Se o leitor não conseguiu acompanhar o tributo do Sextou à cantora, compositora e pianista Angela Ro Ro, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
Se o leitor não conseguiu acompanhar o tributo do Sextou à cantora, compositora e pianista Angela Ro Ro, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
Raquel no palanque de Tarcísio
Como todo Nordeste, Pernambuco é santuário lulista. Por isso, estrategistas e marqueteiros da governadora Raquel Lyra (PSD) têm pregado um segundo palanque em harmonia com o projeto de reeleição do presidente Lula, que tem como aliado número um e prioritário no Estado o prefeito do Recife, João Campos (PSB), pré-candidato a governador, favorito em todas as pesquisas de intenção de voto.
A tendência da governadora, entretanto, será seguir o seu novo partido. Presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab reafirmou, na última quinta-feira, preferência pela candidatura ao Planalto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atualmente filiado ao Republicanos, mas com chances de migrar para o PL, caso a direita se una em torno da sua candidatura, cenário bastante provável, com o afunilamento do processo em abril.
Leia maisIsso forçará Raquel a se posicionar, saindo de cima do muro, postura que adotou desde que foi ao segundo turno contra Marília Arraes em 2022, não assumindo a candidatura de Lula, tampouco a de Bolsonaro. Assim, ganhou maciçamente os votos dos bolsonaristas e parte do centro-esquerda que rejeitava a alternativa Marília. Mas o que pesou, fortemente, para sua vitória foi a comoção provocada pela morte do marido.
Em política, a história só se repete como tragédia ou farsa. O desafio da reeleição de Raquel se aproxima e ficar em cima do muro não será recomendável. Tarcísio é o único candidato da direita mais competitivo, segundo as pesquisas. Única mulher chefe de Estado do Nordeste filiada ao PSD não vai soar bem para a governadora destoar da orientação nacional do seu partido, abrindo um palanque dois para Lula.
Forçadamente, terá que abraçar o projeto Tarcísio de Freitas, assumindo, consequentemente, o palanque bolsonarista no Estado. Mas isso não se dá agora. O tempo vai se encarregar, provavelmente em abril, quando o calendário eleitoral exige uma tomada de posição. Kassab tem dito a Tarcísio que Raquel assumiu o compromisso de marchar junto com uma candidatura própria do PSD, seja o governador de São Paulo ou o governador do Paraná, Ratinho Júnior, segunda opção de Kassab, conforme ele tem dito em todas as entrevistas.
O QUE DISSE KASSAB – “O PSD tem como decisão apoiar o Tarcísio caso ele seja candidato. E, se ele não for, nós temos dois pré-candidatos dentro do partido, dois governadores muito bem avaliados: Ratinho e Eduardo Leite”, disse Kassab, em entrevista na última quinta-feira, após elogiar o senador Flávio Bolsonaro (PL-R), cuja candidatura havia sido autorizada pelo pai Bolsonaro dois dias antes. “Desejo boa sorte ao Flávio. Se o Tarcísio não for candidato, nós vamos apoiar um dos dois [Ratinho ou Leite]. Isso não quer dizer que possamos estar juntos no segundo turno”, enfatizou.

André segue Kassab – Ministro da Pesca, dentro da cota do PSD e indicado pessoalmente por Kassab, o pernambucano André de Paula, embora hoje elogie Lula, terá também que apoiar o candidato do seu partido, seja Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior ou Eduardo Leite. Diferente da governadora, que tem o poder da caneta e da máquina, André serve hoje ao Governo Lula por ser apadrinhado de Kassab, a quem deve se reportar como verdadeiro cão de guarda, fiel ao extremo.
A última e só com Flávio – A última pesquisa Genial/Quaest de 2025 com os cenários eleitorais do ano que vem será divulgada na próxima quinta-feira com uma novidade: será a primeira rodada sem Jair Bolsonaro — e também sem Michelle e Eduardo. O único nome testado do clã é o de Flávio Bolsonaro. Na véspera, quarta-feira, a Quaest divulga a avaliação do governo Lula. A pesquisa de campo começou na quinta-feira passada e terminou ontem. Foram entrevistados presencialmente 2.004 eleitores de 16 anos ou mais em todo o Brasil.
