O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, hoje, da cerimônia de inauguração da Fábrica de Hemoderivados da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana, na Mata Norte do Estado. A nova unidade é um marco para a soberania nacional na produção de medicamentos essenciais ao Sistema Único de Saúde (SUS) e representa um passo decisivo rumo à autossuficiência do país no setor.
Resultado de investimento de R$ 1,9 bilhão, a planta industrial vai produzir, a partir do plasma humano, medicamentos de alto custo, como Albumina, Imunoglobulina e Fatores de Coagulação VIII e IX – usados no tratamento de queimados graves, pacientes de UTIs, hemofilias, doenças raras e em grandes cirurgias.
Com a entrada em operação, a Hemobrás amplia gradualmente a produção nacional, incorpora novos medicamentos e fortalece a política pública de acesso universal e gratuito pelo SUS. Atualmente, a Hemobrás abastece o sistema público com produtos obtidos por meio de acordos de transferência de tecnologia. Em 2024, entregou um recorde de 552 mil frascos de hemoderivados e 870 milhões de Unidades Internacionais de medicamentos recombinantes. A nova fábrica permite que o Brasil produza, em quatro anos, até 500 mil litros de plasma fracionado por ano e seis tipos de medicamentos.
Hoje, às 13h, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, pegará carona em um ônibus com 40 alunos da Escola Municipal São José, de Aldeia, que integram a primeira turma de alunos do município para o projeto “Voo Tecnológico”, todos estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.
O projeto vai estimular a pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, formando, capacitando e incluindo jovens na área de tecnologia. No total, mais de 400 jovens da cidade vão passar pela formação.
Durante duas semanas, com 10 encontros, essa primeira turma vai receber noções teóricas, mas, principalmente, colocar a mão na massa. Ao concluir o curso, os alunos estarão aptos a desenvolver um ferramentas tecnológicas, como Chatbot, que ajudem nas vendas do armazém do bairro, ou um aplicativo para divulgar produtos e serviços realizados por seus pais, ajudando nas contas da família, por exemplo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou, hoje, que ainda não há informações sobre data e o formato da conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump a respeito do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Alckmin deu a declaração em entrevista à rádio CBN. Na última terça-feira, Trump afirmou que teve uma conversa rápida com Lula durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e que os dois líderes acordaram em conversar nesta semana.
“Não tem ainda informação sobre a data e o tipo do encontro, mas entendo que ele é um passo importante para a gente poder avançar”, disse Alckmin, que tem participado das negociações com americanos.
Até o momento, os governos brasileiro e americano não fecharam uma data, formato e local para conversa. Auxiliares de Lula entendem que seria mais prático e prudente um primeiro contato por telefone ou vídeo e, em um segundo momento uma reunião presencial.
Planalto e Itamaraty trabalham com diferentes possibilidades para a conversa. No caso de encontro presencial, estão entre as opções reunião na Casa Branca ou na residência de Trump em Mar-a-Lago. Uma alternativa seria uma conversa em um terceiro país, aproveitando viagens dos dois presidentes.
Em outubro, Lula tem viagens previstas para Itália, Indonésia e Malásia. No final do mês, há possibilidade de Trump ir à Malásia para cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), evento que terá a participação de Lula.
O jornalista e escritor Magno Martins retoma, hoje, o ciclo de lançamentos do seu mais recente trabalho, “Os Leões do Norte”. A primeira parada será em Belém do São Francisco, onde a noite de autógrafos acontece às 19h, no Memorial Zé Pereira e Vitalina, com apoio do prefeito Calby Carvalho (Republicanos).
A agenda segue intensa ao longo da semana. Na terça-feira, 30, será a vez de Salgueiro receber o autor, em solenidade marcada para as 19h, na Câmara de Vereadores, sob a articulação do prefeito Fabinho Lisandro (PSD). Já na quarta-feira, 1º de outubro, o destino será Santa Maria da Boa Vista, no Vale do São Francisco, também na Câmara de Vereadores, em evento apoiado pelo prefeito George Duarte (PP).
O momento mais simbólico, porém, está reservado para a quinta-feira, 2 de outubro, em Petrolina. No auditório da Fundação Nilo Coelho, às 19h, haverá uma homenagem especial ao ex-governador e ex-senador Nilo Coelho, um dos personagens centrais do livro. O evento conta com o apoio do prefeito Simão Durando (União Brasil), da família Coelho e de importantes lideranças políticas da região.
