Um dos principais órgãos de pesquisa econômica do país, o Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) tem feito cortes na remuneração de alguns de seus principais pesquisadores.
Os afetados, que não quiseram ter os nomes expostos, foram informados de que seus rendimentos serão reduzidos em 50% nos próximos meses. Há pelo menos quatro deles que fazem parte de pesquisas fundamentais do instituto.
Na segunda (17), foi demitido também o responsável pela comunicação do instituto, Claudio Conceição, além de uma assistente que o ajudava a organizar eventos do Ibre. O desligamento de Conceição, que estava previsto apenas para outubro, se deu por e-mail. Ele também era editor-executivo da revista Conjuntura Econômica. As informações são da Folha de S. Paulo.
Internamente, o temor é o de que alguns pesquisadores afetados acabem deixando o Ibre, descontinuando linhas de pesquisa e comprometendo a qualidade de suas análises e dados, o que é descartado pelo diretor do órgão, Luiz Schymura.
“Não há nada demais nesse movimento”, disse. Ele afirma que os pesquisadores que terão a remuneração reduzida trabalharão menos horas para o Ibre e poderão se dedicar a outros projetos, fora do instituto.
O diretor diz que é importante que os economistas do Ibre “circulem mais”. O instituto mantém outros pesquisadores com contratos de prestação de serviços e à distância — em Brasília, São Paulo e no próprio Rio, onde exercem também outras atividades.
A sede do Ibre no Rio também vai mudar, de um prédio no bairro de Laranjeiras para o centro da cidade.
Estreia nesta terça-feira (26), às 18h, o documentário “Arte e Resistência: A Força do Artesanato da Pedra de Granito do Brejo da Madre de Deus”, que registra a história, as memórias e a tradição dos artesãos de Brejo da Madre de Deus (PE). O curta percorre cenários como as muralhas de Nova Jerusalém, o Parque das Esculturas Nilo Coelho e ateliês locais, reunindo depoimentos de artesãos, familiares e moradores.
Mais que descrever técnicas, o filme evidencia a resistência, a paixão e a identidade de uma comunidade que transforma o granito em expressão cultural há gerações, reforçando a importância de preservar esse legado artístico. Confira no link abaixo:
“Não sou um ditador. Eu apenas sei como parar o crime”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (26) ao falar das críticas que vêm sofrendo devido à intervenção em Washington D.C.
Durante uma reunião de seu gabinete, transmitida ao vivo pelas redes sociais, Trump exaltou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança à capital americana, que começou há cerca de duas semanas, e os números apresentados por membros do governo. As informações são do g1.
Após o depoimento de uma correspondente da Casa Branca, que contou que foi espancada e ficou sob a mira de uma arma em Washington há alguns anos, o presidente também afirmou que seu governo “começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio em Washington, D.C.”.
A pena de morte no distrito de Columbia, onde está a capital americana, foi abolida nos anos 80.
“Se alguém matar alguém na capital — Washington, DC — vamos pedir a pena de morte”, declarou.
A prefeita da cidade é a democrata Muriel Bowser, tem feito duras críticas ao republicano desde que a intervenção foi anunciada.
Trump quer intervenção em outras grandes cidades
Na sexta-feira (22), Donald Trump falou que Chicago, Nova York e San Francisco — três cidades também governadas por adversários políticos — também podem sofrer intervenção federal.
“Chicago, provavelmente, será a próxima cidade que tornaremos segura. Então ajudaremos com Nova York”, disse Trump à imprensa após um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca. “Podemos fazer uma limpa em San Francisco também”. O presidente republicano não informou quando as novas intervenções ocorrerão e também não forneceu números sobre a violências nas cidades citadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata.
Trump, disse, no entanto, que Chicago está uma “bagunça” e chamou o prefeito “extremamente incompetente”.
Reforço na segurança em Washington D.C.
As tropas federais dos Estados Unidos chegaram a Washington no dia 12, um dia após Trump anunciar uma intervenção federal na segurança da cidade.
O argumento de Trump na ocasião foi o de que “o crime está fora de controle” na capital norte-americana. Ele afirmou que a taxa de homicídios em Washington D.C. é maior do que em alguns dos piores lugares do mundo, e citou diversas capitais de outros países, inclusive Brasília.
Apesar de Washington D.C. ter problemas de violência armada e criminalidade, o crime em geral está em queda na capital e atingiu em 2024 o menor nível dos últimos 30 anos, segundo dados de segurança pública dos EUA.
