A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rebateu nesta quarta-feira (31) artigo publicado pela revista britânica The Economist e destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um “líder cheio de vitalidade”.
Em editorial divulgado na quarta-feira (30), o periódico estrangeiro defendeu que Lula não deve disputar a reeleição em 2026. Um dos argumentos apontados pela Economist é a idade do mandatário, que completou 80 anos em outubro. As informações são da CNN.
Leia mais“O verdadeiro risco que a reeleição do presidente Lula representa para a The Economist nunca foi a idade de um líder cheio de vitalidade e que cuida muito bem da saúde. O que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de enfrentar a injustiça tributária e social”, escreveu Gleisi nas redes sociais.
O verdadeiro risco que a reeleição do presidente @LulaOficial representa para a @TheEconomist nunca foi a idade de um líder cheio de vitalidade e que cuida muito bem da saúde. O que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) December 31, 2025
Segundo a ministra, “a revista do sistema financeiro global, dos que fazem fortuna sem produzir nada, prefere que o Brasil volte a ser submetido aos mandamentos do ‘mercado’, abandonando as políticas públicas voltadas para o povo, o crescimento do emprego, dos salários e da renda das famílias”.
No editorial de ontem, a revista britânica declarou que Lula “poliria seu legado” ao abandonar o certame pelo Planalto no próximo ano, permitindo assim uma “disputa adequada em busca de um novo campeão da centro-esquerda”.
Ao avaliar a corrida eleitoral pela Presidência da República, a Economist ressalta que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o nome mais proeminente da direita numa eventual disputa contra Lula no ano que se aproxima.
Ainda conforme Gleisi, “não é para o ‘bem do Brasil’ que preferem Tarcísio; é por seus interesses, que não são os do país nem do povo brasileiro”.
Flávio Bolsonaro é “impopular” e “ineficaz”, diz Economist
Ao mesmo tempo em que a revista questiona a busca de Lula por um quarto mandato em 2026, a publicação enxerga o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como “impopular” e “ineficaz”. A pré-candidatura de Flávio ao Planalto foi confirmada em carta escrita à mão pelo pai no início deste mês.
“Se forem sábios, [os partidos da direita] abandonarão Flávio e se unirão em torno de um candidato capaz de ir além da polarização dos anos Lula-Bolsonaro. Uma figura de centro-direita que corte a burocracia, mas não as florestas tropicais; que seja duro contra o crime, mas não despreze as liberdades civis; e que respeite o Estado de Direito, poderia tanto vencer quanto governar bem. O Brasil tem tudo a ganhar em 2026 — e o resultado é preocupantemente incerto”, comenta a Economist.
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