“Os Leões do Norte” não é apenas mais um livro de política. Trata-se de uma obra monumental, fruto de uma pesquisa rigorosa e apaixonada, que reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Com narrativa envolvente e riqueza de detalhes, o livro se consolida como registro indispensável da memória política do estado, além de trazer à tona o impacto das gestões que moldaram Pernambuco ao longo de quase um século.
Desde seu lançamento, a obra tem impressionado pelo número expressivo de vendas e pela calorosa recepção do público. Leitores de diferentes gerações e perfis elogiam a capacidade de Magno Martins de unir jornalismo, historiografia e análise crítica em um só volume, transformando o livro em referência obrigatória para quem deseja compreender o papel de Pernambuco na cena nacional.
O projeto gráfico, a capa e as caricaturas de Samuca Andrade, aliados às ilustrações de Greg, acrescentam ainda mais força à obra. “Os Leões do Norte” presta homenagem aos líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas, mas não se limita à celebração: também instiga reflexões sobre legados, contradições e os caminhos percorridos pela política pernambucana.
Mais do que um livro, “Os Leões do Norte” é um convite à reflexão sobre a história, os personagens e os rumos de Pernambuco. O sucesso de vendas e os inúmeros elogios recebidos confirmam a relevância da obra e a grandeza do autor que, mais uma vez, coloca sua assinatura na preservação da memória e na valorização do debate público.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitará, hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar, em Brasília. A autorização foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com base nessa autorização, a visita precisará ser feita entre as 9h e as 18h.
Na agenda oficial de Tarcísio, o compromisso está previsto para acontecer entre as 10h e as 14h – e foi confirmado pela assessoria de imprensa do governador. Os temas que devem ser tratados são anistia e redução da pena aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo Jair Bolsonaro, além das eleições presidenciais de 2026.
Na pauta da conversa também deverão estar as candidaturas da direita para tentar as duas vagas de São Paulo ao Senado. Tarcísio defende o nome do seu secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enquanto Bolsonaro quer a vaga para o filho Eduardo. Se Eduardo ficar de fora, a vaga deve ficar com os bolsonaristas evangélicos – neste cenário, o deputado Marco Feliciano (PL) sai na frente.
A viagem acontece dias após Tarcísio ter dito em conversas reservadas que não pretende disputar a Presidência da República em 2026, segundo o Blog do Camarotti. De acordo com interlocutores, ele demonstra forte convicção de que ficará fora da corrida presidencial diante de um cenário de fragmentação da direita.
A avaliação de Tarcísio é que a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na articulação das sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil contribuiu para dividir ainda mais o campo conservador. Ele tem atribuído a essa movimentação a recuperação da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que até junho enfrentava desgaste e queda de popularidade.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Ao deambular nos tapetes dourados da ONU respirando oxigênio azul com ajuda de aparelhos de ar-condicionado, a luz dos olhos de Tramp encontrou-se com a luz dos olhos de Lula. Pintou uma química orgânica. O galegão disse que adorou o Véio da seita vermelha. Existe uma proverbial sentença de que a diplomacia é a arte de mentir patrioticamente.
Vamos abrir as portas da esperança. Apresentem suas cartas, senhores. O Imperador do Reino de Pindorama exibe um PIB soberano de 3 trilhões de dólares e declara que a democracia relativa é inegociável. O cowboy de Washington apresenta-se com um PIB também soberano de 30 trilhões de dólares, uma coleção de satélites na estratosfera e uma cartela das Big Techs – Amazon, Apple, Google, Microsoft e Meta. O Império GAFA compreende Google, Apple, Facebook e Amazon, por aí afora. O cowboy é o caixeiro-viajante dessa patota.
Centenas ou trilhões de dólares rolam nas plataformas do Império GAZA. Se o cowboy Tramp ou algum detonauta apertar o botão e desligar uma plataforma, haverá uma guerra no ciberespaço, nas estrelas, nos ares e nos mares. Este é o X do problema, o antigo Twitter do problema.