Candidatura de filho sofre resistências – Alvo de resistência por parte de caciques do Centrão, a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto também enfrenta percalços nos principais setores que deram sustentação ao governo do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Representantes do agronegócio, líderes evangélicos e integrantes da bancada da segurança pública colocam em dúvida a capacidade eleitoral do parlamentar para impedir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e indicam ver o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como nome mais bem posicionado para reorganizar a direita na disputa do ano que vem.

O bolo de Renan – Anunciado como a estrela do ato que deu início às obras do Arco Metropolitano, na última quinta-feira, o ministro de Transportes, Renan Filho, não deu o ar da sua graça. Dizem que não quis se comprometer com o projeto por causa da baixíssima capacidade de execução de obras por parte da governadora. Há outra versão também: a parte de responsabilidade e envolvimento da União, através de recursos federais, via PAC, será o segundo trecho, o sul. De qualquer forma, foi um bolo. Afinal, a presença dele foi confirmada pela assessoria da governadora.
CURTAS
CONFRAS 1 – Esta será uma semana repleta de confraternizações. Na quarta-feira, o empresário João Carlos Paes Mendonça recebe um grupo de jornalistas durante almoço no auditório do Empresarial JCPM Trade Center. No dia seguinte, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), comemora seu aniversário em clima de confra na Casa Estação da Luz, em Olinda.
CONFRAS 2 – No sábado, será a vez do presidente da Assembleia Legislativa e presidente do PSDB, Álvaro Porto, e seu filho Gabriel Porto, este candidato a deputado estadual também. O evento está marcado na fazenda em Canhotinho, a Granja Canaã, a partir de meio-dia. Já a de Miguel Coelho, pré-candidato ao Senado, que seria na quinta-feira, foi cancelada em razão de atropelos de última hora em sua agenda.
FUNDO ELEITORAL – Um Orçamento com viés eleitoral está marcado para ser votado na próxima quinta-feira: a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), aprovada em 4 de dezembro pelo Congresso, consolida diretrizes orientadas menos pela sustentabilidade fiscal ou pela ampliação de garantias sociais e mais pela lógica política das eleições. Ao blindar os fundos eleitoral e partidário de bloqueios, o texto do Projeto de Lei do Congresso Nacional 2 de 2025 indica que a prioridade não são as contas públicas nem a proteção social, mas o calendário eleitoral.
Perguntar não ofende: Raquel sobe no palanque de Lula ou no de Bolsonaro?
Leia menos
Da Folha de S.Paulo
As urnas confirmaram o que as pesquisas eleitorais já apontavam e o ex-deputado de ultradireita José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14), derrotando a governista Jeannette Jara, e irá governar o Chile a partir do ano que vem.
Com 83% dos votos apurados, o candidato do Partido Republicano recebeu 58,6% dos votos válidos, enquanto a candidata do Partido Comunista recebeu 41,48%, de acordo com dados preliminares do Serviço Eleitoral do Chile.
Leia maisPresidente mais à direita no Chile desde a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), Kast, de 59 anos, tentava, pela terceira vez, ser presidente. A ordem pública e o controle da imigração irregular foram temas decisivos para a vitória de Kast neste domingo, em eleições presidenciais que também marcaram a volta do voto obrigatório.
Embora o Chile tenha uma baixa taxa de homicídio em comparação a vizinhos, é um dos países que mais se preocupa com a questão da criminalidade.
Ambos os candidatos prometiam proteger a fronteira norte, controlar a entrada de imigrantes, sobretudo da Venezuela, e combater o crime organizado, mas Kast propôs ações mais severas. Ele chegou a prometer expulsões em massa de imigrantes, depois recuando para corte de acesso a serviços básicos a estrangeiros vivendo irregularmente no país, e prisões isoladas para líderes do tráfico.
Ainda assim, em comparação com suas tentativas anteriores, desta vez ele moderou seu discurso. O advogado evitou entrar em questões de direitos humanos, casamento igualitário ou a ditadura de Pinochet. Ele prometeu buscar aliados para criar um “governo de emergência” e combater a criminalidade.
