O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode dar início, na próxima quinta-feira, à análise da criação de um partido político do Movimento Brasil Livre (MBL). O processo foi incluído na pauta a pedido do relator, ministro André Mendonça. O grupo tem articulado a criação de uma sigla própria desde 2023. Ao longo dos anos, o MBL reuniu assinaturas para dar entrada no pedido de criação da legenda, que foi batizada de Missão.
O TSE validou quase 590 mil apoiamentos à formalização do partido – 42,9 mil assinaturas acima do mínimo necessário para dar seguimento ao processo. As lideranças do MBL deram entrada no registro da sigla em julho, pouco tempo depois de a Corte Eleitoral validar as assinaturas.
Leia maisA criação efetiva da sigla dependerá da aprovação, pelo TSE, do estatuto e do registro do órgão de direção nacional. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já deu aval à formalização da sigla. Para poder participar das eleições de 2026, o partido precisa ser formalizado pelo TSE até seis meses antes do pleito.
Se for aprovado pelos ministros da Corte Eleitoral, o Missão será o 30º partido político do Brasil. A última sigla criada do zero no país foi o Unidade Popular, em 2019.
O estatuto e o programa partidários definem o Missão como um partido de “caráter liberal” e defensor de um Estado “enxuto e funcional”. A legenda também defende a realização de uma reforma administrativa.
O Missão, que planeja ter o número 14 nas urnas, trabalha para lançar candidaturas próprias no Executivo e no Legislativo. O partido também pretende ter um candidato próprio a presidente da República. Possível estreante nas eleições de 2026, a legenda do MBL terá direito a uma fatia do fundo eleitoral para financiamento de campanhas.
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