Compesa lança instalação imersiva sobre emergência climática

Em alusão à Semana do Meio Ambiente e ao Junho Verde, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) inaugura amanhã (5) a instalação sensorial “Planeta no Limite – Emergência Climática”. Localizado na sede da empresa, no bairro de Santo Amaro, no Recife, o túnel imersivo busca provocar reflexão sobre os impactos da crise ambiental. A entrada é gratuita e voltada especialmente para estudantes da rede pública e privada, com visitas agendadas pelo telefone (81) 99488-5059. A instalação ficará aberta até 30 de junho.

Dividido em três ambientes — calor extremo, inundações e responsabilidade individual — o projeto combina luzes, sons, cheiros e mensagens reflexivas. “Esta instalação é mais que um túnel, é um espelho da nossa realidade e um alerta urgente”, afirmou o diretor de Engenharia e Sustentabilidade da Compesa, Douglas Balduíno. Na sexta-feira (6), a sede da companhia também receberá uma programação especial com feira agroecológica, exposição sobre viveiros florestais, apresentações culturais e um quiz ambiental com distribuição de mudas.

Paralelamente, o projeto itinerante “Compesa na Estrada” está em Caruaru, na Estação Ferroviária, até sexta-feira, levando atividades educativas sobre o uso consciente da água, saneamento básico e sustentabilidade. A carreta interativa, com oficinas, jogos e realidade virtual, segue para o Parque da Jaqueira, no Recife, entre os dias 11 e 15 de junho, onde continuará promovendo ações de educação ambiental para o público da capital.

Veja outras postagens

Jaboatão dos Guararapes - Top 10
Petrolina - Destino
Ipojuca - No grau
Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Caruaru Avança
Toritama - Tem ritmo
Palmares - No ritmo do desenvolvimento

Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.