Mesmo com uma agenda intensa, recebendo secretários de Turismo de vários estados no Ministério, o ministro Celso Sabino fez questão de visitar o senador Fernando Dueire, ontem, em seu gabinete.
O objetivo da visita foi tratar das demandas turísticas e eventos em municípios pernambucanos. Dueire, que participou na elaboração da parceria entre o sistema “S” e o Ministério do Turismo, tem mantido uma ponte permanente com a confederação nacional do Comércio e com a respectiva federação pernambucana.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ontem, que articula com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de olho nas eleições de 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, Bolsonaro disse que deseja contar com Lira em uma chapa majoritária. “O Lira é um grande amigo meu […] e nós vamos ouvir o Lira sobre o que vai acontecer em Alagoas”, afirmou, ao elogiar a atuação do deputado no Congresso.
“Sabemos a força da família do Renan que deve vir para a reeleição. O Lira fala que dever vir candidato ao Senado também”, afirmou. Lira se movimenta para disputar uma vaga no Senado em 2026. Seu principal adversário deve ser o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que já manifestou interesse em concorrer à reeleição. O filho de Renan, Renan Filho (MDB), é o atual ministro dos Transportes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Numa cerimônia simples, com a presença da viúva Anna Maria, filhos e o neto Marco Antônio Maciel Neto, o ministro da Pesca, André de Paula (PSD), o senador Fernando Dueire (MDB), e o consultor Aurélio Macedo, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) descerrou, há pouco, a placa de Marco Maciel na galeria dos vices-presidentes da República, no anexo do Palácio do Planalto.
O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) pediu desculpas por desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Em novo discurso ontem, Gilvan disse que “exagerou na fala” e que deveria “reconhecer os seus erros”. As informações são do portal Estadão.
“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o nosso País, mas reconhecei que exagerei na minha fala. Peço desculpas”, afirmou Gilvan em declaração no plenário da Câmara.
Um dia antes, na terça-feira, Gilvan afirmou que quer que Lula “morra” ao defender um projeto, relatado por ele, que desarma a guarda presidencial. O placar pelo desarmamento dos seguranças do petista foi de 15 votos favoráveis, oito contra e uma abstenção. A proposta segue para a Comissão de Administração e Serviço Público.
“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu”, disse o deputado federal. “Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer… Tomara que tenha uma taquicardia. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso País. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados”, afirmou.
Também nesta quarta-feira, o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), protocolaram um pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue e tome medidas contra Gilvan. Os dois acusam o parlamentar do PL de “se exceder gravemente no exercício de sua imunidade parlamentar, para proferir ofensas, ameaças, incitar a violência e fazer apologia de prática de ato violento contra o Chefe de Poder Executivo Federal”.
Os dois também pediram a instauração de investigação, adoção de medidas cautelares necessárias à elucidação dos fatos e apresentação de denúncia contra Gilvan pelos crimes de ameaça, incitação ao crime, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e “outros tipos legais que restem demonstrados ao longo da investigação”.
“Não é demais recordar que se encontra sob investigação, processo e julgamento o caso conhecido como operação Punhal Amarelo que tinha, dentre seus objetivos, o homicídio de autoridades, especialmente do presidente da República”, ressaltou o pedido endereçado à PGR, se referindo a um suposto plano de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A Advocacia-Geral da União (AGU) também agiu nesta quarta. A AGU pediu à Polícia Federal (PF) e à PGR para investigarem se as declarações estão cobertas pela imunidade parlamentar. No Legislativo, o PT deve entrar com uma representação contra Gilvan no Conselho de Ética da Câmara.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem passado boa parte dos últimos dias contando os possíveis votos favoráveis ao projeto de lei que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Bolsonaro tem repetido a aliados, como um mantra, que não irá preso. E que, se não tem chance juridicamente – a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou réu por tentar um golpe de Estado foi unânime, indiciando uma condenação –, precisa buscar uma saída política, que é o projeto de anistia.
Nas contas do núcleo bolsonarista, faltam 40 dos 257 votos necessários para aprovar a urgência para o projeto, e levá-lo diretamente ao plenário da Câmara dos Deputados e evitar as comissões, o que atrasa aumenta o risco de inviabilizar a votação. Além dos deputados, é preciso convencer o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que já se mostrou resistente ao projeto. Na segunda-feira (7), um dia depois do protesto a favor da anistia realizado na Avenida Paulista, afirmou que o assunto não pode ser “pauta única” do Legislativo e tem risco de ampliar “crise institucional” do país.
