Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Pintou um clima de guerra nos mares do Caribe. O ditador narcoterrorista da Venezuela, cujo nome não deve ser mencionado por razões sanitárias, está sendo homenageado com o Prêmio IgNobel da Paz. Ele merece. A Academia Real de Ciências da Suécia concedeu o Prêmio Nobel da Paz, a mais elevada honraria humanitária, à combatente democrática Maria Corina Machado. Bravo!
O guru da seita vermelha teve a desfaçatez de dizer que os regimes da Venezuela e de Cuba devem ser decididos pelos seus próprios povos. Não existe soberania popular em regimes totalitários. Se houver rebelião os ditadores mandam reprimir, prender e matar. O ministro Marco Rubio anotou em seu caderninho as declarações de amor do guru vermelho às ditaduras. As esquerdas são cúmplices e coniventes com o terrorismo comunista vigente na Venezuela e odeiam Maria Corina.
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O nome do general libertador Simon Bolívar é ultrajado pela caterva vermelha. Falar em “revolução bolivariana” é uma blasfêmia.
No começo do século XIX o general Simon Bolívar, de origem aristocrática, lutou para libertar a América do Império Espanhol e criar a Grã-Colômbia, reunindo Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Panamá e Bolívia. A unificação ficou a meio caminho e Bolívar conseguiu emancipar de início Venezuela e Colômbia. As demais nações viveram outros caminhos de independência.
O Tratado de Tordesilhas, de 1494, dividia a face da Terra em dois olhos, o olho direito e o esquerdo. As nascentes do olho direito, no leste, pertenciam aos reis de Portugal. As nascentes do olho esquerdo ficavam sob o domínio do reinado de Castela, a Espanha.
América viveu a alvorada da libertação do Reino de Castela. No tropel do cavalo do General Simon Bolívar a liberdade foi conquistada com lágrimas e sangue. Ficou conhecido como O libertador. O general Simon Bolivar foi uma grande alma das Américas, impossível compará-lo com as almas liliputianas de ditadores facínoras.
No olho direito da face da América, a Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira cruz, exportava ouro e diamantes para a Corte de Portugal e o fidalgos ficavam felizes. Pela ousadia de ter falado em libertação da Corte, Tiradentes foi enforcado e esquartejado no Rio de Janeiro e teve a cabeça pendurada num poste em Vila Rica, antiga capital de Minas Gerais. Isto aconteceu em 1792. O grito da Independência são outros 1500 réis.
A Venezuela vive uma tragédia humanitária. Hoje 29 milhões de venezuelanos sobrevivem em meio ao terrorismo, fome e perseguições. São 6 milhões de indigentes nas fronteiras. Na base da corrupção e incompetência, o regime comunista conseguiu arruinar uma nação antes próspera e que nadava em petróleo.
Ante o colapso inevitável e se não for suicida, o ditador irá fugir e buscar abrigo em algum País. Ou será preso e deportado para os Estados Unidos. Tá na hora de Tramp raspar o bigode dele. A ilha-presídio de Cuba está na fila para ser libertada do comunismo.
O Big Brother garantiu que vai dar um freio de arrumação à direita e este reino de Pindorama jamais será uma Venezuela. Amém!
*Periodista, escritor e quase poeta
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