A eleição de Kast também representa o fim de um ciclo histórico para o país, iniciado após os protestos massivos de rua de 2019, que culminaram na vitória do esquerdista Gabriel Boric há quatro anos, e as tentativas de redigir uma nova Constituição.
Kast, que é advogado ultracatólico e ex-congressista, pode se tornar o primeiro presidente a apoiar publicamente o ex-ditador Augusto Pinochet. No entanto, sua estratégia nesta eleição é não falar de suas convicções ultraconservadoras e enfatizar que o Chile enfrenta uma grande crise de segurança, atribuindo isso à administração de Gabriel Boric, da qual Jara fez parte, apesar de as taxas de homicídio serem baixas na região.
Ele recebeu uma ligação de Jara e do presidente Gabriel Boric, para quem havia perdido as eleições em 2021. Também recebeu o apoio de dois ex-concorrentes à direita no primeiro turno, Evelyn Matthei e Johannes Kaiser.
“A democracia falou alto e claro. Acabei de falar com o presidente eleito, José Antonio Kast, para desejar-lhe sucesso para o bem do Chile”, escreveu Jara, em sua conta no X. “É na derrota que mais aprendemos e onde se fortalece o nosso compromisso democrático”, discursou a esquerdista em seguida. “Continuarei trabalhando por mais oportunidades, mais segurança e para que o progresso chegue em todo o Chile.”
Boric parabenizou Kast pela vitória e disse que irá colaborar com o presidente eleito. “Quero que saiba que, como presidente da República, estarei sempre à disposição para colaborar com o país”, declarou o presidente, convidando também o líder republicano para uma reunião no Palácio La Moneda nesta segunda-feira (15). Kast, por sua vez, expressou que espera “uma transição ordenada e respeitosa, e que gostaria muito de ouvir as opiniões [de Boric] e sua visão para o país a partir de 11 de março”.
Ao longo da campanha, Kast fez acenos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora tenha dito em um debate que não pretende replicar a política anti-imigração nos moldes do aliado, com perseguição aos estrangeiros em situação ilegal.
Também fez acenos ao presidente da Argentina, Javier Milei, dizendo que recebeu uma ligação dele no primeiro turno e que pretende manter uma boa relação com os argentinos e outros vizinhos, como Bolívia e Peru.
Kast votou por volta das 10h em Paine. “O Chile tem uma tradição e quem ganhar será o presidente de todos os chilenos. Os temas que nos preocupam não têm cor política, podemos ter diferenças, mas isso não deve afetar a população”, afirmou ao responder sobre como será a transição de governo com Gabriel Boric.
Jara votou no início da tarde em Conchalí (norte de Santiago), foi caminhando até o colégio Poeta Federico García Lorca, onde ela estudou na juventude. No percurso, acompanhada de sua família e de políticos aliados, parou para tirar fotos com apoiadores. “Foi um caminho longo, após um ano que começou com vitória para o Chile, com a aprovação da reforma da Previdência para incluir mais beneficiados, o que muito me orgulha”, disse.
O presidente Gabriel Boric, que em novembro votou com Violeta, sua filha de cinco meses nos braços, neste domingo caminhou até uma escola de Punta Arenas (sul do país). Ao responder se a avaliação que os chilenos fazem de seu governo poderia afetar os resultados, o líder minimizou essa possibilidade. “Não acho que seja um plebiscito sobre o meu governo, o Chile está decidindo o seu futuro.”
Ao emitir seu voto, a ex-presidente Michelle Bachelet relembrou a importância de respeitar a democracia e a vontade popular.
De acordo com o Servel (Serviço Eleitoral do Chile), quase 15 milhões de cidadãos estavam aptos para votar no Chile e no exterior. As multas para os eleitores ausentes e que não cumpriram com algum dos motivos aceitos para não votar (como doença, estar fora do país ou a pelo menos 200 quilômetros do local de votação) vão de 30 mil a 130 mil pesos chilenos (de R$ 108 a R$ 611).
