O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou, por unanimidade, uma súmula que proíbe a inscrição de pessoas condenadas por crime de racismo nos quadros da instituição. A medida foi oficializada na última segunda-feira, 16 de junho, durante sessão realizada na sede da OAB, em Brasília.
A relatora da proposta foi a conselheira federal pernambucana Shynaide Mafra Holanda Maia. Durante a votação, ela ressaltou que “a prática de racismo é incompatível com a idoneidade moral exigida para o exercício da advocacia, conforme estabelece o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94)”. Para a conselheira, a decisão representa um avanço significativo na defesa da ética, dos direitos fundamentais e da dignidade da profissão.
A nova súmula se soma a outras já editadas pelo Conselho Federal da OAB, que também tratam da inidoneidade moral. Entre elas estão a Súmula 9/2019, que veda a inscrição de condenados por violência contra a mulher; a Súmula 10/2019, relativa à violência contra crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência; e a Súmula 11/2019, que trata de violência contra pessoas LGBTI+.
A proposta da súmula foi apresentada pela seccional da OAB no Piauí, por meio do presidente Raimundo Júnior, do conselheiro federal Ian Cavalcante e da secretária-geral Noélia Sampaio. A fundamentação tem respaldo na jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconhecem a gravidade do crime de racismo e vedam, por exemplo, a possibilidade de acordos como o de não persecução penal nesses casos.
Durante a sessão, a OAB prestou homenagem a Esperança Garcia, mulher negra, piauiense, reconhecida como a primeira advogada do Brasil.
O cantor e compositor Alcymar Monteiro acaba de lançar uma nova versão da canção “Você Marcou Demais a Minha Vida”, sucesso do cantor e compositor Cláudio Roberto, ícone da Jovem Guarda. A música, lançada nos anos 1970, é uma das mais marcantes da carreira de Cláudio Roberto e ganha nova vida na interpretação de Alcymar, que reveste o clássico romântico com a energia, a emoção e a autenticidade do forró tradicional.
Natural de Escada, Pernambuco, Alcymar Monteiro é uma das vozes mais representativas do forró brasileiro, conhecido como “O Rei do Forró”. Com uma trajetória de mais de 40 discos lançados, ele já dividiu palco com grandes nomes da música nordestina, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Marinês, e levou o ritmo a palcos internacionais, incluindo o Festival de Montreux, na Suíça. Além de cantor, Alcymar é produtor cultural e pesquisador da música popular, criador do festival Juaforró, em Juazeiro do Norte.
O pernambucano Cícero Dias foi um dos nomes mais inventivos da arte moderna brasileira. Nascido em Escada, em 1907, levou para o mundo imagens oníricas do Recife, de Olinda e dos canaviais do Nordeste. Rejeitou o academicismo da Escola de Belas Artes, mergulhou na vanguarda modernista e, em 1931, causou impacto com o painel “Eu vi o mundo… ele começava no Recife”.
Exilado em Paris durante o Estado Novo, tornou-se figura ativa entre artistas como Picasso, Braque e Matisse, sem nunca abandonar as raízes nordestinas. Durante a Segunda Guerra, foi preso pelos nazistas e ajudou a contrabandear o poema “Liberté”, de Paul Éluard, que acabou lançado sobre a França ocupada. Aos 95 anos, seguia pintando, com a alma livre e o coração ancorado no Brasil.
Domingo, 3 de agosto de 2025, data para lembrar o legado de um grande pernambucano. Há quatro anos Pernambuco perdia um dos maiores políticos da sua história: Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti.
Foi secretário estadual, prefeito do Recife por duas vezes, governador, ministro de Estado e deputado federal. Um homem que teve na integridade e no zelo pela coisa pública uma marca, sendo sempre uma referência e um exemplo para as atuais e futuras gerações.
Neste dia de saudades e de muitas lembranças, me associo aos familiares, parentes e amigos, em especial à viúva, dona Silvia Couceiro Cavalcanti que, em três ocasiões, tive o prazer e a honra de integrar sua equipe na Legião Assistencial do Recife e na Cruzada de Ação Social.
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão às ruas, neste domingo (3), em 62 cidades de todo o país. A pauta das mobilizações também inclui o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os atos ocorrem em todas as regiões do país, no contexto da imposição de medidas cautelares a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica. Devido às restrições impostas pelo STF, o ex-presidente não pode sair de casa aos fins de semana e, por isso, não participará de nenhuma das manifestações convocadas para este domingo.