Já o crime violento, que Trump citou diversas vezes, caiu 26% entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Polícia local.
Ainda assim, cerca de 2.000 homens da Guarda Nacional foram designados à capital, segundo o Departamento de Defesa americano. Segundo o jornal americano “The New York Times”, a intervenção federal na cidade tem previsão para durar 30 dias, mas Trump já disse que a operação pode ser estendida.
A Guarda Nacional é uma força híbrida vinculada ao Exército dos EUA, com função estadual e federal. Normalmente opera sob comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Às vezes, os soldados são enviados para missões federais, ainda sob comando estadual, mas com recursos federais.
Autoridades locais criticaram a intervenção de Trump, e afirmaram que as tropas da Guarda Nacional não terão autoridade para realizar prisões. A prefeita de Washington D.C., a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra de Trump como “alarmante e sem precedentes”. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, autoridade máxima da Justiça no distrito de Colúmbia, disse que a medida é “sem precedentes, desnecessária e ilegal”.
A medida de Trump ocorre após o presidente expressar algumas vezes, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o desejo de colocar Washington D.C. sob controle federal. A intervenção federal é interpretada pelos jornais dos EUA como “uma medida extraordinária de uso do poder federal”, e que pode expor os moradores da capital.
A Associação do Movimento de Defesa dos Trabalhadores do SUS (AMDTS) informou que protocolou, em 21 de agosto de 2025, um ofício no IASSEPE solicitando os balanços financeiros dos três últimos anos do Sassepe. O pedido, fundamentado no art. 10 da Lei de Acesso à Informação, abrange dados de ativos, passivos, receitas, despesas e contratos em vigor. Segundo a entidade, a intenção é conhecer a situação econômica do plano e promover debate com os servidores sobre eventuais medidas. Confira a nota na íntegra:
NOTA SOBRE PEDIDO DE INFORMAÇÕES E BALANÇOS FINANCEIROS DO SASSEPE PELA ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DE DEFESA DOS TRABALHADORES DO SUS
A ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DE DEFESA DOS TRABALHADORES DO SUS – AMDTS, CNPJ(MF): 42.542.377/0001-12, vem informar a todos os seus associados e servidores públicos estaduais usuários do SASSEPE, que no último dia 21 de agosto de 2025, protocolou no IASSEPE (Autarquia Estadual que tem a atribuição legal de geri o SASSEPE), ofício fundamentado no art. 10 da Lei de Informação, requerendo os balanços financeiros dos três últimos anos do SASSEPE. As informações deverão ser prestadas contendo: o total dos ativos e dos passivos atuais do plano, todas as receitas, despesas e informações sobre os atuais contratos de prestação de serviços. O SASSEPE é o plano de saúde dos servidores de Pernambuco. O objetivo da AMDTS com essa ação é se inteirar da atual situação econômica do SASSEPE para promover um grande debate junto aos servidores, visando apresentar um plano de ações que mudem a realidade atual do SASSEPE, tornando-o um plano assistencial de excelência para os servidores e seus dependentes. O SASSEPE foi criado para isso, para dar assistência de excelência aos Servidores. A AMDTS divulgará todos os desdobramentos dessa ação para que todos os servidores possam participar dos debates, propostas e fiscalização. Vamos em frente!
Em reunião ministerial nesta terça, o ministro Sidônio Palmeira, da Comunicação Social, anunciou o novo slogan do governo, que será “Governo do Brasil / do lado do povo brasileiro”, em substituição ao lema “União e Reconstrução”, adotado desde o início do terceiro mandato de Lula. O novo mote começará a ser adotado nos próximos dias.
Na reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir empenho dos ministros para defender o governo publicamente e disse que todos os ministros devem estar a par das entregas do governo como um todo, e não apenas de suas áreas. As informações são do jornal O Globo.
Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o novo mote busca se aproximar da pauta de justiça social defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reunião ministerial, Sidônio disse que esta constitui um dos pilares da gestão, ao lado da defesa da soberania. A mudança é ensaiada há pelo menos dois meses, como noticiou O GLOBO.
Além do boné azul com os dizeres “O Brasil é dos Brasileiros”, cada ministro recebeu um livreto com as principais realizações do governo, no qual há um QR code para uma página com mais detalhes sobre as entregas em cada área.
