O Nordeste passou a viver, desde o início do mês, a sua maior festa, o seu maior reinado, seu maior movimento de congraçamento: os festejos juninos. Tem cheiro de canjica no ar, milho assado, pamonha. Tem gente bonita dançando quadrilha com roupas coloridas, da cor do arco-íris.
Desde garoto, o São João criou em mim uma natureza especial, deixando-me mais alegre, festivo. Tem lembranças que não vão sair nunca da mente: minha primeira quadrilha no colégio Normal, em Afogados da Ingazeira. “Olha para o céu, meu amor, veja como ele está lindo”, diz a canção, um clássico junino.
Leia maisÉ momento oportuno também para um grito de alerta: não deixemos que a tradição do São João morra. Que a fogueira continue a aquecer nossas almas e a quadrilha a encantar nossos olhos.
Em cada festa junina, temos que celebrar a cultura, a alegria e a união. Que essa tradição nunca acabe. A festa junina é tão boa que até o sanfoneiro fica sorrindo à toa, parecendo um burro quando vê pasto verde! O bom desta festança arretada é que a alegria não tem hora para acabar!
Na festa junina, eu sou como um milho de pipoca: começo tímido, mas quando chega o arrasta-pé, viro uma explosão de alegria! Na quadrilha, cada passo que dá gosto! É tão animado que a gente parece um gato pulando atrás de rato!
A tradição junina não pode morrer pois reflete o desejo de preservar a festa junina, uma celebração cultural importante. Com suas comidas típicas, danças, fogueiras e trajes característicos, as festas são vistas como um patrimônio cultural que precisa ser mantido vivo.
O significado dos festejos vão além da religiosidade, abrangendo aspectos históricos, sociais e econômicos, envolvendo comunidades e tradições locais. A festa junina tem raízes em festividades pagãs europeias, relacionadas ao solstício de verão, e foi adaptada e incorporada ao calendário religioso católico, com a celebração de santos como São João, Santo Antônio e São Pedro.
No Brasil, a festa se manifesta de diversas formas, com variações regionais em ritmos, danças e comidas. A quadrilha, por exemplo, é uma dança típica que varia em cada região, e a influência indígena e africana é evidente na música e nos ritmos, como o forró e o piseiro.
Apesar de sua importância, a festa junina também enfrenta desafios, como a necessidade de adaptação em algumas comunidades, a segurança em relação a fogueiras e fogos de artifício, e o debate sobre a participação de grupos religiosos que não celebram santos.
No entanto, a vontade de manter a tradição viva é expressa por muitos, como se pode observar em iniciativas de associações e federações que buscam organizar e fomentar eventos juninos, e em pessoas que participam ativamente das festas e quadrilhas.
É importante reconhecer que a festa junina é um patrimônio cultural que se transforma e se adapta, mas que, acima de tudo, busca manter viva a alegria e a celebração das tradições, unindo pessoas e comunidades em torno de momentos de festa e convívio.
Viva São João! Vamos dançar quadrilha e acender a fogueira do nosso coração! O importante é sorrir, dançar e reunir os amigos nessa festa que é pura animação. Animação capaz de aquecer os nossos corações e restaurar as nossas almas.
O mês de junho é um eterno arrasta-pé. Bora comemorar esse São João! Vamos dançar quadrilha e acender a fogueira do nosso coração! A festa restaura as nossas almas. O mês de junho é um eterno arrasta-pé.
Bora comemorar esse São João!
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