Do G1
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), afirmou, hoje, que vai permanecer à frente da pasta até o ano que vem, contrariando a ordem da direção nacional do partido para que os filiados entreguem os cargos no governo Lula (PT).
Alvo de um processo que pode levar à sua expulsão do União Brasil, Sabino avaliou que a legenda tomou decisões “açodadas” e que pretende tentar seguir no partido por meio do diálogo. “Pelo bem do turismo, dos serviços, pelo bem do povo do Pará, vou permanecer no governo”, disse.
Leia maisA cúpula do União Brasil se reúne, neste momento, para analisar um processo que pede a expulsão do ministro por suposta infidelidade partidária. Também hoje, o ministro dos Esportes, André Fufuca, foi afastado do partido Progressistas (PP). A decisão do partido foi comunicada pelo presidente da legenda, Ciro Nogueira, dois dias depois do ministro declarar estar “ao lado” do presidente Lula.
O procedimento contra Celso Sabino no União Brasil foi aberto no último dia 30 e acusa o ministro de desrespeitar orientações da legenda, como o ultimato do partido para a entrega de cargos no governo Lula.
Em 18 de setembro, o União Brasil aprovou uma resolução que exigia que filiados ao partido deixassem, em até 24 horas, cargos ocupados no governo Lula. Desde então, Sabino tem tentado dialogar para garantir sua permanência na pasta pelo menos até a COP 30, marcada para novembro, em Belém.
Sabino chegou a pedir demissão do governo em 26 de setembro, mas afirmou que permaneceria no cargo até a semana seguinte para acompanhar o presidente em agendas da COP no Pará.
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