O Recife recebe, no dia 24 de outubro, a 35ª edição do Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF 2025), um dos principais encontros do setor no país. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Pernambuco (IBEF-PE), reunirá autoridades, economistas e lideranças empresariais para discutir os rumos da economia e do mercado financeiro brasileiro. Entre os palestrantes confirmados estão o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do BNDES Joaquim Levy e o economista e escritor Eduardo Giannetti. A programação contará ainda com as presenças do prefeito do Recife, João Campos, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.
Pela primeira vez realizado em Pernambuco, o congresso segue a tradição de acontecer na cidade de origem do presidente nacional do IBEF, o pernambucano José Emílio Calado. O evento é presidido, em sua edição local, pelo advogado e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco Antônio Mário Pinto. A jornada terá início às 9h, com palestra de João Campos, seguida por Joaquim Levy. À tarde, Raquel Lyra abrirá os trabalhos antes da palestra de Eduardo Giannetti. O encontro terá ainda a participação do ex-governador Paulo Câmara e painéis temáticos sobre inteligência artificial, inovação e gestão financeira.
Serviço
Evento: CONEF 2025 – Congresso Nacional de Executivos de Finanças
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou neste sábado (22) a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a Polícia Federal apontar risco iminente de fuga e descumprimento reiterado das medidas impostas na prisão domiciliar. A decisão cita a convocação de uma vigília por Flávio Bolsonaro nas proximidades da casa do pai e a violação da tornozeleira eletrônica como fatores que ameaçariam a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Na decisão que determinou a prisão de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que havia risco concreto de fuga e mencionou a proximidade da casa do ex-presidente com o Setor de Embaixadas Sul, em Brasília.
Segundo o despacho, o condomínio onde Bolsonaro cumpre medidas judiciais fica a cerca de 13 km do setor, onde está localizada a embaixada dos Estados Unidos — distância que pode ser percorrida em aproximadamente 15 minutos de carro. As informações são do portal g1.
Moraes destacou ainda que, no curso das investigações que levaram à condenação de Bolsonaro, foi apurado um plano para buscar asilo político na embaixada da Argentina. Para o ministro, esse histórico reforça o risco de evasão.
Segundo o despacho, a ordem de prisão foi motivada pela convocação de uma vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, feita por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na noite de ontem (21). Para Moraes, a mobilização poderia ser usada para obstruir a fiscalização da prisão domiciliar e das demais medidas impostas ao ex-presidente.
“Importante destacar, ainda, que o condomínio do réu está localizado a cerca de 13 km (treze quilômetros) do Setor de Embaixadas Sul de Brasília/DF, onde fica localizada a embaixada dos Estados Unidos da América, em uma distância que pode ser percorrida em cerca de 15 (quinze) minutos de carro. Rememoro que o réu, conforme apurado nestes autos, planejou, durante a investigação que posteriormente resultou na sua condenação, a fuga para a embaixada da Argentina, por meio de solicitação de asilo político àquele país”, escreveu o ministro.
Violação da tornozeleira e tentativa de fuga
No documento, Moraes afirmou que o Centro de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou ao STF que houve violação da tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado. Para o ministro, o registro “constata a intenção do condenado de romper o equipamento para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
O ministro também destacou que esta não seria a primeira tentativa. Ele lembrou que, durante a investigação que resultou na condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe, houve plano para buscar asilo político na embaixada da Argentina.
Proximidade com embaixadas e risco adicional
Moraes acrescentou que a casa de Bolsonaro, em condomínio no Jardim Botânico (DF), fica a cerca de 13 quilômetros do Setor de Embaixadas Sul, onde está localizada a embaixada dos Estados Unidos — um trajeto que, segundo ele, pode ser percorrido em menos de 15 minutos de carro.
Para o ministro, essa proximidade reforçava o risco de que Bolsonaro tentasse reproduzir a estratégia que já havia sido identificada nas investigações.
Além disso, Moraes citou que Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, aliados do ex-presidente, deixaram o país para tentar escapar de decisões judiciais, o que, segundo ele, aumenta o risco de evasão.
