Jair Bolsonaro não esconde de interlocutores sua extrema irritação com o ex-ministro Bento Albuquerque.
O ex-presidente coloca na conta do ex-chefe da pasta de Minas e Energia o inferno astral que vive por causa do escândalo das joias da Arábia Saudita. Ambos já prestaram depoimentos no inquérito da Polícia Federal que apura o caso. As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.
Bolsonaro repete que Albuquerque “não andou com as coisas” e diz que era função dele “ter resolvido” a questão do presente enviado pelo regime da Arábia Saudita.
Um conjunto com colar e itens de diamantes avaliado em R$ 16,5 milhões dado como presente pelo regime saudita para a comitiva de Bento Albuquerque foi retido pela Receita Federal em 2021, como revelou o jornal “Estado de S. Paulo”.
Na ocasião, um auxiliar do ex-ministro tentou passar com as joias sem declará-las, como exige a lei. O então ministro tentou liberar as peças e disse que a destinatária seria Michelle Bolsonaro, mas os funcionários do fisco não cederam à carteirada.
Bolsonaro diz abertamente a interlocutores que, se Albuquerque tivesse conseguido liberar as peças, ele não teria que ter se mobilizado diretamente para reavê-las. Por ordem do então presidente seu ajudante de ordens, o coronel Mauro Cid, assinou o ofício no qual determinou que um funcionário do gabinete presidencial tentasse pegar o conjunto. A investida não teve sucesso.
Por meio da pasta de Minas e Energia, Albuquerque também tentou liberar as peças até deixar o governo, em maio de 2022.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, de amanhã. Entre os assuntos abordados na entrevista, Múcio vai expor a sua opinião sobre uma das pautas mais polêmicas que tramitam no Congresso Nacional atualmente, o PL da Anistia, agora rebatizado como PL da Dosimetria.
Em entrevista recente, o ministro acredita que o Projeto de Lei será uma oportunidade para fazer justiça, mas que é preciso trazer o Supremo Tribunal Federal (STF) para a conversa. De acordo com Múcio, é preciso respeitar as penas impostas pela 2ª Turma do STF, que teria condenado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão. Segundo a nova proposta em tramitação, a pena poderia ser reduzida a um ano e sete meses em regime domiciliar.
Engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, José Múcio cumpriu mandatos eletivos como prefeito de Rio Formoso (1982 a 1983) e deputado federal (1991 a 2011). Entre as principais atividades parlamentares, foi presidente nacional do PFL (1992 a 1993); líder do PTB na Câmara dos Deputados; e líder do Governo, de 7 de março de 2007 a 30 de novembro de 2007.
Na carreira pública, ele foi presidente da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), secretário dos Transportes, Comunicações e Energia do Estado de Pernambuco, secretário municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente de Recife, ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, ministro do Tribunal de Contas da União e presidente do TCU.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar amanhã, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. A Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, também retransmite, assim como a LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, hoje, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está dificultando o processo de notificação sobre a denúncia oferecida contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo Moraes, Eduardo está fora do Brasil para fugir de uma “possível responsabilização judicial”, e evitando a aplicação da lei. O deputado está morando nos Estados Unidos desde o início do ano. As informações são do portal G1.
Por isso, o ministro relator do caso determinou que a notificação dele seja feita via edital. No caso do outro denunciado, o blogueiro Paulo Figueiredo, a notificação será feita via cooperação internacional, por carta rogatória. O ministro também determinou que as acusações contra os dois sejam analisadas separadamente.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, na última segunda-feira (22), ao STF, uma denúncia contra Eduardo e Figueiredo por coação em processo judicial.
O caso é sobre a atuação de Eduardo para atrapalhar o processo sobre golpe de Estado, em que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão.
Para a PGR, Eduardo buscou junto ao governo Donald Trump, dos Estados Unidos, levantar sanções e tarifas ao Brasil e a autoridades do Judiciário como represália ao julgamento.