Ontem, Bolsonaro foi pessoalmente a Motta, num encontro a sós na residência oficial do presidente da Câmara. Após o encontro, ele afirmou ao podcast ‘Direto de Brasília’ que o parlamentar “sabe muito bem o que está acontecendo” e que “se a gente conseguir assinatura, ele vai botar em votação, eu tenho certeza disso”.
Nos bastidores, Motta diz que busca uma saída de pacificação nacional negociada com Judiciário e Executivo, se possível, e que, se os apoiadores da anistia conseguirem os 257 votos, vai levar o assunto ao colégio de líderes. Isso porque, argumenta, uma vez atingido o quórum mínimo necessário, a decisão sobre pautar ou não passa a ser de responsabilidade de toda a Casa. Segundo o blog apurou, STF já foi informado que isso pode acontecer.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, ontem, que teme ser morto caso seja preso. A afirmação foi feita durante entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, na qual Bolsonaro acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de ter uma motivação pessoal contra ele. O ex-presidente é réu em ação que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
“Na verdade, eles querem me matar. Querem dar um fim em mim. Coloca na cadeia e é fácil eliminar alguém sem deixar provas. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles. Eu não fui para o outro lado”, afirmou Bolsonaro, em tom alarmista.
Ao ser questionado sobre uma possível semelhança entre a atuação de Moraes no seu caso e a de Sérgio Moro na condução dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro respondeu afirmativamente. Negou ter cometido crimes e alegou ser vítima de perseguição. “Eu não devo nada. Não tem crime nenhum da minha parte. Mas comigo parece que é algo pessoal do Alexandre de Moraes. Não consigo entender outra coisa”, disse o ex-mandatário.
Bolsonaro também voltou a se isentar de responsabilidade pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. “Esse processo sobre golpe não deveria existir. Eu estava fora do país na época”, reiterou.
As declarações ampliam a tensão entre o ex-presidente e o Judiciário, especialmente com o STF, que conduz diversos inquéritos envolvendo aliados de Bolsonaro e apurações relacionadas ao período pós-eleitoral.
O candidato a prefeito de Goiana Marcilio Regio (PP) e o ex-prefeito do município Eduardo Honório (UB) anunciaram, ontem, um investimento de R$ 1 bilhão para a construção de um aeroporto regional no município. O sinal verde foi dado pelos executivos da Sada Transportes, que receberam, na cidade de Betim, em Minas Gerais, a comitiva de Marcilio e Honório para anunciar a notícia pessoalmente.
O presidente do grupo Sada, Vittorio Medioli, foi enfático. “Temos a certeza, Marcilio, que você será eleito para dar sequência ao trabalho de Eduardo Honório. Vamos, juntos, levar adiante esse grande projeto logístico que vai transformar Goiana e a região. Esse projeto passa pela sua vitória. Essa é a nossa condição vital para levar esse necessário investimento para Goiana, porque você tem a nossa confiança e o nosso respeito”, afirmou.
Marcilio Regio agradeceu a confiança e garantiu que, sendo eleito, o aeroporto entra de imediato em linha de prioridade e vai virar realidade. “Vocês terão todo o nosso apoio e toda a nossa colaboração. É uma oportunidade importantíssima para a gente abrir um novo ciclo de desenvolvimento”, disse.
Eduardo Honório reforçou o compromisso de Marcílio e, com otimismo, disse que tem certeza na vitória nas eleições do próximo dia 4 de maio. “Com Marcilio, podem ter certeza de que vocês investirão em um município que tem um prefeito honesto, ético, competente e que não medirá esforços para viabilizar esse projeto de desenvolvimento. O aeroporto será fundamental para a geração de empregos e para melhorar a vida do nosso povo”, destacou o ex-prefeito.
O projeto do aeroporto de Goiana – voltado à aviação executiva e de cargas – deve gerar 20 mil empregos diretos e criar um polo de desenvolvimento, com a atração de pelo menos 25 empresas satélites que irão alimentar as demandas do empreendimento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ontem, que teme ser assassinado caso seja preso. Em entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, declarou que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes teria “algo pessoal” contra ele. Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado em 2022.
“Na verdade, eles querem me matar. Querem dar um fim em mim. Coloca na cadeia e é fácil eliminar alguém sem deixar provas. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles. Eu não fui para o outro lado”, afirmou. As informações são do portal Poder360.
