Recife recebe atos em defesa da soberania nacional hoje e amanhã

Na noite desta quinta-feira (31), o salão nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) recebe um ato político em defesa da soberania brasileira e das instituições republicanas. Realizado a partir das 18h30, o evento descrito como “apartidário” deve reunir autoridades políticas e jurídicas de Pernambuco, além do reitor e vice da universidade, respectivamente Alfredo Gomes e Moacyr Araújo, e dos diretores da faculdade de direito, os juristas Torquato Castro Júnior e Antonella Galindo. Na ocasião será divulgada uma carta pública assinada por juristas.

Na tarde da sexta-feira (1º), a partir das 15h30, um ato de rua promovido por movimentos populares, partidos políticos e sindicatos promete reunir milhares de pernambucanos. Com o mote “quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, a convocatória deixa evidente o tom crítico ao mandatário dos Estados Unidos e também contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado como corresponsável pela medida adotada contra os produtos brasileiros.

As mobilizações são a resposta da sociedade civil à taxação de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos à importação de produtos brasileiros, assinada ontem (30) pelo presidente Donald Trump. Trump atribuiu a “punição” econômica a práticas do governo brasileiro que estariam “prejudicando empresas americanas, violando direitos de liberdade de expressão de cidadãos dos EUA e comprometendo interesses estratégicos do país”, além de uma suposta “perseguição judicial” do Estado brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Caçula da família, minha tia Maria Lídia, a tia Lila, como a tratamos carinhosamente, na foto acima com sua filha Ione, a primogênita, hoje residindo em Vitória da Conquista, se emocionou com a minha crônica domingueira sobre Garanhuns, na qual narrei a última visita de sua irmã Margarida, minha mãe, que ela chamava de irmã Dó.

Em mensagem, confirmou tudo que escrevi sobre o tempo que minha mãe morou em Garanhuns. E revelou detalhes que desconhecia: ela, que está com 88 anos, nasceu em Garanhuns, morou numa rua, que não falha a memória dela, de nome Concórdia.

“Só lembro que ficava bem pertinho do Relógio das Flores”, disse. Ponto turístico mais visitado de Garanhuns, o Relógio das Flores está localizado no bairro Heliopólis. Tia Lila contou ainda que seu irmão João, meu tio do coração, que me chamava de “Matéria”, também nasceu em Garanhuns.

Revelou, por fim, que meu avô Severo Martins, que fugiu da seca em Afogados da Ingazeira para ganhar a vida em Garanhuns, foi obrigado a voltar porque minha avó Maria Cornélia não se adaptou ao frio da cidade, pegando uma bronquite. Tia Lila contou que, como mamãe, também esteve em Garanhuns nos anos 90, tendo se hospedado no hotel Tavares Correia.

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O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) emitiu novos alertas de despesa com pessoal a prefeituras do interior do Estado, entre elas Arcoverde, Buíque, Pesqueira e Sertânia. Os municípios estão próximos ou acima dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que regula os gastos públicos com servidores. As informações constam na edição do Diário Eletrônico do TCE publicada na última quarta-feira (29).

De acordo com o levantamento, as administrações vêm comprometendo mais de 50% da Receita Corrente Líquida com pagamento de pessoal, o que acende um sinal de alerta sobre a sustentabilidade das contas municipais. Em Arcoverde, o percentual chegou a 52,37%; em Pesqueira, a 51,83%; e em Sertânia, a 51,38%. Já Buíque atingiu 49,43%, valor ainda dentro da margem prudencial, mas próximo do limite de segurança. A LRF proíbe que os municípios ultrapassem 54% da receita com folha de pagamento, sob pena de sofrerem sanções.

Os alertas foram assinados pelos conselheiros Carlos Neves, Rodrigo Novaes e Dirceu Rodolfo e têm caráter preventivo. O objetivo é permitir que as gestões adotem medidas de contenção antes que configurem infrações fiscais. O TCE recomenda ajustes no quadro funcional e redução de despesas para evitar o comprometimento de recursos que deveriam ser destinados a áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.

O Tribunal reforçou ainda a importância do monitoramento contínuo das contas públicas como ferramenta para assegurar o equilíbrio financeiro e o cumprimento das metas fiscais. A Corte destacou que a vigilância sobre os gastos é fundamental em um cenário de restrição orçamentária nos municípios do Sertão e do Agreste, reafirmando o compromisso do órgão com a transparência e a responsabilidade na gestão pública.

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