Com a denúncia, inicia-se o processo de notificação judicial. Esse procedimento consta na lei para garantir que os envolvidos no processo estejam cientes de que há uma ação contra eles. A etapa também é fundamental para garantir o amplo direito à defesa.
A notificação judicial por edital é uma medida excepcional que consiste na publicação de um aviso em veículos oficiais, como jornais, diários da justiça ou sites da internet, para informar o interessado sobre um ato processual, assegurando o princípio da ampla defesa, mas gerando presunção de conhecimento em vez de confirmação.
Os dois denunciados pela PGR têm um prazo de 15 dias para apresentar suas defesas no caso, antes que o Supremo julgue se acolhe, ou não, a denúncia e abre uma ação penal contra eles na Corte.
Na determinação desta segunda-feira (29), Moraes destacou que Eduardo está fora do país, exatamente, conforme consta a denúncia, para “reiterar na prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial evitando, dessa maneira, a aplicação da lei penal”.
“Tal fato é confessado expressamente pelas postagens realizadas pelo denunciado nas redes sociais”, pontua o ministro. Ainda segundo Moraes, a medida foi adotada porque o deputado ainda mantém um gabinete em funcionamento na Câmara dos Deputados e um endereço em Brasília, onde vive a família. Ou seja, poderia confirmar a ciência da notificação de forma digital, se assim o quisesse.
“Dessa maneira, não restam dúvidas de que o denunciado, mesmo mantendo seu domicílio em território nacional, está criando dificuldades para ser notificado, possibilitando, nos termos do §2° do art. 4° da Lei 8.038/90, sua citação por edital”, concluiu.
Durante reunião da direção executiva do PSDB, há pouco, foi decidido que o deputado Diogo Moraes reassumirá a liderança da legenda tucana na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em substituição à deputada Débora Almeida. A bancada tucana na Casa é formada pelo presidente da Alepe, Álvaro Porto, e os deputados Débora Almeida, Diogo Moraes e Isaías Régis.
No debate público brasileiro, poucas expressões carregam tanto peso quanto “violência policial”. De imediato, a palavra desperta desconfiança, medo ou indignação. Mas será que toda violência praticada por agentes de segurança é sinônimo de abuso?
É preciso separar os conceitos. A violência, no exercício do poder de polícia, é a força legitimada pelo Estado para proteger a ordem pública. Trata-se de um instrumento indispensável em determinadas circunstâncias. Não há como conter uma agressão armada, imobilizar um criminoso em flagrante ou garantir a segurança coletiva sem algum grau de violência. É a ação firme, mas proporcional, que torna possível ao agente policial cumprir sua função constitucional.
Por outro lado, há a virulência policial – e aqui o adjetivo carrega outro significado. A virulência não é apenas o uso da força: é o excesso, a hostilidade impregnada de nocividade, a agressividade que extrapola o necessário. Quando a violência legítima se transforma em virulência, já não estamos diante do exercício regular do poder de polícia, mas sim de uma deformação dele.
É nesse ponto que reside a confusão muitas vezes alimentada por discursos políticos e sociais: criminalizar a violência legítima é fragilizar o próprio Estado de Direito, enquanto tolerar a virulência é legitimar o abuso. O equilíbrio está justamente em defender que a polícia use da violência quando indispensável, mas jamais de forma virulenta.
O Brasil precisa amadurecer esse debate. Não se trata de negar os abusos – eles existem e devem ser investigados e punidos com rigor. Mas também não se pode reduzir a atividade policial a uma caricatura de violência ilegítima. O desafio democrático está em reconhecer que a violência medida é ferramenta de proteção coletiva, enquanto a virulência é o veneno que corrói a legitimidade da força policial.
Em tempos de polarização, é urgente resgatar essa distinção. Afinal, sem polícia forte e legitimada não há paz social; mas sem limites claros para sua atuação, não há democracia.
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, revelou que o partido tem avançado nas articulações para filiar o senador Efraim Filho à legenda. A estratégia é lançar a candidatura de Efraim ao governo do estado nas eleições de 2026. As informações são do portal MaisPB.
