Governo prorroga prazo do “Bora Empreender Mulher”

A alta procura pelo “Bora Empreender Mulher”, do Governo do Pernambuco, levou à ampliação do prazo do programa que oferece taxas mais atrativas para as empreendedoras do Estado, para o próximo 31 de agosto. Aquelas formalizadas seguem contando com taxa de juros de 0.65% mensal, enquanto as informais ainda aproveitam a mensalidade de 0.75%, para pagamentos realizados sem atraso.

Essa linha de crédito oferecida pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), em parceria com a Secretaria Estadual da Mulher, fomenta a economia do Estado, focando especialmente na mulher que já empreende ou que pretende tocar seu próprio negócio.

“Depois de observar os números positivos da linha, com as taxas especiais em alusão ao Mês da Mulher, percebemos a importância de ampliar essa oportunidade. Para se ter uma ideia, mais de 70% de todas as operações de crédito da AGE são liberadas para mulheres, que também se mostram melhores pagadoras e empreendedoras mais responsáveis”, apontou Angella Mochel, diretora-presidente da AGE, órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (Sedepe).

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.