Ao ser questionado se Moraes exerce papel semelhante ao que o ex-juiz Sérgio Moro teve em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro respondeu que sim. Negou ter cometido crimes e alegou ser alvo de perseguição.
“Eu não devo nada. Não tem crime nenhum da minha parte. Mas comigo parece que é algo pessoal do Alexandre de Moraes. Não consigo entender outra coisa”, disse.
Bolsonaro também voltou a negar envolvimento na tentativa de golpe. Disse que estava fora do país durante os atos do 8 de Janeiro. “Esse processo sobre golpe não deveria existir”, afirmou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), esteve, ontem, reunido com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma conversa sobre o projeto de lei que dá anistia aos presos no 8 de janeiro. Só os dois estiveram presentes na reunião. Bolsonaro confirmou o encontro no podcast ‘Direto de Brasília’, apresentado por este blogueiro, em parceria com a Folha de Pernambuco.
O encontro ocorre em meio à força-tarefa do PL para alcançar as 257 assinaturas do requerimento de urgência para levar o projeto direto para análise do plenário. Hoje há o apoio de 246 deputados, mas aliados de Motta dizem que isso por si só não é garantia de que ele coloque a proposta para votação. As informações são da Folha de São Paulo.
“Desde a campanha, ele fala ‘a maioria dos líderes querendo priorizar uma pauta, nós vamos atender à maioria’. Ele não participa da votação, tanto é que o voto foi pela abstenção. Não precisa lembrá-lo disso aí, ele sabe bem o que está acontecendo. Se a gente conseguir assinatura, ele vai botar em votação, tenho certeza disso”, disse Bolsonaro ao podcast.
O PL decidiu recuar da estratégia de emparedamento após uma semana de obstrução de votações na Câmara, do ato na avenida Paulista, em São Paulo, com discursos mirando o presidente da Casa e da promessa de divulgação dos nomes de indecisos.
A mudança de rota teria ocorrido com o aval de Bolsonaro, que bateu martelo em reunião da oposição na última terça-feira (8). A lista seria uma forma de aumentar a pressão da militância em cima desses parlamentares – algo que desagrada muito os deputados.
Segundo relatos, o ex-presidente e os parlamentares receberam avaliações de que a obstrução da semana passada deixou muitos deputados que poderiam ter assinado o requerimento de urgência contrariados, sobretudo pela paralisação nas comissões. Os presidentes de colegiados também demonstraram muita irritação.
A obstrução consiste no uso de manobras regimentais para impedir ou protelar votações no Congresso. Assim, a leitura é de que é preciso adotar uma estratégia menos ostensiva e mais no varejo. Cada parlamentar tem feito um esforço de buscar deputados de sua bancada estadual que ainda não estão convencidos para pedir apoio.
Para isso, contam também com o apoio dos governadores que estiveram presentes no ato de domingo (6). Bolsonaro, no encontro, elogiou o discurso de Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Casa, que afirmou no ato que Motta “será pautado pela maioria da Câmara dos Deputados”.
Depois, o parlamentar chamou um a um dos sete governadores no carro de som para perguntar se os seus partidos apoiavam à pauta, ao que todos responderam “sim”.
Em outra frente, o líder do PL, Sóstenes Cavalcanti (RJ), foi ao aeroporto recepcionar os parlamentares que chegavam a Brasília na terça para pedir apoio ao requerimento de urgência. O PL também contratou pessoas para coletarem assinaturas com camisetas com a inscrição “Anistia Já”.
Durante entrevista ao meu podcast, ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco, ontem, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que os bolsonaristas pernambucanos elegeram a governadora Raquel Lyra (PSD) em 2022. Questionado se os seus eleitores deram a vitória à Raquel, Bolsonaro cravou: “Acredito que sim, uma candidatura mais à direita, né? Acredito que sim”.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Brasília, na avenida do setor hoteleiro do Lago Norte, alcançando, inclusive, o acesso ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
Daqui a pouco, a convite do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), vou ao seu gabinete participar da homenagem ao ex-vice-presidente Marco Maciel, que terá sua foto incluída na galeria dos vices.
“Eles querem me matar”, afirma Bolsonaro em podcast Direto de Brasília
Por Larissa Rodrigues Repórter do blog
A segunda edição do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog, ontem (9), recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma hora de programa, Bolsonaro falou sobre diversos assuntos da sua trajetória política, dos processos que enfrenta na Justiça, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, das eleições de 2026 e até do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP). Quando a entrevista se encaminhava para o final, Jair Bolsonaro revelou que acredita em um plano para matá-lo.
