Por Rinaldo Remígio*
As notícias se repetem, dia após dia: arrombamentos, assaltos, sequestros relâmpagos, homicídios e feminicídios em plena luz do dia, no coração de Petrolina. À noite, o cenário é ainda mais cruel — mortes se multiplicam nos bairros periféricos e nos perímetros irrigados, deixando famílias em luto e uma população refém do medo.
Estamos falando de Petrolina, mas, se olharmos para o estado de Pernambuco, a situação é ainda pior. A violência se alastra, impiedosa, atingindo capital e interior, sem dar trégua.
Leia maisA sociedade tem feito sua parte: empresários cercam suas lojas de grades e vigilância eletrônica, moradores erguem muros e instalam câmeras. Mas os crimes não param.
É hora de dizer basta! Não podemos normalizar o anormal. Segurança pública é dever do Estado, e o povo exige ação. Queremos mais policiamento, mais inteligência investigativa, mais presença nas ruas.
Petrolina pede socorro. Pernambuco pede socorro. E quem tem o dever de ouvir e agir é a polícia, é o governo, são as autoridades. Não se pode esperar que o silêncio das vítimas seja a única voz que ecoe nas nossas cidades.
Até quando vamos viver assombrados? Queremos uma posição das autoridades de segurança pública.
*Professor universitário aposentado, memorialista e cidadão petrolinense
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