Ao tomar conhecimento pelo blog, através da coluna de hoje, assinada por Larissa Rodrigues, de que a Secretaria de Educação de Pernambuco fez operações com o BRB, banco estatal de Brasília, envolvido no escândalo do Banco Master, o deputado Waldemar Borges (PSB) antecipou que na próxima segunda-feira entrará com um pedido de informações a governadora Raquel Lyra.
“Na próxima semana, vou apresentar Pedido de Informação para saber qual foi o critério que fez a governadora retirar dinheiro da educação de Pernambuco de uma instituição pública, sólida, como é o Banco do Brasil, para colocar num BRB, cujos indícios de má gestão já são de conhecimento do mercado faz muito tempo.
Queremos saber por que, e desde quando, o dinheiro destinado às escolas do Estado está sendo administrado por essa turma do BRB/Banco Master e que vantagens isso trouxe para Pernambuco”, disse, em nota ao blog.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em Brasília na manhã deste sábado, quando Jair Bolsonaro foi preso preventivamente por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Michelle viajou para Fortaleza, no Ceará, onde lidera um encontro regional do PL Mulher, movimento feminino do partido no qual atua como presidente nacional. Após o ocorrido, no entanto, anunciou que a agenda será assumida pela vice-presidente da organização, a deputada federal Rosana Valle (PL-SP).
Em resposta à prisão do marido, Michelle publicou uma mensagem nos stories de seu perfil no Instagram. “Nós não vamos desistir da nossa nação”, escreveu. Ela também disse que confia na Justiça de Deus e afirmou que está confiante de que “o Senhor dará o Escape, assim como fez em 2018, quando ele foi vítima de uma facada, planejada para matá-lo, por um ex-militante psolista. A mensagem também termina com uma citação a um versículo bíblico e agradece pelas orações de apoiadores. As informações são do jornal O Globo.
Antes, logo após o anúncio da prisão, a ex-primeira-dama também havia publicado uma mensagem religiosa nos stories. Na imagem postada, aparecia a íntegra do salmo — que fala sobre proteção, vigilância divina e amparo em momentos de dificuldade.
A prisão do ex-presidente foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocar apoiadores para uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente ao longo dos próximos dias, na medida em que se aproximava o prazo para o cumprimento de sua condenação na trama golpista.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou, em despacho encaminhado neste sábado (22), que havia indícios de que Jair Bolsonaro pretendia utilizar uma aglomeração de apoiadores para dificultar a fiscalização de sua prisão domiciliar.
Segundo o texto, o conteúdo da convocação para uma “vigília” em frente ao local onde Bolsonaro deveria cumprir as medidas impostas pela Justiça “indica a possível tentativa de utilização de apoiadores do réu Jair Messias Bolsonaro (…) com a finalidade de obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar pela Polícia Federal e pela Polícia Penal do Distrito Federal”. As informações são do portal g1.
Moraes escreveu também que as manifestações do senador Flávio Bolsonaro no vídeo de convocação tinham “caráter beligerante em relação ao Poder Judiciário”, especialmente ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro apontou ainda a “reiteração da narrativa falsa de que a condenação de Jair Bolsonaro seria consequência de perseguição ou de uma suposta ‘ditadura’ do STF”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro violou o uso de tornozeleira eletrônica e tinha elevado risco de fuga, segundo informa a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva do ex-presidente, neste sábado (22).
Bolsonaro foi preso preventivamente nesta manhã pela Polícia Federal, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do portal g1.
De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, a medida foi adotada após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, na noite de sexta-feira (21).
Moraes entendeu que “eventual realização da suposta ‘vigília’ configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”.
Na decisão, Moraes também citou que o ex-presidente violou o equipamento de monitoramento eletrônico às 0h08 deste sábado, o que, segundo o ministro, “constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou, ontem (21), uma vigília religiosa em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato desencadeou a prisão preventiva do ex-presidente, determinada para garantir a ordem pública. Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar chama apoiadores para um encontro de oração “pela saúde de Bolsonaro e pela liberdade no Brasil”.