“Efraim deve vir para o nosso partido para ser nosso candidato a governador. Vai mudar nosso partido da água para o vinho. Estamos trabalhando muito para trazer ele para o PL”, declarou Valdemar.
Atualmente, Efraim Filho disputa o comando da federação União Progressista na Paraíba. Ainda segundo o presidente do PL, a prioridade será a candidatura do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) ao Senado Federal. Valdemar disse que espera que o PL “melhore muito” nas próximas eleições na Paraíba. E completou que está confiante de que Jair Bolsonaro será candidato à Presidência.
O Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), criado com a promessa de reforçar o efetivo policial em Pernambuco, tornou-se, na prática, um instrumento de exploração e adoecimento da categoria.
De acordo com a Constituição Federal, toda hora extra deve ser remunerada de forma digna e proporcional ao esforço realizado. No entanto, quando se trata de pagar aos policiais civis, o próprio Estado – que deveria ser o primeiro a garantir o cumprimento da lei – infringe a Constituição de maneira vergonhosa.
Hoje, um policial em Pernambuco recebe cerca de R$ 15 por hora trabalhada no PJES, para trabalhar nos finais de semanas, à noite e feriados. Isso mesmo: menos do que muitos trabalhadores informais recebem em serviços avulsos, sem a responsabilidade de portar arma, enfrentar criminosos e arriscar a própria vida. É uma remuneração que não respeita o risco, a responsabilidade e a dedicação exigida da atividade policial.
E tudo isso acontece em um dos Estados mais violentos do Brasil, onde o risco é maior e a responsabilidade dos policiais é enorme. Pernambuco amarga há anos índices alarmantes de homicídios e violência organizada, mas paga aos Policiais um dos piores salários do país, submetendo seus servidores a uma realidade de extrema exploração.
Como se não bastasse o valor irrisório, o pagamento do PJES atrasa todos os meses, impondo aos policiais civis uma verdadeira humilhação. O profissional cumpre sua escala extra, muitas vezes exausto após uma jornada regular, mas precisa esperar semanas ou meses para receber uma quantia que já é indecente em termos de proporcionalidade.
Essa política de improviso e exploração tem consequências graves:
Sobrecarga de trabalho: policiais são empurrados para jornadas extenuantes, sacrificando família, lazer e saúde.
Adoecimento da tropa: cresce o número de casos de estresse, ansiedade, depressão e problemas físicos ligados ao excesso de carga horária.
Desvalorização institucional: em vez de realizar concursos públicos e fortalecer as carreiras policiais, o governo aposta em “remendos” que deterioram ainda mais a segurança pública.
É inaceitável que um programa emergencial seja tratado como política permanente. O PJES não é solução: é o sintoma da falta de planejamento e de respeito com os profissionais da segurança. O Estado, ao invés de proteger seus policiais, os explora com uma remuneração indecente e pagamentos atrasados.
Recado à governadora Raquel Lyra
Governadora, a senhora já foi delegada de polícia e conhece a realidade dura do trabalho investigativo em Pernambuco. Sabe o que significa cumprir escalas intermináveis, atender ocorrências de madrugada, arriscar a vida sem estrutura adequada e, ainda assim, acreditar na missão de proteger a sociedade.
Por isso, não é admissível que em seu governo os policiais civis estejam sendo tratados como mão de obra barata, recebendo R$ 15 por hora de jornada extra, pagos com atraso. Essa é uma afronta não apenas aos policiais, mas também à própria Constituição.
O que se espera de quem já viveu na pele a rotina policial é respeito, valorização e compromisso com a legalidade. Governadora, quem cuida da segurança de Pernambuco não pode continuar sendo explorado dessa forma, ainda mais em um dos Estados mais violentos do país.
Denúncia pública
O SINPOL-PE vem a público denunciar essa exploração vergonhosa do Governo do Estado. Diante da falta de respeito e da reincidência dos atrasos, vamos novamente acionar a Justiça, na esperança de que o Judiciário atenda ao clamor da categoria.