Durante a reunião, discursaram, além do vice-presidente Geraldo Alckmin e do chefe da Casa Civil, Rui Costa, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social).
Lula também disse aos ministros que se sente muito bem de saúde, que está no seu melhor momento e que, se continuar assim, tem “toda a intenção” de disputar a reeleição no ano que vem.
Já Gleisi enumerou aos ministros quais são as prioridades do governo no Legislativo, com destaque para a regulamentação das plataformas digitais e a PEC da Segurança Pública. Aliados da ministra dizem que, embora indiretamente, a fala de Gleisi foi no sentido de pedir empenho aos ministros junto às bancadas de seus partidos no Congresso para a aprovação das medidas.
Após a reunião, Lula chamou alguns ministros para conversar, entre eles Rui Costa e André Fufuca, do Esporte.
O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, reuniu-se nesta terça-feira (26), em Brasília, com a senadora Teresa Leitão para tratar de investimentos na rede municipal de saúde. No encontro, o gestor apresentou demandas do município, com destaque para a ampliação dos atendimentos de média e alta complexidade.
Segundo a Prefeitura, Teresa Leitão reconheceu a pauta e se comprometeu a enviar recursos para fortalecer os serviços de saúde em São José do Egito. “Seguimos trabalhando para garantir mais qualidade nos serviços de saúde, e contar com o apoio da senadora Teresa Leitão é fundamental nesse processo”, afirmou o prefeito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025. Ao citar a atual política dos Estados Unidos, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais, ele afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”. Lula orientou seus ministros a defenderem a soberania do país em seus discursos públicos.
Para ele, as decisões do presidente estadunidense, Donald Trump, são descabidas. Ainda assim, o governo brasileiro segue à disposição para negociar as questões comerciais. As informações são da Agência Brasil.
“Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.
“É importante que cada ministro, nas falas que fizerem daqui para frente, façam questão de retratar a soberania desse país. Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo e ofensas, petulância de ninguém. Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, acrescentou.
Exportações O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que está à frente das negociações sobre o tarifaço, também apresentou números atualizados sobre o impacto das medidas no comércio brasileiro. Segundo ele, 35,6% de tudo que é exportado pelo Brasil ao país norte-americano estão sob uma tarifa de 50%.
O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%.
Porém, em 6 de agosto, Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022.
Além disso, Alckmin explicou que 23,2% das exportações ao país norte-americano são taxados de acordo com a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial norte-americana, que é aplicada a todos os países, com exceção do Reino Unido. Para aço, alumínio e cobre, por exemplo, a tarifa é de 50%; automóveis e autopeças são taxados em 25%.
O restante dos 41,3% de produtos exportados aos EUA tem uma tarifa de 10%.
O vice-presidente lembrou que o governo brasileiro atua para socorrer as empresas impactadas pelo tarifaço.
No último dia 13, Lula assinou a medida provisória que cria o Plano Brasil Soberano. As medidas incluem uma linha de crédito no valor de R$ 30 bilhões para exportadores, mudança nas regras do seguro de crédito à exportação e em fundos garantidores, suspensão de tributos incidentes sobre insumos importados (drawback) e compras governamentais de gêneros alimentícios que deixaram de ser exportados.
Além disso, a política de comércio exterior do governo é de abertura de novos mercados para os produtos brasileiros.
Ainda hoje, Alckmin e outros ministros embarcam para uma viagem ao México, para tratar do potencial de ampliação do comércio entre os dois países. Segundo ele, há possibilidades nas áreas agrícola, de biocombustível, aviação, energia e industrial.
“O presidente Lula tem orientado diálogo permanente, soberania, Brasil não abre mão da sua soberania, Estado de Direito, separação dos poderes, que é a peça basilar do Estado de Direito e, ao mesmo tempo, negociação e diálogo para a gente corrigir essa absoluta distorção da política regulatória”, acrescentou.
Na última votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 em Brejo da Madre de Deus, cinco vereadores da oposição se posicionaram contra a proposta: Frailan Silva (PV), Damião Aguiar (PV), Maria José (PV), Mané Bento (PCdoB) e Laelson do Sindicato (PT) — este último ocupando temporariamente a vaga de Marconi (PCdoB), que está em viagem à Europa. A LOA estabelece as receitas e despesas do município para o próximo ano.