Leia menos
Por Estadão Conteúdo
Parlamentares ligados à esquerda comemoram a renúncia de Carla Zambelli (PL-SP) de seu mandato como deputada federal. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, cobrou a cassação do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).
“A renúncia não produz qualquer efeito jurídico: não apaga os fatos, os crimes e nem os efeitos da condenação. Ou a Mesa cumpre imediatamente a Constituição e as decisões do STF, ou continuará incidindo em omissão inconstitucional, passível de caracterizar, em tese, crime de responsabilidade e prevaricação”, escreveu Lindbergh Farias em seu perfil no X.
Leia mais“A pergunta permanece: quando será finalmente cumprida a decisão judicial que determina a perda do mandato de Alexandre Ramagem?” questionou o petista.
Outros deputados destacaram que a renúncia não reverte a inelegibilidade de Zambelli, que está presa na Itália e foi condenada por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Renunciou! Carla Zambelli, presa na Itália e aguardando extradição para o Brasil, renunciou ao mandato, tentando escapar da inelegibilidade, mas não vai adiantar nada, porque a Constituição Federal é explícita: ‘perderá o mandato o deputado ou senador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado'”, afirmou Ivan Valente (Psol-SP), também no X.
Rogério Correia (PT-MG) também focou na inelegibilidade e elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Zambelli se afasta da Câmara, mas não vai fugir da inelegibilidade. A Câmara se acovardou diante da bancada da extrema direita e não cassou a deputada golpista, condenada com trânsito em julgado. Parabéns ao STF pela firmeza na defesa da democracia”, afirmou o deputado.
A Câmara dos Deputados informou neste domingo, por meio de nota, que Zambelli comunicou a renúncia de seu mandato à secretaria-geral da mesa da Casa. Na mesma nota, a Câmara confirmou que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a convocação do suplente, Deputado Adilson Barros (PL-SP) para tomar posse.
Leia menos
A Chegada do Natal da Imbiribeira reuniu emoção, alegria e grande participação popular neste domingo (14), na Rua Varsóvia. Idealizado por Letícia Galindo, o evento teve como proposta fortalecer os laços comunitários, cuidar das pessoas e espalhar esperança no período natalino. A celebração contou com a presença do presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, e reuniu diversas famílias, com atividades que animaram especialmente as crianças da comunidade.
Durante a programação, Sebastião Oliveira destacou a importância das parcerias políticas e sociais para fortalecer o projeto do partido em Pernambuco e convidou Letícia Galindo para compor a chapa como pré-candidata a deputada federal. “Participar de um momento como este, construído por várias mãos, é reconhecer o esforço conjunto de quem acredita em uma política diferente, mais humana e comprometida com o povo”, afirmou. Letícia Galindo agradeceu o apoio: “Tudo isso só foi possível graças a Sebastião Oliveira. Somos gratos pela atenção que deu à nossa ideia e pelo seu comprometimento”.
A deputada federal Maria Arraes participou, na tarde deste domingo (14), de uma mobilização realizada na Rua da Aurora, no Recife, contra o Projeto de Lei da Dosimetria. A proposta, aprovada na última quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados, reduz as penas de condenados pelos atentados contra a democracia ocorridos em 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o ato, a parlamentar circulou entre os manifestantes, dialogou com militantes e, em seguida, subiu ao trio elétrico ao lado de outras lideranças políticas e representantes de movimentos sociais. Em seu discurso, Maria Arraes criticou a decisão da Câmara e repudiou o avanço do projeto. “Não vamos aceitar absurdos como reduzir penas ou anistiar quem tentou contra a nossa democracia. A democracia não é moeda de troca, e a vontade do povo não pode ser tratada com desprezo. Esperamos que o Senado derrube esse PL”, afirmou.
Depois de passar por exame de ultrassom neste domingo (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu recomendação da equipe médica para realização de uma nova cirurgia. De acordo com o advogado João Henrique Nascimento de Freitas, o procedimento seria realizado para tratar duas hérnias inguinais.
“A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no Pr. Jair Bolsonaro. Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, afirmou o advogado no X. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNa última sexta-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de exame de ultrassonografia. O ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.