Os policiais civis de Pernambuco estão pedindo socorro. Não se trata apenas de salário ou hora extra, mas da própria dignidade de quem, todos os dias, arrisca a vida para proteger a sociedade.
*Presidente do SINPOL-PE e defensor da segurança pública como direito fundamental
Na China, país sem tradição católica, (a prática religiosa na China é controlada pelo Estado), o seu Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Ciência e Tecnologia de Huazhong (HUST), na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, acaba de sediar um ato acadêmico solene para homenagear Santo Tomás de Aquino (1225 – 1274), chamado de “Gigante da Filosofia”, na passagem dos 800 anos de seu nascimento.
Frade dominicano e filósofo da Idade Média, tornou-se conhecido pela harmonia entre fé e razão em sua vasta obra filosófica e teológica, como a “Suma Teológica”. O convite da HUST afirmava que ele ocupa uma posição importante na história da filosofia ocidental, “é o maior mestre de todas as filosofias”, destaca. Essa data, no entanto, não está sendo devidamente celebrada no Brasil, um país tradicionalmente católico.
Sua filosofia, influenciada por Aristóteles, de atualidade inquestionável, buscou conciliar o pensamento clássico com a doutrina cristã, defendendo a capacidade da razão de conhecer a Deus. Sistematizou os conhecimentos que influenciam toda a cultura ocidental, criou conceitos inéditos e abriu uma nova escola filosófica. Ficou na memória de sua vida a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo. As ideias aristotélicas foram vértice para o qual convergiu a sua prodigiosa especulação metafísica, que se debruça sobre questões da realidade, do ser, de Deus, da natureza e da compreensão da existência, “onde tudo o que existe é um ser particular”, buscando explicações sobre o que está para além do mundo físico e concreto, ou do próprio mundo em si.
Em suas “Summae”, monumento no campo do saber filosófico da cristandade, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época. O que é Deus? Esta interrogação acompanhou Tomás de Aquino, motivando-o durante a vida inteira. A compreensão da unidade substancial entre o corpo e a alma em Aquino se ancorava na imagem de homem situado entre o céu e a terra.
Em 1964, o célebre medievalista francês Etienne Gilson (1884-1978) um dos mais eminentes estudiosos internacionais do século XX, tantas vezes citado nos meus escritos, publica a sexta edição daquela que é considerada a sua principal obra: “O Tomismo: Introdução à filosofia de Santo Tomás de Aquino”. Para mim, sendo o que esteve até hoje ao meu alcance sobre o tomismo, trata-se da obra mais importante sobre essa filosofia.
O pernambucano do Recife, Paulo Vicente Gomes Silva Filho, tornou-se referência sobre o Tomismo. Li com interesse a sua dissertação de mestrado “O Problema da verdade na filosofia de Santo Tomás de Aquino”. Não me recordo de ter lido, antes dele, no campo acadêmico, feito aqui, com tamanha profundeza de reflexão não só filosófica sobre o tomismo. Teve como objetivo uma análise abrangente da teoria da verdade em Tomás de Aquino.
Hoje, às 13h, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, pegará carona em um ônibus com 40 alunos da Escola Municipal São José, de Aldeia, que integram a primeira turma de alunos do município para o projeto “Voo Tecnológico”, todos estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.
O projeto vai estimular a pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, formando, capacitando e incluindo jovens na área de tecnologia. No total, mais de 400 jovens da cidade vão passar pela formação.
Durante duas semanas, com 10 encontros, essa primeira turma vai receber noções teóricas, mas, principalmente, colocar a mão na massa. Ao concluir o curso, os alunos estarão aptos a desenvolver um ferramentas tecnológicas, como Chatbot, que ajudem nas vendas do armazém do bairro, ou um aplicativo para divulgar produtos e serviços realizados por seus pais, ajudando nas contas da família, por exemplo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou, hoje, que ainda não há informações sobre data e o formato da conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump a respeito do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Alckmin deu a declaração em entrevista à rádio CBN. Na última terça-feira, Trump afirmou que teve uma conversa rápida com Lula durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e que os dois líderes acordaram em conversar nesta semana.