No convite, Flávio cita provérbios da Bíblia e afirma: “vem com a gente, vamos lutar.” “Nesse primeiro momento a gente vai buscar o Senhor dos exércitos. Eu te convido para uma vigília que começa neste sábado”, disse o senador. “Vamos pedir a Deus que aplique a sua justiça […]. E com a sua força, a força do povo, a gente vai reagir e resgatar o Brasil desse cativeiro que ele se encontra hoje.” As informações são do portal Metrópoles.
A defesa do ex-presidente pediu, também nesta sexta, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorize o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses, pela condenação na trama golpista, em casa.
Os advogados apresentaram ao Supremo uma série de laudos médicos atualizados e pediram que ele não vá para regime fechado em presídio.
A solicitação foi feita em caráter excepcional e humanitário. Os argumentos dos advogados são de que jurisprudência do STF firma entendimento no sentido de que a prisão domiciliar humanitária deve ser concedida quando: comprovada doença grave; demonstrada debilidade concreta; e evidenciada a impossibilidade de tratamento eficaz no cárcere.
Em 10 relatórios e um laudo apresentados ao STF, os advogados alegam que Bolsonaro apresentou:
A existência de doença grave de natureza múltipla (cardiológica, pulmonar, gastrointestinal, neurológica e oncológica).
A presença de sequelas permanentes e irreversíveis decorrentes de trauma abdominal e intervenções cirúrgicas sucessivas.
A necessidade de tratamento contínuo, monitorização multifatorial e possibilidade de intercorrências súbitas potencialmente fatais.
A absoluta incompatibilidade entre tais condições e o ambiente prisional, que não dispõe da infraestrutura necessária para manejo clínico e emergencial adequado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é o único alvo da decisão de prisão preventiva deste sábado (22), segundo apurou a TV Globo. Os outros condenados no núcleo crucial da trama golpista não foram alvo de mandados semelhantes.
Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado, em cumprimento a um mandado autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No mandato de prisão, o ministro disse que a prisão deveria ser cumprida no início da manhã deste sábado “observando que a medida deverá ser cumprida com todo o respeito à dignidade do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, sem a utilização de algemas e sem qualquer exposição midiática”. Com informações do portal g1 e do jornal O Globo.
Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram à TV Globo, na manhã deste sábado (22), que ainda não tinham sido informados da prisão do político até as 6h40.
Os carros da Polícia Federal chegaram ao condomínio em que Bolsonaro mora, em Brasília, por volta das 6h, e deixaram o local cerca de meia hora depois. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa no momento da detenção.
O ex-presidente foi levado diretamente para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso neste sábado (22). A prisão é preventiva e foi solicitada pela Polícia Federal. Segundo as informações iniciais, não se trata do cumprimento de pena, mas de uma medida cautelar.
Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas. As informações são do portal g1.
Em nota oficial, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O g1 apurou que a prisão de Bolsonaro foi motivada por garantia de ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar, na noite de ontem (21), uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente. A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.
Por que o Governo Raquel colocou dinheiro da Educação no BRB?
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
A gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) à frente de Pernambuco transferiu recursos da Educação do Estado para o Banco de Brasília, o BRB. Na última semana, o BRB apareceu no noticiário nacional por causa do envolvimento com o Banco Master, aquele que teve o dono, Daniel Vorcaro, preso pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Guarulhos (SP), ao tentar sair do país, na noite da última segunda-feira (17).
Daniel Vorcaro foi preso em operação da PF contra a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram Sistema Financeiro Nacional. A Operação Compliance Zero também investiga crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.
Ocorre que o governo de Raquel Lyra transferiu R$ 200 milhões do ‘Programa Investe Escola’ para o BRB, uma empresa de economia mista, de capital aberto, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal, liderado atualmente pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
O Programa Investe Escola tem como finalidade facilitar e agilizar a manutenção das estruturas físicas das unidades de ensino do Estado, transferindo recursos para as gestões escolares, de forma que os gestores, profundos conhecedores das necessidades de cada edifício, tenham autonomia e resolvam problemas estruturais com rapidez. É uma iniciativa do Governo Paulo Câmara, anterior ao de Raquel, e foi idealizada pelo ex-secretário de educação Marcelo Barros.