O touro da Bolsa de Valores de New York – Nyse New York Stock Exchange é o totem do capitalismo, os bezerros de ouro do capitalismo em forma de dólares. “Hoje é domingo, pede cachimbo/ cachimbo é de barro/ bate no jarro/ o jarro é de ouro, bate no touro/ o touro é valente, bate na gente/ a gente é fraco/ cai no buraco/ o buraco é fundo, acabou-se o mundo”. A Lei Magnitsky é um touro selvagem do capitalismo. O touro é valente.
Desde os tempos dos Denários do Império Romano, o dólar é a moeda mais forte do mercado global. A China Continental é um gigante, claro. As reservas cambiais do Império China somam mais de 3 trilhões de dólares, em curva ascendente. Os euros são de toda a Europa. O Brics – Brazil, Rússia, Índia, China, África do Sul et coetera – é um bloco ainda adormecido. Até o dia 26 de setembro a moeda do Brics ainda não veio à luz, é apenas um tigre de papel.
Cuba é um favelão dominado por uma facção criminosa comunista que usurpou o poder há 66 anos. Só exporta charutos Romeo Y Julieta, caros e fedorentos; Venezuela navega num mar de petróleo sob o leme de um ditador narcoterrorista sanguinário e incompetente; o genocida Putin sonha com a Rússia czarista de Stálin; com o big stick, o grande porrete, nas mãos, o cowboy Tramp domina a América, Urbe et Orbi; este reino de Pindorama tem montanhas de ferro, bois no pasto, bolsa família para 41,6 milhões de dependentes, Petezão, emendas secretas bilionárias, carnaval, BETs, fuleragem e corrupção congênita nas veias. Ziriguidum!
Matrix é aqui. Estamos todos interconectados nesta teia de aranha cibernética.
Daqui a cinco dias, no próximo sábado, 4 de outubro, o calendário eleitoral fechará uma data simbólica: um ano antes das eleições gerais de 2026. Mas, em Pernambuco, parece que o pleito será amanhã, tamanha a movimentação antecipada da campanha. A governadora Raquel Lyra (PSD), que tentará a reeleição, já subiu até em cadeiras para discursar em atos administrativos pelo Interior para açoitar seus adversários.
Sua postura mostra uma tremenda contradição quando, por diversas vezes, acusa a oposição de ser responsável pelo clima de antecipação do jogo eleitoral. Raquel não apenas gesticula que está em plena campanha, como passa para o adversário a sensação de que está montando um exército de prefeitos para subtrair a desvantagem em que desponta nas pesquisas frente ao socialista. Na última, a do Big Data, João coloca 35 pontos de vantagem.
Tem sido rotineiro o anúncio de adesões de prefeitos com um somatório em seguida. A chegada do gestor de João Alfredo, Zé Martins (PSB), que tem fama de traíra, elevou o número de adesistas e oportunistas para 72. Mas é bom lembrar que Miguel Arraes, nas eleições de 1998, com a máquina nas mãos e o apoio de 140 prefeitos, levou uma surra histórica de Jarbas Vasconcelos batendo a casa de mais de um milhão de votos de frente.
Em 2006, quando foi eleito, Eduardo Campos largou com o apoio de apenas seis prefeitos. Prefeito não transfere votos em eleições majoritárias. A história mostra isso. Transfere e influencia em eleições proporcionais, apoiando deputados federais ou estaduais. Isso está provado e comprovado. A própria governadora se elegeu sem apoio de prefeitos. O fato que decidiu o seu sucesso eleitoral nas urnas foi a consternação do eleitorado com a morte do marido dela no dia da eleição de segundo turno, quando todas as pesquisas apontavam para um duelo final entre Marília Arraes e Anderson Ferreira, cenário reproduzindo a polarização nacional.
Raquel está com a máquina nas mãos, mas incrivelmente não decola. Seu Governo, com desaprovação recorde, está bem próximo de completar três anos, sem que consiga sair do patamar entre 24% e 26% nas pesquisas. Pelos votos válidos do levantamento do Big Data, João teria 70% dos votos e ela apenas 30%.
A partir do próximo sábado, 4, portanto, começa a contagem regressiva para o eleitor voltar às urnas, da mesma forma que o calendário se aperta para a governadora fazer suas entregas e convencer os pernambucanos de que seu governo não é tão ruim como apontam todas as pesquisas de avaliação de gestão, nas quais aparece no rabo da gata entre os 12 governadores de Estados mais importantes.