“Não tem ainda informação sobre a data e o tipo do encontro, mas entendo que ele é um passo importante para a gente poder avançar”, disse Alckmin, que tem participado das negociações com americanos.
Até o momento, os governos brasileiro e americano não fecharam uma data, formato e local para conversa. Auxiliares de Lula entendem que seria mais prático e prudente um primeiro contato por telefone ou vídeo e, em um segundo momento uma reunião presencial.
Planalto e Itamaraty trabalham com diferentes possibilidades para a conversa. No caso de encontro presencial, estão entre as opções reunião na Casa Branca ou na residência de Trump em Mar-a-Lago. Uma alternativa seria uma conversa em um terceiro país, aproveitando viagens dos dois presidentes.
Em outubro, Lula tem viagens previstas para Itália, Indonésia e Malásia. No final do mês, há possibilidade de Trump ir à Malásia para cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), evento que terá a participação de Lula.
O jornalista e escritor Magno Martins retoma, hoje, o ciclo de lançamentos do seu mais recente trabalho, “Os Leões do Norte”. A primeira parada será em Belém do São Francisco, onde a noite de autógrafos acontece às 19h, no Memorial Zé Pereira e Vitalina, com apoio do prefeito Calby Carvalho (Republicanos).
A agenda segue intensa ao longo da semana. Na terça-feira, 30, será a vez de Salgueiro receber o autor, em solenidade marcada para as 19h, na Câmara de Vereadores, sob a articulação do prefeito Fabinho Lisandro (PSD). Já na quarta-feira, 1º de outubro, o destino será Santa Maria da Boa Vista, no Vale do São Francisco, também na Câmara de Vereadores, em evento apoiado pelo prefeito George Duarte (PP).
O momento mais simbólico, porém, está reservado para a quinta-feira, 2 de outubro, em Petrolina. No auditório da Fundação Nilo Coelho, às 19h, haverá uma homenagem especial ao ex-governador e ex-senador Nilo Coelho, um dos personagens centrais do livro. O evento conta com o apoio do prefeito Simão Durando (União Brasil), da família Coelho e de importantes lideranças políticas da região.
“Os Leões do Norte” não é apenas mais um livro de política. Trata-se de uma obra monumental, fruto de uma pesquisa rigorosa e apaixonada, que reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Com narrativa envolvente e riqueza de detalhes, o livro se consolida como registro indispensável da memória política do estado, além de trazer à tona o impacto das gestões que moldaram Pernambuco ao longo de quase um século.
Desde seu lançamento, a obra tem impressionado pelo número expressivo de vendas e pela calorosa recepção do público. Leitores de diferentes gerações e perfis elogiam a capacidade de Magno Martins de unir jornalismo, historiografia e análise crítica em um só volume, transformando o livro em referência obrigatória para quem deseja compreender o papel de Pernambuco na cena nacional.
O projeto gráfico, a capa e as caricaturas de Samuca Andrade, aliados às ilustrações de Greg, acrescentam ainda mais força à obra. “Os Leões do Norte” presta homenagem aos líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas, mas não se limita à celebração: também instiga reflexões sobre legados, contradições e os caminhos percorridos pela política pernambucana.
Mais do que um livro, “Os Leões do Norte” é um convite à reflexão sobre a história, os personagens e os rumos de Pernambuco. O sucesso de vendas e os inúmeros elogios recebidos confirmam a relevância da obra e a grandeza do autor que, mais uma vez, coloca sua assinatura na preservação da memória e na valorização do debate público.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitará, hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar, em Brasília. A autorização foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com base nessa autorização, a visita precisará ser feita entre as 9h e as 18h.
Na agenda oficial de Tarcísio, o compromisso está previsto para acontecer entre as 10h e as 14h – e foi confirmado pela assessoria de imprensa do governador. Os temas que devem ser tratados são anistia e redução da pena aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo Jair Bolsonaro, além das eleições presidenciais de 2026.