Na época do Governo de Paulo Câmara, os recursos do Investe Escola eram operados pelo Banco do Brasil. Mas a gestão de Raquel Lyra mudou a operação para o BRB, não se sabe por qual razão. É preciso que o Poder Executivo venha a público explicar porque decidiu tirar os recursos de uma instituição sólida e secular como o Banco do Brasil e transferir para o BRB.
Outra indagação é: como se deu o processo de escolha dessa nova instituição para operar tantos milhões do povo de Pernambuco? É bom lembrar que o BRB tentou comprar o Banco Master, mas foi impedido pelo Banco Central, em setembro deste ano, porque a operação apresentava “riscos excessivos”.
Em resumo, se o Banco de Brasília (BRB) tivesse adquirido o Banco Master, estaria em maus lençóis agora, porque teria comprado uma instituição com falência irreversível. Essa aquisição poderia causar um prejuízo imenso a Pernambuco, que veria todo o dinheiro do Investe Escola correndo o risco de evaporar.
A camaradagem do BRB com o Master – O Banco Central (BC) continua em cima das relações entre BRB e o Banco Master. Documentos internos da supervisão do BC citam indícios de que o Banco Master pode ter vendido ao BRB as mesmas carteiras de crédito duas vezes. A análise de equipe técnica do BC é feita a partir das carteiras que teriam sido adquiridas pelo Master da empresa Tirreno sem realizar qualquer pagamento e, logo em seguida, cedidas ao banco público, com pagamento imediato. A PF investiga suspeitas de irregularidades na venda pelo Master para o BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal.
Transferências – O presidente afastado do BRB, Paulo Henrique Costa, continuou a autorizar transferências substanciais para o Banco Master mesmo depois de um alerta formal emitido pelo BC. A informação é de Malu Gaspar, do jornal O Globo. Segundo a colunista, o BRB obteve autorização regulatória para intervir no Banco Master e, embora o alerta do BC tenha identificado riscos financeiros relevantes e irregularidades na transferência de R$ 12,2 bilhões, os repasses ao banco privado persistiram.
Defesa de Bolsonaro – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 70 anos, solicitou a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, o cumprimento da sua pena de 27 anos e 3 meses em prisão domiciliar humanitária, por motivos de saúde. A petição foi enviada ontem (21). Os advogados argumentaram que Bolsonaro está com a saúde “profundamente debilitada” e citaram suas três idas ao hospital desde sua prisão domiciliar. A informação é do Portal Poder 360.
Para Ramagem não vai dar – Já o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) teve a prisão preventiva decretada, ontem, pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele é investigado por fugir para os Estados Unidos (EUA). O ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) havia sido condenado pela Corte a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. O congressista está submetido a medidas cautelares, como a proibição de se ausentar do país, sendo obrigado a entregar todos os passaportes.
Direto de Brasília – Dois dias antes da convenção do PSDB, da qual sairá eleito, por unanimidade, novo presidente do PSDB, o deputado Aécio Neves (MG) estará no podcast ‘Direto de Brasília’, comandado pelo titular deste blog, em parceria com a Folha de Pernambuco. Na pauta, seus planos para soerguer o partido, que perdeu grandes lideranças, governadores e prefeitos. Também o quadro nacional, a sucessão presidencial e nos Estados, incluindo Minas. Aécio tem defendido a retomada de bandeiras históricas do PSDB, como responsabilidade fiscal e modernização da gestão pública, para reconstruir a identidade tucana.
CURTAS
SEM TARIFAÇO – O presidente da Frente Parlamentar Brasil–Estados Unidos, deputado federal Eduardo da Fonte (PP), celebrou a ordem do presidente Donald Trump que removeu mais 200 itens da lista de exceções do tarifaço. Segundo o deputado, a decisão é resultado do diálogo tanto do Governo Federal quanto da Câmara dos Deputados.