ENTROU NO JOGO – Até meados de junho passado, o pré-candidato do PSB a governador, João Campos, se mantinha discreto, concentrando sua agenda em atos administrativos no Recife. Mas nos últimos meses mudou e entrou no jogo de Raquel, antecipando a campanha. Tem sido visto com mais frequência no Interior e já participou até de cavalgada ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, presidente estadual do PSDB, que se transformou num dos principais cabos eleitorais do socialista no Agreste, região que detém maior poder de influência.
Tucanada na oposição – Por falar em Álvaro Porto, o diretório estadual do PSDB está convocado por ele para uma reunião logo mais, às 11 horas, para deliberar dois assuntos: a saída definitiva dos tucanos da base do Governo Raquel e a substituição da deputada Débora Almeida por Diogo Moraes na liderança. Isolada, Débora será forçada a trocar o PSDB pelo PSD, partido da governadora. Seu grande dilema para a reeleição, diante da fragilidade da chapa do PSD, que dizem, não terá calda eleitoral.
Teste de fidelidade – Não há algo mais corriqueiro na política do que o adesismo desenfreado. Isso se observa principalmente por parte dos prefeitos quando querem em troca verbas polpudas. O mais recente adesista é Zé Martins, de João Alfredo, que na sua reeleição fez juras de amor ao PSB e desceu a lenha com força em Raquel por não se curvar aos seus pleitos. Se a partir de abril, João continuar favorito, tendo Lula ao seu lado, a governadora assistirá as traições, o pula-pula de lado.
Racha na Câmara – O Senado enterrou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem e escancarou um racha com a Câmara. A proposta havia sido aprovada com o aval de 344 deputados. Sequer foi ao plenário da Casa Alta. A situação causou um mal-estar no Congresso entre os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A discussão também acendeu um alerta em alguns congressistas em relação ao PL da Anistia, que visa a reduzir a pena dos envolvidos no 8 de Janeiro. Os deputados temem ver o projeto ser barrado no Senado caso seja aprovado na Câmara.
Retiro espiritual – Prestes a deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso afirmou em entrevistas que fará uma “reflexão profunda” antes de decidir se vai se aposentar antes da data-limite, em 2033. Nesta segunda-feira, ele passará a liderança do Supremo a Edson Fachin e, no fim de outubro, fará um “retiro espiritual”, durante o qual deve avaliar a continuidade no cargo. “Às vezes, tenho a sensação de já ter cumprido o meu ciclo [no STF]. Às vezes, penso que ainda poderia fazer mais coisas. Estou falando da forma mais franca possível, do fundo do meu coração”, disse numa entrevista à Folha de São Paulo.
CURTAS
EM BELÉM – Logo mais, a partir das 19 horas, retomo por Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, a agenda de lançamentos de Os Leões do Norte. Com apoio do prefeito Calby Carvalho (Republicanos), a noite de autógrafos está marcada para o Memorial Zé Pereira e Vitalina, onde estão expostos os primeiros bonecos gigantes do carnaval pernambucano.
EM SALGUEIRO – Já amanhã, a noite de autógrafos, antecedida por uma palestra minha, será na Câmara de Vereadores de Salgueiro, com apoio do prefeito Fabinho Lisandro (PSD). Na quarta, também na Câmara, faço um grande evento em Santa Maria da Boa Vista, com apoio do prefeito George Duarte (PP).
GRANDE NILO – Na quinta, o ápice de mais uma maratona pelo Sertão será a esperada homenagem ao ex-governador Nilo Coelho, o homem que governou Pernambuco do Sertão para o Litoral. O lançamento vai se transformar num ato que reunirá familiares, amigos e admiradores de Nilo na Fundação que recebe o seu nome, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Simão Durando (UB).
Perguntar não ofende: Prefeito transfere votos para governador ?
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo (28) que ainda não decidiu se permanecerá na Corte após deixar a presidência do tribunal. Segundo ele, a escolha será feita em outubro, durante um retiro espiritual de uma semana.
“Eu já disse isso com toda franqueza: quando minha mulher viva ainda tinha, nós tínhamos um ajuste de que eu sairia depois da minha presidência, para aproveitar o instante, para a gente passear. Essa motivação já não tenho”, declarou Barroso. As informações são do g1.
