um processo que pode se voltar contra aqueles que defendem essa medida”, afirmou.
Leia menosEm resposta a uma publicação feita anteriormente no blog, a assessoria do vereador Thiago Macaco, da bancada do Podemos na Câmara de Vereadores de Caruaru, divulgou uma nota nesta sexta-feira (5). O texto reforça que o sobrenome “Macaco” é um legado histórico e familiar ligado ao empresário João Macaco, figura respeitada na cidade, e não um apelido associado ao animal.
A nota também informa que o vereador esteve presente no lançamento do livro citado, embora tenha permanecido pouco tempo no evento por orientação médica, já que se recupera de uma cirurgia.
Confira abaixo na íntegra:
Leia maisCaro Magno, em relação à matéria publicada em seu blog, envolvendo o nome do vereador Thiago Macaco, esclarecemos os seguintes pontos:
E, por fim, reconhecemos o trabalho fundamental da imprensa que exerce papel importante na democracia e, por isso, merece nosso respeito — mas também exige compromisso com a veracidade.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação do Vereador Thiago Macaco
Caruaru, 05 de setembro de 2025.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, anunciou a saída dele do Partido Progressistas (PP). O anúncio foi feito por meio de uma nota oficial, emitida na tarde desta sexta-feira (5). Com isso, Cícero também se coloca como pré-candidato ao governo da Paraíba nas eleições de 2026.
No texto, o prefeito da capital paraibana destaca que pesquisas indicam que existe uma preferência dos eleitores pelo nome dele na disputa pelo governo estadual. Mas, de acordo com ele, esses dados teriam sido desconsiderados pelo PP durante a definição do nome mais competitivo do grupo. O partido pretende lançar o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) como candidato ao cargo de governador, com o apoio do atual governador João Azevêdo. As informações são do portal g1.
Leia maisPor enquanto, Cícero ainda não revelou em qual partido se filiará. Esse anúncio deverá ser feito após uma viagem dele à Europa.
Leia a íntegra do comunicado:
Com a humildade e a lealdade que sempre guiaram minha vida pública, registro que, nos últimos meses, tenho recebido nas ruas o carinho e o incentivo do povo para que eu dispute o Governo do Estado.
Todas as pesquisas, qualitativas e quantitativas, confirmam que a população reconhece o nosso trabalho à frente da Prefeitura de João Pessoa, pela quarta vez, e enxerga que a cidade vive o seu melhor momento.
Esses levantamentos também revelam que meu nome é o que melhor representa um projeto de desenvolvimento sustentável para a Paraíba, consciente de que, para continuar crescendo, o Estado precisa de um gestor experiente e com coragem para enfrentar os desafios.
Apesar de todos os apelos por critérios justos e transparentes na escolha do candidato do grupo liderado pelo governador João Azevêdo, e diante da decisão da direção dos Progressistas na Paraíba, de não apoiar esse desejo popular, somada à indefinição sobre o comando da federação União Progressista, que gera instabilidade em todo o projeto, comunico minha desfiliação da legenda.
Agradeço a todos que fazem parte do PP e reafirmo que levo comigo respeito, amizade e boas lembranças. No momento oportuno, anunciarei minha nova legenda partidária.
Apresento, com confiança e determinação, minha pré-candidatura ao Governo da Paraíba. Vou seguir ouvindo os paraibanos em todas as regiões e, a partir desse diálogo, elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Paraíba, que vai garantir um futuro seguro para nosso estado, preservando as conquistas e fazendo a Paraíba avançar ainda mais.
Leia menosDo Blog da Folha
Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma suposta trama golpista, manifestantes de partidos de direita e de esquerda saem às ruas no próximo domingo, dia 7 de setembro. As manifestações foram convocadas em todo o Brasil e refletem o clima de polarização do país.
Em Pernambuco, conservadores realizam o ato “Todos na Rua”, na Avenida Boa Viagem, a partir das 14h, em defesa de Bolsonaro. Já o “Grito dos Excluídos”, a partir das 9h, no parque Treze de Maio, tem como foco a preservação da “soberania nacional” e críticas ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Polarização
O cientista político Hely Ferreira ressalta que manifestações são legítimas em um regime democrático, mas alerta para o acirramento e efeitos da polarização.
“Entendo que num cenário acirrado em que o país vive, qualquer tipo de manifestação em uma data como esta, em que o alvo é discutir a prisão ou a liberdade do ex-presidente Jair Bolsonaro, é algo muito perigoso para o nosso país”, disse.
Segundo o especialista, o país tem uma tradição política centralizada na figura dos líderes e não de instituições fortalecidas. “Se nós temos partidos políticos fortes, defendemos ideias, projetos, e não pessoas. Mas isso é um reflexo da própria tradição portuguesa do Dom sebastianismo”, analisou Ferreira.
