O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), anunciou, ontem, que irá votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Em um post no seu perfil do Instagram, o político comparou ambos os candidatos e, apesar de afirmar que nenhum seria de sua preferência, admite que é Lula quem possui “melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático”.
Eleito em 2018 na chapa de Romeu Zema (Novo), que na semana passada anunciou seu apoio a Jair Bolsonaro (PL), Brant e o governador de Minas Gerais romperam relações no meio deste ano. O conflito ocorreu por causa da proximidade de Zema com Bolsonaro, algo que o PSDB de Minas entendeu como inaceitável. O político do Novo foi reeleito em 2022, mas Brant não fez parte de sua chapa. O vice-governador concorreu em uma chapa pura do PSDB, mas foi derrotado. As informações são do Estadão.
Leia maisO vice-governador reconheceu que as posições conservadoras do atual presidente representam uma parcela significativa da sociedade brasileira, mas entende que tais pautas foram capturadas por “uma extrema-direita radical, que ameaça de fato a nossa democracia”.
“A manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento. Só a democracia pode nos resgatar a esperança de construir uma verdadeira nação, próspera, solidária, justa e pacífica”, afirmou Brant.
Para ele, apesar de uma possível eleição de Lula evocar “lembranças negativas de governo petistas”, a gama de diversidade presente nas alianças construídas pelo ex-presidente faz com que ele seja a opção de voto do político.
O PSDB, que compunha a chapa de Simone Tebet (MDB), liberou seus filiados para escolherem quem apoiar no segundo turno. Enquanto nomes históricos do partido tendem para Lula, os atuais parlamentares são mais próximos a Bolsonaro.
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