Moraes autorizou a realização do exame no local onde o ex-presidente está custodiado, nos termos solicitados pela defesa. Os advogados solicitaram a visita do médico Bruno Luís Barbosa Cherulli com equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda de Bolsonaro.
Nesta semana, os advogados também fizeram um novo pedido em relação a visitas. A defesa propôs um cadastro prévio somente de Michelle Bolsonaro e dos filhos do ex-presidente diretamente na Superintendência da PF, com visitas de segunda a sexta, sem a necessidade de novos pedidos judiciais semanais repetitivos.
Moraes, no entanto, negou o pedido e manteve as regras atuais para as visitas, com necessidades de autorização judicial. Para o ministro, “não há qualquer motivo razoável para que sejam feitas alterações” nos procedimentos.
Leia menos
O organizador da Corrida Arcoverde City, o nutricionista Guilherme Gabriel, usou as redes sociais neste domingo (14) para esclarecer os motivos que levaram ao adiamento do evento, que estava programado para ocorrer hoje, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. A prova, que teve os kits esgotados há mais de dois meses, acabou não sendo realizada por falta de estrutura no local.
Em nota divulgada pela organização, a Corrida Arcoverde City informou que precisou adiar a prova após problemas com a empresa responsável pela montagem da arena. “Contratamos a empresa de estrutura e nos deixaram na mão. Estamos aqui em frente à arena e só tem três tendas”, diz o comunicado. Segundo a organização, uma nova data será anunciada nos próximos dias.
Leia maisNos stories do Instagram, Guilherme Gabriel afirmou que o planejamento do evento não foi feito de última hora e que a estrutura principal já estava formalizada com antecedência. “Desde agosto a gente foi à prefeitura falar sobre alguma data, falar sobre o nosso projeto, que a gente queria incentivar a prática do esporte na nossa cidade. Desde 1º de setembro a parte principal da nossa arena estava formalizada. Então não foi algo de última hora”, afirmou. Segundo o organizador, apesar dos acordos firmados dos quais ele apresentou prints em conversas no Whatsapp, nada foi entregue no dia da prova.

Guilherme relatou ainda que, no início de dezembro, fechou com uma empresa privada da cidade a estrutura, o som e o gerador. No entanto, dois dias antes do evento, o fornecedor desistiu. “Na sexta-feira agora, ele veio falar que conseguiu uma licitação na cidade vizinha e não vai conseguir comparecer no meu evento. Eu cheguei e perguntei pra ele: ‘rapaz, como tu se compromete comigo e vem falar isso agora, sexta-feira, dois dias antes do evento?’”, desabafou.

A partir da desistência, segundo Guilherme, começou uma série de tentativas frustradas para garantir a estrutura mínima da prova, como o pórtico, o grid e os disciplinadores. “Eu falei com mais de oito pessoas de estrutura, tanto da cidade de Arcoverde quanto de cidades vizinhas. Muitos não podiam, até porque estava em cima. Quem se lasca é quem faz o evento. Quem leva a culpa somos nós, por incompetências das outras pessoas”, afirmou.
O organizador contou que apenas um fornecedor respondeu, oferecendo parte da estrutura, mas sem gerador. “Eu fui e fechei com ele na sexta-feira à tarde. A gente falou com a prefeitura que tinha dado errado com a estrutura e que a gente estava tentando achar um gerador”, disse. Segundo ele, houve promessa de solução, que não se concretizou. “Na manhã do sábado, a pessoa falou que estava pegando as peças no galpão, às 7h, um dia antes do evento. Mas ficou aquele disse me disse, uma bola de neve sem fim”, relatou.
Guilherme afirmou que ficou sem alternativas. “Os prestadores de serviço simplesmente ficaram: ‘vou dormir, vou beber, vou fazer o que eu quiser e não vou responder esse menino’. E a gente ficou totalmente sem estrutura”, disse. Ele também destacou que não havia tempo hábil para montagem. “O cara do som estava lá esperando esse palco ser montado. Quem monta um palco em uma hora? Não existe isso”, completou.