A administração municipal avalia que a rejeição da matéria por parte desses parlamentares pode afetar o fluxo de pagamento de servidores e a continuidade de serviços públicos em 2026. A gestão afirma, ainda, que não houve atraso de salários e que a prestação de serviços foi mantida mesmo em meio a impasses políticos ocorridos anteriormente.
Os vereadores citados e a bancada de oposição não apresentaram, até o momento, suas justificativas públicas para o voto contrário. O espaço permanece aberto para manifestações dos parlamentares e da Câmara Municipal.
O senador Fernando Dueire (MDB-PE) apresentou o Projeto de Lei 3311/2025, que cria o Programa Nacional do Metano Zero, com o objetivo de transformar resíduos sólidos em energia limpa e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A proposta está entre as prioridades da pauta ambiental no Senado e pode ser votada antes da realização da COP 30, em Belém (PA).
“Estamos diante de uma política estratégica que reúne inovação tecnológica, impacto ambiental positivo e inclusão social. O Brasil tem condições de liderar essa transformação e mostrar ao mundo que é possível crescer com responsabilidade”, afirmou Dueire.
O projeto incentiva o uso de tecnologias como a biodigestão anaeróbia, o coprocessamento de resíduos e a recuperação energética de materiais não recicláveis, propondo um novo modelo de gestão de resíduos que gera energia elétrica e biocombustíveis. Um dos pilares da iniciativa é o Certificado de Origem Metano Zero, mecanismo que permite mensurar e monetizar a redução das emissões, com potencial de integração ao mercado de carbono.
Além disso, o texto prevê a criação do Comitê Interministerial do Programa Nacional do Metano Zero (Cipem), com funções normativas, fiscalizatórias e de articulação entre União, estados, municípios e sociedade civil. O programa também estabelece metas obrigatórias de contratação mínima de energia gerada a partir de resíduos, integrando-a à matriz energética nacional.
“A COP 30 é uma oportunidade histórica. Precisamos chegar lá com soluções concretas, capazes de demonstrar que o Brasil não apenas assume compromissos climáticos, mas também os transforma em políticas públicas consistentes”, disse o senador.
Outro diferencial do projeto está na atenção a empreendimentos de pequeno porte, com regras simplificadas de certificação e estímulos à participação de cooperativas de catadores. Parte da receita gerada com os certificados poderá ser direcionada para redução tarifária no setor elétrico e investimentos em saúde pública, criando um ciclo virtuoso de benefícios sociais e ambientais.
O PL 3311/2025 também se alinha ao Pacto da Transição Ecológica, lançado pelo governo federal, e complementa políticas já em curso, como o marco legal da energia eólica offshore e o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões. Para Dueire, “tratar o metano como prioridade é essencial para garantir coerência à agenda climática brasileira. Essa proposta coloca o Brasil entre os países que levam a sério o futuro do planeta”. A proposta já iniciou sua tramitação no Senado Federal.
Pernambuco deu mais um passo na transição energética. Foi lançada, em Garanhuns, no Agreste, a pedra fundamental do Complexo Solar Colinas, empreendimento que vai transformar a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em uma das maiores produtoras de energia solar do Estado.
Resultado da Parceria Público-Privada de autoprodução energética da Compesa junto às empresas Kroma Energia e Elétron Energy, o empreendimento tem investimento de R$ 268 milhões. Com previsão de início de operação em maio de 2026, as Usinas Fotovoltaicas (UFVs) Colinas 1 e 2 terão capacidade instalada de 104,18 MWp (megawatt-pico), produzindo energia suficiente para garantir que, até o próximo ano, 70% do consumo da Compesa venha de fontes renováveis.
A pedra fundamental, que simboliza a construção do empreendimento, foi lançada na última sexta-feira (22) pela governadora Raquel Lyra. O projeto deverá gerar cerca de dois mil empregos, sendo 800 diretos e 1.200 indiretos, envolvendo atividades como instalação, manutenção e serviços especializados. Durante o evento, a titular do estado destacou a importância da iniciativa. “Esse investimento aponta para a Compesa do futuro, uma companhia que vai precisar ser ágil, eficiente e que consiga produzir energia limpa, dialogando com o meio ambiente e a sustentabilidade”, afirmou a gestora.