O ministro explicou que a decisão não está tomada, mas que pretende refletir sobre sua trajetória e futuro profissional longe do ambiente de exposição política.
“Vou fazer um retiro espiritual em outubro. Uma semana. E vou decidir. Eu gosto do STF. Tenho uma relação boa com meus colegas. Às vezes tenho a sensação de ter cumprido um ciclo. Não quero lugar de nenhum embaixador”, disse.
Barroso afirmou ainda que, se optar por continuar na vida pública, sua preferência será permanecer na Suprema Corte.
“Se for pra ficar no setor público eu ficaria no Supremo. O Supremo tem muitas coisas boas. Tem um lado negativo: a exposição das pessoas que você gosta. Minha mulher sofria, meus filhos. Um nível de maldade.”
O artista Leopoldo Nóbrega será responsável pela cenografia da Bancada Feminina na COP 30, que acontece nos dias 7 e 8 de outubro no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Ligado a líderes da ultradireita no exterior e protagonista da crise tarifária entre Brasil e Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ganhou musculatura entre os setores mais radicais da direita e ensaia um voo solo fora da sombra do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desde fevereiro nos EUA, caminhando para ter o mandato de deputado federal cassado pela Câmara, ele busca se projetar como líder de um braço mais ideológico do bolsonarismo, com um discurso que rejeita acordos e dispensa alianças políticas com o centrão.
Eduardo já disse a interlocutores que estuda disputar a Presidência em 2026, mesmo à revelia do pai. As discordâncias entre ambos ficaram expostas em relatório da Polícia Federal.
Ao mesmo tempo, semeia as bases e aglutina em torno de si um grupo que, segundo aliados, reúne entre 20 e 30 deputados federais e estaduais com quem tem afinidade. Segundo interlocutores, parte deles pode deixar o PL –e o seu fundo eleitoral– para se filiar a uma legenda nanica com o filho do ex-presidente.
Procurado, Eduardo Bolsonaro não respondeu aos contatos da reportagem.
O objetivo do deputado é manter no clã o espólio eleitoral de Jair, que está inelegível e foi condenado a 27 anos de prisão. Ele calcula que, se um candidato como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), for eleito, o bolsonarismo estará enterrado enquanto movimento político.
Com essa avaliação, Eduardo já expressou a opinião de que, se Lula (PT) for reeleito, seria uma espécie de mal necessário, para manter essa influência bolsonarista. Ele cogita se lançar à Presidência para manter o “movimento vivo” e eleger uma bancada de bolsonaristas, fortalecendo este grupo para 2030.
A postura mais radical de Eduardo resultou em um afastamento de aliados, com críticas a dirigentes do centrão e troca de farpas com o presidente do seu próprio partido, Valdemar Costa Neto (PL).
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo falaram ao telefone há cerca de um mês, quando o presidente do PP fez um apelo para que o deputado focasse a artilharia contra a esquerda e poupasse aliados de suas críticas.
A conversa ocorreu antes do novo episódio com Valdemar, que disse que ele ajudaria a matar o pai se insistisse em se lançar ao Planalto, ao que Eduardo classificou como canalhice.
O filho 03 do presidente costuma ser acusado de dividir a direita. Líderes dizem que o deputado expõe publicamente divergências do grupo e impede a construção de acordos para avançar em temas considerados cruciais para o bolsonarismo.
O mais notório exemplo é o da anistia. Eduardo, que articulou as sanções ao Brasil junto ao governo dos Estados Unidos, vem dizendo que a única forma de reverter esse quadro é com a aprovação de uma anistia ampla e geral, que contemple todos os condenados nos ataques golpistas do 8 de Janeiro.
A proposta, contudo, enfrenta resistência no Congresso, no Judiciário e no Executivo. Há uma costura por um projeto de redução de pena, a que o deputado se opõe fervorosamente.
Como a Folha mostrou, aliados de Bolsonaro avaliam que ele estaria disposto a aceitar um acordo, contanto que fique em prisão domiciliar. Bolsonaro está preso desde 4 de agosto no inquérito que investigava a coação do Judiciário, com apoio do governo Donald Trump.
Eduardo desistiu de retornar ao Brasil, por temer ser preso. Ao passo que o STF (Supremo Tribunal Federal) fecha o cerco em torno do deputado, ele chama o Brasil de “ditadura” e alega que o centrão é inimigo do bolsonarismo.