O ex-presidente é réu no processo relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria ocorrido em 2022 para mantê-lo no poder, mesmo após a vitória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação penal é conduzida por Moraes no STF.
A anistia em pauta visa livrar Bolsonaro de uma possível condenação que pode levá-lo à cadeia. O perdão se estenderia, ainda, aos demais réus no processo que trata da trama golpista e aos condenados pelo 8 de Janeiro.
Brasília
Em Brasília, o grupo se concentrou no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, a partir das 10h. Tradicionalmente, a rodovia fica fechada aos domingos para o lazer dos moradores da cidade. Como o ato está ocorrendo nas proximidades do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), não conta com um trio elétrico, apenas carros de som, com menos potência.
Impedido de comparecer presencialmente aos atos por conta de restrições impostas pelo STF, Bolsonaro acompanhou parte da manifestação por meio de videochamada que fez com uma assessora. De casa e com tornozeleira, ele também falou com a mulher, Michelle Bolsonaro, que cumpre agenda em Belém (PA). Outra transmissão ao vivo acompanhada pelo ex-presidente foi feita pelo filho, o senador Flávio Bolsonaro, que está no protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Veja:
A deputada Bia Kicis (PL-DF) subiu ao carro de som por volta das 10h, logo no início dos protestos, e discursou. “A gente sabe que o nosso presidente é um homem inocente, limpo, honesto, patriota. Ele não é bandido para usar tornozeleira. Bandido é o Lula. Essas mulheres e esses homens perseguidos do 8 de janeiro, que estão de tornozeleiras, sofrendo ou até mesmo presos. Então, hoje é o dia de a gente mostrar a nossa garra e o nosso coração. Hoje é o dia de a gente mostrar que o brasileiro tem coragem, é patriota e solidário. Nós estamos juntos. Viva o Brasil”, disse a parlamentar.
Após a fala da deputada, tocaram o Hino Nacional no carro de som, que foi cantado efusivamente pelos manifestantes.
Outros políticos, como o senador Izalci Lucas (PL-DF) e os deputados distritais Thiago Manzoni (PL) e Pastor Daniel de Castro (PP), também marcaram presença. O desembargador aposentado Sebastião Coelho aproveitou para dizer que a direita pretende pressionar o Congresso Nacional “em busca de medidas”. “Alexandre de Moraes você não é um juiz, você é um criminoso”, atacou.
Durante o evento, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) questionou: “que crime Bolsonaro cometeu?”. A parlamentar disse, ainda, que a oposição pretende pautar no Congresso o pedido de anistia aos réus do 8/1, bem como uma solicitação de impeachment de Moraes.
Inicialmente, o protesto ficaria parado na altura do Banco Central, mas os organizadores alteraram o plano e decidiram que vão caminhar pelo Eixão Sul.
Rio de Janeiro
As ruas de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, também já estão ocupadas por manifestantes na manhã deste domingo (3). O ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro começou às 11h. A estação de metrô do Cantagalo ficou lotada de bolsonaristas, que se dirigiam ao ato.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, está presente na manifestação e conversou com o Metrópoles pouco antes de subir no trio elétrico.
“A gente é muito grato pelas pessoas que, mais uma vez, estão nas ruas para lutar pelo país. O que tem acontecido no Brasil é fruto de toda perseguição de Alexandre de Mores, que, para a vergonha brasileira, é uma autoridade sancionada pela maior democracia do mundo. As pessoas não podem fingir que o Brasil está em normalidade, porque não está. E quem está aqui hoje, em Copacabana, e quem está nas ruas de todo o Brasil está vindo nos ajudar. Esse é o momento de resgatar nossa liberdade e buscar a normalidade no Brasil”.
O governador Cláudio Castro (PL-RJ) também está no ato e pode discursar de cima do trio.
Belo Horizonte
A Praça da Liberdade, em Belo Horizonte virou palco da manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (3). Um dos nomes mais lembrados pelo público foi o do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alvo de gritos de “obrigado” ao longo do ato.
Mesmo ausente, Eduardo foi citado por manifestantes em razão de sua atuação nos Estados Unidos, onde está desde março. De acordo com declarações anteriores do próprio parlamentar, sua permanência no país tem dois objetivos principais: articular apoio com aliados do presidente Donald Trump para uma possível anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e pressionar por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última quarta-feira (30), Moraes foi oficialmente sancionado pela Lei Magnitsky, norma norte-americana que permite punições a indivíduos acusados de envolvimento em violações de direitos humanos. A medida foi celebrada por bolsonaristas nas redes sociais e também durante o ato na capital mineira.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, a manifestação ocorreu de forma pacífica e não houve registro de confusões ou confrontos no local.