O prefeito de Toritama, Sérgio Colin (PP), anunciou nesta sexta-feira (5) a conquista de uma emenda parlamentar no valor de R$ 580 mil, articulada junto ao senador Fernando Dueire (MDB). O recurso será destinado à compra de um caminhão caçamba zero-quilômetro, que será utilizado na coleta de entulhos e resíduos do município, reforçando a infraestrutura urbana da cidade.
Segundo a gestão municipal, o processo de aquisição já está em fase avançada: a licitação foi concluída e o valor aguarda apenas liberação para ser depositado na conta da Prefeitura. “A chegada deste recurso é mais uma prova da nossa parceria, que é crucial para o desenvolvimento de Toritama”, afirmou Sérgio Colin, agradecendo o apoio do senador. O prefeito destacou ainda que Dueire também tem contribuído em projetos estratégicos, como a variante e a travessia urbana da BR-104.
Pioneirismo, tecnologia e prevenção: a nutricionista Adrianna Cintra é a primeira da região a incorporar o Microscópio de campo escuro como ferramenta diagnóstica na sua consulta de nutrição integrativa.
E assim, dá um passo inédito na área da saúde na região de Pernambuco: ela é a primeira profissional da cidade de Caruaru a implementar o uso do Microscópio em atendimentos nutricionais. Essa tecnologia exclusiva representa uma verdadeira virada de chave na prevenção, rastreamento de doenças silenciosas e na personalização de condutas clínicas.
Leia mais“Quando vi o Microscópio de campo escuro pela primeira vez num congresso em São Paulo, entendi que aquilo era o futuro da saúde preventiva. Decidi me especializar, investi numa formação em SP e, agora, consigo trazer essa tecnologia ao meu paciente na consulta presencial. Hoje, posso enxergar sinais e padrões que jamais seriam perceptíveis em uma consulta convencional”, afirma Adrianna.
Adrianna atua com uma abordagem que respeita a individualidade do paciente unindo nutrição integrativa, conhecimento intestinal e medicina do estilo de vida. Sua missão vai muito além de prescrever dietas, ela se propõe a investigar a raiz dos sintomas, identificar sinais e sintomas e propor planos de cuidado totalmente personalizados.
Está é uma ferramenta que permite a observação em tempo real de uma gota de sangue vivo. Isso possibilita identificar alterações no terreno biológico que antecedem diagnósticos convencionais, como estresse oxidativo, acidez, presença de metais pesados, inflamações crônicas, riscos cardiovasculares e até sinais de disbiose intestinal.
A tecnologia ainda é inédita em consultórios na região do Agreste pernambucano — o que torna o trabalho de Adrianna um marco para a nutrição local. “O Microscópio complementa o olhar clínico, aprofunda, mostra nuances únicos, invisíveis a olho nu. E isso transforma tudo”, complementa a nutricionista.
Leia menosPor Clara Oliveira
Do Blog da Folha
A cirandeira Lia de Itamaracá anunciou na noite da última quarta-feira (4) sua exoneração do cargo de Secretaria de Turismo, Cultura e Eventos da Ilha, por meio de nota divulgada em suas redes sociais.
A destituição do cargo veio à tona após Lia ter negado a aprovação da contratação de bandas e artistas para a abertura do festival “Verão na Ilha”. Segundo ela, o compromisso de dar espaço para artistas da cultura popular não foi efetivado pela gestão municipal, liderada pelo prefeito de Itamaracá, Paulo Galvão (PSD).
Leia maisDe acordo com o produtor da artista, Beto Hees, Lia não conseguiu assumir de fato seu cargo, e, mesmo após a nomeação de uma equipe para assumir a pasta, não houve nenhuma reunião com o prefeito a respeito de quais ações Lia ocuparia.
“Depois de exaustivas tentativas de contato e saber do que se tratava, numa reunião com o prefeito, Lia, um assessor, eu e outra pessoa que estava documentando, ele deixou bem clara a minha pergunta: qual era a razão dele ter convidado Lia para ser secretária de turismo, cultura e lazer? Então, ele respondeu que na verdade a intenção dele era homenagear Lia de Itamaracá”, afirmou.
Beto ainda disse que Lia e sua equipe não participaram de nenhuma consulta para o Carnaval, São João e festas de Santo, pois a gestão municipal sempre contratava uma empresa para montar as programações, entregando uma estrutura que não era compatível com a cidade de Itamaracá.
“A Cirandeira teve condições de falar, de propor. Então, decidimos fazer um projeto cultural, um polo do verão da cultura, no espaço de Lia, com os pontos de cultura, dentro da programação da abertura, eles recusaram”, disse Beto.