“Na verdade, eles querem me matar”, respondeu Bolsonaro ao ser questionado por Magno Martins se o objetivo dos processos era prendê-lo. “Botam na cadeia e é fácil eliminar o cara sem deixar provas de nada. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles”, acrescentou Bolsonaro. Questionado se teme ser preso, o ex-presidente enfatizou que não teme e que não interessa qual seria a acusação, porque o objetivo é colocá-lo na prisão.
Jair Bolsonaro desferiu diversas críticas contra o ministro Alexandre de Moraes e a condução da investigação dos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. “Ele é vítima nesse processo, é relator, investigador, toma depoimento de relator, ele é tudo. Ele falou que eu posso escapar. Estão condenando pobres coitados a 17 anos de cadeia. A Débora está sendo condenada a 14 anos de cadeia, como golpista. Foram condenados um sorveteiro e um pipoqueiro. Esse processo meu sobre golpe não tinha que existir. Como me vinculam ao 8 de janeiro se eu nem estava aqui?”, declarou o ex-presidente.
Uma das maiores bandeiras bolsonaristas para descredibilizar o processo de investigação do 8 de janeiro e as condenações é justamente o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, que pichou com um batom a estátua da Justiça. Mas, ao contrário do que disse Bolsonaro, Débora não foi condenada. O julgamento dela foi suspenso no STF, em 25 de março deste ano, devido a um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Logo, ela não foi condenada a 14 anos de prisão e nem recebeu uma multa de R$ 30 milhões, como dizem os bolsonaristas nas redes sociais.
Sobre 2026, o ex-presidente reforçou que continua na disputa, apesar de inelegível, e não quis declarar para quem iria seu apoio, caso não pudesse concorrer. “Qual foi o meu crime? Me reunir com embaixadores? Continuo candidato até os 48 do segundo tempo. Não tem plano B, isso está acertado com o partido”, cravou.
Ainda durante o podcast, ao comentar sobre o cenário político em Alagoas, Bolsonaro disse “gostar muito” de Arthur Lira. “Graças ao Arthur Lira, nós conseguimos, via Parlamento, reduzir os impostos federais dos combustíveis, negociar os precatórios e pagar o Bolsa Família de R$ 600 para o povo pobre do Brasil. Lira foi um grande aliado meu”, enfatizou. A entrevista completa do segundo episódio do podcast Direto de Brasília está disponível nos canais do YouTube deste blog e da Folha de Pernambuco.
Eleições em Pernambuco– Bolsonaro acredita que o PL não tem um nome com chances reais de vencer a disputa pelo cargo de governador de Pernambuco, em 2026. “Eu converso com Gilson (Machado – ex-Turismo), que é o meu ‘xis-tudo’ em Pernambuco. O Gilson sabe que nós temos muito mais interesse no Senado. Acho que não temos nome para ganhar um governo do Estado lá (em PE). É uma realidade. Se pudermos compor com um partido de centro, no meu entender, será bem-vindo”, destacou.
Acordo sobre anistia– Líderes do Senado alinhados a Jair Bolsonaro e ao governo Lula (PT) fizeram uma espécie de pacto sobre o tema da anistia aos réus do 8 de janeiro. Decidiram que o assunto hoje compete à Câmara dos Deputados e que não será discutido até chegar na Casa. A decisão foi costurada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que não mostra disposição em pautar o tema. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem evitado se comprometer a levar o tema ao plenário. Motta defende penas menores aos envolvidos nos atos golpistas, mas pontua que o projeto de anistia pode piorar a crise institucional com o Judiciário. As informações são de Bela Megale, do jornal O Globo.
Galerias em chamas na Alepe 1 – A maneira como são realizadas as votações em plenário na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), com rapidez, em uma velocidade que não dá chance clara de entendimento a quem não é acostumado com a rotina da Casa, foi fortemente criticada, na tarde de ontem (9), pelas pessoas que estavam nas galerias acompanhando a reunião plenária. Ocorre que o projeto de lei que acabava com as cláusulas de barreira nos editais de concursos públicos da área de segurança em Pernambuco estava pautado. O texto é do deputado Izaías Régis (PSDB). No dia anterior, não houve quórum para analisar a proposta porque os deputados da base governista não compareceram à sessão, alinhados com a governadora Raquel Lyra (PSD). Ontem, num piscar de olhos, o projeto foi rejeitado em segunda discussão e as galerias “pegaram fogo”.
