Voltar à minha terra natal, Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, para uma noite extremamente concorrida de autógrafos do meu livro ‘Os Leões do Norte’, pela editora Eu Escrevo, ontem, com o Cine São José lotado, foi muito gratificante. Uma emoção inesquecível, vivida ao lado da minha Nayla, irmãos, parentes e amigos de infância.
Mais emocionante ainda foi o reencontro com minha professora Socorro Dias, brilhante e irretocável em Português, que acompanhou atentamente a minha palestra, vestida com uma blusa branca, na primeira fileira da plateia lotada, ao lado de alunos da Faculdade de Afogados da Ingazeira, que agora dirige com muita competência.
Leia mais
Os pupilos de minha professora Socorro Dias saíram tão felizes com minha palestra no cinema que, em fotos, exibiram o livro tendo como cenário o histórico Cine São José, como nesta foto acima. Foi neste ambiente da sétima arte que assisti, garoto, os clássicos filmes de faroeste, o ‘Gordo e o Magro’, e o inesquecível ‘Teixeirinha’, com o drama da perda da mãe incendiada.

Emocionante também foi a homenagem que recebi do Rotary pelo empenho na liberação, em Brasília, do selo dos Correios comemorativo ao centenário de Dom Francisco Mesquita, o mais longevo bispo da Diocese do Pajeú, que morreu em 2006, deixando como maior legado a defesa dos pobres, humildes e humilhados sertanejos.

Emocionante ainda foi ouvir o sax do meu amigo Chagas, um dos maiores talentos da música pernambucana, um artista completo, múltiplo, que toca vários instrumentos. Fez duo com o flautista Edinho, filho do violinista clássico Edierck, contemporâneo meu em Afogados da Ingazeira.

Por fim, emocionante o discurso do prefeito Sandrinho Palmeira, poeta e escritor, devorador contumaz de livros, intelectual refinado. Sandrinho deu todo apoio ao evento, que quase lota o cinema, com 240 poltronas. Hoje, em São José do Egito, reino encantado da poesia, lançarei ‘Os Leões do Norte’ no auditório da Faculdade do Vale do Pajeú a partir das 19 horas.
Leia menos