Na pauta da conversa também deverão estar as candidaturas da direita para tentar as duas vagas de São Paulo ao Senado. Tarcísio defende o nome do seu secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enquanto Bolsonaro quer a vaga para o filho Eduardo. Se Eduardo ficar de fora, a vaga deve ficar com os bolsonaristas evangélicos – neste cenário, o deputado Marco Feliciano (PL) sai na frente.
A viagem acontece dias após Tarcísio ter dito em conversas reservadas que não pretende disputar a Presidência da República em 2026, segundo o Blog do Camarotti. De acordo com interlocutores, ele demonstra forte convicção de que ficará fora da corrida presidencial diante de um cenário de fragmentação da direita.
A avaliação de Tarcísio é que a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na articulação das sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil contribuiu para dividir ainda mais o campo conservador. Ele tem atribuído a essa movimentação a recuperação da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que até junho enfrentava desgaste e queda de popularidade.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Ao deambular nos tapetes dourados da ONU respirando oxigênio azul com ajuda de aparelhos de ar-condicionado, a luz dos olhos de Tramp encontrou-se com a luz dos olhos de Lula. Pintou uma química orgânica. O galegão disse que adorou o Véio da seita vermelha. Existe uma proverbial sentença de que a diplomacia é a arte de mentir patrioticamente.
Vamos abrir as portas da esperança. Apresentem suas cartas, senhores. O Imperador do Reino de Pindorama exibe um PIB soberano de 3 trilhões de dólares e declara que a democracia relativa é inegociável. O cowboy de Washington apresenta-se com um PIB também soberano de 30 trilhões de dólares, uma coleção de satélites na estratosfera e uma cartela das Big Techs – Amazon, Apple, Google, Microsoft e Meta. O Império GAFA compreende Google, Apple, Facebook e Amazon, por aí afora. O cowboy é o caixeiro-viajante dessa patota.
Centenas ou trilhões de dólares rolam nas plataformas do Império GAZA. Se o cowboy Tramp ou algum detonauta apertar o botão e desligar uma plataforma, haverá uma guerra no ciberespaço, nas estrelas, nos ares e nos mares. Este é o X do problema, o antigo Twitter do problema.
O touro da Bolsa de Valores de New York – Nyse New York Stock Exchange é o totem do capitalismo, os bezerros de ouro do capitalismo em forma de dólares. “Hoje é domingo, pede cachimbo/ cachimbo é de barro/ bate no jarro/ o jarro é de ouro, bate no touro/ o touro é valente, bate na gente/ a gente é fraco/ cai no buraco/ o buraco é fundo, acabou-se o mundo”. A Lei Magnitsky é um touro selvagem do capitalismo. O touro é valente.
Desde os tempos dos Denários do Império Romano, o dólar é a moeda mais forte do mercado global. A China Continental é um gigante, claro. As reservas cambiais do Império China somam mais de 3 trilhões de dólares, em curva ascendente. Os euros são de toda a Europa. O Brics – Brazil, Rússia, Índia, China, África do Sul et coetera – é um bloco ainda adormecido. Até o dia 26 de setembro a moeda do Brics ainda não veio à luz, é apenas um tigre de papel.
Cuba é um favelão dominado por uma facção criminosa comunista que usurpou o poder há 66 anos. Só exporta charutos Romeo Y Julieta, caros e fedorentos; Venezuela navega num mar de petróleo sob o leme de um ditador narcoterrorista sanguinário e incompetente; o genocida Putin sonha com a Rússia czarista de Stálin; com o big stick, o grande porrete, nas mãos, o cowboy Tramp domina a América, Urbe et Orbi; este reino de Pindorama tem montanhas de ferro, bois no pasto, bolsa família para 41,6 milhões de dependentes, Petezão, emendas secretas bilionárias, carnaval, BETs, fuleragem e corrupção congênita nas veias. Ziriguidum!
Matrix é aqui. Estamos todos interconectados nesta teia de aranha cibernética.