No dia 3 deste mês, Lia de Itamaracá emitiu uma primeira nota sobre essa situação, alegando que, até o momento da publicação do texto, os eventos e ações promovidos pela Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos não contaram com qualquer colaboração e participação de sua parte ou de sua equipe, reiterando que teve sua atuação anulada na pasta de cultura da ilha.
Esse cenário se estende desde janeiro deste ano, quando a artista declarou que, apesar de passados alguns dias de sua gestão, não teve qualquer resposta ou reunião com a equipe da Secretaria. Como justificativa para a ausência de contato, o órgão informou estar enfrentando uma situação emergencial devido a problemas herdados da gestão anterior.
Confira a nova nota divulgada por Lia de Itamaracá na íntegra:
Amigas e amigos, população de Itamaracá, não estou deixando a cultura, mas a Prefeitura Municipal da Ilha de Itamaracá. Meu compromisso com a cultura popular e por todos aqueles que a fazem permanece vivo por que caminha comigo.
Depois das minhas últimas declarações sobre os entraves que vinha enfrentando como Secretária de Turismo, Cultura e Lazer, recebi a notícia da minha exoneração feita pelo prefeito Paulo Galvão nesta noite. Estou em São Paulo onde me preparo para uma sequência de apresentações. Daqui, reitero meu compromisso com a seriedade do meu trabalho e preocupação com um nome que construí ao longo de mais de 70 anos de carreira com muita resistência, inclusive para ser respeitada como mulher e representante da cultura pernambucana pelo mundo.
Eu não poderia fazer o contrário agora. Não concordei com projetos que não pude opinar em nada, nos quais não tive direito de decisão sendo titular da pasta. Minha equipe também não foi consultada para a destinação de recursos para a contratação de bandas dos eventos que serão realizados na cidade, onde não haverá a participação de artistas da cultura popular. Também fui desrespeitada pela gestão municipal quando fui exonerada temporariamente numa manobra administrativa para realização de eventos.
Na próxima semana tenho uma conversa com o Ministério Público de Pernambuco para tratar esses fatos. Enquanto gestora pública, cargo para o qual fui convidada, mas não pude exercer, esse também é meu papel.
Seguirei fazendo minha ciranda de mãos dadas com minha Ilha. Lia não se cala, Lia não se curva e ninguém desmerece ou desrespeita Lia de Itamaracá.
Leia menosA Prefeitura do Recife e a Câmara dos Deputados assinaram ontem, em Brasília, um Acordo de Cooperação Técnica que vai impulsionar a transformação digital e a modernização administrativa do Legislativo Federal. O prefeito João Campos e o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, participam da solenidade.
“Recife é hoje referência nacional e internacional em transformação digital com foco no cidadão. E agora, nossa experiência passa a inspirar também o Congresso Nacional. Assinamos em Brasília um Acordo de Cooperação Técnica com a Câmara dos Deputados para levar a lógica do Conecta Recife, que já reúne mais de 820 serviços digitais e 1,7 milhão de usuários cadastrados, para modernizar e aproximar os serviços da população”, ressaltou João Campos. As informações são do jornal O Poder.
Leia maisJoão destacou ainda que a parceria permitirá “a criação de um canal único e integrado de serviços digitais, inclusive pelo WhatsApp, o desenvolvimento de uma plataforma de inteligência estratégica para transformar a voz do cidadão em dados qualificados e a modernização das ferramentas usadas pelos servidores para mais eficiência administrativa”.
Pelo acordo, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e da Empresa Municipal de Informática (Emprel), compartilha a experiência bem-sucedida do Recife em governo digital, reconhecida nacionalmente com iniciativas como o Conecta Recife e o Conecta Zap. A parceria prevê apoio técnico à Câmara na criação de um canal único e integrado para serviços digitais e comunicação direta com o cidadão, inspirado no modelo recifense.
O plano de cooperação também contempla a modernização do portal da Câmara, a implantação de soluções digitais voltadas a servidores e a criação de uma plataforma de inteligência estratégica baseada em recursos de inteligência artificial.
O objetivo é reunir percepções da sociedade a partir de consultas públicas, interações nas redes sociais e ouvidoria, ajudando a orientar decisões políticas mais conectadas às demandas reais.
“ Todo o trabalho que o João Campos vem fazendo no Recife inspira a nós aqui da Câmara a buscar, de certa forma, os serviços da Prefeitura. Essa interação nos dá condições de avançar na modernização digital e entregar à sociedade brasileira um parlamento mais atualizado, moderno e que possa ser exemplo no ponto de vista da transformação digital”, destacou o presidente da Câmara, Hugo Motta.
A parceria terá vigência inicial de 24 meses, podendo ser renovada, sem transferência de recursos financeiros entre as partes. Cada instituição será responsável por arcar com suas próprias despesas e equipes técnicas.