Tarcísio de Freitas tem sido um dos seus principais alvos, por ser o nome favorito do centrão para 2026. Ele atribui uma eventual candidatura do ex-ministro de Bolsonaro ao “establishment”.
Por trás do discurso antissistema está uma tentativa de realinhar o grupo que outrora se reunia em torno do escritor Olavo de Carvalho e que, internacionalmente, segue a linha de Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump organizador de uma rede de líderes da ultradireita mundial.
Assim, o mesmo Eduardo que no início do ano era pré-candidato ao Senado e cogitou trocar o PL pelo PP agora tem conversado com legendas menores para viabilizar o projeto presidencial, segundo interlocutores.
Para isso, conta com parlamentares, empresários e com um ecossistema midiático que inclui nomes como youtuber Kim Paim e o empresário Paulo Figueiredo.
O deputado estadual de Minas Gerais, Cristiano Caporezzo (PL), pediu para ser listado como o primeiro da lista dos “eduardistas”. Ele busca uma vaga para o Senado e destaca a importância do filho do ex-presidente no trabalho de base do bolsonarismo.
“Desde que Jair Bolsonaro resolveu se lançar candidato, uma das pessoas mais importantes para organizar a rua era o Eduardo, assim como nas redes era o Carlos”, lembra o deputado.
Ele afirma que, caso Jair não consiga reverter a inelegibilidade, o melhor nome para disputar a Presidência é o de Eduardo. Elogia Tarcísio de Freitas, mas diz que ele deveria disputar a reeleição. “Ele está fazendo um trabalho importante em São Paulo, não faria sentido deixar o estado mais rico da federação.”
Outro nome próximo a Eduardo é o do deputado estadual Leandro de Jesus (PL), da Bahia, que prepara sua candidatura à Câmara dos Deputados com o apoio do filho de Bolsonaro. Ele aponta Eduardo como sucessor natural de Jair.
“Em 2026, de qualquer modo, nós teremos um Bolsonaro candidato a presidente da República, seja o Jair, seja o Eduardo. Isso aí já é martelo batido com toda certeza”, afirma o deputado, minimizando uma possível porta fechada no PL.
Em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Marcos Pollon (PL) ensaia uma candidatura a governador caso Eduardo concorra à Presidência. Ele está às turras com o próprio partido desde a filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja, oriundo do PSDB.
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL), de Alagoas, faz coro ao nome de Eduardo como plano B a Jair: “É a nossa segunda opção, sem sombra de dúvida.”
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que é preciso “consertar” o Brasil para o país agir corretamente e parar de tomar ações que prejudiquem os norte-americanos.
Além do Brasil, o secretário citou Suíça e Índia como países que precisam “entrar no jogo” de Donald Trump para terem acesso ao mercado dos EUA.
“Temos um monte de países para consertar, como Suíça, Brasil e Índia. São países que precisam realmente reagir corretamente com a América. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam a América. É por isso que estamos em ‘impedimento’ com eles”, disse Lutnick em entrevista ao programa NewsNation, divulgada neste sábado (27). As informações são da CNN.
“Esses países precisam entender que se você quer vender aos consumidores dos Estados Unidos, você tem que entrar no jogo do presidente dos Estados Unidos”, continuou o auxiliar de Trump.
Assim como o Brasil, a Índia também é tarifada em 50% pelos EUA. No caso do país asiático, porém, 25% da taxação é pela compra de petróleo russo.
Já produtos da Suíça enfrentam tarifas de 39% para entrarem nos EUA.
Índia e Suíça também fazem parte do grupo afetado por tarifas de até 100% para uma série de produtos, incluindo produtos farmacêuticos e caminhões, que passarão a valer a partir de 1º de outubro.
Encontro entre Lula e Trump A fala de Lutnick ocorre dias após sinais de distensão das tensões entre Brasil e EUA com o breve encontro pessoal entre os dois líderes nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, na última terça-feira (23).
Durante seu discurso, Trump afirmou que abraçou Lula e ambos concordaram em um encontro.
“Ele pareceu ser um homem muito legal, na verdade. Ele gostou de mim, eu gostei dele. E eu só faço negócios com pessoas de quem gosto”, acrescentou.
