Ainda não temos como calcular efeitos do tarifaço, afirma Luciana Santos

Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

Em vias de entrar em vigor, ainda não é possível prever as consequências do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil. Segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), o governo tem feito uma força‑tarefa para avaliar os estragos ao mesmo tempo em que aguarda uma solução negociada. A previsão é que o tarifaço americano de 50% ao Brasil comece a valer nesta sexta‑feira (1º de agosto).

“Quanto mais sofisticado é o produto ou serviço, mais dependência o mundo tem dos Estados Unidos. Temos uma dependência muito forte na área dos insumos de tecnologia da informação (TI). Quando eu era deputada federal, participei do acordo para a base de Alcântara, no Maranhão, onde mais de 80% dos insumos para lançamento de veículos espaciais têm presença forte de produtos americanos. Tudo que tem valor agregado tem impacto grande no que vem de lá para cá. Em pesquisa e desenvolvimento, tem muitas coisas que, para acontecer, precisamos trazer insumos de lá”, afirmou Luciana, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.

Ela elogiou a postura do governo Lula, que aprovou a Lei da Reciprocidade, com apoio do Congresso Nacional, no mesmo dia em que foi anunciado o aumento dos impostos. “O presidente Lula está reagindo à altura, de maneira altiva, mas ao mesmo tempo está procurando negociar. O Brasil sempre foi um país da paz, mas hoje temos forças políticas que se comportam como traidores da pátria. Trump fez essa guerra tarifária ao mundo porque tenta reagir a um mundo multipolar que se fortalece. O hegemonismo norte‑americano está sentindo. Estamos nos preparando”, completou a ministra.

Veja outras postagens

Jabotão dos Guararapes - Remédio em casa
Ipojuca - No grau
Petrolina - Destino
Toritama - Tem ritmo na saúde
Caruaru - Super Refis

A população de São José do Egito, no Sertão do Pajeú, passou a ter abastecimento diário de água após a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), obra executada pela Compesa com investimento de R$ 200 mil. A intervenção aumentou em 20 litros por segundo a oferta de água e beneficiou cerca de 20 mil pessoas na área urbana do município, que antes enfrentavam rodízio de oito dias com água e oito dias sem.

Além da obra principal, foram implantados 5,5 mil metros de rede de abastecimento para o Sítio Muquém, em parceria com a prefeitura, levando água tratada a 100 famílias da comunidade. Segundo o presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, a iniciativa só foi possível após a liberação dos recursos pelo Programa Águas de Pernambuco. “A ampliação da oferta foi um passo decisivo para melhorar a qualidade de vida da população, que não depende mais de calendário de abastecimento em sua rotina”, afirmou.

Outra ação está em andamento no Sítio Papagaio, também em parceria com a prefeitura. Com investimento de R$ 180 mil, estão sendo assentados 3,6 mil metros de rede de abastecimento que devem beneficiar 40 famílias da zona rural até o fim de outubro.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Palmares - No ritmo do desenvolvimento
Olinda - Refis Quitou Zerou