O QUE DISSE DUDU – “Essa decisão do presidente Trump é racional e inicia um processo de retomada da competitividade dos produtores agrícolas no mercado internacional. A notícia é boa e dá um respiro aos empresários brasileiros, mas ainda precisamos trabalhar para retirar as taxas sobre outros produtos que ainda afetam a nossa indústria”, afirmou o deputado.
JOÃO EM FESTA – O prefeito do Recife, João Campos (PSB), comemorou que a prefeitura da capital tenha recebido o prêmio de melhor cidade do mundo em saúde e estilo de vida, disputando com mais de 50 países. Segundo o gestor, é resultado da maior expansão da atenção básica entre as capitais, e a maior contratação de profissionais da história.
Perguntar não ofende: Por que os recursos do Investe Escola foram parar no BRB?
O mercado financeiro encerrou a semana em clima de tensão, hoje. Enquanto o dólar registrou forte valorização, de 1,18%, a B3 (Bolsa de Valores) operou no vermelho, fechando aos 154.770,10 pontos – queda de 0,39%. Investidores reagem ao cenário externo depois do feriado da Consciência Negra. As informações são do Poder360.
A moeda norte-americana teve um dia de forte alta, superando a barreira dos R$ 5,40, cotada a R$ 5,401. A valorização de mais de 1% da moeda norte-americana é explicada, principalmente, por dados fortes nos Estados Unidos. O desempenho se dá 1 dia depois do recuo do presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), sobre as tarifas de importação.
O mercado continua levando em conta as incertezas sobre as tarifas comerciais prometidas pelo governo Trump, o que resulta em uma corrida de investidores para a segurança da moeda americana. Na quinta-feira, Trump flexibilizou as sobretaxas de diversos produtos agrícolas brasileiros.
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou, hoje, que 238 produtos brasileiros foram retirados do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Segundo Alckmin, a decisão anunciada pela Casa Branca representa “um passo importante” na negociação bilateral e melhora a competitividade de setores exportadores brasileiros, especialmente alimentos. As informações são do portal G1.
Depois de o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciar que 238 produtos brasileiros foram retirados do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, detalhou o tamanho do impacto real da medida e os desafios que permanecem.
Segundo Prazeres, 22% das exportações brasileiras aos EUA seguem sujeitas às sobretaxas de 40% – ou de 10% somadas aos 40%, dependendo do produto. Outros 15% ainda enfrentam apenas a tarifa extra de 10%.
Na outra ponta, 36% do que o Brasil vende aos EUA está totalmente livre de tarifas adicionais. E 27% está sujeito às chamadas tarifas horizontais da Seção 232, aplicadas a setores como siderurgia, alumínio e autopeças.
Quanto isso representa em valores
Com base nas exportações brasileiras de US$ 40,4 bilhões para os EUA em 2024, o governo fez a seguinte divisão:
US$ 8,9 bilhões seguem sob o tarifaço de 40%;
US$ 6,2 bilhões continuam com tarifa extra de 10%;
US$ 14,3 bilhões estão isentos de sobretaxas;
US$ 10,9 bilhões são afetados pelas tarifas da Seção 232.
O governo destacou que a decisão de Trump desta quinta-feira (21) — que retirou a alíquota adicional de 40% de parte dos produtos — representa uma queda de 37% na parcela do comércio brasileiro que estava sujeita ao tarifaço desde julho.
Por outro lado, a fatia das exportações livres de tarifas adicionais aumentou 42% desde o início da crise.
Indústria preocupa mais que o agro
A avaliação interna do governo é que, apesar do alívio para alimentos como carne e café, o setor industrial segue sendo o ponto mais sensível nas negociações. As exportações industriais têm maior valor agregado e conteúdo tecnológico, e sofrem mais com perdas de mercado.
Substituir mercados é mais difícil para produtos industriais, especialmente aqueles feitos sob encomenda. A Embraer, por exemplo, continua enfrentando tarifa de 10% sobre aeronaves.