Além disso, o presidente americano afirmou que teve “química excelente” com Lula.
O presidente brasileiro classificou a ação de Trump como uma “surpresa boa” e confirmou o interesse em se encontrar com o norte-americano.
Ainda não há confirmações sobre local ou data para o encontro entre os dois presidentes.
O Nordeste brasileiro pode receber um novo aeroporto internacional de grande porte e tecnologia avançada, que promete transformar a conectividade aérea e o turismo na região. O projeto foi anunciado durante o Fórum Turismo e Investimentos | Brasil 360°, realizado em São Paulo no dia 16 de setembro, com apoio do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).
O governador da Paraíba, João Azevedo, já demonstrou interesse em sediar o terminal, ressaltando as vantagens econômicas e fiscais do estado, além do Polo Turístico Cabo Branco, que reúne parques temáticos, hotéis e atrações culturais. As informações são do Alô Alô Bahia.
O aeroporto será referência mundial em inovação e sustentabilidade, com parte da operação automatizada por robôs, segundo o secretário-geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili. O diretor de Turismo Sustentável do CAF, Oscar Rueda García, destacou a importância da conectividade aérea para o crescimento do turismo e apontou o novo aeroporto como um hub estratégico para integrar rotas internacionais e domésticas.
O projeto pode contar com incentivos do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), criado pelo governo federal para fomentar voos diretos e campanhas promocionais, além de estimular o turismo regional e a economia local.
A tramitação do Projeto de Lei nº 4.392/2023, que permite empresas aéreas estrangeiras operarem voos domésticos, pode acelerar a viabilidade do aeroporto, ampliando a oferta e a competitividade no setor.
De acordo com Marcos Jorge, CEO da RTSC, organizadora do fórum, o aeroporto é estratégico para atrair investimentos e descentralizar o desenvolvimento econômico no Nordeste.
O crescimento do transporte aéreo no Brasil reforça a urgência do investimento. Dados da Anac indicam que agosto de 2025 registrou recorde histórico com 11,2 milhões de passageiros transportados, entre voos domésticos e internacionais. Para Marina Figueiredo, presidente da Braztoa, é fundamental ampliar a infraestrutura para acompanhar a demanda e abrir novos destinos turísticos.
Comemoramos o dia 20 de setembro, no extraordinário Amarelinho, entre tripinhas, caldinhos e muita alegria.
Sua esposa, Clarizete Oliveira, estava simplesmente deslumbrante em sua elegância de Paris e Londres. Paris, onde residem sua filha e seus bododinhas (netinhos).
Doravante serão chamadas de Zete e Sousa, Sousa com S, como lembrou Cleiton Rafael, o chefe do cerimonial dos eventos da turma.
Ora, está tudo bem, nós simplesmente fomos dar uma volta com a brisa, amiga brisa.
O aniversário foi tão bom que passeamos com a brisa, com o sol, com a lua, com as estrelas, com as águas do mar e dos açudes de nossa infância.
Aqueles momentos não foram provocados por ácido nenhum, foi a mão de Deus que nos conduziu por esses caminhos da felicidade. Ausentamo-nos, mas voltamos inteiros e felizes para o grande Amarelinho.
Ora, está tudo bem se você vive a vida que quer, foi assim que nos sentimos. O nome disso é graça divina.
Você pode ficar sentado esperando o telefone tocar: assinamos um documento de rebeldia e recusamos tal papel de conformistas preguiçosos. Mesmo que, quando o telefone toque, seja para ganharmos um diamante entregue pelo Mercado Livre.
Nossas almas pernambucanas, de irredentismo, de guerra, são muito mais do que arrancar uma botija com a alma penada assombrando a gente até o fim.
Nessa volta que demos com a brisa, descobrimos que, se as situações apertam, o antídoto para esse veneno é um grande amor, cada um com o seu, e nós os temos: nossas companhias e anjos aqui na terra.
O nome do meu é Mary, Meirinha, Meiroca, Maria Bonita. Sua beleza e solidariedade são tantas que me incendeiam e me encandeiam. Vocês sabem o significado de um homem enlouquecido pelo amor, todos vocês sabem! Quando eu casei, dei de presente a ela um rifle Winchester. Arrependimento não mata, só que hoje eu daria a ela uma viagem a Paris com os cartões liberados. O rifle, ainda hoje, me trava.