Apesar dos problemas estruturais, o organizador ressaltou que outros aspectos da corrida estavam prontos. “Tinha água, mais de trinta caixas, placas de quilometragem, ambulância, viatura, caminhão-pipa no percurso. A gente tentou fazer de alguma forma, mas não ia ser a mesma corrida. Ia ser só mais uma corrida, e a gente não quer isso”, afirmou.
Ao final do pronunciamento, Guilherme Gabriel agradeceu o apoio dos participantes e anunciou que novos esclarecimentos serão divulgados. “Amanhã vocês vão ver um pronunciamento muito importante. Vamos colocar a nova data e explicar como vai funcionar o reembolso para quem quiser. Não se preocupem, vocês não vão ficar sem apoio”, disse.
Leia menos
Manifestantes fizeram um ato no Recife, neste domingo (14), para protestar contra o projeto de lei que reduz o tempo de prisão de condenados por tentativa de golpe de Estado, o chamado “PL da Dosimetria”.
A manifestação começou às 14h e ocorreu em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana. O ato faz parte de uma mobilização nacional convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. As informações são do g1 Pernambuco.
Leia maisO texto do “PL da Dosimetria” já aprovado pela Câmara dos Deputados prevê que:
Políticos e lideranças da esquerda utilizaram um carro de som para gritar palavras de ordem contra o projeto, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na quarta-feira (17).
Se o projeto for aprovado também na Câmara Alta, o ex-presidente Jair Bolsonaro – condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por comandar um plano para dar um golpe de Estado – pode ter de passar menos tempo na cadeia.

Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito podem acontecer ao mesmo tempo, e, em razão disso, podem ter suas penas somadas.
Com o PL da Dosimetria, o crime de golpe de Estado deve absorver o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e isso pode mudar drasticamente o cenário para os condenados, incluindo Jair Bolsonaro.
Veja outras capitais em que houve protesto:

A defesa de Carla Zambelli (PL-SP) diz que a renúncia dela ao cargo de deputado federal “contribui para reduzir a tensão institucional”. Zambelli entregou a carta de renúncia à Câmara dos Deputados neste domingo (14), dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a perda de mandato da deputada (leia mais abaixo).
“A renúncia da deputada Carla Zambelli foi uma decisão técnica e juridicamente orientada, não um ato emocional. O Plenário da Câmara dos Deputados optou por não cassar o mandato, o que caracteriza vitória institucional no âmbito do Poder Legislativo”, diz o advogado Fábio Pagnozzi. “A opção pela renúncia, adotada por boa-fé, preserva direitos, fortalece sua posição no processo de extradição em curso no exterior e, ao mesmo tempo, contribui para reduzir a tensão institucional entre os Poderes, evitando o agravamento de um conflito de natureza constitucional.” As informações são do portal g1.
Leia maisA então deputada havia sido condenada à prisão em maio por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, o STF determinou também a perda do mandato, mas submeteu essa medida à Câmara.
Na quinta-feira (11), a Câmara rejeitou cassar o mandato de Zambelli. Foram 227 votos a favor, 170 contrários e 10 abstenções — seriam necessários 257 votos para a cassação.
Na mesma quinta, entretanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso de Zambelli no STF, anulou a votação da Câmara, e determinou novamente a perda do mandato. A decisão foi referendada por unanimidade pela 1ª Turma da Corte, onde o caso tramitou.
Zambelli enfrenta processo de extradição
Vinte dias após ser condenada à prisão pelo STF, Zambelli fugiu para a Itália. Quase dois meses depois, acabou presa. O Brasil pediu a extradição, mas o processo ainda não foi decidido.
Leia menos
O suplente Adilson Barroso (PL-SP) deve assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados após a renúncia da deputada Carla Zambelli (PL-SP), anunciada neste domingo (14) pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A convocação ocorre depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado a decisão do plenário que havia mantido o mandato da parlamentar e determinado a cassação.
