O vice-presidente da Alepe, deputado Rodrigo Farias (PSB), classificou, ontem, como um ato de covardia a postura do auxiliar da governadora Raquel Lyra, Manoel Medeiros, de desferir um ataque público contra a deputada Dani Portela.
“Nem é preciso desenhar para saber a verdade: a deputada é responsável por abrir uma CPI para investigar um contrato bilionário com indícios de direcionamento, junto com o pedido para apurar a existência de um suposto gabinete do ódio. Cinco dias depois de aberta a comissão, o assessor especial de Raquel decide lançar uma denúncia contra a parlamentar”, mencionou.
Leia maisFarias disse que a denúncia, além de conter informações falsas e caluniosas, foi misteriosamente espalhada por plataformas digitais para a imprensa e até para outros deputados. “Por que querer constranger quem quer investigar? Por que tanto medo em ver os fatos da CPI do Bilhão serem apurados? Práticas assim só mostram quem, de fato, prefere se utilizar de práticas antigas, como dossiês e notícias falsas. Essa fábrica de ataques, potencializada por uma milícia digital, precisa ser investigada a fundo”, disse.
De acordo com o deputado, situações assim só reforçam a importância da fiscalização proposta pela CPI. “Até mesmo os deputados da base aliada da governadora se manifestaram contra a violência praticada pelo auxiliar direto de Raquel Lyra. Será que ele agiu por iniciativa própria? Por que querer compartilhar dossiês e notícias falsas contra a requerente de uma CPI que investiga o primo da governadora? O que pode ocorrer se este mesmo tipo de expediente e suposto abuso de poder chegar às forças policiais do estado? Não podemos permitir que o medo contra qualquer investigação se transforme em instrumento de coação”, apontou.
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