Santa Catarina
Pré-candidato ao Senado por Santa Catarina , o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) escolheu a cidade de Criciúma (SC) para participar dos atos pró-anistia ao pai e contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Na manhã deste domingo (3), Carlos foi flagrado no protesto realizado no município. Em uma das imagens, ele aparece cumprimentando o deputado federal Daniel Freitas (PL-SC), que tem base eleitoral na região.
Salvador
Pelo terceiro domingo seguido, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram às ruas de Salvador. O ato “Reaja, Brasil” ocorre neste domingo (3), no Farol da Barra, com bandeiras do Brasil e trio elétrico.
A manifestação foi organizada por aliados de Bolsonaro na Bahia, como os deputados estaduais Diego Castro, Leandro de Jesus e Capitão Alden, que convocaram o público pelas redes sociais. O protesto começou às 9h e integra a série de atos simultâneos pelo país.
Nos dois domingos anteriores, os bolsonaristas se reuniram na orla do Costa Azul, no bairro do Stiep, e também no Farol da Barra. As manifestações pedem anistia aos investigados dos atos de 8 de janeiro e criticam decisões do Supremo Tribunal Federal.
São Paulo
Em São Paulo, onde a manifestação está prevista para as 14h, bolsonaristas já começaram a chegar à Avenida Paulista, palco do protesto. Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o palco montado para os bolsonaristas conta com dois trio elétricos estacionados na esquina com a rua Peixoto Gomide.
Veja lista completa com local e horário das manifestações
•Sudeste
São Paulo
São Paulo – Avenida Paulista – 14h
Sorocaba – Campolim – 10h
São José do Rio Preto – Praça Dom José Marcondes – 15h
Baurú – Avenida Getúlio Vargas, quadra 19, em frente à Copaíba – 10h
Araçatuba – Avenida Pompeu – 10h
Rio de Janeiro: Rio de Janeiro – Copacabana – 11h / Cabo Frio – Praia do Forte – 10h
Minas Gerais: Belo Horizonte – Praça da Liberdade – 10h / Uberlândia – Praça Tubal Vilela, Centro – 10h
Espírito Santo: Vila Velha – Posto Moby Dick – 12h
• Centro-Oeste
Distrito Federal:Brasília – Banco Central – 10h
Goiás:Goiânia – Praça Tamandaré – 10h
Mato Grosso do Sul:Campo Grande – Praça do Rádio – 10h / Dourados – Parque do Lago – 10h / Bonito – Praça do Rotary – 10h
Acre: Rio Branco – Em frente ao Palácio Rio Branco – 8h
Amazonas:Manaus – Ponta Negra – 16h
Roraima:Boa Vista – Praça do Centro Cívico – 17h
Pará:Belém – Sede do Novo – Assis de Vasconcelos (esquina com a 28 de setembro) – 8h
Tocantins:Palmas – Praça dos Girassóis – 16h
Rondônia:Porto Velho – Espaço Alternativo (o horário não foi informado)
SC lidera número de cidades com manifestação
A região do país com maior número de cidades com manifestações marcadas é a Sul, com 29 ao todo. Só o estado de Santa Catarina vai concentrar 26 locais de mobilização, o maior número para uma unidade da federação. A região nordeste aparece com o segundo maior número de pontos de concentração, com 12. Na sequência, vêm sudeste (8), centro-oeste (7) e norte (6).
Uma das lideranças mais engajadas nos atos é o pastor Silas Malafaia. Ele organizou o ato marcado para às 11h deste domingo no Posto 15 de Copacabana, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, Silas chama Moraes de “covarde” e faz ameaças: “Se não parar com essa perseguição covarde, vai piorar”.
Entre as maiores capitais, além do Rio, São Paulo tem ato às 14h e Belo Horizonte, às 10h. O deputado Nikolas Ferreira divulgou um vídeo no qual afirma que vai se fazer presente em três manifestações, entre elas a da capital mineira. Silas Malafaia já adiantou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não vai comparecer ao ato em São Paulo.
O ator Maurício Silveira, de 48 anos, morreu ontem em decorrência de complicações após uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino. Ele estava internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde tratava um tumor agressivo que havia sido descoberto recentemente e que avançou de maneira muito rápida. A informação foi confirmada pela família em uma publicação no Instagram do artista.
