O INSS não é botequim da esquina

Por Claudio Humberto – Correio do Estado

O envolvimento de sindicatos no esquema que surrupiou mais de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas do INSS fez o governo frear as costuras para tentar ressuscitar o imposto sindical, sonho do ministro Luiz Marinho (Trabalho). Dentro do governo e da oposição, há a certeza de que o projeto não avança, “é um projeto de poder, de financiamento de aliados e de perpetuação desse esquema que beneficia poucos e prejudica milhões”, disse à coluna o deputado Evair de Melo (PP-ES).

“Vamos trabalhar para enterrar de vez essa tentativa absurda de meter a mão no bolso do trabalhador”, diz Evair ao rejeitar o “cabresto sindical”. Na mesma linha segue o deputado Osmar Terra (MDB-RS), que chama a contribuição obrigatória de escandalosa e antidemocrática.

O governo ensaiou apoiar uma proposta do deputado Luiz Gastão (PSD-CE). O plano era apresentar o projeto ainda neste semestre. Estudos que circulam entre deputados apontam que, uma vez vigorando, o imposto pode gerar renda na casa dos R$ 4 bilhões aos sindicatos.

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Durante as comemorações pelo acesso do Náutico à Série B, após a vitória dramática sobre o Brusque ontem (11), nos Estádio dos Aflitos, o torcedor alvirrubro Ivson Filho denunciou ter sido agredido por policiais do Batalhão de Choque. Segundo ele, a ação ocorreu quando a torcida invadiu o gramado para celebrar o retorno do clube à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ivson criticou a postura da tropa e afirmou que pais de família, mulheres, idosos e crianças teriam sido alvo de violência enquanto apenas festejavam. “Nós não estávamos lá para brigar, para quebrar alguma coisa, para tumultuar, para bater em um servidor público que está lá para manter a ordem. E essa é a visão do Batalhão de Choque, de agredir pessoas que apenas estavam comemorando”, declarou.

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