Nas redes sociais, ele se descreve como “bolsonarista de direita, conservador, patriota, amigo do Pres. Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, Nikolas Ferreira”. Até recentemente, Barroso ocupava a vaga do ex-secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, na Câmara dos Deputados. Como Derrite deixou o cargo no governo de São Paulo no final de novembro e retomou o mandato, Barroso voltou à condição de suplente, agora revertida com a renúncia de Zambelli. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisAdilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN) que mudou de nome para Patriota em 2017, quando a possibilidade da filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro à sigla foi cogitada. Anos depois, em 2021, Bolsonaro voltou a se aproximar do partido, mas acabou por optar filiar-se ao PL para o pleito de 2022.
Em 2017, a desistência de Bolsonaro a se juntar ao Patriota se deu após ele ser avisado de que o partido havia apresentado em 2016 uma ação contra a prisão em segunda instância. Caso a tese apresentada no processo fosse acatada pelo Supremo Tribunal Federal, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiado. Na época, Barroso se disse arrependido da decisão de protocolar a ação.
“Nós entramos com isso visando que se cumpra a Constituição, tentando ajudar as pessoas mais fracas, que geralmente não têm recursos para se defender. Eu vejo um azar grande de ser justamente o Lula que nesse momento depende do direito de defesa na terceira instância. Ele não tinha nenhuma condenação quando entrei com isso. Sempre fui contra a esquerda”, disse Barroso ao Globo na época.
Em 2021, Barroso foi afastado da presidência do Patriota pela convenção nacional do partido. A decisão foi tomada após ele negociar “individualmente” a ida de Bolsonaro para sigla. O caso provocou um racha no partido, conforme Barroso tentava promover uma série de mudanças internas. Posteriormente, ele se filiou ao PL.
Leia menos
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comunicou à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, hoje, a sua renúncia ao mandato parlamentar. A informação foi divulgada por meio de nota oficial da Presidência da Casa.
Em decorrência da decisão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a convocação do suplente Adilson Barroso (PL-SP), que deverá tomar posse como deputado federal. A convocação do suplente segue as regras do regimento da Câmara após a renúncia da parlamentar.
Por AFP
Milhares de pessoas estão saindo às ruas neste domingo (14) em todo o país para protestar contra o PL da Dosimetria, que reduziria drasticamente a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Os protestos foram convocados em dezenas de capitais, incluindo Recife, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
O cantor Caetano Veloso lidera um novo “ato musical” na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, repetindo a fórmula de uma manifestação de setembro contra a PEC da Blindagem, que buscava ampliar a imunidade dos deputados e senadores, e contra a anistia para os condenados pela trama golpista.
Leia maisEm Brasília, centenas de pessoas se reuniram perto do Museu Nacional da República, carregando cartazes que dizem “Sem anistia” e “Congresso, inimigo do povo”.
“Eles legislam de costas para a população”, disse Thaís Nogueira, professora de 45 anos, à AFP em Brasília. “Então, quando eles veem esses protestos, eles falam: ‘Opa! A gente tem que tomar um pouco de cuidado'”.
O foco do protesto é um projeto de lei, conhecido como PL da Dosimetria e defendido pela maioria conservadora do Congresso, que modificaria as penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, entre outros.

A iniciativa foi aprovada pela Câmara dos Deputados na madrugada de quarta-feira e agora aguarda debate no Senado, marcado para a próxima quarta (17). Se aprovada, Bolsonaro poderá ter direito à liberdade condicional em pouco mais de dois anos, segundo o autor do texto.
O ex-presidente foi considerado culpado de liderar uma conspiração para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse o cargo após as eleições de 2022.
Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a conspiração incluía planos para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Redução de penas para assassinos? Não dá”, disse Edinho Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores, em um vídeo no Instagram para convocar às manifestações.
O projeto de redução da pena de Bolsonaro ressurgiu dias depois de o presidente ter indicado seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), como seu sucessor para as eleições de 2026. Flávio manifestou sua disposição de retirar a candidatura em troca de uma anistia para o pai.
Durante meses, os aliados de Bolsonaro no Congresso consideraram diversas opções para atenuar a pena do ex-presidente, incluindo uma anistia que perdeu força após os protestos massivos de setembro.
Leia menos