João Paulo diz que PT não sabe ainda se fará oposição a Raquel

Em entrevista ao Frente a Frente, o deputado estadual reeleito João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, deu a entender que o PT dará uma trégua ao Governo Raquel Lyra (PSDB) pelo menos nos seus primeiros seis meses. “Não há uma posição do partido. Como Raquel teve apoios também de lideranças do PT há uma divisão hoje quanto ao apoio ou não da legenda ao seu Governo”, disse.

Segundo ele, a direção estadual do PT deve colocar essa questão (apoio ao Governo Raquel ou oposição) em reunião que deverá ser agendada para os próximos dias. João não tem, ainda, uma posição pessoal em relação à questão. “Prefiro esperar pela maioria do partido”, afirmou. João não acredita, entretanto, que o PT aceite participação no Governo Raquel.

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A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (ADAGRO), órgão do Governo do Estado, está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por uma conduta inusitada. O MPF acusa a ADAGRO de jogar dejetos no terreno da Procuradoria da República no Município de Serra Talhada. Os resíduos seriam oriundos de uma “fossa séptica localizada em terreno” da ADAGRO. A investigação foi aberta em 24 de outubro.

O procurador Pedro Jorge Costa resolveu abrir um procedimento para acompanhar a resolução da questão. O procurador justifica pela “necessidade de acompanhar as providências que serão adotadas para solucionar o problema sanitário decorrente da existência de dejetos na área da sede da Procuradoria da República no Município de Serra Talhada”. O MPF estabeleceu o prazo máximo de um ano para conclusão do procedimento.

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O deputado estadual Waldemar Borges (MDB) apresentou, nesta quarta-feira (29), um pedido de informação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para esclarecer a denúncia divulgada com exclusividade pelo blog sobre uma viagem à Estônia supostamente realizada pela secretária de Administração do Estado, Ana Maraíza de Sousa, e integrantes da sua equipe, com custos arcados por uma empresa de tecnologia. A mesma empresa, meses depois, foi contratada pelo Governo de Pernambuco, por inexigibilidade de licitação, para fornecer serviços de desenvolvimento de software no valor de mais de R$ 30 milhões.

O parlamentar questionou se houve pesquisa de mercado, parecer jurídico e comprovação de exclusividade que justificassem a dispensa de licitação. Também pediu informações sobre quem custeou a viagem, quais servidores participaram e se houve uso de recursos públicos. “O que fundamentalmente queremos saber é se essa denúncia que vem a público está alicerçada em fatos, ou seja, se foi contratada uma empresa por inexigibilidade depois dessa empresa ter bancado uma viagem na Europa para integrantes do governo”, afirmou Borges. Assista: