Blog do Valdo Cruz
Enquanto os Estados Unidos vão fechando as portas para o Brasil, o que ficou mais uma vez demonstrado no cancelamento da conversa entre Scott Bessent e Fernando Haddad, a China se abre e vira cada vez mais o parceiro preferencial.
A avaliação é de assessores presidenciais depois da conversa telefônica, nesta segunda-feira à noite, entre o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia maisXi Jinping falou a Lula que os dois países podem avançar num plano de autossuficiência do sul global, fortalecendo as relações do Brasil com os países da Ásia.
Para um auxiliar de Lula, é um sinal dos tempos. Enquanto a comunista China se abre para o mundo, os Estados Unidos, outrora classificada de grande economia liberal e aberta do mundo, vão adotando o caminho inverso que gerou sua prosperidade, adotando uma política protecionista.
Por sinal, o cancelamento da agenda remota entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dá aos ministros de Lula a convicção de que o presidente está certo em adotar uma postura de cautela em relação a uma conversa com Donald Trump.
Segundo assessores, Lula até poderia ter feito um gesto lá atrás a Trump, não só enviando uma carta, mas ligando também para o novo presidente dos Estados Unidos.
Seria mais, porém, um gesto político, porque, segundo esses interlocutores, está claro que Trump está focando no Brasil por questões políticas e não comerciais.
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