Leia menosDa CNN Brasil
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou ontem uma manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) para tornar o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) réu em uma ação por contrabando florestal. O caso teria acontecido enquanto Salles ainda era ministro do Meio Ambiente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Alexandre de Moraes, ministro e relator do caso, assina a decisão. Procurado pela CNN, Ricardo Salles informou que “não há nada de novo”, e que o processo “já estava em andamento na primeira instância” judicial.
Leia maisSegundo investigou a PF (Polícia Federal), havia uma atuação coordenada de servidores do Ministério do Meio Ambiente, indicados por Salles, atuando para permitir “interesses ilegítimos” de empresas madeireiras. Os crimes teriam acontecido na cidade de Altamira, no Pará.
O caso surgiu a partir de uma notícia-crime apresentada pelos ex-deputados federais Joenia Wapichana (Rede-RR) e Alessandro Molon (PSB-RJ), com base em vídeos registrados durante uma reunião ministerial que teria acontecido em abril de 2020.
“A Polícia Federal representou, ainda, pelo deferimento de inúmeras diligências criminais em face de diversos agentes públicos e pessoas jurídicas, em tese envolvidos em grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais”, aponta o documento.
A ação havia sido arquivada no mesmo ano e desarquivada um ano depois por Moraes. A denúncia, inicialmente, havia sido oferecida em 2023, contemplando 22 pessoas.
Em junho de 2021, Ricardo Salles pediu demissão do Ministério do Meio Ambiente, deixando o governo Bolsonaro. No mesmo ano, tanto a pasta como o ex-ministro foram alvos de uma operação da PF que culminou no afastamento de dez agentes públicos que ocupam cargos e funções de confiança no Ibama e no ministério.
As investigações apontavam que um despacho emitido permitia a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorização teria sido feito a pedido de empresas com cargas apreendidas nos Estados Unidos e na Europa.
Leia menosA governadora Raquel Lyra e o superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, Antônio de Pádua, formalizaram ontem a instalação de uma Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) em Petrolina, no Sertão do São Francisco. A medida, oficializada com a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica, amplia a atuação integrada contra o crime organizado no território pernambucano e nas divisas com outros estados. O acordo foi firmado no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, e contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause.
“Com a instalação da FICCO na cidade de Petrolina, nós oficializamos mais uma parceria com a Polícia Federal de Pernambuco para reforçar a segurança no nosso Estado. Juntos, governo e PF vão seguir combatendo o crime organizado, movimento que já se mostra muito eficaz por aqui. Ninguém faz nada sozinho, por isso quero agradecer à PF e parabenizar o nosso time da Secretaria de Defesa Social pela iniciativa”, celebrou a governadora Raquel Lyra. As informações são do blog do Elielson.
Leia maisA nova FICCO terá como foco o combate à criminalidade violenta no Sertão, em especial nas regiões que fazem divisa com a Bahia, Piauí, Ceará e Paraíba. O trabalho integrado permitirá a ampliação de investigações, otimizar recursos e fortalecer a cooperação entre as forças policiais.
“A FICCO é um projeto do governo federal, uma força integrada de combate ao crime organizado que se estabelece junto com os governos estaduais. Aqui em Pernambuco nós temos uma estrutura montada, que visa investigar, prender e desmantelar as quadrilhas que estão envolvidas em crime organizado, tendo como resultado a redução da criminalidade”, pontuou o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Antônio de Pádua.
Em Pernambuco, a FICCO reúne as polícias Federal, Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal. A integração já vem garantindo resultados expressivos, como a desarticulação de organizações criminosas, prisão de integrantes de quadrilhas e apreensão de bens ilícitos, com impacto direto na redução dos índices de violência letal.
“Na estrutura da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado o trabalho é feito de forma integrada, e isso nos trará uma qualidade nas investigações e nas operações para a agir com mais efetividade na repressão ao crime organizado, com resultados muito positivos não só para Petrolina, como também para toda a região”, ressaltou o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho.
De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do Estado, Paulo Paes, a implementação da FICCO em Petrolina vai promover um avanço estratégico no combate ao crime nas divisas com outros estados brasileiros. “A instalação da FICCO em Petrolina é estratégica. Esta é uma cidade muito próxima da Bahia, onde o crime organizado tem atuação, e esta novidade permitirá que os policiais trabalhem em união e com mais integração”, destacou.
Também participaram da assinatura de oficialização da FICCO em Petrolina a secretária-executiva de Defesa Social do Estado, Mariana Cavalcanti; o comandante-geral da PMPE, coronel Ivanildo Torres; o delegado-geral da PCPE, Renato Rocha, e o delegado Márcio Tenório, da PF.
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