Galerias em chamas na Alepe 2– Quem presidiu a reunião na tarde de ontem, durante a votação do projeto, foi o deputado Diogo Moraes (PSB). Em segundos, como de costume na Casa, ele conduziu a votação, sem que nem a imprensa nem as galerias conseguissem entender com exatidão o que tinha havido. Ao se darem conta de que o projeto das cláusulas de barreira havia sido rejeitado, os presentes nas galerias começaram a protestar. A maioria era de membros das forças de segurança. Gritaram que faltou transparência. Os deputados favoráveis à proposta, de oposição, se manifestaram no microfone, enquanto os demais ficaram sentados. João Paulo (PT), Doriel Barros (PT), Jarbinhas (MDB) e Luciano Duque (SD) foram bastante cobrados e acusados de irem contra os interesses dos trabalhadores.
Júnior Matuto se desculpa– O deputado Júnior Matuto (PSB) foi à tribuna da Alepe, na tarde de ontem, se desculpar pelas palavras de baixo calão que falou no dia anterior na tentativa de exaltar o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB). “Com muita humildade, venho me desculpar. Tenho uma criação de homem do interior e magoei algumas pessoas, por isso me desculpo”, afirmou.
CURTAS
Rui Falcão– Ex-presidente do PT, o deputado federal Rui Falcão (SP) anunciou, ontem, sua candidatura ao comando do partido, em oposição ao ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que é o preferido do presidente Lula para o cargo. Falcão conta com apoio de deputados federais para a eleição interna do partido.
Porte de arma– A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, ontem, o Projeto de Lei 3.272, de 2024, que permite o porte de arma para mulheres com mais de 18 anos sob medida protetiva de urgência. O projeto segue agora para a Comissão de Segurança Pública, em decisão terminativa. As medidas protetivas de urgência, previstas na Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, são mecanismos legais destinados a proteger a integridade e a vida de meninas, adolescentes ou mulheres em situação de risco.
Denúncia de Humberto– O senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou, ontem, uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES), por incitação ao crime. A iniciativa ocorre após declarações feitas pelo parlamentar durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, na terça-feira (8), em que defendeu a morte do presidente Lula (PT).
Perguntar não ofende: até quando Bolsonaro vai insistir que será o candidato da direita em 2026?
O projeto de lei que proíbe a inclusão de cláusulas de barreira em concursos da segurança pública foi rejeitado em segunda discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira (9). A votação ocorreu sob protestos de candidatos aprovados em concursos, que lotaram as galerias da Casa para pressionar a aprovação da proposta.
Sem a presença do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), a sessão foi comandada inicialmente por Diogo Moraes (PSB), líder da oposição. A votação foi simbólica: deputados contrários ao projeto se levantaram, e os favoráveis permaneceram sentados. A rejeição da matéria passou despercebida pelo público presente, até que o deputado Waldemar Borges (PSB) pediu a palavra e alertou que a proposta havia sido derrubada, gerando vaias e forte reação dos manifestantes.
Waldemar solicitou votação nominal, mas o pedido foi negado por Moraes. Ainda assim, parlamentares favoráveis ao projeto formaram fila para declarar seus votos no microfone e foram aplaudidos. Pelo levantamento informal, 11 deputados se manifestaram a favor e 24 contra a proposta, dos 35 presentes.
O momento de maior tensão ocorreu quando o deputado João Paulo (PT) subiu à tribuna durante o grande expediente. Ele foi vaiado e chamado de “covarde” e “comprado” por parte do público. Interrompido diversas vezes, João afirmou que “na democracia, perdemos e ganhamos” e criticou a postura dos manifestantes. A sessão, já presidida de forma extraordinária por William Brigido (Republicanos), quase foi suspensa. Brigido chegou a ameaçar esvaziar o plenário com a presença da segurança da Casa.
O deputado Antônio Moraes (PP), que votou contra o projeto, argumentou que a proposta é inconstitucional. “O concurso já está em andamento. A matéria é inconstitucional e iria gerar um problema gravíssimo”, declarou. Questionado sobre o motivo da aprovação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, ele respondeu: “Passou lá. O que me disseram era que era [inconstitucional], mas a maioria decidiu votar favorável. Era para ter sido rejeitado, infelizmente passou”.