O nome do anjo de Sousa, o aniversariante, é Zete, esplendoroso anjo francês cheio de cuidados, porque cuidado de anjo é assim. O anjo Zete é de uma elegância formal e espiritual que acanha a gente, pobres mortais aqui na terra. Quando Dona Zete vai espiar o amigo Sousa na sua diálise, todos nós nos sentimos representados e sentimos Deus, um bom sal da terra em nossas vidas.
O anjo de Cleiton Rafael é uma linda morena chamada Aline, que acaba de dar a ele o maior presente que um homem pode receber: uma linda filhinha, anjo Carolzinha, que gosta muito de pé de galinha. As duas morenas são a vida aqui na terra do compadre, amigo de todos e solidário com todos. Você está intimado a trazer suas morenas da próxima vez. Devo dizer que a comadre Aline teve dúvida da participação do Cleiton Rafael no aniversário, mas o seu bondoso coração falou mais alto. Sem o compadre Cleiton os aniversários não valem.
Antônio Barreto, Barretinho querido, tem um anjo chamado Laurinete. Laurinete desceu do sétimo céu para olhar por ele, e leva esse queridíssimo amigo na alma, nos braços e no coração. Todos os seus passos são seguidos/perseguidos por esse ser diáfano e de luz. Dá-lhe Barretito. Laurinete é um grande anjo com patente militar, se não me engano coronel. A luz que Barretinho emanou deixou todos nós cegos e cientes da presença de Deus no ambiente.
Carlinhos, Canuto, Botelho, esse homem deve ter um exército de anjos que cuida dele. A alegria, a disposição, não são atitudes humanas exercidas como ele exerce. Esse homem vale por dez bons senadores da República dos nossos sonhos. Ele tem dez anjos da guarda e não mostra à gente, que tudo não pode ser mostrado. A NASA tem que vir para estudar Carlinhos, que de cadeirante passou a próspero empresário do agronegócio em Gravatá, para onde devemos ir um dia. No caso de Carlinhos, a NASA vai descobrir o óbvio: Jesus, Maria e José existem e diariamente realizam milagres, não vê quem não quer. Carlinhos, cuidado com as suas terras. Fale com Raul e o deputado Carlos Lapa.
Precisamos falar dos ausentes:
Raul Souza é general, um dos homens mais assertivos que conheci, talvez em razão de suas raízes pajeuzeiras. Ele é muito parecido com o big empreendedor Eduardo de Queiroz Monteiro — um amigo e irmão que a vida me deu de presente — nas soluções, ou insoluções, que a vida é assim. Gosto de todos, todos gostamos do general Raul, nosso comandante-chefe. Já disse à minha mulher: se eu tiver um piripaque mais sério onde faço o tratamento, quero Raul comigo. Raul é nossa reserva de qualidade.
Dona Zete matou a charada para a sua ausência: sua Carol é tão linda que ele não quer mostrá-la ao povo. “E eu lá sou doido de estar com minha linda mulher por aí, seus cabras safados”, diria ele.
O deputado Carlos Lapa é outro amigo querido e presente, conosco há mais de duzentos anos. Os mandatos políticos dão uma maturidade gigantesca e ele nos tem na palma da mão e no seu generosíssimo coração. Este homem é só coração e humanidade, que sangram nas suas honradas mãos.
Como tudo não é perfeito, Raul disse que ele, nas suas visitas à Carpina, mexe demais com o sexo feminino, as cercas e os varais o saúdam como o Robert Redford da Mata Norte de Pernambuco! Deputado, pise devagar! A senhora sua esposa, igual a Mary, comprou uma Winchester de estimação, vôte!
Cleiton também disse que a fortuna do amigo Lapa é igual à do povo do Oriente, que ele vigia seus terrenos de helicóptero, na praia de Cabo Branco. O homem é riquíssimo, vamos chegar nele. A riqueza merece reverência e chaleirismo, vamos pra cima do deputado Carlos Lapa, este sheik.
Registro a passagem na festa de Maurício Duarte, jovem sogro do meu filho Tiago. Interagiu com todos e todos gostaram dele.
A canção End of the Line, de Bob Dylan/George Harrison, serviu de mote, com frases e sentido para o que escrevi, graças a Deus.