Maurício, que teve trabalhos na televisão, cinema e no teatro, chegou a passar por três procedimentos cirúrgicos. Após a última cirurgia, devido a uma infecção, foi colocado em coma induzido. O velório foi realizado neste domingo, às 9h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. As informações são do jornal O Globo.
Na TV, o ator participou de novelas como Cobras & Lagartos e Insensato Coração, na TV Globo, e também de produções da Record, como a novela Balacobaco e a série Reis.
A Justiça Federal no Rio Grande do Sul determinou o fim das cotas para pessoas transexuais na Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
Segundo a decisão, da qual ainda cabe recurso, os alunos que entraram na universidade por meio dessa política de cotas, que começou em 2023, devem ter suas matrículas canceladas ao fim deste ano letivo. Ao todo, 30 vagas foram destinadas a esse público: 10 em 2023, 10 em 2024 e mais 10 em 2025.
Em todo o Brasil, outras 17 universidades públicas oferecem cotas para transexuais. Na decisão, o juiz substituto da 2.ª Vara Federal do Rio Grande, Gessiel Pinheiro de Paiva, diz que “as pessoas trans podem (e devem) ser objeto de ações estatais (inclusive ações afirmativas) que visem a reduzir e eliminar a transfobia e possibilitar o exercício pleno da cidadania (…) Por outro lado, essa identidade também não justifica toda e qualquer vantagem que lhes seja atribuída”.
A Furg alegou que tem autonomia para estabelecer regras sobre acesso à universidade.
A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia em Pernambuco (ABED-PE) divulgou nota em apoio à permanência de Danilo Cabral na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O grupo destaca a atuação do gestor no fortalecimento da autarquia, no diálogo com setores estratégicos e na retomada de políticas voltadas à redução das desigualdades regionais.
A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, seção Pernambuco (ABED -PE) e Convidados vem manifestar o seu apoio à permanência da atual gestão da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) com o senhor Danilo Cabral.
À frente da autarquia, o Superintendente Danilo vem conduzindo um trabalho de resgate da Instituição, da articulação e promoção do diálogo entre atores regionais relevantes, na busca de políticas e iniciativas de redução dos desequilíbrios regionais que ainda persistem no nosso País. Um claro exemplo disto é o reestabelecimento do Coriff e o lançamento da Chamada Nordeste, em conjunto com BNB, BNDES, BB, CEF, Finep e Consórcio Nordeste.
A nota da Fiepe ressalta ainda a experiência na gestão pública e reconhecida capacidade de diálogo com a iniciativa privada, sendo um parceiro estratégico do setor produtivo, atuando de forma incansável para viabilizar diversos investimentos estruturadores que impactam positivamente toda a região.
Neste sentido, reforçamos a sua permanência à frente da Sudene. Assinam a nota os seguintes membros da ABED-PE e Convidados:
A oposição fará, hoje, atos pelo Brasil contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participará das manifestações, visto que cumpre medidas cautelares em Brasília, não podendo sair de casa aos finais de semana. Será o primeiro evento político organizado após os Estados Unidos aplicarem penalizações contra o Brasil e os ministros do STF, especialmente a Moraes. As informações são da CNN Brasil.
Marcados para diversas cidades, como Rio de Janeiro (às 10h) e São Paulo (às 14h), são esperados congressistas do PL (Partido Liberal) nos atos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não deve ir. Ele irá passar por uma radioablação por ultrassonografia de tireoide na tarde deste domingo. O procedimento médico é considerado não invasivo e de rápida recuperação.
Segundo apuração da analista de política Julliana Lopes, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também não virá a São Paulo. Ela priorizará uma agenda do PL Mulher no Pará.
Os filhos do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também são aguardados. Na quarta-feira (30), o governo norte-americano aplicou a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. No mesmo dia, foi oficializado o decreto que impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entra em vigor no próximo dia 6.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar no ato de posse da nova direção nacional do Partido dos Trabalhadores neste domingo (3), em Brasília, no encerramento do 17º Encontro Nacional da sigla. Ministros petistas, parlamentares e outras figuras relevantes da política também são esperados no evento.
O encontro, marcado por discussões internas sobre o futuro da legenda e estratégias de mobilização — especialmente para as eleições do ano que vem —, ocorre em meio à imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump.
Além disso, o posicionamento do país frente às sanções impostas pelo norte-americano ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O novo presidente do PT, Edinho Silva, assume o comando da sigla em um momento de tensão geopolítica — especialmente por conta da imposição de tarifas de Trump, pelo mundo — e com a missão de preparar o partido para o cenário eleitoral de 2026.
Ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social no governo Dilma Rousseff e ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho já presidiu o PT entre 2009 e 2013 e coordenou a campanha de Lula em 2022.
A posse será realizada às 10h de domingo, no Complexo Brasil 21. Em um evento recente em São Paulo, Edinho Silva afirmou que o PT precisa se organizar para o “pós-Lula”, com um partido forte e alinhado às demandas da sociedade.
Na ocasião, ele defendeu que o sucessor de Lula deve ser construído politicamente a partir da atuação do próprio partido. “O sucessor do Lula não será um nome, será o PT forte, organizado e totalmente em sintonia com a sociedade brasileira”, afirmou.
No evento, o novo presidente petista também criticou as tarifas de Donald Trump e disse que uma eventual “3ª Guerra Mundial pode não ser bélica, mas econômica, e pode ser tão devastadora quanto a guerra bélica”. Ele classificou a política de tarifas como autoritária e uma reação à aproximação de países com moedas emergentes.
Além da posse da nova direção, o Encontro Nacional do PT serve como palco para consolidar estratégias de enfrentamento ao que o partido considera uma nova fase do conflito político global.
O evento começou na última sexta-feira (1º), e contou com votações internas, debates e discussões sobre o futuro da legenda.
A tradicional Festa de Julho de Parnamirim, no Sertão Central de Pernambuco, terminou marcada por uma briga generalizada envolvendo secretários e aliados do prefeito Múcio Angelim, a maioria parentes próximos. O episódio, registrado em vídeo e amplamente divulgado nas redes sociais, ocorreu em uma das últimas noites do evento e aumentou a insatisfação popular, já alimentada por críticas à organização e à baixa participação do público.
A confusão acentuou denúncias de nepotismo e aparelhamento na gestão municipal, diante da concentração de cargos estratégicos nas mãos da família do prefeito. Até o momento, Múcio Angelim não se pronunciou oficialmente, o que tem ampliado o desgaste político e a cobrança por medidas concretas de responsabilização.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vão às ruas neste domingo (3) em mais uma mobilização em seu favor. As manifestações vão ocorrer em várias cidades brasileiras, mas, desta vez, sem a presença do próprio Bolsonaro, que segue com tornozeleira eletrônica e impedido de deixar sua residência durante os finais de semana, em decisão do ministro Alexandre de Moraes referendada pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF).
No Recife, de acordo com os líderes da direita em Pernambuco, a concentração acontecerá na Avenida Boa Viagem, a partir das 14h, com o ponto de partida na Padaria Boa Viagem, na Zona Sul da cidade.
A manifestação faz parte do movimento “Reaja Brasil” e é pautada pelo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, relator da investigação contra Bolsonaro e sua relação com a trama golpista, que o manteria no poder após as eleições de 2022.
Nas suas redes sociais, o deputado estadual coronel Alberto Feitosa convocou a direita para o ato. “O movimento é em defesa da nossa liberdade de expressão, da nossa democracia, da nossa constituição. Todo mundo sabe o que nós estamos passando, principalmente políticos e simpatizantes da direita”, disse o parlamentar em vídeo.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) inclua no pedido de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ao governo da Itália a ação penal em que a parlamentar é ré por perseguição armada nas eleições de 2022.
Condenada a dez anos de prisão por participação no ataque hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022, Zambelli deve ser condenada em mais um processo. O caso estava suspenso desde março por pedido de vista do ministro Nunes Marques, mas o Supremo já formou maioria pela condenação. Na sexta-feira (1), Nunes Marques liberou a retomada do julgamento.
A ação ainda em curso foi aberta após a deputada ser filmada sacando uma arma e apontado para um homem no meio da rua em São Paulo. Inicialmente, ela alegou que o homem a teria agredido, o que foi desmentido pelos investigadores.
Após a condenação no caso CNJ, Zambelli decidiu fugir do País. Seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol e autoridades brasileiras passaram a trabalhar por sua prisão. Após quase dois meses foragida, ela foi presa na Itália na última terça-feira (29).
A deputada terá seu caso analisado pela justiça italiana. A parlamentar passou por audiência de custódia na sexta-feira (1), e continuará presa enquanto aguarda a decisão sobre o pedido de extradição. Durante a audiência, ela disse ser inocente, alegou ser alvo de perseguição política e afirmou que não pretende retornar ao Brasil.
A defesa de Zambelli manifestou o desejo de ter o caso do CNJ julgado novamente na Itália, país do qual ela tem cidadania, pedindo a rejeição da extradição. A previsão é de que o processo seja finalizado dentro de pelo menos um ano.