O Complexo Colinas integra o Programa Garanhuns Solar e será formado por três usinas solares: Colinas I, II e III. Juntas, terão capacidade instalada de 130 MWp, com mais de 200 mil módulos fotovoltaicos e investimento superior a R$ 420 milhões. As estruturas ocuparão uma área de 175 hectares, equivalente a 245 campos de futebol. Colinas 1 e 2 compõem a segunda parte da Parceria Público-Privada entre Compesa, Kroma e Elétron. Ainda fruto dessa parceria, tiveram início, no ano passado, as operações do Complexo São Pedro e Paulo, em Flores, município do Sertão de Pernambuco, com capacidade de 66 MWp.
O presidente da companhia, Alex Campos, lembrou que o projeto vai trazer ganhos sem precedentes para Pernambuco. “Estamos falando de um ganho econômico e ambiental sem precedentes, que demonstra a importância desse modelo de negócio, onde o privado contribui para acelerar os investimentos públicos”, destacou.
Uma inovação também estará presente no projeto. O empreendimento terá um ajuste automático no ângulo dos painéis fotovoltaicos, otimizando a produção de energia, mesmo em condições climáticas adversas. O parque solar utilizará o rastreador Vanguard 1P, certificado pela empresa internacional CPP Wind, com a tecnologia de rastreamento solar por inteligência artificial SuperTrack.
“O empreendimento é um marco para Pernambuco e para o Brasil e mostra como a boa gestão e a parceria entre governo e setor privado podem superar desafios e mostrar resultados concretos à população. O projeto reforça o papel do estado na transição energética do país”, afirmou o CEO da Kroma, Rodrigo Mello.
O ex-prefeito de Camaragibe Jorge Alexandre foi irá assumir uma pasta no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Filiado ao Podemos, o político retorna à gestão pública estadual em um cargo estratégico dentro da instituição. Além de ter sido prefeito de Camaragibe entre os anos de 2013 e 2016, Jorge é presidente do Sindicato dos Distribuidores de Medicamentos de Pernambuco e conselheiro da Fecomercio.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu, hoje, por manter os gastos com propaganda do Governo de Pernambuco. A decisão chega sem efeito prático, por ocorrer depois do prazo de 60 dias para suspensão de pagamentos proferida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com isso, o Estado segue disponibilizando verbas do seu novo contrato de comunicação, na ordem de até R$ 1,2 bilhão nos próximos 10 anos.
Pela decisão, Barroso optou por chancelar a posição do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que já havia acatado liminar da agência E3 Comunicação, sediada em São Paulo, para manter os gastos com publicidade do Governo. “A empresa impetrante do mandado de segurança e o Estado defendem que esse ato implicou a sustação parcial do contrato, o que representaria usurpação da competência privativa da Assembleia Legislativa”, disse a decisão, seguindo a recomendação do TCE.
A decisão trata exclusivamente da medida adotada pelo TCE sobre a manutenção, ou não, de pagamentos. A auditoria que investiga o caso segue em curso, incluindo elementos não julgados pelo STF -, como um vídeo em que os resultados passam por alteração no momento de serem apresentados para os vencedores da licitação, bem como o aluguel de salas pertencentes ao primo da governadora Raquel Lyra.
Segundo denúncias apresentadas por deputados de oposição, além de imóveis alugados à agência E3, o empresário também poderia ter indicado para chefiar a unidade no Recife uma pessoa que trabalhou em sua própria agência por 16 anos. Os temas seguem sendo investigados pela Assembleia Legislativa de Pernambuco a partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a quem Supremo disse ser responsável por qualquer suspensão eventual de contrato. Confira abaixo a decisão na íntegra:
O prefeito de Goiana, Marcílio Régio, participará, amanhã, às 11h, de um ato importante para a Educação do município e região. A convite do ministro da Educação, Camilo Santana, o prefeito estará presente na solenidade de assinatura da ordem de serviço para construção do novo Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) em Goiana.
Para o prefeito Marcílio Régio, a implantação do IFPE em Goiana representa um salto de oportunidades para os jovens e para o avanço do município. “A instalação do IFPE em Goiana significa um marco para a nossa cidade. A educação de qualidade transforma vidas, abre portas para o futuro dos nossos jovens e impulsiona o desenvolvimento econômico e social do município. Essa ordem de serviço é o primeiro passo concreto para que possamos ver, em breve, nossa juventude estudando em um campus moderno e preparado para formar profissionais que vão contribuir com o crescimento de Goiana e de toda a região”, destacou o prefeito.
Com a assinatura da ordem de serviço, a expectativa é que as obras tenham início nos próximos meses, consolidando um dos projetos educacionais mais relevantes para a Zona da Mata Norte.