44 países já encerraram a votação para presidente da República

Até às 11h deste domingo (2), eleitoras e eleitores brasileiros em 44 países já haviam encerrado a votação para presidente da República.

A divulgação oficial dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só ocorrerá a partir das 17h de Brasília, quando a votação for encerrada em todo o país.

Mas é importante lembrar que os resultados em cada seção eleitoral podem ser conferidos pelos próprios eleitores por meio do Boletim de Urna.

Confira a lista dos países que encerraram até 11h:

Arábia Saudita
Armênia
Austrália
Azerbaijão
Barein
Casaquistão
Catar
China
Hong Kong (Província chinesa)
Coreia do Sul
Emirados Árabes Unidos
Estônia
Etiópia
Filipinas
Finlândia
Índia
Indonésia
Japão
Malásia
Nepal
Omã
Tailândia
Taiwan
Timor-Leste
Vietnam
Geórgia
Grécia
Irã
Iraque
Israel
Jordânia
Kuwait
Líbano
Myamar
Palestina
Paquistão
Quênia
Romênia
Rússia (federação russa)
Singapura
Sri Lanka
Tanzânia
Turquia
Nova Zelândia

Neste ano, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior. Eles podem votar somente para presidente da República. O número de eleitores no exterior representa um aumento de 39,21% em relação a 2018, quando ocorreram as últimas Eleições Gerais. A votação ocorre em 181 cidades estrangeiras.

Fusos no Brasil

Uma decisão do Plenário do de dezembro de 2021 determinou a uniformização do horário de votação em todo o país. Isso significa que, no Brasil, as seções eleitorais foram abertas às 8h e encerrarão os trabalhos às 17h do horário de Brasília (DF), desde que não haja eleitores na fila.

Como consequência, estados com fuso horário diferente da capital brasileira terão de se adequar à medida, prevista na Resolução TSE nº 23.669, que trata dos atos gerais do processo eleitoral. As seções eleitorais de Rondônia, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e de Roraima abriram uma hora antes, ou seja, às 7h do horário local.

Boa parte das seções do estado do Amazonas também iniciou a votação às 7h. Contudo, como algumas localidades seguem o fuso horário do Acre, nesses lugares, os trabalhos de coleta dos votos do eleitorado começaram com duas horas de antecedência, isto é, às 6h.

Já em Fernando de Noronha (PE), a votação foi iniciada às 9h do horário local para coincidir com o horário da capital federal.

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.